sábado, 11 de setembro de 2010

Bairro de Fátima - Antigo Redenção


Este é um bairro, antes de tudo, acolhedor!



Pracinha da igreja de Fátima

O bairro foi fundado no dia 03 de Setembro de 1956 com o nome oficial de “Redenção” que acabou ganhando o apelido de “13 de maio”, nome da avenida principal. Uma homenagem a abolição da escravatura. Estamos falando da década de 1930.

Hoje a Avenida 13 de maio se tornou uma das dez mais movimentadas da capital. Pergentino Ferreira era o dono do terreno onde foi construída a igreja símbolo do bairro. A paróquia foi inaugurada em 1955. Um ano depois o nome “Bairro de Fátima” foi oficializado pela Prefeitura.

A imagem que fica próxima ao altar, é o bem mais precioso da igreja. Foi esculpida em madeira, pelo mesmo artista que fez a Santa Peregrina, o lusitano Guilherme Ferreira Thedim. A religiosidade ainda é a maior referência do bairro.

Hoje, Fátima tem 26 mil moradores.



Praça vendo-se a igreja

No bairro fica a rodoviária da capital e duas avenidas importantes que cortam a cidade. A 13 de maio liga o Pici a Washinton Soares e a Aguanambi, que liga a praia ao sertão.

Um bairro que cresceu, ganhou uma rotatória, um viaduto, muitos prédios e continua no coração dos moradores antigos.



Panorâmica do bairro

27 hectares são ocupados com o quartel do 23º Batalhão de Caçadores Marechal Castelo Branco, mas pode chamar de 23 BC mesmo.

Foi também no passado, em 1954, que o bairro ganhou a Igreja de Fátima, como forma de relembrar a passagem da imagem peregrina no início da década de 1950.

Os vitrais lembram templos europeus.


Tanta beleza e tradição fazem da igreja uma das mais procuradas para a realização de casamentos e batizados. 
A religiosidade dos moradores do bairro também está na imagem: a estátua de Nossa Senhora de Fátima, com quase 15 metros de altura, foi inaugurada ano passado como um presente aos fiéis.

Tem sempre alguém passando e reverenciando o monumento.



Construção da Igreja de N.S. de Fátima em 1955 - Arquivo Nirez

Década de 50


Igreja de Fátima - Suas formas foram inspiradas em duas mãos justapostas em oração

A estátua é a maior em homenagem à Santa erguida no mundo. Quem segue pela avenida 13 de Maio, uma das 10 mais movimentadas da Capital, se encanta com as 13 praças que existem no bairro.

Fátima, com 26 mil moradores, também é o ponto de partida e chegada para quem chega a Fortaleza de ônibus no Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé. Quem não mora nesse bairro, bem que gostaria.



Ruas internas

Muitas praças fazem parte da infraestrutura do bairro
Diferente de outros bairros, este tem muitas praças a disposição dos moradores. Uma curiosidade: a informação é de que o bairro de Fátima possui 13 praças. O bairro pode ter muitas, se comparado a outros. Mas de que adianta tanta área de lazer, se elas não são conservadas?



A praça Argentina Castelo Branco é concorrida pelos coopistas. Há três anos seu José caminha na praça todos os dias, mas reclama da falta de manutenção.

Basta olhar rapidamente para ver que ela está abandonada. Calçada com piso danificado, pedras soltas que ficam no meio do caminho. Em um trecho a calçada está tomada por materiais de construção, o que virou motivo de queixa dos frequentadores da praça.



Casa na Avenida 13 de Maio

Segundo um funcionário da obra, o incômodo é causado porque eles estão fazendo um reparo no piso que foi quebrado quando os novos postes de iluminação foram instalados.

Outro sinal de má conservação está nas quadras de esporte. Traves enferrujadas e alambrados arrancados. Ao redor delas não existe nenhuma proteção. Moradores lamentam a falta de espaço de lazer para crianças e diz ainda que tem medo que elas brinquem na praça. Entre os banquinhos é difícil achar um que esteja inteiro. Alguns estão até caindo. Todos esses problemas revoltam quem mora na redondeza há mais de 40 anos.



Avenida 13 de Maio

As reclamações não param por aí

Os frequentes assaltos na região ainda são uma das principais queixas dos moradores e comerciantes. Com medo da violência eles investem em segurança. A maioria das casas está protegida por grades e cercas elétricas.



Algumas casas possuem fachadas bem diferentes


No dia 12 de maio do ano passado, o CETV mostrou um outro problema: a insatisfação de alguns moradores da comunidade Maravilha em ter que deixar as casas para ocupar os prédios do conjunto habitacional, construído pela prefeitura. Enquanto uns resistiam a troca, outros reclamavam por não ter sido contemplado. No ano passado, 140 pessoas tinham sido transferidas. Hoje, esse número mais que dobrou. 342 moradores ganharam novas habitações. Também foi mostrado que as famílias reclamavam da sujeira do canal que passa pelo local. Depois de quase um ano, foi verificado que a área foi urbanizada, mas o problema do canal ainda existe.



A maior bronca continua sendo a comunidade Maravilha. Segundo a Habitafor, das 606 famílias beneficiadas com novas moradias pelo projeto, 342 já receberam o apartamento. A fundação disse ainda que já foi inaugurado o complexo esportivo e as outras casas já estão em construção. Também estão em andamento a limpeza e a urbanização de parte do canal do Tauape.

Sobre a segurança no bairro, o capitão da Polícia Militar, Carlos Araújo, comandante em exercício da quinta companhia, disse que existe um carro do Ronda do Quarteirão para o bairro. Além de duas motos e uma viatura da quinta companhia. Mas, segundo o capitão Carlos, não existe projeto para aumentar o número de policiais.




E quando eu disse 'diferente' eu não exagerei rsrs


De acordo com a assessoria de imprensa da Regional IV, a prefeitura já tem um projeto de reforma de 12 praças de Fortaleza, que vai ter inicio ainda neste semestre. A praça Argentina Castelo Branco não está incluída neste projeto. A assessoria disse ainda que a reforma desta praça será realizada logo que o próximo projeto de reforma for aprovado.


Rodoviária - Anos 90

A Rodoviária de Fortaleza, oficialmente chamada de Terminal Rodoviário Engenheiro João Thomé é administrada pela empresa Socicam.

A Rodoviária de Fortaleza foi construída no ano de 1973 e embora seja um prédio modesto, é bem organizado e possui fácil acesso. Na rodoviária passam por dia 8.000 passageiros. Tem 35 empresas e aproximadamente 200 linhas de ônibus diárias.


Rei dos Negros

Folclórico. Não há adjetivo melhor para falar desse simpático senhor de 66 anos que se orgulha de ser um dos mais antigos moradores do bairro de Fátima. Entre suas criações de gesso e cimento, Maurício Gomes de Oliveira, começou sua vida ajudando o pai a plantar batatas na terra de um certo coronel. Hoje, o local da plantação foi substituído pela Igreja de Fátima. Olhando profundamente para a rotatória da avenida Aguanambi, onde vende desde cogumelos até imensas santas para jardins, Maurício lembra que chegou àquele local bem antes até das próprias ruas e avenidas. Eventos históricos para a comunidade de Fátima, como a visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima à Fortaleza, em 1951, e a construção da Igreja de Fátima, quatro anos depois, são lembranças pessoais para ele. Mas Maurício gosta mesmo é de lembrar tudo o que fez e diz fazer na vida. Orgulha-se do apelido "Rei dos Negros", e nem gosta de ser chamado pelo nome. Compara-se a Pelé. Não bebe, não fuma e nem vai à praia. Tudo por um objetivo na vida digno de um Rei...

FOLHA DE FÁTIMA: Seu Maurício, o senhor nasceu no bairro de Fátima?
REI DOS NEGROS:
Quando eu comecei a me entender, eu morava em uma fazenda do Coronel Pergentino Ferreira.

FOLHA DE FÁTIMA: E onde era a fazenda? Como era a vida nessa época?
REI DOS NEGROS:
Ficava bem perto desse quartel aí (Base Aérea de Fortaleza). E eu achava muito bonito quando o trem vinha e fazia "café com pão, bolacha com pão; café com pão, bolacha com pão". A maria-fumaça já passava. Passava dentro da fazenda! O coronel, que era coronel porque tinha dinheiro, mandava parar o trem. Ele mandava fazer biju (tapioca) e uns dez cuscuzes e botava nata por cima dos cuscuzes para os trabalhadores do trem. Maquinistas, tudo, todo mundo para comer. E eu olhando e comendo também... Aqueles paus velhos que não serviam mais para o trem, o coronel pedia para fazer as cercas.

FOLHA DE FÁTIMA: E como era o coronel Pergentino Ferreira? Ele era considerado dono de tudo aqui...
REI DOS NEGROS:
Tinha uma lagoa onde hoje é uma rodoviária. Era uma lagoa que ia até a Borges de Melo e tinha muito peixe. E tinha uma Pema que dava um metro e meio. Aí vieram uns amigos do coronel para pegar o Pema. Eu tinha uns nove ou dez anos e fui olhar. Eles colocaram uma rede de quase cinqüenta metros e começaram a puxar lá da Borges de Melo e vieram puxando e dizendo: "o Pema vem aí!" E todo mundo olhando para ver se pegava mesmo. Quando a rede chegou na parede do açude, encheram mais ou menos dois surrões de carás, de mussuns... E o Pema no meio! Então, quando faltavam uns cinco metros para chegar na ribanceira, o bicho deu um pulo por cima da rede. O trabalho todo, desde de manhã, foi perdido! Mas pegaram dos surrões de cará... Vieram outra vez e conseguiram pegar o bicho. Aí perguntaram ao coronel se ele queria o Pema ou os carás, e o coronel, como tinha dinheiro, disse: "leva tudo pra vocês".

FOLHA DE FÁTIMA: Já existia a BR-116, certo?
REI DOS NEGROS:
Sim, mas essa BR não tinha nada a ver com a Aguanambi, ela ia para o Joaquim Távora. Tinha até o bonde do Atapu para lá, quando eu tinha uns doze anos. Chamavam de "Terceira". Nesse tempo, a Base já existia, mas a Aguanambi é mais recente, dos anos setenta.

FOLHA DE FÁTIMA: E a Borges de Melo?
REI DOS NEGROS:
A Borges de Melo era carroçal. Tinha a Base e só depois a Borges de Melo. Ela era um carroçal que levava para o matador modelo, que não existe mais. Ele ficava onde hoje é aquela caixa d'água no final da Borges de Melo atual.

FOLHA DE FÁTIMA: Já existiam casas por aqui?
REI DOS NEGROS:
Não tinha nem esse canal. Era horta de um lado e do outro. Do mesmo jeito que tinha um riacho do matador modelo até onde hoje é a Aguanambi, ele ia daqui até onde hoje fica o jornal O Povo. E não tinha nada: eram só hortas de um lado e do outro lado do riacho.

FOLHA DE FÁTIMA: E quando começou, então, a virem pessoas morar por esses lados?
REI DOS NEGROS:
O que chamou mais atenção foi quando o coronel deu uma quadra para fazer a igreja Nossa Senhora de Fátima. Lá onde fica a Igreja eu plantava batata com meu pai. Quando começaram a fazer a Igreja, o coronel deu outra quadra em frente para começarem a fazer a praça.

FOLHA DE FÁTIMA: Mas porque ele deu uma parte de suas terras?
REI DOS NEGROS:
Ele deu porque na visita da Santa veio muita gente. Fizeram foi uma serraria para poder fazer as cadeiras. Era muita gente, muita gente mesmo. Aí o neto dele fez um time, e dava mais gente para ver o jogo que na Igreja. O campo era onde hoje é a praça. Quem mandava na Igreja, na época, era o padre Gerardo. E ele tava doido para acabar com o jogo, mas quem fez o jogo foi o neto do coronel, e ele não podia! Então o próprio coronel acabou com o time e fez a praça. Mas antes da chegada da Santa, quando ela veio de visita, tinha umas 50 mil pessoas. Só de esmola que deram, deu para fazer a Igreja.

FOLHA DE FÁTIMA: Então acabou sendo um bom negócio. O Pergentino Ferreira ganhou dinheiro doando o terreno para construir a Igreja?
REI DOS NEGROS:
Ora, ganhou... Todo mundo queria morar no bairro de Fátima, por causa da Igreja. Aí ele foi vendendo as terras. E não tinha nem calçamento, só areia, carroçal. Depois é que fizeram...

FOLHA DE FÁTIMA: E hoje, já tem muita coisa aqui no bairro?
REI DOS NEGROS:
Eu considero o bairro de Fátima com mais barões que a Aldeota! Porque lá não tem rei, e aqui tem o Rei dos Negros, que sou eu.

FOLHA DE FÁTIMA: Como começou essa conversa de "Rei dos Negros"?
REI DOS NEGROS:
Eu não era rei. Estavam brigando um negro e um loiro. E eu por trás do muro com meus braços por cima. Aí chegou um deputado e disse: "Porque é que você não aparta essa briga aí?" Aí eu disse: "Doutor, eu não aparto porque é o negro que tá vencendo". E ele: "E você, por acaso, é o Rei dos Negros?" Eu disse que não: "Eu não era Rei dos Negros, mas de hoje em diante eu vou ser". Aí ele disse: "Você sabe com quem está falando?" E eu disse que fala com um homem igual a mim. "Eu sou um deputado federal", ele respondeu. "Pois o senhor, deputado federal, não sabe nem se expressar. Era para o senhor ter dito assim: vamos apartar essa briga? E não chegar como o senhor chegou". Depois da terceira vez que ele pediu, eu dei a volta e ele viu meu peito de aço. Naquela época, eu treinava boxe. Eu fui para o lado dele e ele disse: "Fica-te aí, Rei dos Negros!" O apelido pegou, eu fiquei conhecido como Rei dos Negros, e o mulherio começou a querer saber quem é o Rei dos Negros.

FOLHA DE FÁTIMA: E o sucesso foi grande?
REI DOS NEGROS:
Se foi... Eu transei com 980 mulheres e quero inteirar 1001, se Deus quiser. É para competir com Pelé. Ele fez 1000 gols, só que ele parou e eu ainda estou na ativa.

Esta entrevista é de autoria do jornalista Humberto Leite para o jornal Folha de Fátima nº 79 - agosto 2005



Hebert Lima
Fonte: Tv Verdes Mares, Blog Bairro de Fátima e pesquisas de internet
Fotos atuais: Manilov e RWP

15 comentários:

  1. Fui morar no Bairro de Fátima em 1952. Essa entrevista com o "Rei dos Negros" me fez relembrar muito de minha adolescência.
    Em 1963, uma irmã e um irmão meus se casaram na Igreja de Fátima, casamentos oficializados pelo Pe. Gerardo.
    Quanto ao "bonde do Atapú, quando o "rei" tinha 12 anos, não proccede, existia ainda, isto sim, os trilhos de bonde na Visconde do Rio Branco, no Joaquim Távora, próximo ao cinema mesmo nome. Na esquima da Visc. do Rio Branco com a 13 de Maio, havia também o Cine Atapú....assistí a muitos filmes,nestes dois cinemas de bairro.
    Que saudade!!!!

    Para mim, foi deliciosa, esta postagem!
    Beijos!!!

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  2. Não sei porq, mas eu tinha quase
    certeza que vc iria gostar! :P rsrs

    Ah, mandei a cópia do jornal com
    os líderes da causa negra para vc.

    Beijinhos e um domingo e começo de
    semana sem igual!

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  3. Emocionante ao ver meu pai como um ícone folclórico do bairro Fatima .
    Orgulho. A unica coisa q tenho a dizer desse Grande homem...

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  4. É emocionante ver meu meu pai como um ícone folclórico do bairro de Fatima e um orgulho de transbordar a alma ao ver essa homenagem a esse grande homem .

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  5. Fiquei três dias aí no bairro de Fátima em Fortaleza no ano de 1984 através da Edivanir no apt do Irmão Jurandy e irmã Neuda na base aérea. Foi muito bom conhecer esta família abençoada e neste setor excelente pra mim foi um dos melhores passeios que já fiz, tenho saudades desta família, pois nunca mais me comuniquei com eles e nem sei se eles ainda moram em Fortaleza, mas, meu abraço pra eles, moro em Goiás.

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  6. Leila você teria fotos do Cine Atapu ou da Rua Coronel João Carneiro?

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    1. Pronto, Érico, compartilhei a foto do Cine Atapu em seu Facebook, veja lá!

      Abraços

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  7. Leila, tenho enorme admiração pelo trabalho em favor da memória da nossa cidade. Sou residente há pouco mais de 3 anos do bairro de Fátima e gosto muito daqui. Uma pena que corremos o risco de dentro de alguns anos estamos mais parecidos com o Meireles que com as origens daqui. E para tentar atuar e ajudar de alguma forma a manter uma identidade que busquei saber se já existe alguma associação de moradores. Acessei o site que você deixou o link na reportagem, mas ele me pareceu desativado. Não achei nenhum telefone ou endereço. Você teria o contato de alguém dessa associação? Se tiver, eu ficaria enormemente agradecida!
    Um grande abraço!

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    1. Muito agradecida, Umkmown! :)

      Aqui deu certo o link: http://bairrodefatima.zip.net/

      Abraços

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  8. A casinha de muro cinza na foto legendada "Ruas Internas" foi a mais recente vítima da especulação imobiliária da região, estão construindo mais um espigão no local. Junto foi demolida a casa dos fundos, com frente para Rua Amarela, que era belíssima.

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  9. hallo
    mooi naam fatima.
    waar komt vandaan?

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  10. Só um ajuste a rua onde se localiza a foto "O antigo (as casinhas) e o novo (espigão) não pertence ao Bairro de Fátima (Infelizmente) e sim ao José Bonifácio.

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  11. Acho que não amigo, Não tem como confundir bairro de Fátima com bairro José Bonifácio, são confinantes mas bem delimitados e distintos.

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  12. Nossa gostei de ver a casa da dona Afra não se vc conheceu mais ela morava nessa casa da imagem que o muro é vermelho e a parte de cima tem grade ela foi um das q doou o terreno pra fazer a igreja e a escola que têm atrás queria saber se hj em.dia têm alguém morando na casa dela se alguém aqui morar lá no bairro de Fátima me fala gostava de mais dela e ela tinha um filho especial o Ze Afrânio se alguém aqui conheceu ela me fala foi uma grande pessoa

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  13. A casa da minha avó ilustrada. Ainda nos pertence, mesmo após a morte dela e de meu avô. temos um apego grande ao imóvel, que retrata muito bem a arquitetura do Bairro. Modernista com toques contemporâneos.

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