PRAÇA JOSÉ DE ALENCAR - FÊNIX CAIXEIRAL - SUS
No dia 24 de maio de 1891 um grupo de empregados do comércio de Fortaleza se juntou e fundou uma associação a que deram o nome de Fênix Caixeiral. Aquela época, os vendedores em casas comerciais tinham o nome de caixeiros. A entidade tinha de tudo para atendimento a seus sócios e funcionava como um instituto de previdência já que na época tal não existia.
Em 1905, no dia 24 de junho, inaugurava-se a sede própria, na praça José de Alencar, na esquina da Rua General Sampaio com Rua Guilherme Rocha. Em 1915, no dia 24 de junho, foi inaugurada a segunda sede, desta feita na esquina da mesma Rua Guilherme Rocha com a Rua 24 de Maio. Nos dois prédios funcionavam a Escola de Comércio (a primeira de Fortaleza a ter aulas à noite), o Cine-Teatro Fênix, a Biblioteca Social, o Pátio de Diversões, o Campo de Cultura física, Assistência Médica, Dentária e Judiciária, o Tiro de Guerra, o Dispensário Profilático e, a partir de 1926, o Banco de Crédito Caixeiral. Durante a revolução de 1930, manteve a Guarda Cívica Fenista.
No prédio da Fênix Caixeiral funcionou, além da própria entidade, o Centro dos Inquilinos, a Associação Comercial do Ceará, o Instituto Politécnico, a Associação dos Jornalistas Cearenses (ACJ), hoje Associação Cearense de Imprensa (ACI), além de muitas outras atividades ali exercidas, como impressão de jornais, funcionamento de academias e instalação de sociedades. Lá também funcionou o serviço de telégrafo de Fortaleza.
Na primeira foto, a mais antiga, vemos em primeiro plano parte da Igreja do Patrocínio, cuja pedra fundamental foi lançada em 2 de fevereiro de 1850 e em seguida o primeiro prédio da Fênix Caixeiral, inaugurado em 24 de junho de 1905.
Na Segunda foto, da década de 50, vista do mesmo ângulo, vemos novamente parte de igreja e no lugar do prédio da Fênix, o novo edifício da Fênix Caixeiral sendo construído. Vê-se já, à distância, o Edifício Santa Elisa "Gilete", na esquina com a Rua Senador Pompeu, um ônibus dos que se construía a carroçaria em Fortaleza e um automóvel talvez Pontiac.
A terceira foto mostra a igreja encoberta parcialmente por tapumes, grades e muros, o prédio que começou a ser construído para a Fênix, financiado pelo IAPC, passou a pertencer ao INPS, depois INSS e atualmente traz a sigla SUS. Na fachada sente-se a confusão de letras superpostas. Na rua já não passam carros.
Hoje no local está, desde a década de 60, o prédio do INAMPS, destinado ao SUS, conforme foto atual de Osmar Onofre.
Saiba mais:
Em março de 1984, o antigo prédio da Fênix Caixeiral, na rua 24 de Maio, foi passado adiante pelo Grupo Ximenes e Tecidos S.A. Naquela época, restavam apenas as colunas construídas à base de ferro de difícil demolição.
A fundação da Fênix Caixeiral se deu em 24 de maio de 1891. A primeira sessão foi realizada em um prédio da rua Formosa, hoje Barão do Rio Branco, 193. A inauguração do prédio da rua 24 de maio, no entanto, só ocorreu em 24 de junho de 1915.
No dia 25 de junho de 1918, foi criada a Lei Municipal número 56, que considerava feriado municipal o dia 24 de junho (data da instalação do prédio). Em 28 de junho do mesmo ano, o Decreto Federal nº 3.523 considerou o antigo prédio da entidade como "utilidade pública".
"Vendido afinal o prédio da Fênix" - manchetava O POVO em uma de suas páginas, no sábado de 6 de janeiro de 1979. Na ocasião, O POVO ouviu Aloísio Ximenes, do Grupo Ximenes e Tecidos S.A., que comprou o edifício. Ele explicou que "a decisão de concorrer à aquisição do prédio revestiu-se de caráter puramente comercial, levando-se em conta que a valorização determinada pela proximidade do centro de comércio justificava a oferta feita pela organização". Até aquela data, o prédio ainda estava sem destino. "Pode virar um shopping center, uma incorporada, loja de departamentos, estacionamento ou mesmo a sede da nossa organização", previa o novo proprietário.
A fundação da Fênix Caixeiral se deu em 24 de maio de 1891. A primeira sessão foi realizada em um prédio da rua Formosa, hoje Barão do Rio Branco, 193. A inauguração do prédio da rua 24 de maio, no entanto, só ocorreu em 24 de junho de 1915.
No dia 25 de junho de 1918, foi criada a Lei Municipal número 56, que considerava feriado municipal o dia 24 de junho (data da instalação do prédio). Em 28 de junho do mesmo ano, o Decreto Federal nº 3.523 considerou o antigo prédio da entidade como "utilidade pública".
"Vendido afinal o prédio da Fênix" - manchetava O POVO em uma de suas páginas, no sábado de 6 de janeiro de 1979. Na ocasião, O POVO ouviu Aloísio Ximenes, do Grupo Ximenes e Tecidos S.A., que comprou o edifício. Ele explicou que "a decisão de concorrer à aquisição do prédio revestiu-se de caráter puramente comercial, levando-se em conta que a valorização determinada pela proximidade do centro de comércio justificava a oferta feita pela organização". Até aquela data, o prédio ainda estava sem destino. "Pode virar um shopping center, uma incorporada, loja de departamentos, estacionamento ou mesmo a sede da nossa organização", previa o novo proprietário.
Crédito: Portal da História do Ceará, Jornal O Povo
Neste prédio da Fenix Caixeiral, entrei incontáveis vezes, quando menina e mocinha, para ir ao Dentista, Dr Pierre. Foi aí que sentí meus primeiros medos (da dor?).
ResponderExcluirDr. Pierre era bem magrinho, mão leve...nem doia..rsrsr.
O prédio era muito bonito!
Que bom rever, ao menos em foto.
Obrigada, amiga, pelo presente!
Eu sabia que vc iria gostar!
ResponderExcluirNão precisa agradecer. :)
Meu dentista tbm tem a mão levinha. Ainda bem!!! :P rsrsrsrs
Gostaria de encintrar os concludentes do ano 1977.OBRIGADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
ResponderExcluirEstudei nessa escola no ano de 1969 cursando a 2ª série ginasial (que chamavam naquela época).
ResponderExcluirLembro-me demais do prédio da Fênix Caixeiral e da quadra de basquete e de futebol de salão. Durante todo o ano de 1955 estudei no Curso de Datilografia da Escola Remington que se localizava em frente ao lindo prédio da Fênix Caixeiral.A proprietária da Escola Remington, a melhor e mais exigente de Fortaleza para fornecer um diploma de Datilógrafo, era a sra. Guilhermina Lopes. A professora era a sra. Palmira. Depois de passar nas provas de datilografia, com textos selecionados do livro Antologia Nacional, de Fausto Barreto e Carlos de Laet, Livraria Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1954, o Diploma era enviado para o Rio de Janeiro para receber a chancela da SA Casa Pratt, e assinado por S. Patrício de Almeida, do Departamento de Ensino. Ainda hoje ponho em prática os meus conhecimentos de datilografia, já que o teclado de qualquer computador é semelhante ao de uma máquina de escrever. Luciano Silveira Pinheiro é Professor Titular Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará e Coordenador do Módulo Concepção e Formação do Ser Humano, no Curso de Medicina da Unichristus.
ResponderExcluirJá encaminhei o meu comentário sobre a Escola Remington de Datilografia, que funcionava em frente ao lindo prédio da Fênix Caixeiral. Estudei à noite por um ano para receber o Diploma de Datilógrafo da Escola Remington. Atualmente sou Professor Titular Emérito da FMUC e Coordenador do Módulo Concepção e Formação do Ser Humano, no Curso de Medicina da Unichristus.
ResponderExcluirMuito obrigada pelos ricos comentários, Luciano!
ExcluirForte e caloroso abraço
gostaria de saber o telefone atual da fenix alguém pode me mandar
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