No Jacarecanga, tem gente que ainda é do tempo em que seu Oscar Pedreira acabava pessoalmente com as arruaças dos meninos do Liceu em seus ônibus. Não era sempre assim. Era só quando estavam mais afogueados. Seu Oscar virou nome de rua por lá. Tem gente ainda que é do tempo em que seu Pedro Philomeno Gomes* abria os portões do famoso casarão às crianças que desejavam chafurdar pelos seus jardins na Avenida Francisco Sá. Hoje, o industrial que já se despediu da vida e de seu Jacarecanga dá nome a uma das mais importantes avenidas do bairro que abrigou, outrora, os fidalgos de Fortaleza. Época em que eles nem sonhavam em migrar para Aldeotas e afins. Quase ninguém sabe, mais um dos bairros mais antigos da cidade completou no dia 17/06/2008 163 anos.
Ele limita-se com o Centro, Moura Brasil, Farias Brito, Monte Castelo, Carlito Pamplona e Pirambu. Muitos dos que moram por ali, ou lembram-se da história do bairro ou ainda tentam salvar os resquícios dela. Quem está apenas de passagem, tem de tentar ver, ao invés de olhar. Só assim a vista alcança traços do passado elegante do lugar. Em tempos idos, o Jacarecanga abrigou palacetes e chácaras das famílias abastadas de Fortaleza - comumente erguidas em imitação às tendências arquitetônicas do Velho Mundo. Alguns desses imóveis foram restaurados. A maior parte deles, no entanto, sobrevive à míngua ou está na lista da especulação imobiliária.
"Tudo aqui tem uma história. Cada prédio desses que foi destruído. Cada um que sobreviveu", afirma o presidente da Sociedade dos Amigos do Jacarecanga, Moysés Rodrigues Pereira. Dos 72 anos de vida dele, 27 têm sido vividos no lugar. Segundo ele, os moradores mais antigos e de maior conhecimento intelectual são os que ainda lutam pela preservação da memória do bairro. "A juventude ainda é meio desligada pra isso. Mas como muitos já estão se integrando a movimentos ambientalistas, isso acaba chamando a preservação", torce Moysés. Na Avenida Philomeno Gomes, graças a uma desapropriação feita pelo governo estadual em 2005, o casarão conhecido como "Casa da Normandia" ainda está de pé. Quando findarem as últimas querelas judiciais, a edificação deve virar o Arquivo da Polícia do Ceará. "O casarão levou oito anos para ser construído (1920 a 1928). Era a residência do ministro Brasil Soares, que tirou a planta de uma revista francesa", detalha Moysés, que não se cansa de mergulhar no passado do lugar. Hoje, o Jacarecanga não tem mais a "Ferrugem", que levantava a saia sempre que a meninada a chamava assim. Nem o "Feijão-sem-Banha", que errava pelo bairro cheio de latas penduradas ao corpo. Também já se foram o "Chico Engraxate", os banhos de piscina no casarão do seu Philomeno, o areal que fazia as vezes de campo de futebol e hoje dá lugar à Praça do Liceu. Mas o aniversariante ainda sobrevive, aos 163 anos.
A Avenida Filomeno Gomes, uma das principais vias do bairro Jacarecanga, homenageia o industrial Pedro Philomeno Gomes, dono de boa parte dos imóveis do bairro Jacarecanga. Ele foi dono de fábrica de redes e de grandes hotéis do Centro, como o Lord, fechado há muitos anos.
Foto da Fábrica de Tecidos São José de Pedro Philomeno Gomes - Arquivo Nirez
Entre alguns ex-moradores ilustres do bairro, estão o ex-governador Virgílio Távora; o desembargador Leite Albuquerque; o ex-prefeito de Fortaleza Acrísio Moreira da Rocha; o ex-governador do Piauí, Alberto Silva; o padre Antônio Thomás; o ex-ministro Brasil Soares; e o industrial Philomeno Gomes. Nos primeiros edifícios da década de 20, os apartamentos funcionavam apenas como unidade de habitação. A área de serviço ficava longe do convívio da família, no último andar. No fim da década de 40, o Jacarecanga era cheio de mansões e bangalôs. O calçamento era de pedras toscas e os trilhos dos bondes corriam ao longo da avenida, bem como os fios apoiados em postes da The Ceara Light and Power Ltd. (que fornecia energia elétrica para a cidade). As árvores eram pés de fícus-benjamins, regularmente podadas. A região, mesmo na época dos bondes, foi servida pelos ônibus de Oscar Pereira (que hoje dá nome a outra antiga rua do bairro).
Essa foto atual comprova o que diz o texto
"A maior parte deles, no entanto, sobrevive à míngua"
*Em 7 de junho de 1888, nascia em Sobral o visionário industrial Pedro Philomeno Ferreira Gomes. Sempre à frente de seu tempo, aos 16 anos, o jovem já exercia o trabalho de comerciante na Camisaria Esperança, negócio de seu irmão mais velho, José Philomeno Ferreira Gomes, no Rio de Janeiro. De volta ao Ceará, em 1912, casa-se com Maria Júlia Machado da Fonseca, filha do escritor Júlio César da Fonseca, que em 1913 estimulou seu ingresso na política, como vereador de Fortaleza. Mas sua aptidão era mesmo o setor industrial.
Pioneiro, Pedro Philomeno Ferreira Gomes revolucionou o beneficiamento do algodão no estado, indo além da seleção da pluma para exportação e transformando sua usina numa indústria extrativa do caroço do algodão, onde passou a extrair óleo comestível e a fabricar sabão considerado de qualidade, perante os parâmetros da época. Sua visão de futuro o fez substituir teares de madeira por máquinas capazes de produzir em escala suficiente de exportação. Em 1926, instalou a Fábrica de Tecidos São José, que foi durante muitos anos a maior fabricante de redes do Brasil. A empresa possuía um parque fabril que ocupava área de 26.000 metros quadrados, empregando mais de mil operários. Foi pioneira no Ceará na fabricação de produtos como toalhas felpudas, fraldas e toalhas de mesa.
Quando ainda nem se cogitava o estabelecimento de políticas ambientais de reflorestamento, Pedro Philomeno iniciou a substituição de cada árvore derrubada, para uso industrial, por uma muda de cajueiro. A Fazenda Guarany, em Pacajus, é resultado dessa experiência, com o plantio inicial de 200.000 pés de cajueiro.
No setor imobiliário, Pedro Philomeno construiu o Iracema Plaza Hotel e o Lord Hotel, considerados por décadas os mais modernos e confortáveis hotéis de Fortaleza. Foi ainda responsável pela expansão urbana de Fortaleza, deixando mais fortemente sua marca no bairro de Jacarecanga.
Outro fato marcante na vida do empresário foi, já na sua época, a sensibilidade para a responsabilidade social de suas empresas. O bem-estar dos operários sempre foi uma grande preocupação de Pedro Philomeno. Exemplo disso foi a construção da Vila São José, situada vizinho a Fabrica São José, onde ele construiu 180 casas e apartamentos para as famílias dos operários que moravam mais longe e que tinham dificuldades de locomoção. A vila possuía escola e grêmio recreativo e desportivo. Na fábrica também eram prestados atendimentos médicos aos operários e seus familiares.
poderia falar mais sobre antigamente jacarecanga
ResponderExcluircomo eram as casas? como eram as brincadeiras? escreva por favor!!! é pra trabalho!!!
ResponderExcluiramei esse blog,nasci e me criei,no jacarecanga ,na vila criada pelo industrial pedro filomeno,minha familia mora ate hoje lá,é uma pena que as antigas casas da vila operaria estáo sendo demolidas e descacterizadas,parabens pelo trabalho.
ResponderExcluirObrigada pelo elogio Socorro, espero ter a honra de vê-la novamente por aqui!
ResponderExcluirVocê está enganada. A Av. Philomeno Gomes homenageia o industrial Francisco Philomeno Ferreira Gomes (Santana do Acaraú, 1854-Fortaleza, 1923), que tinha a sua manufatura de cigarros - a Fábrica Iracema - instalada no Boulevard da Jacarecanga. Depois do falecimento dele, foi denominada Boulevard Philomeno Gomes e, hoje, Av. Filomeno Gomes. Ele era o pai de Pedro Philomeno Ferreira Gomes.
ResponderExcluirEssa é nova pra mim, vou procurar saber
ResponderExcluirSeu blog é mesmo muito massa!!! A maioria dessas casas eu não conhecia! Muito linda a história da nossa cidade... Vamos fazer uma vaquinha pra comprar tinta e pintar algumas casas! HAHAHAHA \o
ResponderExcluirAcho que este texto publicado na p�gina 20, Se�o 1, do Di�rio Oficial da Uni�o de 21/12/1931 poder� comprovar o que lhe disse, em 12/7/2009, sobre a Av. Filomeno Gomes ter sido assim nomeada em homenagem a Francisco Philomeno Ferreira Gomes, que falecera em 9/11/1923 e n�o, a Pedro Philomeno Ferreira Gomes (um dos 13 filhos de Francisco), que s� veio a falecer em 7/12/1983.
ResponderExcluir" N. 684 - O diretor da Receita Publica do Tesouro Nacional faz publicar, de acordo com o art. 68, � 3�, do vigente regulamento do imposto de consumo, as novas tabelas de marcas e pre�os, em aditamento �s publicadas anteriormente, dos produtos da fabrica de fumos e seus preparados, denominada "Cigarros Iracema
Limitada", sita no Boulevard Coronel Philomeno Gomes, sem numero, na cidade de Fortaleza, Estado do Cear�. (Processo n� 40.797, de 1931.) - Jos� Antonio Gonsalves Mello.
Em tempo: a Rua Pedro Philomeno Ferreira Gomes (Lei n� 8632, de 14, publicada a 27/5/2002), � ou era um logradouro, pois n�o sei se ainda existe, da cidade de Fortaleza localizado na Vila S�o Jos� no bairro Jacarecanga, cuja vila foi por ele constru�da.
Parabéns pelo site e por este artigo sobre o querido Bairro de Jacarecanga que foi tão esquecido e maltratado pelos poderes públicos. Bairro de ricos e pobres. Oh meu Deus não permita que morra se que volte para lá, para O Jacarecanga Boulevard. Que tal falhar um pouco sobre o Mons.Hélio Campos e Pe.Mirton Lavôr, da prof. d.Maria Carlos
ResponderExcluirMuito obrigada por suas palavras, mas como eu falei numa outra postagem sobre o Jacarecanga (http://fortalezanobre.blogspot.com/2009/05/jacarecanga-merece.html) o bairro é merecedor, por sua rica história e seus filhos ilustres.
ResponderExcluirUm caloroso abraço
realmente...agradesço pela vaquinha...moro em uma delas...dessas casas antigas
ResponderExcluirna av.filomeno gomes também morou o mais louvável secretário de segurança pública, o Gal. Manoel Cordeiro Neto.Caro amigo, se possível mostre uma foto da casa. Dizem que era linda! obrigada
ResponderExcluirVou procurar pela casa, se é que ainda existe, nem que seja por foto.
ResponderExcluirAbraços
Leila Nobre: só hoje - pesquisando- cheguei ao meu Jacarecanga, onde passei minha infância e parte da juventude. Estudei no Instituto Mons. Tabosa (não existe mais), Grupo Juvenal Galeno e Liceu do Ceará, todos na Praça do Liceu. Levavamos muito empurrão do Oscar Pedreira pancada dos bombeiros nas estripulias dos liceistas. Vc. esqueceu de falar do Manuel Doido e da Dona Chica do Puxa Puxa - figuras folclóricas da época e levei tiro de sal tentando roubar goiaba nos sítios do lugar. Puxa foi legal demais vc falar da nossa linda, bela e charmosa Jacarecanga. Infelizmete essa Jacarecanga não existe mais. Novembro de 2011. Wandenberg
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, Wandenberg.
ResponderExcluirGostei muito de ler suas memórias de
infância, lembrei até do tempo que
eu estudei no Juvenal Galeno. :)
Abraços
Jacarecanga - Cabeça de Jacaré
ResponderExcluirreví com saudades todos o comentário sobre minha querida vila s. josé nascí na rua maria izabel 13.nome da rua era em homengem a filha do sr. pedro casada com o industrial francisco figueredo. minha mãs foi das primeiras operárias da fabrica. tudo que aprendí nesta vida devo ao sr. pedro philomeno ferreira gomes.tinha 12 anos quando fui trabalhar com ele na imobiliaria Pedro philomeno ltda. este blog meche com a gente.parabens
ResponderExcluirAi q bom!!! :)
ExcluirEssa é a intenção, fazer uma volta a memória dessa cidade e do seu povo.
Forte abraço e obrigada pelo comentário O/
Jacarecanga, nasci e me criei. Ainda tem o Bar do fabiano (desde a década de 50 )... interessante... dá para ver o prédio mais alto de Fortaleza (32 andares, em fase final de construção pela JATAHY)... na Guilherme Rocha(esquina com Agapito dos Santos)... Jacarecanga vai voltando aos pouco a ser nobre de novo...
ResponderExcluirBAR DO FABIANO : (tradição)
Acesse:
http://www.pelosbaresdavida.com.br/fabiano.htm
Conheço demais, Dr. Lemos, minha tia mora no Jacarecanga e eu tbm já tive o privilégio de morar nesse bairro maravilhoso!
ExcluirMeu saudoso pai amava ir no Bar do Fabiano. Morávamos em frente a Praça do Liceu. :)
Morei na José Pinto do Carmo... (por trás (hoje) do colégio militar dos bombeiros... bons tempos!...) joguei muita bola na quadra do corpo de bombeiros na praça do Liceu.) Nessa época ainda existia a mansão do Filomeno (antes da demolição) e outra casa de frente(a casa dos "Morais")...onde funcionou a sede do Ferroviário)...também demolida (para variar...)...a Cajubrás, a Guarautos (na Monsenhor Dantas... funcionou lá na Vila São José)
ResponderExcluirOnde era a mansão?
ExcluirPesquise e poste alguma materia á respeito de um campo de touradas que existia na Av.Filomeno Gomes, após a fabrica, depois funcionou o 1º ou 2º distrito policial.
ResponderExcluirEm frente a Rua Tijubana.
Pesquisarei! :)
ExcluirAbraços
Ola leila sou estudante de jornalismo da unifor estou pesquisando sobre a historia que envolve alguns casarões do bairro - matéria esta para Revista A Ponte. Então, gostaria se puderes claro, dar-me contatos de pessoas que viveram ou vivem no bairro como por exemplo o Dr. Lemos ou de outros moradores. Agredceria e muito.
ResponderExcluirOi Elisângela, bom dia!
ExcluirInfelizmente, eu não tenho o contato de nenhum deles, só indo mesmo pessoalmente!
Abraços
Meu bisavô era jose Pinto do carmo dono da têxtil na Francisco Sá. Meu avô jose Alfredo Abreu Pinto ainda tomou conta da fábrica. Hoje o imóvel é alugado mais é do meu pai jose Alfredo pinto Junior
ExcluirOlá Leila, parabéns pelo seu trabalho. Nasci em Fortaleza e adoro ler sobre fatos históricos da cidade. Gostaria de encontrar com alguém que tenha trabalhado na Fábrica São José na década de 50, procuro uma pessoa, será que pode me ajudar? Obrigada.
ResponderExcluirOi, bom dia!
ExcluirBom, eu não conheço, mas tenho um querido amigo que até hoje, mora na Vila São José e com certeza, deve conhecer pessoas que já trabalharam na fábrica, quem vc procura?
Forte abraço
Meu tio trabalhou e morreu por acidente de trabalho e minha mãe conheceu dezenas de ex funcionários pois mora na Vila São José desde 1950. Recentemente fiz fotos do interior da fábrica quando de sua demolição! Ficaria feliz em ajudar no que puder!
ExcluirNasci e me criei na vila são josé, onde moravam os pobres, meu pai era operário da fábrica são josé. Lembro que minha falava sobre o Sr. Chico Philomeno, pagávamos um aluguel baratinho, porque era o que podíamos. Lendo o blog bateu uma saudade danada da minha infância, das brincadeiras e quadrilhas na avenidinha, como chamávamos. Os mais antigos talvez lembrem de minha mãe, Helena Aguiar, ela era professora e tinha uma escolinha bem humilde dentro da vila, era muito conhecida. Parabéns pelo blog, Leila.
ResponderExcluirNossa, dá saudades mesmo, era um tempo maravilhoso, as crianças eram livres, não precisam se preocupar com nda além do homem do saco kkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirObrigada pelo rico comentário, Lúcia! :)
Beijossssss
Oi, Lúcia, até hoje moro na Vila, na mesma rua que tinha a escolinha da D. Helena, por sinal minha irmã estudou lá, fazia o reforço escolar. Sou neta de Maria de Lourdes Lôbo, e sobrinha do Zé Carlos ( conhecido por Galo Velho). Muitos moradores do tempo que você morava na Rua Filomeno Gomes ainda estão por lá. um forte abraço.
ExcluirLembro que ouvi falar do 'Galo Velho', mas eu não lembro quem é, também não lembro da sua avó. Eu saí de lá com 16 anos. Quando nós nos mudamos da vila São José, meu irmão Francisco (mais conhecido por Aguiar) morou por alguns anos na mesma casa em que moramos, depois ele saiu da casa, mas continua morando no Jacarecanga num apê. De vez em quando ele nos dá notícias dos moradores que ainda residem lá. A Marluce (da dona Letícia) esposa do Nivando ainda mora lá? E a Ilza? Não sei se vc as conhece... Fique com Deus! Grande abraço.
ExcluirD. Marluce mora na mesma casa( D. Leticia) A Elza não sei, a família dela ainda mora na vila, o seu irão eu conheço, ele mora no Ed. Jathay.
ExcluirQue legal esse trabalho Leila, continuo no Jacarecanga e acho que ainda vou demorar um pouco até sair daqui.
ResponderExcluirRicardo Nobre Júnior
Nome do meu primo rsrsrsrs :D
ExcluirObrigada pelo comentário!
Abraços
Se vc for na Vila São José, vai encontrar antigos trabalhadores da fábrica que ainda moram por lá.
ResponderExcluirLeila, Você poderia fazer uma pesquisa sobre o Grupo Escolar Marcílio Dias, com Fotos antigas. Cristina
ResponderExcluirVou pesquisar, Cristina!
ExcluirObrigada pelo comentário!
Leila Nobre, foi e ainda é um prazer ler sobre Jacarecanga. Estou num atual trabalho de escola, e confesso que fiquei envolvido com o que achei. Envolvido e muito curioso, pois o que achei nao e nem metade de tudo.. A sua pesquisa me ajudou demais e gostaria de saber se poderia me ajudar. Pde entrar em contado? italo0_0renan@hotmail.com
ExcluirAcabei de ver numa reportagem do Jornal Jangadeiro da TV Jangadeiro esse prédio futuramente dará lugar ao Centro Fashion um novo espaço para onde serão transferidos os feirantes da rua José Avelino localizada no Centro da cidade, olhei depois no Google Street View e achei que o prédio fosse da extinta RFFSA mas depois pesquisei a respeito dele e descobri que trata-se da extinta Fiação São José da família Philomeno Gomes que originou o nome da avenida só que com F.
ResponderExcluirNão é vila operária e sim vila são José
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog, Leila Nobre! Obrigada por me proporcionar esta viagem de volta no tempo em que morei na Vila São José nos 10 anos de minha infância em que passei lá (1956-1966). Morei à rua Dona Bela, 27, em frente ao Bar do seu Teles, com sua caixa d'água. Meu pai, José Castelo Branco Maia, foi operário da Fábrica São José antes de se tornar funcionária público dos Correios e Telégrafos. Guardo na memória, com muito carinho, os lugares, as pessoas e as brincadeiras desse tempo tão bom.
ResponderExcluirOlá Denise, eu também morei n Vila São José no período em que você também morou, e nos mudamos de lá em 1971. Morei na Rua Coronel Filomeno, 15. Minha mãe era professora e tinha uma escolinha lá mesmo na vila, mas não lembro o nome da rua. O nome da minha mãe é Helena Aguiar, faz 10 anos que ela faleceu. Meu pai também trabalhou na Fábrica São José, ele se chamava Honório. Lembro-me muito bem do Bar do seu Teles, e do outro lado tinha uma padaria.
ExcluirQuando venho aqui no blog bate uma tremenda saudade... Tive uma infância muito simples, mas fui muito feliz! Grande abraço.
Qual é o parentesco do José Castelo Branco Maia com a Elvira Castelo Branco Maia, que morava na Vila São José?
ExcluirOlá Leila Nobre. Prazer em falar com você. Eu gostaria de saber detalhes da antiga fábrica de cigarros Iracema, em Jacarecanga, se possível fotografias, pessoas importantes da fábrica,como os senhores MARKAN e LINDOLFO. Eu tenho interesse, pois a minha avó Joana Francisca foi cigarreira dessa fábrica, assim como várias amigas dela, todas da Praia de Iracema e Rua do Seminário da Prainha.Ela dizia para mim que até fizeram um filme com os operarios trabalhando, e, que depois foram assistí-lo no Cine Majestic.Seria possível voce ajudar-me nessa pesquisa? Desde já meu agradecimento e um abraço. Francisco Rocha de Oliveira Filho.
ResponderExcluirPerfeito texto, nos faz viajar no tempo. Parabéns!!!
ResponderExcluirLeila. Tem algum registro sobre essas casas que estão na foto a baixo do pensamento "A maior parte deles, no entanto, sobrevive à mingua"...
ResponderExcluirSempre tive curiosidade.
Tb moro perto e gosto muito de história, patrimonio, dinamica urbana da cidade. memorias... desde já agradeço
Oi, Leila, gostaria de ver fotos da fazenda Guarany, morei lá, até os meus 10anos de idade! Era uma fazenda linda, tinha tudo, escola, hospital,,dias fábricas, vacarias, um parquinho e um lago muito charmoso.Jáprocuri fotos na Net, não encontro nada, havia uns casarões muito lindos de propriedade do Seu Pedro José.Saudades
ResponderExcluirGostaria que você escrevesse mais e postasse fotos da fazenda Guarany.Minha infância foi lá!
ResponderExcluirMeu paI que hoje tem 92 anos trabalhou na fábrica do Sr. Pedro Philomeno.
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