Chevrolet 1946 Jardineira comprado por Raul Ribeiro ao Sr. Alberto Costa Souza - Arquivo Rosendo Ribeiro
A empresa foi fundada em 22 de dezembro de 1953 e teve como fundadores o senhor Raul Ribeiro de Sousa e Alberto Costa Sousa.
Em 06 de outubro de 1964, teve sua inscrição no Sindiônibus com o n° 82.
A empresa foi afastada em 1982 e readmitida em 1984 com o n° 154.
Arquivo Rosendo Ribeiro
1953 a 1956
Alberto Costa Sousa
Sem registro de data
Helene Cleide Feijó Ribeiro
Raul Feijó Ribeiro de Sousa
Raul Ribeiro de Sousa
Roberto Feijó Ribeiro de Sousa
Rosendo Feijó Ribeiro
Raul Ribeiro e Helena Cleide casando no passaré sitio de Raimundo Girão em 1949. Arquivo Rosendo Ribeiro
Família do fundador Raul Ribeiro - Arquivo Rosendo Ribeiro
Linhas
Urbanas:
Aeroporto / Centro (Fortaleza)
Bom Futuro / Centro (Fortaleza)
Conjunto Prefeito José Walter / Centro (Fortaleza)
Itaperi / Centro (Fortaleza)
Matadouro / Mondubim (Fortaleza)
Matadouro Modelo / Centro (Fortaleza)
Messejana / Centro (Fortaleza)
Messejana / Matadouro (Fortaleza)
Mondubim / Centro (Fortaleza)
Vila Sarita / Centro (Fortaleza)
Metropolitanas:
Conjunto Timbó (Maracanaú) / Barra do Ceará (Fortaleza)
Conjunto Timbó (Maracanaú) / Fortaleza
Fortaleza / Pajuçara
Fortaleza / Pavuna (Maracanaú)
Fatos Relacionados*
A EMPRESA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA LTDA AVISA
Data: 25/04/1955 - Fonte: O Povo, p. 02
Data: 25/04/1955 - Fonte: O Povo, p. 02
que vai cessar suas atividades, em vista de não poder continuar com as tabelas autorizadas pela Câmara Municipal, nem com o grande número de portadores de Carteiras de Estudantes. Assim, expõe a venda os seus veículos para os quais desde já aceita proposta.
A tratar com A. C. Sousa, Rua Floriano Peixoto, 326, telefone 1-26-72
Jornal Unitário
POLICIAL ATIROU NO ÔNIBUS E AINDA QUIS MATAR O MOTORISTA
Data: 28/10/1955 - Fonte: Unitário, p. 08
Data: 28/10/1955 - Fonte: Unitário, p. 08
Revoltante atitude do agente Pedro Farias – Só porque o veículo não parou
Ás 8 horas de ontem o ônibus de placa 69-34 da linha Bom Futuro e pertencente à Empresa N. S. de Fátima, quando trafegava lotado de passageiros ontem pela manhã foi alvejado a tiros de revolver, sofrendo três perfurações na parte trazeira. O autor da façanha foi o agente da Delegacia de Ordem Social Pedro Farias, pelo simples motivo de não haver o motorista parado o coletivo para apanha-lo.
QUIS MATAR O MOTORISTA
Após ouvir os tiros, que por um triz não atingiram os passageiros, o guiador do ônibus, profissional Francisco Leite, mas conhecido por “Tucano”, parou o veículo pouco adiante, esperando pelo autor dos disparos. Este chegou pouco depois e tentou usar novamente o revólver desta vez contra o motorista. Houve pedidos por parte dos presentes, mas mesmo assim o atribilario policial esfregou a arma no rosto de Tucano, que não pode oferecer qualquer reação.
INQUÉRITO NA DOPS
O dr. Lívio Bessa, Delegado da Delegacia de Ordem Social, ao tomar conhecimento da revoltante ocorrência, determinou a abertura imediata de um inquérito, suspendendo ao mesmo tempo o truculento policial por quinze dias até que o fato fique devidamente esclarecido.
DESAPARECERAM POR FALTA DE COMBUSTÍVEL OS TRANSPORTES COLETIVOS DA CIDADE
Data: 03/01/1963 - Fonte: Jornal O Povo, p. 06
Data: 03/01/1963 - Fonte: Jornal O Povo, p. 06
Agrava-se, a cada dia, a crise por que passa a população fortalezense, decorrente da falta de gasolina, fato que lhe privou da metade dos transportes coletivos, bem assim, da utilização de veículos de postos de aluguel, os quais diminuíram bastante nos pontos pelo mesmo motivo.
Há também a considerar o caso dos ônibus movidos a óleo diesel. É que o estoque de óleo também está se acabando e isso virá acarretar um transtorno muito maior, pois terão que parar quase todos os auto-ônibus da cidade.
ANTES E DEPOIS
A reportagem deste vespertino auscultou, hoje, responsáveis por diversas empresas de transporte coletivo que servem à capital alencarina. Soubemos do número de veículos que elas possuíam em circulação entes da crise e dos que estão rodando, atualmente.
Por exemplo: a Empresa Iracema, que mantém as linhas do Cais do Porto, Varjota, Casa de Saúde São Raimundo, Praia de Iracema, Praia de Meireles, Serviluz e Mucuripe, possuía, antes, 26 carros em circulação.
Agora só tem 16 para 7 linhas... a Empresa Sabóia (Casa Popular, Joquei Clube e Pan Americano) passou de 10 para 5; a Empresa Severino, de 4 para 2; a São Francisco de 16 para 10 e assim por diante, as organizações de transporte coletivo estão utilizando apenas a metade dos seus veículos no transporte da população da cidade.
As Empresas Nossa Senhora de Fátima (Bom Futuro, Vila Sarita e Messejana, via Mondubim) e São Jorge estão servindo com 13 a 28 ônibus, respectivamente, todos movidos a óleo diesel.
SOMEM-SE DIA A DIA
A situação piora a cada instante, pois antes a gasolina, agora o óleo diesel, estão se acabando. E os ônibus somem-se dia a dia, sem que se possa ter mais leve garantia de quando esta a situação gravíssima vai terminar.
Ressalta-se que os bairros de Nazaré e Jardim América estão sem um ônibus sequer! Os moradores dali estão se servindo dos carros do Benfica, em número de apenas dois...
E as informações que nos dão das empresas são verdadeiramente alarmantes: os carros pararão todos se dentro de uma semana não chegar óleo diesel e gasolina bastante.
UM DRAMA A PARTE
À margem de toda esta situação há um drama que também se nos apresenta como de suma gravidade: é o que estão vivendo os motoristas de automóveis e dos auto-ônibus parados em face da falta de combustível.
Seus lares começaram a ser rondados pelas privações. Eles ganham comissão pelas corridas realizadas (os primeiros) e fichas depositadas na caixa (os segundos). Agora parados, não tem o menor meio de sustento para suas famílias, algumas das quais já passando até fome!
Do jeito que está é que não pode prosseguir, tem que haver um meio de resolver tão triste situação, quer da população ora privada da maior parte do seu meio de locomoção, quer dos pobres motoristas, também privados do trabalho que lhes dá o sustento das famílias.
Há também a considerar o caso dos ônibus movidos a óleo diesel. É que o estoque de óleo também está se acabando e isso virá acarretar um transtorno muito maior, pois terão que parar quase todos os auto-ônibus da cidade.
ANTES E DEPOIS
A reportagem deste vespertino auscultou, hoje, responsáveis por diversas empresas de transporte coletivo que servem à capital alencarina. Soubemos do número de veículos que elas possuíam em circulação entes da crise e dos que estão rodando, atualmente.
Por exemplo: a Empresa Iracema, que mantém as linhas do Cais do Porto, Varjota, Casa de Saúde São Raimundo, Praia de Iracema, Praia de Meireles, Serviluz e Mucuripe, possuía, antes, 26 carros em circulação.
Agora só tem 16 para 7 linhas... a Empresa Sabóia (Casa Popular, Joquei Clube e Pan Americano) passou de 10 para 5; a Empresa Severino, de 4 para 2; a São Francisco de 16 para 10 e assim por diante, as organizações de transporte coletivo estão utilizando apenas a metade dos seus veículos no transporte da população da cidade.
As Empresas Nossa Senhora de Fátima (Bom Futuro, Vila Sarita e Messejana, via Mondubim) e São Jorge estão servindo com 13 a 28 ônibus, respectivamente, todos movidos a óleo diesel.
SOMEM-SE DIA A DIA
A situação piora a cada instante, pois antes a gasolina, agora o óleo diesel, estão se acabando. E os ônibus somem-se dia a dia, sem que se possa ter mais leve garantia de quando esta a situação gravíssima vai terminar.
Ressalta-se que os bairros de Nazaré e Jardim América estão sem um ônibus sequer! Os moradores dali estão se servindo dos carros do Benfica, em número de apenas dois...
E as informações que nos dão das empresas são verdadeiramente alarmantes: os carros pararão todos se dentro de uma semana não chegar óleo diesel e gasolina bastante.
UM DRAMA A PARTE
À margem de toda esta situação há um drama que também se nos apresenta como de suma gravidade: é o que estão vivendo os motoristas de automóveis e dos auto-ônibus parados em face da falta de combustível.
Seus lares começaram a ser rondados pelas privações. Eles ganham comissão pelas corridas realizadas (os primeiros) e fichas depositadas na caixa (os segundos). Agora parados, não tem o menor meio de sustento para suas famílias, algumas das quais já passando até fome!
Do jeito que está é que não pode prosseguir, tem que haver um meio de resolver tão triste situação, quer da população ora privada da maior parte do seu meio de locomoção, quer dos pobres motoristas, também privados do trabalho que lhes dá o sustento das famílias.
RECLAMAÇÕES CONTRA ÔNIBUS DE MONDUBIM
Data: 23/02/1965 - Fonte: Jornal O Povo, p. 08
Data: 23/02/1965 - Fonte: Jornal O Povo, p. 08
MORADORES DO MONDUBIM QUEREM LINHA CIRCULAR
Data: 02/10/1972 - Fonte: Jornal Correio do Ceará, p. 03
Data: 02/10/1972 - Fonte: Jornal Correio do Ceará, p. 03
Os moradores do Conjunto José Walter, principalmente os que trabalham na área de construção do Castelão estão reclamando com relação ao problema de transportes, diante de dificuldades encontradas pelo percurso inconveniente dos ônibus que fazem aquela linha.
Vários moradores daquela área compareceram a redação do Correio do Ceará, fazendo um apelo ao Secretário de Serviços Urbanos, para solucionar o problema.
Explicam que a empresa Nossa Senhora de Fátima, que explora aquela linha poderia fazer o circular Castelão – José Walter. Quem mora no conjunto habitacional e trabalha no Castelão, atualmente, precisa andar vários quilômetros a pé.
A empresa, segundo os moradores, não oferece nenhum problema para fazer o circular, faltando apenas a autorização do Secretário de Serviços Urbanos. Já enviaram memorial ao coronel Helder Benevides, com mil e trezentas assinaturas, pedindo a instalação da linha circular.
Anuário do Ceará - Dorian Sampaio
1990/1991
EMPRESA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Data: 1990 - Fonte: Anuário do Ceará Dorian Sampaio 1990/91 p. 397
Data: 1990 - Fonte: Anuário do Ceará Dorian Sampaio 1990/91 p. 397
No elenco das empresa de ônibus que servem a capital cearense, uma delas já se tornou um pedaço da História de nosso Transportes Urbanos. Trata-se da Empresa Nossa Senhora de Fátima, que o empresário Raul Ribeiro de Sousa fundou há 40 anos, e que hoje atende às populações de Pajuçara, Conjunto Timbó e Pavuna e das que habitam os itinerários que ligam referidos conglomerados humanos ao centro de Fortaleza.
No decorrer deste ano de 1990, cinco novos ônibus se incorporaram à frota da Nossa Senhora de Fátima, numa prova evidente da disposição de seus proprietários de melhor servirem à comunidade fortalezense.
Pioneira na linha que atendia Mondubim, e hoje estendendo seus serviços ao Conjunto Industrial, Distrito Industrial I, Pavuna, Pajuçara e Alto Alegre, a empresa em questão é de fato, realce na área dos transportes coletivos da capital cearense.
As fotos que se inserem nesta página, uma mostrando o primeiro ônibus da Empresa, quando há 40 anos atrás, dava inicio às suas atividades e a outra, das cinco novas unidades de sua frota,exaltam bem toda uma quadra histórica da evolução dos transportes coletivos de Fortaleza. A Empresa Nossa Senhora de Fátima está realmente inscrita nesse contexto histórico. Desde o inicio, sob o comando de Raul Ribeiro de Sousa, cuja foto também ilustra as presentes considerações, referida Empresa, com esta inserção em nossas páginas, rigor não busca um espaço comercial, mas a demonstração de que é uma organização que se confunde com própria História do Transporte Coletivo de Fortaleza.
Data: 02/06/1991 - Fonte: Jornal O Povo
A Empresa N. S. de Fátima recebeu cinco ônibus novos que já se encontram circulando atendendo, com maior conforto, pontualidade e segurança, aos seus usuários.
Os veículos novos beneficiam os usuários das linhas Pajuçara, Conjunto Timbó e Pavuna.
Fundada há 40 anos pelo empresário Raul Ribeiro de Sousa, a N. S. de Fátima tem mantido, ao longo do tempo, destacada atuação no ramo de transportes coletivos de Fortaleza. Foi a pioneira na área do grande Mondubim, estendendo seus serviços à Pajuçara, Pavuna, Alto Alegre, Conjunto Industrial, 1º Distrito Industrial e adjacências.
Dentro da política de renovação da frota mais cinco ônibus novos deverão chegar nos próximos meses. Com isso a Empresa cumpre a sua obrigação de bem servir, oferecendo um maior conforto aos seus usuários e honrando os 40 anos de tradição que fizeram da N. S. de Fátima uma empresa respeitada no setor de transportes coletivos.
*Grafia da época
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