segunda-feira, 28 de junho de 2010

Lord Hotel - Edifício Philomeno Gomes



Em estilo árt-deco, é mais um ícone do Centro da cidade. Localizado na Praça José de Alencar, forma um conjunto arquitetônico interessante com o Theatro José de Alencar, do início do século XX, e o prédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do final do século XIX. O prédio, erguido em 1956, hospedou gente como Dercy Gonçalves, Martinho da Vila, Henriqueta Brieba e Moreira da Silva.


Postal dos anos 50 foto Sales, vendo-se o Lord Hotel

Tombamento Municipal de 2005
Localização: Rua Liberato Barroso, n° 555 - Centro

A edificação foi construída em 1956 com arquitetura avançada para a sua época. Recebeu importantes artistas e personalidades, e teve seu auge na década de 60 e 70. 

O proprietário original do edifício foi Pedro Philomeno Gomes, que o arrendou a um casal de suíços até 1959 e em 1992 foi fechado e transformado em residência-hotel.

Há quatro anos, cinco moradores do antigo Lord Hotel, no Centro, resistem em não deixar o local. O embate, que era inicialmente com o Metrofor, passa a se dar com a Prefeitura de Fortaleza.


Praça José de Alencar - Anos 60. Lord Hotel ao fundo

No início de janeiro, a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, assinou um decreto que tomba como patrimônio do município 14 prédios de importância histórica e simbólica para a cidade. Dentre eles, o Lord Hotel, prédio localizado no Centro, onde Ivaneide Franco Marques vive há 18 anos, com seu marido e filho. Ela faz parte do grupo de cinco proprietários que resistem em deixar o local, desde que o Metrofor interveio para desocupar o prédio, a propósito da construção de uma linha de trem subterrâneo. Na época, em 2002, a empresa ofereceu a cada morador R$ 20.500,00 para desocupar o local que, segundo o Metrofor, já estava com a estrutura comprometida. “Compramos com tanto sacrifício, e com esse valor não daria para comprar nenhum apartamento grande como esse”, afirma Ivaneide. Para ela, os moradores mereciam uma indenização pelos transtornos causados pela empresa. “Foi uma safadeza”, queixa-se. “Antes tínhamos porteiro, síndico, agora, não tem mais nada disso, é cada um por si”, afirma ao se referir às atuais condições de moradia. De acordo com ela, a água consumida pelos moradores é bombeada de um poço instalado no local. “A Cagece cortou o abastecimento, porque o prédio estava todo endividado”, comenta.



Folheto de 1967 do Lord Hotel - Carlos Juaçaba

Chaveiro em bronze de um dos apartamentos. Derot Gadelha*
Ivaneide acredita que a briga deve continuar, agora com a administração municipal. “Se a Prefeitura nos oferecer uma mixaria, eu vou resistir e continuar morando aqui”, desafia. Apesar da resistência, Ivaneide sabe que um dia terá que deixar o apartamento. “É uma tristeza, mas eu vou lutar até quando puder”.

De acordo com a coordenadora do Departamento de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza — órgão ligado à Prefeitura —, Ivone Cordeiro, ainda não se sabe o destino que a administração municipal dará ao velho Lord. “Dependerá de uma série de estudos que definirão o encaminhamento adequado ao prédio”. Acrescenta ainda, que os moradores como Ivaneide poderão até mesmo permanecer no local. “O processo de tombamento não significa que o edifício tenha que ser esvaziado”, afirma. Mas, ela pondera e reafirma que somente os estudos, que devem ser concluídos até o final deste ano, poderão dar a boa ou a má notícia para Ivaneide.


Fonte: Revista Fale
*Sobrinho do pintor, desenhista, escultor 
e músico brasileiro, Descartes Gadelha.

Diz a nota: Aspecto da Praça José de Alencar, a qual, passa atualmente por uma fase de completa remodelação. Veem- se ainda algumas casas antigas, sobtados com grades de ferro trabalhadas, nas sacadas, e vidraças coloridas.
Os prédios de construção recente, com linhas modernas são o 'Lord Hotel', com vários andares e o prédio da 'Rádio Iracema', construido sobre colunas.
Notar no primeiro plano, à direita, uma das calçadas de mosaicos, que a cidade ainda exibe, em certos trechos, mas que pouco a pouco vão desaparecendo. Fonte: IBGE - 1956



Lord novinho em folha, bem branquinho - 1956

Lord Hotel ainda pendente

No que depender do Metrofor, o Edifício Philomeno Gomes, que abrigou o Lord Hotel, será demolido logo que o processo de desapropriação for concluído. A justificativa é que o prédio não é reconhecido como patrimônio histórico, através de tombamento, e a demolição e construção de uma nova edificação é uma solução mais econômica que o restauro. (ABSURDO!!!)

No momento, ainda restam algumas pendências jurídicas. Depois ainda haverá entendimento com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para garantir a integridade do conjunto formado pelo próprio prédio que abriga o Iphan e o Theatro José de Alencar, durante a demolição.

Foto da década de 50 - Arquivo Nirez


Para o arquiteto Ricardo Muratori, suas formas em Arte Decó são interessantes e, preservada, a edificação poderia servir a diversos usos, inclusive sediar o próprio Metrofor e o restaurante popular, que vai ficar sem endereço quando começar a construção do Parque da Cidade.

O geógrafo José Borzachiello da Silva destaca que a preservação desse prédio deve ser discutida essencialmente na perspectiva do seu uso, uma vez que não se trata apenas de restauração, mas adequação aos novos usos. Ele também ressalta a importância da criação de estacionamento, qualquer que seja o uso dado à edificação.

A coordenadora do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria da Cultura (Secult), Eveline Vasconcelos, disse que já há um convênio com a Prefeitura para trabalhar a questão da requalificação do Centro como um todo. Mas, apesar de considerá-la uma edificação interessante o assunto do Lord ainda não foi discutido, segundo informou.

Fonte: Diário do nordeste



O Lord Hotel foi desapropriado em 2001 pelo governo do Estado e sofreu processo de tombamento pela Prefeitura. Como não pode ser demolida, toda a estrutura do prédio, deverá ser reforçada para resistir aos impactos provocados pela passagem do metrô.

O prédio foi construído no início do Século XX e tem estrutura em concreto armado. Tanto a parte relativa ao edifício, no andar de baixo, quanto o hotel, na parte superior, são formadas por cômodos com área de, no máximo, nove metros quarados. Pilares, vigas e lajes estão em adiantado estado de deterioração causada por corrosão.

Dentre os serviços de reforço estrutural do prédio estão o escoramento de vigas, remoção de revestimento de vigas e limpeza da superfície de concreto, desoxidação dos vergalhões que servem de armadura de pilares e vigas e pintura impermeabilizante.



Edifício que abriga Lord Hotel será recuperado

A Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) está preparando o contrato que autorizará a empresa Concrepoxi Engenharia Ltda, a executar as obras de recuperação da estrutura do edifício Philomeno Gomes, que abriga o Lord Hotel, no Centro de Fortaleza. As obras, que devem ficar prontas num prazo de dez meses, terão um investimento de R$ 3,7 milhões e se destinam a garantir a segurança do prédio durante a construção do trecho do Metrô de Fortaleza entre as estações João Felipe e Lagoinha, naquela área.

O edifício está situado na esquina da rua Liberato Barroso com 24 de Maio, no Centro, e foi desapropriado em 2001 pelo Governo do Estado. Foi tombado pela Prefeitura Municipal. Como não pode ser demolida, toda a estrutura do prédio será reforçada. Quatro empresas participaram da concorrência: Concrepoxi Engenharia Ltda, Construtora Engea Ltda, Jatobeton Engenharia Ltda e Lotil Construções e incorporações. Os documentos de habilitação foram analisados pela Seinfra e Departamento de Edificações e Rodovias (DER) para a análise da qualificação técnica.



O edifício Philomeno Gomes, até 1992 Lord Hotel, agoniza desde março de 2000, quando a Defesa Civil do município ordenou a evacuação das famílias que ocupavam os apartamentos. Havia risco de desabamento. Em 2006, o Metrofor recebeu um laudo do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (Crea) confirmando a iminência de desabamento. O relatório é parte das vistorias realizadas pelo metrô nos imóveis que ocupam a vizinhança da obra. O orçamento para manter o prédio de pé foi estimado em R$ 10 milhões. "Não tinha viabilidade econômica. Decidimos pela demolição", conta o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes.

O tombamento do edifício pelo menos adia os planos. O Governo volta a estudar a possibilidade de restaurar o antigo hotel. Só não ficou resolvido quem vai pagar a conta milionária da obra. Os R$ 10 milhões do orçamento de 2006 cobrem os custos de reforma da parte estrutural, aquilo que garante que o prédio não vai tombar, mas não banca o reparo das redes elétrica, hidráulica e sanitária nem a recuperação da fachada, ou seja, vai ser bem mais caro. O Metrofor já avisou que não paga. O metrô investiu R$ 3 milhões no pagamento das indenizações às famílias que moravam no edifício desde 1992, ano em que o Lord Hotel deixou de funcionar. 

Postal anos 50

"Quase todas já saíram, 90%", diz Rômulo. As negociações começaram em junho de 2001. Hoje quatro apartamentos permanecem ocupados e um lojista também resiste. Na reunião entre prefeita e governador ficou acertado que um novo orçamento, dessa vez contemplando toda a obra de restauração, será feito. Só aí se começa a pensar numa fonte de recursos que pague o projeto, se ele for mesmo viável. "Na feiúra da Praça José de Alencar, ele faz parte de um conjunto de edifícios que guardam a reminiscência de uma época boa que a cidade já teve e que é preciso resgatar. Não é saudosismo, é resgatar valores positivos. No comecinho do século XX, Fortaleza era tida como uma das mais belas e asseadas cidades do Brasil", diz Romeu Duarte, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Ceará.

O Metrofor planejava chegar à vizinhança do Lord Hotel em junho(Chegou?!?!?!). "Ainda queremos cumprir o cronograma. Só precisamos esperar pela reforma da fundação. Antes disso começamos pelas fases que não afetam o edifício, sem vibração nenhuma no terreno", diz Rômulo.


Jornal O Povo

39 comentários:

  1. HOTEL LORD E IRACEMA PLAZA NAO SAO OS MESMOS QUE OS DOIS TEM COMO PROPRIETARIO PHILOMENA GOMES , TEM MUITA NOTICIA IQUAL PODE ME ESCLARECER PO FAVOR

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  2. Olá, boa tarde!

    Não sei se entendi direito a sua dúvida...realmente o Lord e o Iracema Plaza não são os mesmos. O primeiro é o Ed. Philomeno Gomes e o outro é Ed. São Pedro, aquele da Praia de Iracema.

    O q deve ter lhe confundido foi o fato dos dois pertencerem a família Philomenos Gomes.

    Abraços e espero ter tirado sua dúvida!

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  3. Boa Noite, novidades sobre o futuro do prédio que abrigou o Lord Hotel ?

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    1. Oi Márcia, bom dia!

      A última notícia que eu tive, foi que a edificação estava sendo reformada pelo Governo do Estado. Ainda não se sabe, segundo a Secretaria Estadual da Infraestrutura (Seinfra) o que será feito do prédio. A Seinfra aguarda uma definição para prosseguir com os reparos.

      Abraços

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  4. Sou professor de história do IFCE estou desenvolvendo um trabalho de pesquisa com os alunos e gostaria de saber se existe a possibilidade de visitar esse patrimônio. A quem devo me dirigir.

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    1. Olá professor, boa tarde!

      O amigo deve entrar em contato direto com a secult na Rua Major Facundo, 500 ou através dos telefones: (85) 3101.6767/3101.6737.

      Abraços

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  5. Leila, admiro e respeito muito o seu trabalho em prol do que é belo. Parabéns!

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  6. Minha amiga Leila, essa matéria me transportou a um passado distante, mas ao mesmo tempo tão presente que ainda hoje encontro amigos que trabalharam comigo lá. meu primeiro emprego de carteira assinada: 31/03/72 eu tinha 16 anos, foi ali que aprendi muitas coisas da vida, eu era o xodó da turma pois eu era o único menor, o administrador era o meu padrinho o então ex-prefeito de Fortaleza Acrísio Moreira da Rocha casado com a filha do Sr. Pedro Philomeno Gomes, Maria Stela P.G.M.da Rocha, o gerente era o Sr. Mário Bezerra de Menezes que gerenciou até o fechamento do hotel, trabalhei longos anos,e ali mudou toda minha vida, é muito longa a história, mas o importante e que ali EMOÇÕES EU VIVI. Obrigado pela matéria. Abraços.

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    1. Que rico comentário, José Augusto, amei!
      Obrigada por compartilhar suas lembranças conosco!

      Um super beijo no seu coração :*

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    2. Que honra pode ler esse depoimento. Saber q ainda existe alguém que fez parte dessa história vivo e nos presentear com sua história. Parabéns .

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  7. 5 anos se passaram, o metrô está pronto e o Lord Hotel continua abandonado...

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  8. Você por acaso não teria forma de achar imagens da planta baixa do Lord Hotel num é?

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  9. Tem fotos da parte de dentro do Lord hotel?

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  10. Um edifício memorável, todos os dias passo em frente e fico admirando aquela beleza arquitetônica, sim ele ainda é lindo, a estrutura como um todo, pena que nossos governantes não vêem com merecidos olhos, pois ali tem história, história essa a qual não deveria se perder, hoje o nome Lord Hotel ainda está em seus devidos lugares na estrutura, sinal que ele ainda não morreu e que sim, permanece ali firme e forte para vir a tona quando governadores de verdade ver o quão grande é valoroso aquela estrutura.

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  11. Oi! Você tem plantas do prédio? ONG

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  12. Então como está hj? Esse prédio magnífico será demolido, como tantos outros casos q vemos em Fortaleza ou permanecera de pé?

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  13. Já estamos em julho de 2019 e ele ainda está de pé... vamos ver se ele ainda resiste....

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  14. Já existe relatos que vai virar uma sede da prefeitura.

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  15. Já existe relatos que vai se transformar na sede da prefeitura

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  16. hoje saiu notícia que esse belo prédio será sede da camara de vereadores de fortaleza. bela destinação. Só o que me preocupa é o alto valor que será gasto para isso, e os possiveis desvios de verba

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  17. Minha mãe já trabalhou no Lord hotel,de arrumadeira, hoje com 86 anos,reviu as fotos do hotel e ficou muito emocionada, quando saiu do Ceará era bem jovem, obrigado a todos que criaram essa matéria, mostrei também o teatro José de Alencar o qual ela frequentou por muitas vezes acabei me emocionando comas histórias contadas por ela daquela época, obrigado abraço a todos

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  18. Uma pena queria ver fotos de dentro

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  19. Lindo demais , bom sabe da sua história, as vezes passo é frente , até q pesquisei sua história amei, como muitos q por ai , adoro prédios antigo

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  20. Meu pai tambem trabalhou em um dos hoteis antigos da familia Fhilomeno foi o primeiro emprego dele....anadei lá inumeras vezes quando criança na comoanhia do meu pai que trabalhava no elevador quantas saudades que lindas rexordaçoes obrigada gente

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  21. Meu pai trabalhou no Lord Hotel por 30 anos. Iniciou como ascensorista, se não falha a memória até chagar a gerência. O amor que ele tem pelo prédio e por sua história é muito emocionante. Obrigada por compartilhar todo esse acervo.

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  22. Olá, adorei o texto, muito informativo. Alguma notícia do que vai acontecer futuramente?

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  23. Abril de 2022, ainda de pé, sem qualquer uso.
    É uma pena ter que dizer isso, mas ele nesse momento passa a ser um risco para a população. Se não for aproveitado logo, o ideal é demolir, pois não há sentido em deixar essa linda construção se acabar até cair e matar gente.

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  24. É muito simplório e desprovido de qualquer senso de preservação da história da capital, sugerir a demolição de seu conjunto arquitetônico. Deveríamos tomar uma aula de preservação com nosso vizinhos recifenses. Em tempo: nesse momento, por iniciativa de uma espanhola e seu marido, está sendo recuperado um belíssimo prédio na rua Sena Madureira, próximo a antiga delegacia da Ordem Social.

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  25. Infelizmente nesse dia, o prédio não teve nenhuma restauração, completamente abandonado tenho quase certeza da sua demolição, espero que antes de desmoronar podendo assim causar vítimas. Triste.

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  26. A construção ainda está de pé. É chato pensar nisso, mas é provável que o prédio permaneça nesse estado até que uma tragédia aconteça. Tudo que sei sobre a construção veio de histórias ouvidas de lado enquanto perambulava pela Praça José de Alencar e, agora, por meio desse site. Triste ver uma construção histórica da cidade em que nasci e fui criado dessa forma. Por mais que esteja bem longe de seus anos de glória, atualmente o edifício poderia ser reaproveitado como um museu. Venho cultivando uma curiosidade sobre esses locais de uma Fortaleza que não pertence a minha geração mais nova. Não poder conhecer ou experiência essas construções é uma lastima.

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