Publicado em Fortaleza em 25 de maio. Do nº 72 em diante o titulo se escreve O Cearense Jacaúna. Tinha por epígrafe as palavras de Horácio L.o 1.0 Sat. 3.a. "Nec natura potest justo cecernere iniquu". Redator: José Ferreira Lima Sucupira, de quem diz João Brigido, na monografia "O general Pedro Labatut:t" que escrevia mal e discernia pior. Saiu a principio da Tipografia Constitucional de Barbosa, á Praça Carolina e depois da de Manoel Caetano de Gouvêa. Dimensões: 20 1/2 centimetros de comprimento sobre 12 de largura.
Do O Cearense jacaúna há no Instituto Histórico Geografico Brasileiro uma coleção em dois volumes encadernados, indo do nº 59, de 22 de agosto de 1832, ao nº 66, de 23 de agosto de 1834. O nº 59 inicia-se com este aviso:
"Não permittindo a typographia jacaúnense, a pouco chegada (para onde mudamos a nossa tenda, por nos ser mais conveniente) imprimir em formato grande; sahirá d'agora em diante o "Jacaúna" em formato pequeno todas as quartas e sabbados, sem se alterar as assignaturas pelo equivalente das duas folhas pequenas a huma grande: as folhas vender-se-hão a 40 réis avulso. Rogamos aos nossos correspondentes, que em attenção ao mais curto espaço do nosso periodico, que sejão mais concizos nas suas correspondencias".
O Cearense Jacaúna, da parcialidade Alencar, foi adversário terrível do general Labatut quando percebeu nele desejos de salvar da morte Pinto Madeira e seus partidários.
Sacramento Blake diz erroneamente á pág. 426, vol 4 do seu Dicionário Bibliografico que "O Cearense Jacaúna" foi fundado para fazer oposição ao primeiro jornal publicado no Ceará, "O Semanário Constitucional".
Fonte: Instituto do Ceará
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