Anos 70, construção da av. Leste/Oeste
O bairro do Pirambu localiza-se na zona oeste de Fortaleza em antigo terreno marítimo ocupado inicialmente por pescadores. A área foi povoada de forma mais intensa na década de 1950, principalmente com a vinda de migrantes do Interior na seca de 1958. Chegam em uma área de morro, com poucas condições para habitação. Nas décadas de 1960, torna-se o bairro mais populoso da cidade.
A "favela" e o presidente: Ainda em 1957, o aparecimento de um grileiro motivou a população do Pirambu a se organizar contra a expulsão da terra. Moradores seguiram naquele ano até o Palácio do Governo para falar com o então presidente da República Juscelino Kubitschek, que estava visitando Fortaleza. Temporariamente, a ameaça de expulsão foi sustada.
"Vem vê ó Fortaleza
O Pirambu passar
Somos pessoas humanas
Temos direito que ninguém pode tirar"
Trecho do Hino do Pirambu composto por padre Gerardo Campos, irmão do padre Hélio Campos.
Milhares de pessoas saem da periferia e tomam as ruas do Centro de Fortaleza no primeiro dia do ano de 1962. O cortejo é acompanhado por uma população curiosa, que lota janelas e calçadas. Na multidão, o sentimento de luta contra as injustiças sociais. "É pecado mortal morrer de fome", "Queremos solidariedade". "Ricos e pobres, somos todos irmãos", "Defendemos a dignidade humana", anunciavam as faixas. A Marcha do Pirambu correu a cidade, foi destaque em rádios e jornais, e consagrou o movimento do bairro como um ícone de resistência à expulsão.
"Foi um marco. O povo estabeleceu um divisor de águas na busca de suas conquistas", afirma o professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Borzacchiello da Silva. O ato foi organizado durante dois anos antes, com uma preparação em cada quarteirão, e pregações durante as missas do vigário do bairro, padre Hélio Campos. Registros em jornais e pesquisas oscilam o número de participantes da passeata entre 20 e 30 mil pessoas. A resistência organizada e pacífica se tornou destaque na história da cidade, em um contexto em que trabalhadores tinham pouca expressividade.
Igreja Santa EdwigesMilhares de pessoas saem da periferia e tomam as ruas do Centro de Fortaleza no primeiro dia do ano de 1962. O cortejo é acompanhado por uma população curiosa, que lota janelas e calçadas. Na multidão, o sentimento de luta contra as injustiças sociais. "É pecado mortal morrer de fome", "Queremos solidariedade". "Ricos e pobres, somos todos irmãos", "Defendemos a dignidade humana", anunciavam as faixas. A Marcha do Pirambu correu a cidade, foi destaque em rádios e jornais, e consagrou o movimento do bairro como um ícone de resistência à expulsão.
"Foi um marco. O povo estabeleceu um divisor de águas na busca de suas conquistas", afirma o professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Borzacchiello da Silva. O ato foi organizado durante dois anos antes, com uma preparação em cada quarteirão, e pregações durante as missas do vigário do bairro, padre Hélio Campos. Registros em jornais e pesquisas oscilam o número de participantes da passeata entre 20 e 30 mil pessoas. A resistência organizada e pacífica se tornou destaque na história da cidade, em um contexto em que trabalhadores tinham pouca expressividade.
As ameaças de expulsão eram conhecidas dos moradores do bairro, com pressões da Marinha, polícia e grileiros. De acordo com a professora do Departamento de Sociologia da UFC, Irlys Barreira, o Pirambu tornou-se um bairro pioneiro por ter agregado o movimento fabril, de Igreja e de moradores. Ela ressalva que, embora o bairro não seja totalmente constituído de operários, houve a participação de lideranças sindicais na organização do movimento pela permanência na terra. "Por ser um bairro com adensamento de indústrias, seus moradores participaram das mobilizações sindicais, criando objetivamente uma ponte de ligação entre a luta pela terra e a luta na fábrica", comenta.
Quatro meses depois da realização da Marcha, o decreto federal desapropria 151,1 hectares para fins sociais. O bairro passa a ter uso coletivo. Vitória do movimento e início de uma nova fase de organização comunitária, com novas demandas e desafios.
Quatro meses depois da realização da Marcha, o decreto federal desapropria 151,1 hectares para fins sociais. O bairro passa a ter uso coletivo. Vitória do movimento e início de uma nova fase de organização comunitária, com novas demandas e desafios.
O Bairro Pirambu está localizado na área litorânea da zona oeste da cidade.
Alguns mapas, quando referem-se ao bairro, abrangem áreas que se localizam além dos limites configurados pela Prefeitura de Fortaleza, incorporando os bairros do Pirambu e Cristo Redentor, além de uma parte da Barra do Ceará. Isto ocorre porque esta área, no passado, era denominada de Grande Pirambu.
Um dos primeiros momentos da História do Ceará, no qual o Pirambu é citado, é a seca de 1932, quando neste local foi instalado um dos Campos de Concentração no Ceará. O Campo do Pirambu ou Campo do Urubu, como ficou conhecido.
O Pirambu já foi divulgado na mídia como um grande favela que ocupava todo o litoral oeste de Fortaleza. Este cenário começou a mudar a partir dos anos 1960, quando os moradores contam com o apoio do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Igreja Católica junto à imprensa Jornalística. A Igreja desempenhou papel fundamental, com a criação do Plano de Recuperação do Pirambu em maio de 1960. A principal figura da igreja foi o Padre Hélio Campos, que contribuiu para chamar a atenção da Administração pública pelas emissoras de rádio e jornais para atender a demanda dos moradores do Bairro. Com a ajuda do Padre Hélio Campos, ocorreu no dia 01 de Janeiro de 1962, a Marcha do Pirambu, cujo o objetivo foi reivindicar a desapropriação das terras obtidas com o Decreto Lei nº1058 de 25 de maio de 1962. Esta passeata reuniu 20 mil pessoas no seu percurso até o centro da cidade.
Após a Marcha do Pirambu, o Bairro contou com o apoio de políticos influentes, como o então Ministro de Viação e Obras Públicas do governo de João Goulart, senhor Virgílio Távora. Neste momento, as terras passaram a pertencer à União. Esta instância concedeu à igreja a responsabilidade de administrá-las. Não suportando as ações impostas pela Congregação, os moradores entraram em conflito com esta. Na tentativa de apaziguar e desarticular o movimento, o Padre Hélio Campos foi transferido para o Maranhão, e o Grande Pirambu foi dividido com a construção de duas paróquias, originando dois bairros com seus respectivos nomes, a paróquia da Nossa Senhora das Graças e a do Cristo Redentor. Esta divisão também promoveu a origem de líderes comunitários que formaram várias associações na luta pela melhoria do Pirambu.
Alguns mapas, quando referem-se ao bairro, abrangem áreas que se localizam além dos limites configurados pela Prefeitura de Fortaleza, incorporando os bairros do Pirambu e Cristo Redentor, além de uma parte da Barra do Ceará. Isto ocorre porque esta área, no passado, era denominada de Grande Pirambu.
Um dos primeiros momentos da História do Ceará, no qual o Pirambu é citado, é a seca de 1932, quando neste local foi instalado um dos Campos de Concentração no Ceará. O Campo do Pirambu ou Campo do Urubu, como ficou conhecido.
O Pirambu já foi divulgado na mídia como um grande favela que ocupava todo o litoral oeste de Fortaleza. Este cenário começou a mudar a partir dos anos 1960, quando os moradores contam com o apoio do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Igreja Católica junto à imprensa Jornalística. A Igreja desempenhou papel fundamental, com a criação do Plano de Recuperação do Pirambu em maio de 1960. A principal figura da igreja foi o Padre Hélio Campos, que contribuiu para chamar a atenção da Administração pública pelas emissoras de rádio e jornais para atender a demanda dos moradores do Bairro. Com a ajuda do Padre Hélio Campos, ocorreu no dia 01 de Janeiro de 1962, a Marcha do Pirambu, cujo o objetivo foi reivindicar a desapropriação das terras obtidas com o Decreto Lei nº1058 de 25 de maio de 1962. Esta passeata reuniu 20 mil pessoas no seu percurso até o centro da cidade.
Postal de 02 de julho de 1974
Após a Marcha do Pirambu, o Bairro contou com o apoio de políticos influentes, como o então Ministro de Viação e Obras Públicas do governo de João Goulart, senhor Virgílio Távora. Neste momento, as terras passaram a pertencer à União. Esta instância concedeu à igreja a responsabilidade de administrá-las. Não suportando as ações impostas pela Congregação, os moradores entraram em conflito com esta. Na tentativa de apaziguar e desarticular o movimento, o Padre Hélio Campos foi transferido para o Maranhão, e o Grande Pirambu foi dividido com a construção de duas paróquias, originando dois bairros com seus respectivos nomes, a paróquia da Nossa Senhora das Graças e a do Cristo Redentor. Esta divisão também promoveu a origem de líderes comunitários que formaram várias associações na luta pela melhoria do Pirambu.
Francisco Hélio Campos nasceu no dia 24 de julho de 1912 em Quixeramobim, município a 224 quilômetros de Fortaleza. Ordenado padre em 5 de agosto de 1937, foi vigário do Mucuripe, município de Senador Pompeu, Pedra Branca, Minerolândia, capelão do Hospital Psiquiátrico e Instituto Beneficente São José, entre outras funções. Em 1958, chegou para assumir a função de vigário da recém criada paróquia de Nossa Senhora das Graças e Pirambu. Faleceu no dia 23 de janeiro de 1975.
Em 1973 foi construída a avenida Presidente Humberto de Alencar Castello Branco (Leste-Oeste), com o objetivo de ligar a zona industrial na Barra do Ceará à zona portuária do Mucuripe. A partir deste momento, o Pirambu recebe nova delimitação, passando a ser dividido pela avenida Leste-Oeste. Deste modo, Pirambu é somente a parte do lado do mar, enquanto que os moradores do lado oposto tentam se distanciar da imagem ruim associada ao lado do litoral. Neste momento ocorre a transformação da praia da Leste-Oeste em local de lazer popular.
Curiosidade: Pirambu, em tupi-guarani, quer dizer peixe-roncador, daqui vem o nome deste bairro, o qual foi dado devido ao peixe Sargo-de-beiço, também conhecido como Pirambu.
Há vários projetos sociais ligados ao bairro, dentre estes, existem escolinhas de futebol de salão, onde os treinos ocorrem, principalmente, no parque da Costa-Oeste. O Pirambu também contempla vários times de futebol amador, tanto futebol de campo como de praia.
O principal ponto para práticas esportivas é o parque da Costa Oeste, o qual abrange duas quadras para futebol de salão e um campo.
No Pirambu encontra-se o Centro Cultural Chico da Silva, onde organizam-se encontros, eventos, cursos de dança, música, teatro, folclore, lazer, reciclagem com arte, embalagem e o cursinho alternativo.
Em uma história em quadrinho da Marvel Comics publicada em 2006, o personagem do X-men chamado Wolverine passa suas férias em Fortaleza, mais precisamente, no bairro Pirambu. Apesar de não identificar em qual período histórico se passa a trama, os elementos culturais dão pistas de que tenha sido na de década de 1950, quando o Pirambu já era uma grande área de retirantes de secas, tendo sido alvo prioritário do recrutamento de mão-de-obra barata para trabalhos em condições desumanas em várias regiões do Brasil. No enredo, ele se depara com a vida dura dos meninos de rua.
Em 1973 foi construída a avenida Presidente Humberto de Alencar Castello Branco (Leste-Oeste), com o objetivo de ligar a zona industrial na Barra do Ceará à zona portuária do Mucuripe. A partir deste momento, o Pirambu recebe nova delimitação, passando a ser dividido pela avenida Leste-Oeste. Deste modo, Pirambu é somente a parte do lado do mar, enquanto que os moradores do lado oposto tentam se distanciar da imagem ruim associada ao lado do litoral. Neste momento ocorre a transformação da praia da Leste-Oeste em local de lazer popular.
Curiosidade: Pirambu, em tupi-guarani, quer dizer peixe-roncador, daqui vem o nome deste bairro, o qual foi dado devido ao peixe Sargo-de-beiço, também conhecido como Pirambu.
Há vários projetos sociais ligados ao bairro, dentre estes, existem escolinhas de futebol de salão, onde os treinos ocorrem, principalmente, no parque da Costa-Oeste. O Pirambu também contempla vários times de futebol amador, tanto futebol de campo como de praia.
O principal ponto para práticas esportivas é o parque da Costa Oeste, o qual abrange duas quadras para futebol de salão e um campo.
No Pirambu encontra-se o Centro Cultural Chico da Silva, onde organizam-se encontros, eventos, cursos de dança, música, teatro, folclore, lazer, reciclagem com arte, embalagem e o cursinho alternativo.
Em uma história em quadrinho da Marvel Comics publicada em 2006, o personagem do X-men chamado Wolverine passa suas férias em Fortaleza, mais precisamente, no bairro Pirambu. Apesar de não identificar em qual período histórico se passa a trama, os elementos culturais dão pistas de que tenha sido na de década de 1950, quando o Pirambu já era uma grande área de retirantes de secas, tendo sido alvo prioritário do recrutamento de mão-de-obra barata para trabalhos em condições desumanas em várias regiões do Brasil. No enredo, ele se depara com a vida dura dos meninos de rua.
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Observação (26/10) - Recebi um e-mail me alertando que essas fotos da postagem, na verdade não são do Pirambú e sim do bairro Arraial Moura Brasil.
Colocarei agora algumas fotos do bairro:
Foto de Ricardo A. M. Theoph…
Fonte: OPovo, Pesquisas na internet
Gostei do tópico. Tinha sugerido um tópico sobre Pirambu em outro post. Quanto ao quadrinho do Voleverine achei na internet. Mostra uma imagem bem estigmatizada do bairro.
ResponderExcluirFiquei feliz que tenha gostado!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário :)
Legal!!!
ResponderExcluirAdortei seus comentários. Eu como morador do bairro e estudante de Publicidade e Propaganda.
Parabéns!!!
Ivanildo Ribeiro
Valeu, Ivanildo!!!
ResponderExcluirSerá sempre bem-vindo ao blog!
Abraços
Leila, que recorte histórico aprimorado você fez do Pirambu! Assim, você ajuda a contar uma história recente de uma geração que, hoje com setenta, oitenta anos, está indo embora.
ResponderExcluirEsta é a face do Pirambu que a geração atual desconhece: lugar de efervescência política e cultural, para além do estigma de lugar violento. E esta cara ainda persiste no cotidiano de artistas, animadores sociaise militantes políticos do Pirambu.
Elizeu de Sousa, 47, jornalista.
elizeusousa@gmail.com
Que honra a minha receber tão sinceros elogios de um jornalista, estou de fato muito lisonjeada, Elizeu! :)
ResponderExcluirEu penso o mesmo, muitos só se referem ao Pirambu como um lugar violento, mas desconhecem completamente a importância do bairro e nem sabem sua história, infelizmente.
Muito obrigada pelo comentário!
Abraços querido
Leila.vì tudo o que você postou,achei tudo muito bom,morei no bairro nos anos 60 quando garoto,hoje moro na mooca.Dava para pôr os nomes das ruas?Põe mais fotos.Um forte abraço.
ExcluirTbm senti falta dos nomes das ruas,de falarem da religiosidade do povo e das Irmãs de Santa Terezinha, q Muito contribuíram, junto ao Padre Helio Campos, com os ensinamentos religiosos e tbm na areá da saúde. É muito bom falar de algo q vc viveu e vive. O Pirambu tabem meu coração.
ExcluirOlá leila sou conceiçao silva guia de turismo e moradora do cristo Redentor (pirambu)li tudo que vc escreveu sobre o meu bairro e te confesso que fiquei sua fã pois vc conta a historia perfeita com riquesas de detalhes...só acrescentando um pouquinho mais, após a transferencia do pe. helio para maranhã ,veio para nosso bairro o pe caetano(in memoria) que tb teve uma importancia muito grande na nossa historia...sempre que tenho oportunidades ao passar com os turista para praias do lado oeste conto a eles toda essa historia (claro resumidada) ah e com direito a cantar o hino do pirambu e tudo...rsrrs vem ver oh fortalezaaaa!!! bjus
ResponderExcluirFico muito honrada, Conceição, ainda mais por receber tão lindas palavras de uma moradora e guia do bairro!:) Fiquei lisonjeada!
ResponderExcluirBeijos no seu coração e espero vê-la novamente por aqui. o/
Olá Querida, paz e bem!
ResponderExcluirSou Reginaldo Aragão, 37, Bal em Filosofia, fundador da Comunidade Hóstia Santa e assessor de Comunicação da Paróquia Cristo Redentor, sou morador do Bairro Cristo Redentor (O Grande Pirambu. Nossa Comunidade é artistica organizado na Igreja do Cristo Redentor, mas que vai além do quadrado puro da Instituição religiosa. caso queira saber e divulgar no dia 09 de janeiro de 2011 dará inicio aos festejos dos 30 anos do Instituto Religioso Nova Jerusalém, fundado pelo Saudoso Ir Pe Caetano e nós da Comunidade Hóstia Santa estaremos nesse dia após a missa das 19h encenando em texto em forma de cordel com o tema 'PIRAMBU DESDE o Pe HÉLIO CAMPOS. Venha prestigiar um theatro amador, mas ousado em anunciar e denunciar!
Oi Reginaldo!
ResponderExcluirTens o mesmo nome do meu esposo rsrs
Agradeço o convite!
Abraços
Paraen por sua iniciativa de abordar o Pirambú no seu blog.Realmente ele merece.É um território bastante rico.
ResponderExcluirEu tenho certeza disso, Naiane!
ResponderExcluirObrigada a vc pelo comentário, e
volte mais vezes!
Beijosssss
MINHA MÃE FEZ PARTE DESSA HISTÓRIA!!!!!
ResponderExcluirPERCIDES R RU JOCIDE NASCI NO PIRAMBU!!!!!
eu fui morado do bairro pirambu e hj vejo la como a 2 av beira mar hj graças a prefeita de fortaleza tha tudo bem mudado por la ate a violeia qui era muda para paz obrigado senhora prefeita antonio
ResponderExcluirgostei. parabens pelo espaço dedicado à historia de fortaleza
ResponderExcluirOlá Leila, você conhece o livro do ´Padre José Marins (1965 - comp melhoramentos de são Paulo).
ResponderExcluirColeção Renovação Paroquial - PIRAMBU, Uma fonte muito importante da história do Pirambu. Possuo um exemplar autografado pelo autor que dedicou a meu Pai , Miguel Peixoto, que foi um Lider comunitário (hj com 90 anos repleto de lembranças das lutas para o bairro se livrar da opressão dos poderosos. Parabéns pelo trabalho.
ola Ivam, meu nome é Sandra Paula, sou estudante de mestrado no curso de geografia da Universidade Federal do Ceará e realizo pesquisa a respeito do pirambu, fiquei muito interessada nessa referência que o Sr. expôs. Como posso ter acesso? tbm faço pesquisa em relação as lideranças comunitárias do grande Pirambu. gostaria muito de ter acesso a esse livro que vc pontuou.
ResponderExcluirEXCELENTE MATÉRIA!
ResponderExcluirOi Leila!
ResponderExcluirAdorei sua postagem.
Quais foram suas referências?
Estou escrevendo uma pesquisa relacionada com a história do bairro e gostaria de recomendações de bons livros sobre o assunto.
Abraço!
Sou filha de grande líder comunitário do Pirambu,meu pai conhecido como zequinha do Pirambu fez mto por lá,sua comunidade era reconhecida por muito fora do Brasil,lá tinha muitos projetos de ajudava a população,se alguém tiver alguma foto da épico,por favor nada ai😊obg
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