Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Praça dos Voluntários - Praça da Polícia
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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Praça dos Voluntários - Praça da Polícia


Edifício do Liceu na Praça dos voluntários já demolido, onde hoje se encontra o prédio da Polícia Civil. Foto do acervo do Museu da Imagem e do Som do Ceará


Antigo Largo do Garrote, a Praça dos Voluntários ganhou esse nome em 1932 como forma de homenagear os cearenses que lutaram na Guerra do Paraguai (1864-1870). No entorno da praça, destaca-se o Palácio Iracema, ocupado atualmente pela Sefin. Projetado pelos arquitetos Emilio Hinko e Alberto Sá, na década de 1930, o prédio abrigou o Clube Iracema até 1947, quando foi comprado pela Prefeitura para servir de Paço Municipal até por volta de 1967. Na praça, também existe o busto do ex-presidente Getúlio Vargas.

Monumento escultórico em homenagem ao presidente da república Getúlio Vargas, do escultor Agostinho B. Odísio, fundido na Fundição Cearense Viuva Gurgel & Cia. Cantaria Mário Rosal. Inaugurado em 1941.

Um pouco
de tudo

“Amolamos Alicate”
“Fazemos chaves”
“Comprados e vendemos cartuchos”

Estes são alguns dos cartazes/serviços espalhados por diferentes tipos de estabelecimentos localizados no entorno do logradouro, alguns até com dois – ou três – comerciantes dividindo um só espaço.
A Praça dos Voluntários, localizada no Centro de Fortaleza, poderia ser chamada de Praça da diversidade. Poucos sabem seu verdadeiro nome.
Para dificultar ainda mais, a placa que a identifica, está na parte de cima de uma das lojas de rações que a cercam, quase escondida, com boa parte do nome recoberto pela tinta de parede da última reforma do proprietário. Muitas pessoas passam pela Praça dos Voluntários, sem mesmo saber que este é seu nome. A conhecem, simplesmente, como Praça da Polícia.
No início do século XX, era conhecida como Largo do Garrote, uma alusão ao lago que começava no local e se estendia até à Cidade da Criança, atual Parque da Criança, em frente à Igreja do Coração de Jesus. O gado que vinha de Messejana tomava água e fazia descanso na sombra das árvores. Muito mato e semideserto, o local seria o que atualmente se conhece como açougue ao ar livre, com pequenos currais, nos quais o gado era abatido, debaixo das árvores e vendidos à sombra dos cajueiros. Hoje, tão diversificado quanto o tipo de loja da praça, são as pessoas que aproveitam a arborização – com direito à sombra – proporcionado pelo retângulo das árvores que formam a Praça dos Voluntários, que ganhou este nome em 1932 como forma de homenagear os cearenses que lutaram na Guerra do Paraguai (1864-1870).


Foto Jairo Silas

Salão de beleza, Farmácia Popular, loteria, Polícia Civil, estacionamento, restaurante, gráfica, Secretaria de Finanças do Município (SEFIN), Associação dos Magistrados, lotérica, casa de ração, INSS, loja de máquinas, de consertos de fogões, de bijuterias, de roupas, lanchonetes, banca de revistas e muito mais. Sem sair da praça, é possível dispor de diferentes tipos de serviços. Alguns pioneiros, como a Maquilar e outros recém chegados como a Farmácia Popular. Não só as ruas Monsenhor Luís Rocha, Perboire e Silva, General Bezerril e rua do Rosário, que a formam, mas em todas as ruas paralelas que dão acesso, ou não, ao logradouro, continuam as variedades de comércio, espalhando-se por todo o centro.

Foto Ricardo Sabadia

Foto Fco Edson Mendonça

Foto Ricardo Sabadia

Denile, Milksa e Edso, grupo de três amigos e funcionários da empresa Hoepers S.A., localizada no prédio Vital Rolin, na Rua do Rosário, passam todos os dias pela praça às 7h30min quando vão para o trabalho e às 14 horas, quando retornam. Receosos em perder o horário, eles apanham o ônibus para descer na Praça Coração de Jesus. O percurso até a empresa é pela Praça dos Voluntários. Eles são unânimes em considerar que o espaço poderia ter melhor aspecto, ser mais limpo e organizado. “Aos sábados e domingos, as pessoas ficam nos bares em frente à praça até tarde e, muitas vezes, colocam mesas até em cima da calçada da praça”, critica Denile.
O intenso comércio no local e nos arredores forçou a abertura de três estacionamentos, dois na lateral do INSS, e outro, mais afastado da praça, no sentido do Parque da Criança. Desses, dois são cobertos e um a céu aberto. E, mesmo assim, o contorno da praça é todo feito por veículos de funcionários e proprietários que colocam seus carros em frente à praça ou em frente às lojas, deixando um estreito espaço para a circulação de outros veículos. De frente a um dos estacionamentos, Oliveira, 70, engraxa todo dia a R$ 3,00, o par de sapatos. Há 26 anos nesse
ponto, ele chega às 7h30min e vai para casa quando o movimento acaba, por volta das 18h30min. “Além de engraxar, conserto sapatos, vendo também usados, mas o principal serviço que faço é consertar sandálias femininas que se quebram quando as donas vêm ao centro”, diz o experiente engraxate. Integrante de um grupo de oito profissionais, todos com quase a mesma idade, os engraxates da praça se agrupam em filas, com o objetivo de disputar os clientes que passam. Oferecendo seus serviços, eles amontoam tamancos e chinelas no chão, cada um de frente a seu respectivo dono. Essa é a maneira natural de concorrer uns com os outros e apresentar seu produto. As pessoas que cruzam a praça e, principalmente, as que sentam nos bancos são a maior clientela, não só deles, mas dos vendedores de flanelas, de Totolec, de cartões de crédito, que bombardeiam o descanso de quem fica nos bancos.

Foto Jairo Silas

O movimento dos prédios públicos INSS, SEFIN, Polícia Civil e Farmácia Popular é de segunda à sexta-feira; só a Farmácia Popular funciona no sábado até meio dia. No INSS, que fica no mais alto prédio da praça, pela Rua General Bezerril, em frente à Polícia Civil, são feitos diariamente, pedidos de aposentadoria, laudos médicos, e entrada em licença maternidade. Na SEFIN, que fica pela Rua Monsenhor Luís Rocha, entre a Rua do Rosário e a General Bezerril, ocupava antigamente apenas um prédio. Recentemente, foi construído um anexo, para possibilitar melhor funcionamento. Na SEFIN são resolvidos casos de pagamento, regularização, retiradas de certidões negativas de débitos e fiscalização dos impostos arrecadados no município tais como: Imposto sobre Serviço (ISS), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto de Transmissão de Bens Imobiliários (ITBI). Com o objetivo de supervisionar o recebimento desses impostos a SEFIN é responsável por boa parte da movimentação de contribuintes e veículos na praça.

Foto Ricardo Sabadia

Recém chegada, mas com importância essencial para o setor de medicamentos, a Farmácia Popular, esquina da Rua Monsenhor Luís Rocha e Rua do Rosário, é um programa do Governo Federal, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, que reúne idosos e populares logo cedo em aglomerados de frente à Farmácia a procura de melhores preços. Maria Alice, de 71 anos, aposentada, moradora do bairro Bom Jardim sempre que precisa vai à farmácia garantir o desconto que tanta diferença faz no orçamento mensal. “Eu uso remédio para colesterol. Na
farmácia do meu bairro uma cartela com 10 comprimidos custa R$ 17,00 e compro aqui a cartela por R$ 3,50. Faz muita diferença, por que nem ônibus eu pago para vir comprar”, conta feliz.
Um dos primeiros prédios a fazer parte da praça, onde está a Polícia Civil, na Rua do Rosário, já foi sede do antigo Liceu do Ceará (primeira foto da postagem), no período em que a praça ainda se chamava Largo do Garrote. Depois o prédio foi demolido e construído no seu lugar a Central da Secretária de Polícia e Segurança Pública, depois desativada, para uso exclusivo da Polícia Civil. Na gestão do prefeito Raimundo Girão, a praça cedeu homenagear aos cerca de 6 mil voluntários que partiram para a Guerra do Paraguai, em 1865. A denominação foi dada em 1932 sob o decreto 75/31/12/1932 e passou a se chamar “Praça dos Voluntários”.
Em homenagem ao Chefe da Nação, da época, foi levantado em 1941 um busto do presidente Getúlio Vargas, na reforma feita pela Prefeitura, na gestão de Raimundo de Alencar Araripe. Nesse período foi toda remodelada: ganhou dois jardins e nova iluminação. Atualmente os bancos formam dois quadrados e dentro ficam os jardins da praça. Entre os bancos fica o busto de Getúlio. Nos dias atuais, populares ainda prestam homenagens, nas datas de seu nascimento e morte, depositando flores aos pés do busto. Há, até mesmo, aqueles que a chamam carinhosamente, de Praça Getúlio Vargas.

Foto Fco Edson Mendonça

Das bancas de revistas que ficam em cada extremidade da praça, uma em especial chama atenção pelo som de uma caixa acústica, com alcance em todos os cantos da praça. Ela já é parte integrante do local. Djavan é o dono, tanto da banca quanto da caixa.
Djavan, só Djavan, como ele prefere ser chamado, trabalha há 16 anos e além de revistas e jornais, vende alternativamente CDs de música brega. O jogo de dama em frente à banca ou o de baralho, ao lado, são alguns dos métodos práticos de promover a publicidade de seus CDs. Mesmo cismado quando é esse o assunto e, com medo da fiscalização, garante que só ajuda a melhorar o ambiente da praça e colaborar com a alegria dos amigos.

Mais antigo do que Djavan na praça só o dono da banca localizada atrás da dele. Não muito disposto a trocar idéias, ele – que preferiu não dizer o nome – fica assistindo TV e atende os clientes, apenas esticando a mão, sem mesmo olhar para as pessoas. A banca dele é uma das maiores da praça. Todo o espaço interno é preenchido e ainda recobre boa parte do chão. É dividida em três espaços diferentes: à direita, ficam os livros; no centro, as revistas; e à esquerda, a sessão pornô – por sinal a maior e mais visível. O nome da banca “Terra da Luz” ironicamente oferece os títulos que se vendem por si sós – porque o proprietário permanece sentado, assistindo.

Do mais antigo ao caçula: Francisco Freire comprou sua banca há três meses e até agora, satisfeito com as vendas, manda buscar as revistas nas editoras e ganha uma boa quantia de comissão em cima do preço de capa, que ele não revela. “O que não se vende, eu devolvo”, confirma, satisfeito por não correr risco.
Nos finais de semana, quando os prédios públicos estão fechados, o comércio ambulante da praça se estende na frente desses locais: calcinhas, sutiãs, piranhas, bijuterias, porta – cartões, imãs de geladeiras, tudo a partir de R$ 0,50. Alguns dividem a mesma locação com três tipos de comerciantes diferentes. Não dá para saber nem o nome da loja de tantos produtos diferentes no mesmo local: rações para peixes junto com venda de queijos, molhos e cachaças artesanais, salão de beleza junto com gravação de carimbos e consertos para relógios, banca do Paratodos e Totolec, com venda e troca de celulares e acessórios. Sem falar do comércio não fixo de carrinhos de cachorro quente, frutas, verduras e até enfeites e cartões de Natal.
Eles passam, vendem um pouco de um lado, um pouco do outro e partem para um novo ponto de venda.
Enquanto os ambulantes se movimentam na praça, dois rapazes com farda de fiscal da prefeitura, que deveriam estar observando se todas pessoas que estão vendendo mercadorias são cadastradas e, conseqüentemente, pagam impostos, não parecem muito interessados no serviço. Ao contrário, se afastam da área para se deliciarem cada um com uma porção de batatinhas fritas...
Além da diversidade, a Praça dos Voluntários abriga lojas especializadas no ramo de informática, como a Maquilar, que iniciou esta atividade ainda com máquinas de datilografia. Com a evolução tecnológica e a era dos computadores, a loja passou a trabalhar com venda e consertos de produtos de informática, impressoras, calculadoras, telefones e também com carga e recarga, compra e venda de cartuchos. Hoje, com mais de 25 anos de serviço, abre caminho para a concorrência que se inicia no próprio entorno da praça.
Na Rua Perboyre e Silva, vizinhas à Maquilar, há mais duas lojas, a “Júnior Faz Tudo” e, mais nova da praça, a “Jaspefor”, que dispõe de três lojas, duas ficam em frente à praça e a outra, na Rua General Bezerril.
Outra diferença nos serviços oferecidos nos estabelecimentos ao redor da praça é o atendimento e o estilo único. Ao som da banda Aviões do Forró, os freqüentadores do Restaurante Bon Appetit se espalham pelas mesas, que se estendem pela calçada e também pelo chão da praça. Sem precisar entrar no restaurante para ter acesso ao cardápio, que fica em duas caixas pintadas, logo na entrada, cada uma para um grupo de clientes específico: “Promoção p/ empresa: a partir de 5 pessoas self service, sem peso: R$ 3,20. Grátis 5 guaranás Kuat 290 ml, ainda acompanha fruta. Só o almoço R$ 3,00.” A outra faixa para promoção individual, muda apenas o preço para R$ 3,40. Um tanto cansativo para quem tem que ler em pé e com fome. Mas, segundo Aline Bento, freqüentadora quase diária do restaurante, a comida é o que se pode chamar de BBBBoa, Bonita e Barata”.
As entregas de refrigerante com gelo, água de coco e até aquela cervejinha no local de trabalho são alguns dos pedidos levados de um lado ao outro da praça, durante todo o dia. Muitas vezes sozinhos no ambiente de trabalho, comerciantes acham mais prático telefonar para fazer o pedido.
A certeza da entrega do produto fica por conta da fidelidade dos que freqüentam a Praça dos Voluntários.

“sai da vida para entrar na história”


Getúlio Dornelles Vargas nasceu em São Borja (RS) a 19 de abril de 1883. Foi chefe do governo provisório depois da Revolução de 30, presidente eleito pela constituinte em 17 de julho de 1934, até a implantação da ditadura do Estado Novo em 10 de novembro de 1937. Foi deposto em 29 de outubro de 1945, voltou à presidência em 31 de janeiro de 1951, através do voto popular. Em 1954, pressionado por interesses econômicos estrangeiros com aliados no Brasil como Lacerda e Adhemar de Barros, é levado ao suicídio a 24 de agosto de 1954. Com uma bala no peito ele atrasa o golpe militar em 10 anos e “sai da vida para entrar na história”... Contrariamente ao que todos os governantes fizeram antes dele e vêm fazendo depois dele, o governo Vargas conquistou a vinda de técnicos estrangeiros para incrementar a nossa economia. Todos os outros governantes brasileiros antes e depois de Vargas colocaram, em maior ou menor grau, a economia brasileira a serviço de interesses estrangeiros. Por isso, apesar de todos os seus defeitos, é considerado O MELHOR PRESIDENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE EM TODA A HISTÓRIA.
Por volta de 1894 estudou em Ouro Preto (MG), na Escola de Minas. Em 1898 torna-se soldado na guarnição de São Borja e em 1900 matricula-se na Escola Preparatória e de Tática de Rio Pardo (RS). Não permaneceu lá por muito tempo, foi transferido para Porto Alegre (RS) a fim de terminar o serviço militar. Em março de 1904, matricula-se na faculdade de direito de Porto Alegre, onde conhece dois cadetes da escola militar, Pedro Aurélio de Góis Monteiro e Eurico Gaspar Dutra, dedicando-se, à ocasião, ao estudo das obras de Júlio de Castilhos (positivista, fundador do Partido Republicano no Rio Grande do Sul).Formou-se em dezembro de 1907, começando a trabalhar como segundo promotor público no tribunal de Porto Alegre, mas voltou a sua cidade natal, São Borja, para exercer as lides de advogado. Em 1909 elegeu-se deputado estadual, foi reeleito novamente em 1913, mas renunciou em sinal de protesto a Borges de Medeiros, que governava o Rio Grande do Sul. Voltou à assembléia legislativa estadual em 1917, e foi reeleito em 1921. Em 1923 torna-se deputado federal, e em 1924 torna-se líder da bancada gaúcha na Câmara. Washington Luís é eleito presidente em 1926 e escolhe Getúlio Vargas como ministro da Fazenda, devido ao seu trabalho na comissão de finanças da Câmara, mas ocupou o cargo por menos de um ano, sendo escolhido como candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Eleito, tomou posse a 25 de janeiro de 1928.


Créditos: Paula Cleidiany Queiroz Gondim, blog centro de Fortaleza e pesquisas de internet

12 comentários:

  1. Oi Leila, adorei o blog.
    Muito informativo e rico em detalhes.
    Parabéns!
    Passo pela Praça dos Voluntários todo dia, por isso resolvi pesquisar a respeito.

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  2. Olá Yara!

    Obrigada pelas palavras! :)

    Abraços

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  3. Leila, teu site está crescendo ! Parabéns. Rita algery

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  4. Oi Leila conheci seu blog meu filho que e formado em Historia e me indicou, e muito bom.Voce e Nobre de qual cidade pois eu sou nobre tambem de Banabuiu/CE,e meus pais sao de Quixad[a CE,

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  5. Leila, eu adoro tua página. Sou estudante de Arquitetura e Urbanismo aqui em Fortaleza, e recorro sempre a ti (Blog) quando preciso pesquisar sobre a história e arquitetura das edificações antigas de Fortaleza. Muitíssimo obrigada!!!! Vc é demais!!!

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    1. Ai que bom, fico feliz demais, vc não faz ideia! :)

      Beijos e obrigada pelo comentário!

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  6. O Adolfo Caminha A Normalista, fazia alusão a um clube... talvez o Iracema... mas, por conta da época, fiquei confuso se era o do Largo do Garrote ou o da Praça do Ferreira, hoje Caixa... (?)

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    1. Nem um, nem outro, Enéas, eu acredito q o Clube na época, ainda funcionava em um prédio na esquina da Rua Senador Pompeu com Rua Guilherme Rocha (atualmente Edifício Santa Elisa) ou na Rua Barão do Rio Branco nº 1321, onde foi depois a Faculdade de Farmácia e Odontologia, Faculdade de Comunicação, uma loja do Grupo Romcy e hoje é uma agência do Banco do Brasil.

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    2. O Palacete Ceará só foi construído em 1914.

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  7. Prezada Leila, parabéns pelo blog. Muito construtivo. Gostaria de tirar uma dúvida: o prédio da Delegacia Central de Polícia, na Praça dos Voluntários, no Centro de Fortaleza, foi construído por presidiários? Caso positivo, quando foi e por iniciativa de quem? Desde já agradeço.

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    1. Oi Darth, boa tarde!

      Bom, conforme o Nirez, o Palácio da Polícia Central começou a funcionar em 11 de janeiro de 1942, na Rua do Rosário, na Praça dos Voluntários, projeto do arquiteto Emílio Hinko. Sua inauguração seria em 06/02/1942.
      Já ouvi falar que na década de 50/60, o general Manuel Cordeiro Neto, então prefeito de Fortaleza, usava a mão de obra dos presidiários, mas nessa época o prédio da polícia já estava construido. :)

      Forte abraço

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