quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Praça Cristo Redentor


Recebeu essa denominação em 1922, em razão ao monumento que abriga uma coluna com Cristo no topo, com 35 metros de altura. É considerada uma das praças mais arborizadas de Fortaleza. Nela são realizados muitos eventos culturais por se localizar entre o Teatro São José e o Seminário da Prainha. Localização: Situada entre as ruas Rufino Alencar, 25 de Março, Franco Rabelo e a Avenida Dom Manuel, em frente à biblioteca pública e ao Centro Cultural Dragão do Mar.
Com a construção do Teatro São José ficou definido a área que passaria a ser urbanizada como uma praça no ritmo do Brasil Republicano e comemorando o Centenário da sua Independência, passando a ter praticamente a mesma forma que tem hoje.
No centro da praça foi erguido uma coluna/monumento de 35 metros de altura, montada sobre uma base cúbica. Desenvolvida sobre um eixo vertical gerado por uma escada com 115 degraus. Está revestida e decorada exteriormente com elementos jônicos, frisos, cornijas, moldura e outros detalhes executados com argamassa de cal e areia. Sobre sua base se encontram um conjunto de placas de mármore onde podemos ler a lista dos nomes dos amantes desta luminosa cidade praieira, vinculados à história da cidade através deste singelo e elegante monumento.


Foto aérea de 1930


A imagem do Cristo Redentor é de autoria dos escultores: José Rangel Sobrinho, José Maria Sampaio e Vicente Leite - pintor. A sua altura é de 2,70 m e está executada em alvenaria como o restante do monumento.


Foto rara de data desconhecida

O Círculo Operário São José foi responsável pelo “projeto” e execução do monumento. Tiveram como mestres: Antônio Machado, Domingos Reis, Severino Moura.
O monumento desde sua inauguração foi dotado de um relógio de quatro esferas, apontadas para os quatros pontos cardeais. Infelizmente a oscilação da coluna não permitiu o perfeito funcionamento do mesmo que foi transferido posteriormente para a Igreja dos Remédios.

Foto de 1896, a "Praça" não passava de um areal ao lado do Seminário da Prainha

Após a segunda guerra mundial foi demolido o muro circular que circundava o monumento e que imprimia-lhe uma boa proporção e limpeza formal. Felizmente hoje se encontra novamente restaurado.



Foto do Acervo de Raimundo Gomes

O QUE MUDOU NO DECORRER DO TEMPO...

Vemos na foto(lado esquerdo) do ano de 1938, a Praça do Cristo Redentor. A partir da esquerda, a mansão que foi de Luiz Borges da Cunha e Maria Pio de Castro, que ficava na Rua Franco Rabelo, em frente à Praça, seguida da casa construída por José Pio Moraes de Castro e Angélica Borges Pio de Castro, depois ocupada pelo inglês Francis Reginald Hull (Mr. Hull), meio encoberta por uma árvore; a Avenida Monsenhor Tabosa, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e o Seminário Arquidiocesano. Na frente, a praça, com a torre que lhe deu o nome.

A pedra fundamental da Torre do Cristo Redentor foi lançada no dia 23 de julho de 1922, na então Praça Comendador Machado (hoje Praça do Cristo Redentor), construída para comemorar a passagem do Centenário da Independência do Brasil. Usou da palavra o arcebispo Dom Manoel da Silva Gomes.

Deveria ter sido inaugurada no dia 7 de setembro de 1922, mas só o foi às 17h de 24 de dezembro do mesmo ano. Os construtores foram os mestres Antônio Machado, Domingos Reis e Severino Moura, que foram os próprios arquitetos e engenheiros. Na ocasião da inauguração falou o arcebispo Dom Manoel da Silva Gomes. Estavam presentes o presidente do Estado Justiniano de Serpa, o prefeito de Fortaleza coronel Adolfo G. Siqueira e o deputado estadual Rubens Monte. A torre mede 35m de altura, com 3m de circunferência.

No dia 16 de novembro de 1924 foi inaugurado o relógio de quatro faces da coluna do Centenário (Cristo Redentor), mas em virtude do balanço da torre teve que ser retirado e foi depois levado para a torre da Igreja dos Remédios, onde ainda está.


No dia 19 de dezembro de 1924, a antiga Praça Senador Machado muda o nome para Praça do Cristo Redentor, que no dia 16 de julho de 1938 inaugurou sua urbanização.

A Biblioteca Pública do Estado, que estava funcionando no Palácio da Luz, começa a mudar-se para sua sede própria, na Praça do Cristo Redentor, no dia 26 de janeiro de 1967, era a casa já citada, de Luiz Borges da Cunha, vizinha ao atual prédio da Biblioteca Pública Menezes Pimentel, inaugurada em 27 de março de 1967.

Na década de 70 iniciaram-se as obras de construção da Avenida Leste-Oeste que absorveu a Rua Franco Rabelo e unindo lado leste ao oeste da Cidade. Foi Inaugurada no dia 5 de outubro de 1974, às 10h, batizada de Avenida Presidente Castelo Branco, unindo a Praça Cristo Redentor à Barra do Ceará.


A foto nova (lado direito) mostra a praça como hoje está, sua arborização não deixa ver os prédios que a rodeiam, mas as casa da primeira foto que ficavam na Rua Franco Rabelo foram demolidas para darem lugar hoje ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.







Fontes: Portal do Ceará e Pesquisas na internet

5 comentários:

  1. meu deus como era simples e tão limpo tanta beleza e admiração a praça bem arborizada sem muito veiculo e hoje como está? charles

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  2. Nossa,como eu queria ter vivido nesse tempo.
    Acho que o mundo era bem melhor do que o de hoje,nossas casas e nossos predios,deveriam ter continuado assim.

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  3. Nossa como eu queria ter vivido nessa epoca,sinto uma imensa dor quando vejo estas fotos antigas e procuro onpredio no local e ele nao estar mais la.
    Sinto umanperca irreparavel,quero voltar no tempo hoje mesmo,pra sentir as paredes,os pisos,a aquitetura,as fachadas,nossa como eu queria ver tudo isso como nummpasse de magicas.

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  4. Lembro-me década 50 a 60 ia com minha mãe pra praça tinha um posto de carro na praça na rua Rufino de Alencar ñ consigo esquecer dos carros Prefect, eu fazia alfabetização no grupo escolar q ficava no teatro são José

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  5. Jamais serei anonima p q quando crianca passava todos os dias ai pra escola no externato sao vicente de paula . Vinha do mucuripe. Sepre ad mirei este monumento. Realmemte um lugar lindo nasci 8 anos depois da sua inauguração tudo ao redor era lindo demais ,eu sou anahide borges quem sabe parente dos donos da casa da biblioteca.

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