terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Colégio Lourenço Filho - 74 anos


Foto do Instituto Lourenço Filho no dia de sua fundação, 07 de fevereiro de 1938. Fundado por Antônio Filgueiras Lima e Paulo Sarasate Ferreira Lopes, o Instituto Lourenço Filho (depois Colégio Lourenço Filho), funcionando em prédio na Rua Floriano Peixoto nº 963, entre a Rua Pedro Pereira e Rua Pedro I. Hoje é Faculdade e fica na Rua Barão do Rio Branco esquina com Avenida Domingos Olímpio. Arquivo Nirez

Os educadores Filgueiras Lima¹ e Paulo Sarasate eram homens que se identificavam largamente com a educação no Estado e planejavam a fundação de uma escola dentro de novas concepções pedagógicas. No dia 7 de fevereiro de 1938, o sonho dos fundadores chegava à tona da realidade: o então Instituto Lourenço Filho abriu suas portas à Rua Floriano Peixoto, 963, para receber 182 alunos matriculados nas classes do Jardim, Alfabetização e turmas do 1º ano primário, iniciando um novo ciclo na história da educação no Ceará.

Para patrono da instituição, escolheram o professor Lourenço Filho, que na época já ultrapassara as fronteiras nacionais, devido às suas realizações na área da Pedagogia. No ano de 1939, foi instalado o Curso Ginasial e, em seguida, o Normal e o Colegial. Não foi necessário muito tempo para que o Lourenço Filho fosse reconhecido pela sociedade como exemplo de educação no Estado.

O professor Lourenço Filho com estudantes - Arquivo Fundação Getúlio Vargas

No ano de 1945, com a redemocratização do País, Paulo Sarasate deixou o colégio para ingressar na política partidária, onde alcançou os mais importantes postos. Coube assim a Filgueiras Lima dirigir e orientar o colégio até 1965, quando veio a falecer.

Biblioteca Filgueiras Lima no Colégio Lourenço Filho

A partir de 1970, o Lourenço Filho passou a funcionar em nova sede, sito à Rua Barão do Rio Branco, 2101. Em 1988, foi comemorado, com ativa participação de alunos, professores e funcionários, o Jubileu de Ouro da instituição, em expressiva solenidade.

Carteira de estudante 1981 - Arquivo Jair Feitosa 

Em fevereiro de 1998, nos 60 anos de fundação do colégio, foi inaugurada a Faculdade Lourenço Filho, marcando o ingresso da instituição no Ensino Superior, e em 2005 foi inaugurada a sede Osório de Paiva, que oferta da 6ª Série do Ensino Fundamental até a 3ª Série do Ensino Médio, além de cursos preparatórios para o vestibular.

 
Fatec - Faculdade Lourenço Filho Osório de Paiva

 
Faculdade Lourenço Filho Centro

Assim o colégio vem crescendo, expandindo suas áreas, instalando novos equipamentos, aprimorando seu pessoal docente, visando sempre oferecer aos seus alunos as melhores condições de aprendizagem.

¹Antônio Filgueiras Lima nasceu a 21 de maio de 1909, em Lavras da Mangabeira, filho de Silvino Filgueiras Lima e Cecília Tavares Filgueiras.

Em dezembro de 1933 colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Estado do Ceará.

Ocupava na Academia Cearense de Letras a cadeira nº 21, fundada por Antônio Sales, a quem sucedeu, e de que é Patrono José de Alencar.

Em fevereiro de 1938, fundou com o Dr. Paulo Sarasate o Instituto Lourenço Filho, hoje Colégio Lourenço Filho, de que foi diretor mais de 25 anos e onde ensinou os Métodos e Técnicas da Pedagogia Funcional. Era seu Orientador e Supervisor, na qualidade de Presidente de seu Conselho Técnico Educacional.
 
Representou o Ceará no 1º Congresso Nacional de Educação de Adultos, em fevereiro de 1947, de cuja sessão de instalação foi orador oficial pronunciando urna conferência sobre "A Educação de Adultos na Democracia".

Também representou os diretores de escolas privadas do Ceará no II Congresso promovido pela Federação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, em Belo Horizonte, em julho de 1946. Em nome das delegações dos Estados, pronunciou, na sessão inaugural, um discurso em que defendeu o tema "Educação para a Liberdade e para a Paz".

Em 1949, representou o Ceará no Congresso de Educadores, realizado na capital da Bahia, no qual apresentou uma tese sobre "Metodologia das Ciências Sociais" impressa pela Editora Instituto do Ceará.

Faleceu na madrugada do dia 28 de Setembro de 1965 deixando viúva D. Amazonia Braga de Filgueiras Lima, com quem se consorciara em 1935 e de quem teve os filhos, Rui, Antônio e José.

Em 26 de Janeiro de 1973, em caráter post-mortem, O Poeta e Educador Filgueiras Lima foi agraciado com a Medalha Justiniano de Serpa. A solenidade de entrega das medalhas aconteceu no Palácio da Abolição e contou com a presença do Governador do Estado, Dr. Plácido Castelo e do Ministro da Educação, Senador Jarbas Passarinho. A Medalha Justiniano de Serpa foi contemplada a doze professores que se destacaram por serviços prestados à área da educação no Ceará.  


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Base Aérea de Fortaleza - 78 anos


Detalhe do portão antigo antes da demolição parcial da base área de Fortaleza - Arquivo Morais Vianna

A história da Base Aérea de Fortaleza remonta a 15 de maio de 1933, quando foi criado o 6º Regimento de Aviação da antiga Aviação Militar do Exército. As atividades do 6º RAv tiveram início em 21 de setembro de 1936 quando da ativação do Núcleo da Base Aérea, recebendo três biplanos Waco CPF F-5.

A obra arquitetônica desta é o trabalho do arquiteto Emílio Hinko.

O Núcleo passou a constituir o 6º Corpo de Base Aérea em 1939 até o dia 22 de maio de 1941, quando foi criada a BAFZ - Base Aérea de Fortaleza, sob o controle do recém-criado Ministério da Aeronáutica.


Durante a 2ª Guerra Mundial, temendo uma possível invasão vinda dos países do Eixo, a partir de Dakar no norte da África e também, devido aos sucessivos ataques de submarinos alemães e italianos contra os navios da nossa Marinha Mercante, o governo brasileiro cedeu o uso de bases no Nordeste, aos Estados Unidos. Em contra-partida, nossas forças foram reequipadas com equipamentos modernos.

Desta maneira, o primeiro lote de aeronaves chegou ao Brasil no início de 1942, compreendendo doze caças Curtiss P-36A Hawk, dois Douglas B-18 Bolo e seis NA B-25B Mitchell. Este primeiro lote foi utilizado para formar uma unidade provisória para o treinamento do pessoal da FAB.



Base Aérea de Fortaleza - Arquivo Morais Vianna

Foi num dos B-25B desta unidade que uma tripulação mista brasileira e norte-americada, sob o comando do Cap. Av. Parreiras Horta da FAB, que realizou o primeiro ataque de uma aeronave da Força Aérea Brasileira a um submarino alemão, às 14:00h do dia 22 de maio de 1942. O submarino alemão, navegando na superfície foi surpreendido e reagiu com forte artilharia antiaérea.

Em 1944 foi criado na BAFZ o 4º GpBM - Grupamento de Bombardeio Médio, equipado com os Lockeed A-28A Hudson e, posteriormente, com os B-25J Mitchell. As tripulações do 4º GpBM realizaram missões de patrulhas marítima até o final da guerra.

Em 24 de março de 1947, o 4º GpBM foi redenominado 4º GAv Grupo de Aviação, sendo o seu 1º Esquadrão ativado em 1948. Esta unidade foi designada para missões de bombardeio até 1956, quando foi transformada em unidade de treinamento de caça, recebendo os Republic P-47 Thunderbolt, provenientes do 2º/5º GAv.


 Campo de Pouso do Alto da Balança - Cocorote (atual Base Aérea de Fortaleza desde 1941). Na foto o Avião de Amélia Earhart pousado.

 
Amélia Earhart na Base Aérea de Fortaleza

Em maio de 1958, a BAFZ entrou para a era do jato, ao receber 33 Lockheed F-80C Shooting Star, utilizados somente pelo 1º/4º GAv. Em 1966 chegaram os Lockheed T-33, que foram utilizados juntamente com os F-80C até 1973, quando todos foram substituídos pelos Embraer AT-26 Xavante, utilizados até hoje.

Desde 25 de novembro de 1986, a BAFZ é a sede do 5º/1º GCC - 5º Esquadrão do 1º Grupo de Comunicação e Controle, que tem a missão de monitorar e controlar o tráfego aéreo no Ceará, contando com radares de aproximação para pouso de precisão.

Em 9 de janeiro de 2002 o 1º/4º GAv "Pacau" foi transferido para a Base Aérea de Natal, RN, e o 1º/5º GAv, Esquadrão "Rumba", veio transferido para Fortaleza, a fim de prosseguir em sua missão de formação de pilotos em aeronaves multimotores.

Fatos Históricos

  • 15 de maio de 1933 - Decreto nº 22.735 do Chefe do Governo Provisório cria o 6º Regimento de Aviação, que depois foi o 6º Corpo de Base Aérea e hoje é a Base Aérea de Fortaleza, sendo seu primeiro comandante o capitão aviador José Sampaio de Macedo, cearense do Crato, falecido em 1992.

Instrumentos de controle de voo na cabeceira da pista da Base Aérea de Fortaleza- arquivo Morais Vianna


  • 21 de setembro de 1936 - Reativado o núcleo do 6º Regimento de Aviação que fora criado por decreto de 15/05/1933, ocasião em que são recebidas três aeronaves biplanas Waco CFP-F5. Trata-se hoje da Base Aérea de Fortaleza.

  • 23 de maio de 1940 - São brevetados os primeiros aviadores civis do Ceará, em cerimônia realizada no 6º Corpo da Base Aérea de Fortaleza, falando o interventor Francisco de Menezes Pimentel, e o jornalista Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.

  • 22 de maio de 1941 - Quando da organização da Força Aérea Brasileira, em virtude da criação do Ministério da Aeronáutica, o 6º Regimento de Aviação, sediado em Fortaleza, passa a denominar-se Base Aérea de Fortaleza. 


  • 30 de julho de 1957 -Cai ao solo na Base Aérea de Fortaleza um avião de caça da FAB, pilotado pelo ten. Humberto Santos, que escapa antes da explosão. Os jornais salientam que é o 3º desastre aviatório que num só mês ocorria em Fortaleza com aviões da Aeronáutica.

  • 12 de julho de 1967 - Cai, no Montese, às 15h40min, o avião a jato T-33 prefixo 4.312, da Base Aérea de Fortaleza, pilotado pelo aspirante-aviador João Paulo Andrade Carvalho, sobre seis casas na Rua Adriano Boris nºs 281 a 293, destruindo-as e soterrando seus moradores. 12 mortos e 35 feridos foi o saldo.

  • 21 de outubro de 1967 -Avião da Base Aérea de Fortaleza cai na Praia do iate, vitimando o piloto Renato Aires da Silva, O aparelho participava de demonstrações no encerramento da Semana da Asa em Fortaleza. Os observadores informam que o desastre foi ocasionado pelo encontro do tintanque contra as ondas.

  • 31 de janeiro de 2003 - O coronel aviador Oto Uwevoget, deixa o comando da Esquadrilha da Fumaça e assume o comando da Base Aérea de Fortaleza, substituindo o coronel aviador Gerson Nogueira Machado que vai cursar a Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica - Ecemar.





Fontes: Wikipédia e Cronologia Ilustrada de Fortaleza - Nirez

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Bloco “Ai da Base!”


Anos 50. Choque da Base Aérea de Fortaleza. Caminhão com banco de madeira, ocupando toda a extensão da carroceria, acomodava soldados armados, sentados e voltados para os lados da viatura.

Objetivava conter balbúrdias envolvendo militares da Aeronáutica. Mas, quando chegava, “para não perder a viagem”, havia revista geral. Nasceu, então, um chiste na Capital representando o medo: “Ai da Base!”.

Tal jocosidade denominou um bloco carnavalesco de sujos do bairro Demócrito Rocha. Únicas coisas de cordão momesco: uma, a surrada imitação de estandarte, onde se lia “Bloco Ai da Base!e, abaixo, o desenho de dois cassetetes, em forma de X, encimados por um capacete; outra, a marchinha “Você pensa que cachaça é água”.



O porta-estandarte era o Bira, filho de dona Luzia Barroso. De tão cambota, alcunharam-no Colhões entre Parênteses. A maioria dos brincantes fantasiava-se de mulher. As vestimentas pertenciam às mães, mulheres e namoradas. Os adereços, os mais variados e estrambóticos.

O Valdir sempre tradicionalista. Portava penico de ágata e dentro cachaça e linguiças. Já o Dorival esbaforia-se. Saia justa, blusa decotada, sutiã com farto enchimento, nádegas postiças, sapato salto alto, peruca loura e longa, brincos, pulseiras e outros penduricalhos. Maquiado profissionalmente. Desbundava-se.

Centenas de outros extravasamentos justificados por Momo.

Charanga do Gumercindo intitulava-se o grupo de músicos do apoio. O “Ai da Base!desfilou até 1961.


Geraldo Duarte 
(Advogado, administrador e dicionarista)


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Fortaleza das antigas IV



07 de setembro de 1922 - Palacete Ceará, sede do Clube Iracema, que fez uma bela iluminação para o centenário da Independência do Brasil 
 Arquivo Nirez


1939 - O Porto ao fundo. Em primeiro plano Iracema e Meireles
 Livro Ah, fortaleza!


1946 - Postal da Praia de Iracema


A casa que serviu de sede para a LBA (Legião Brasileira de Assistência
Arquivo Nirez


A Casa de José de Alencar .Uma comissão da Prefeitura com membros do Instituto do Ceará ali estiveram, ocasião que foi decidida a derrubada da casa grande- Arquivo Nirez


O pescador dos anos 40- Arquivo Carlos Juacaba


Rua Senador Jaguaribe, prédio da Emcetur, anteriormente Cadeia Pública.

O Nosso Bar apareceu depois que a cadeia passou a Emcetur. Esta foto foi tirada entre os anos de 50 a 60. O caminhão lá atrás era um Ford dos idos de 40 e um pouco mais distante um carro Pontiac.
Os carros naquela época ficavam nas ruas sem qualquer segurança esperando o dono. Como este estacionado na lateral da Santa Casa.

Crime do jogador Idalino que foi detento da Cadeia Pública

Em 1950, no dia 1º de setembro, à noite, o conhecido jogador de futebol José Ramos de Oliveira (Idalino), que tinha adquirido um automóvel Chevrolet 1950, placas 21-27, aos comerciantes paraibanos Aloísio Millet Martins Ribeiro e Geraldo Cavalcante de Brito se desentende com os mesmos por causa do pagamento e, achando-se desmoralizado, mata-os com uma barra de ferro em um quarto da Pensão Leal, na Rua Conde D’Eu, de Graça Serrano, irmã de sua amante Alcinda Leal de Andrade e esconde os corpos em um guarda-roupa levando-os depois para terreno na Barra do Ceará, próximo aos transmissores da Rádio Iracema de Fortaleza e os enterra. Foi envolvido também o funcionário do Departamento de Correios e Telégrafos José Ribamar de Moraes que levianamente passou telegramas falsos para as famílias das vítimas, induzido por Idalino, que disse ser uma brincadeira. Somente em 13/10/1950 foi descoberto o crime. Preso, confessa tudo. Foi cúmplice, Alcinda Leal. E no dia 8 de outubro de 1951, o Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal, Manuel Joaquim de Santana, prolata a sua sentença final, nos autos do processo que a Justiça moveu contra o acusado José Ramos de Oliveira, vulgo (Idalino), e sua amásia Alcinda Leal de Andrade, por autoria e co-autoria de crime de latrocínio contra comerciantes paraibanos em 31/07/1950. Examinando detidamente o processo, as provas apuradas e as razões finais oferecidas pela promotoria, a assistência da acusação, os defensores de Idalino e Alcinda Leal, o juiz condenou o primeiro à pena de trinta anos de reclusão e multa, e Alcinda à pena de seis meses de detenção e multa. Esta, foi posta em liberdade por haver cumprido mais que a pena. Arquivo Nirez

 


Antiga Catedral da - Arquivo Jaime Correia


Antigo Mercado Central - Arquivo Jaime Correia


O Asilo de Medicidade

Em 22 de novembro de 1877 o comerciante Joaquim da Cunha Freire (Barão de Ibiapaba) faz doação da quantia de dez contos de réis e de um terreno entre a Rua do Sol (Rua Costa Barros), Rua Dona Leopoldina, Rua da Soledade (Rua Nogueira Acioli) e Rua do Colégio das Órfãs (Avenida Santos Dumont), para a construção de um prédio destinado a um Asilo de Mendicidade. O prédio foi construído, mas a tal entidade nunca funcionou. Depois de dois anos de abandono, o prédio foi doado pelo Presidente do Ceará ao Governo Federal para instalação da Escola Militar, que funcionou de 1889 a 1897, passando a ser ocupado pelo Colégio Nossa Senhora de Lourdes, criado por Ana Lopes de Alcântara Bilhar (Ana Bilhar) e sua irmã Branca Lopes de Alcântara Bilhar (Branca Bilhar). Lá esteve, de 1911 a 1917, a Força Pública do Estado. Em 1917 foi ocupado pelo 9º Regimento de Artilharia Montada que ficou até 1919. Com a criação do Colégio Militar o prédio foi entregue a ele, que em 1938 foi transformado em Colégio Floriano, ficando ali até 1941. Em 1942, foi criada a Escola Preparatória de Fortaleza, que foi extinta em 1961, quando foi restabelecido o Colégio Militar que iniciou suas atividades em 1962.


Assembléia Legistativa do Ceará - Arquivo Jaime Correia


Av. Monsenhor Tabosa

A Monsenhor Tabosa hoje está completamente descaracterizada da que aparece na foto. Até a mão dos carros que eram em dois sentidos, hoje é somente na direção oeste-leste com engarrafamento e tudo como espelho de um desenvolvimento brutal e desordenado de nossa cidade. É quase certo que esta foto é da década de 40. O fotógrafo estava de costa para a Praça do Cristo Redentor tendo a sua direita a igreja do Seminário e a esquerda a ladeira da Prainha
Todas essas casas que vemos à esquerda tinham dois ou três andares abaixo, pois a descida era íngreme e as casas tinham praticamente somente a sala ao nível da rua. Arquivo Nirez


Av. Duque de caxias ao lado da Igreja Coração de Jesus 

Estamos na Av. Duque de Caxias e no início da Rua Barão de Aratanha, ao fundo o convento da Ordem dos Capuchinhos. O fotógrafo está na calçada da Igreja do Coração de Jesus.


As fotos estão sugerindo que houve uma colisão e para provas futuras, tiraram fotos das posições dos veículos. Veja que os carros estão na mesma posição da foto anterior. No lado direito é a extensão do prédio do Pio X, mais adiante seria uma república feminina e ambos gerenciados pelos frades capuchinhos.
Na esquina uma lanchonete e na outra o prédio do Colégio Cearense.
Trata-se mesmo de uma batida, pois tem um friso do Simca solto e da Vemaguete, o farol e o paralama estão danificados.
Não tem motoristas nos carros. Tarde chuvosa e provavelmente um domingo.
A foto é de 1968 - Relato de Ivan Gondim


Pirambu. Av. Filomeno Gomes, ladeira em frente a Escola de Aprendizes Marinheiros, descendo para a praia. No lugar dessas casa, hoje se encontra a Paróquia São Francisco de Assis.


Avenida Almirante Tamandaré - Arquivo Jaime Correia


Este local em fotografia de 1938 seria a Praça Marquês do Herval, quando a Praça passou a se chamar José de Alencar, a lei obrigava que outra praça receberia o nome. Mas a praça nunca existiu. Este local é hoje o início da Avenida Barão de Studart, ali onde o mar quebra com grandes ressacas nos meses de fevereiro. Os muros que aí estão já não existem. Arquivo Nirez


Avenida Sena Madureira - Anos 50 - Arquivo Jaime Correia


Avião da Latecoére em  1927 na Praia de Iracema - Arquivo Jaime Correia


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