Até 19 de outubro de 1878, quando mudou de nome, a Rua Senador Alencar tinha o nome de Rua das Hortas.
Rua Senador Alencar com rua Barão do Rio Branco na década de 20 - Arquivo Nirez
"Esse é o prédio onde funcionava a firma T. De Castro & Companhia, onde vemos o trilho do bonde, que creio ser da linha Via Férrea, é a rua Barão do Rio Branco. Foto da década de 20. Acredito que nessa época a rua Senador Alencar ainda se chamava rua das Hortas, e a Barão do Rio Branco era rua Formosa. A sombra que vemos na foto é do Palacete Guarani. A firma T. De Castro ficava, portanto, na esquina sudeste da Barão do Rio Branco. O fotógrafo se posicionou na Senador Alencar, na calçada do Palacete Guarani, virado para o leste. O prédio desta foto não existe mais. Desconheço o que tenha no local atualmente." Eleonora Pereira
"No local deste prédio, após sua demolição, hoje é apenas um modesto estacionamento, tendo entrada e saída pela Senador Alencar. Até os anos 50, na parte de cima, com entrada pela Barão do Rio Branco, funcionou a pensão alegre da City. O bonde seguia pela Rio Branco até o Passeio, dobrando a esquerda na rua Dr. João Moreira indo até a praça da Estação onde seu final era na esquina da 24 de maio com Castro e Silva. Aí o motorneiro virava a lança e retornava no mesmo trajeto a Praça do Ferreira." José Vieira de Moura
" A firma T. de Castro & Companhia era chefiada por Tertuliano de Castro e Silva, que faleceu em 17 de outubro de 1945. A firma T. da Castro & Cia., era um estabelecimento de representações, comissões, consignação e conta própria, ficava em prédio na Rua Barão do Rio Branco nº93 (numeração antiga), tinha a caixa postal 66, o telefone era 113, tinha um capital de 22:000$000 (vinte e dois contos de réis) e os sócios que compunham a firma eram dois: Tertuliano da Castro e Silva, com 20 contos e Francisco Carvalho de Holanda, com 2 contos de réis. A data do contrato iniciou-se em 13 de julho de 1920 e não tinha prazo para terminar." Nirez
Na rua Senador Alencar nº260, em julho de 1939, abre-se a loja Paraíso dos Chauffeurs, de Sanford & Companhia, firma de Humberto Almeida Sanford e José Marrocos de Araújo.
Inaugurada em 26 de maio de 1940, as instalações do Instituto de Previdência do Estado do Ceará - IPEC, na esquina da Rua Senador Pompeu com a Rua Senador Alencar.
Em 22 de novembro de 1943, um grande incêndio destrói, à noite, a Mercearia J. Mitoso, da firma Viúva J. Mitoso & Filho, na esquina da Rua Senador Pompeu com Rua Senador Alencar.
Funda-se às 9h30min do dia 22 de abril de 1945, a associação diversional Violão Clube do Ceará, na sede provisória, altos da Rua Senador Alencar nº 161, sob a presidência Armando de Oliveira Paiva, sendo eleito presidente Antônio Dumond Filho. Às 17h do dia 03 de outubro de 1945, é colocada a pedra fundamental do Edifício Jangada, na esquina da Rua Major Facundo nº 253 com Rua Senador Alencar, com a presença do Interventor Menezes Pimentel e do Dr. Adalberto Ferreira do Vale, presidente da Prudência Capitalização a quem pertence o prédio.
O local era antes ocupado por dois sobrados.
Esta firma que vemos na foto é a F. Matos & Cia., revendedora dos pneus Firestone, localizada na Rua Senador Alencar nº 241. Arquivo Nirez
Em 25 de janeiro de 1946, outro grande incêndio ocorre na rua Senador Alencar e destrói, a casa comercial A Juazeirense, de Luís Laurindo de Sousa.
Inaugurada em 29 de outubro de 1948, as instalações do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Empregados em Transporte de Cargas - IAPETC, no Edifício Jangada, Rua Major Facundo nº 253, esquina com Rua Senador Alencar.
No dia 06 de setembro de 1948, quase três anos depois de lançada a pedra fundamental, é inaugurado o Edifício Jangada, de propriedade da Prudência Capitalização, na esquina da Rua Major Facundo nº 253, com Rua Senador Alencar, projetado pelo arquiteto Sylvio Jaguaribe Ekman. Depois o prédio foi vendido ao INPS.
Em 01 de setembro de 1967, inicia suas atividades a firma Gerardo Bastos S. A. - Pneus e Peças, onde "um pneu é um pneu", na esquina da Rua Senador Alencar com Avenida Tristão Gonçalves nº 200, vendendo pneus Pirelli e peças para autos.
O Banco do Estado de São Paulo - Banespa inaugura em 04 de dezembro de 1970, as novas instalações de sua agência em Fortaleza, na esquina da Rua Major Facundo com a Rua Senador Alencar.
Postal colorido a mão. Vemos as costas do Ed. do Banco do Brasil e ao fundo o Edifício Jangada.
Em 01 de setembro de 1967, inicia suas atividades a firma Gerardo Bastos S. A. - Pneus e Peças, onde "um pneu é um pneu", na esquina da Rua Senador Alencar com Avenida Tristão Gonçalves nº 200, vendendo pneus Pirelli e peças para autos.
O Banco do Estado de São Paulo - Banespa inaugura em 04 de dezembro de 1970, as novas instalações de sua agência em Fortaleza, na esquina da Rua Major Facundo com a Rua Senador Alencar.
Hoje, o prédio está desocupado.
No dia 15 de junho de 1993, o Arquivo Público é reinaugurado, no prédio da antiga Delegacia Fiscal, na esquina da Rua Senador Pompeu nº 648 e Rua Senador Alencar, prédio construído para servir de residência a seu proprietário, deputado Miguel Fernandes Vieira e que depois foi adquirido pelo Governo Imperial em 1883 para a Tesouraria da Fazenda e serviu por muitos anos de sede da Delegacia Fiscal.
Lá funcionou também a Justiça Federal, o Tribunal de Contas, a Justiça do Trabalho (interinamente) e a Caixa Econômica.
O prédio foi reformado e adaptado para o Arquivo Público em 1993.
Hoje tem o nome de Solar Fernandes Vieira.
O Arquivo Público estava até então em prédio na Rua Pinto Madeira nº166, esquina com Rua 25 de Março.
A Delegacia Fiscal - Álbum de Vistas do Ceará 1908
Em 10 de setembro de 2000, um incêndio destrói a loja de calçados Petipé, localizada na Rua General Sampaio entre Rua Castro e Silva e Rua Senador Alencar.
Mais um incêndio, agora em 18 de novembro de 2003, irrompe às 3h15min da madrugada no Centro de Fortaleza destruindo completamente a loja Áfio Couros, que também comercializava tecidos e materiais plásticos, na Rua Senador Alencar, entre a Rua Barão do Rio Branco e a Rua Senador Pompeu.
Por causa do horário, não havia funcionários no local e ninguém saiu ferido.
O proprietário da loja, Francisco Sousa, garantiu que o prejuízo foi total e que não tinha seguro.
Cerca de 80% da mercadoria estocada era composta de tecidos, o restante de calçados e plásticos.
O Corpo de Bombeiros não soube dizer o que de fato causou o incêndio.
Foi necessário uma perícia no local, feita pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil.
Leia também a Parte I
Cruzamento da Rua Senador Alencar com 24 de Maio - Arquivo Nirez
"Esquina nordeste do cruzamento da Rua 24 de Maio com Rua Senador Alencar. Quem for lá hoje ainda vai ver várias casas do entorno ainda intactas. Essa casa vendedora dos colchões Ortobom está do mesmo jeitinho. A casa da esquina foi demolida para construção do atual prédio e não sei se vocês se recordam, durante a construção, por escoramento mal feito o prédio desabou, sendo assunto em toda a cidade." Nirez
O mesmo cruzamento hoje - Nirez
No dia 15 de junho de 1993, o Arquivo Público é reinaugurado, no prédio da antiga Delegacia Fiscal, na esquina da Rua Senador Pompeu nº 648 e Rua Senador Alencar, prédio construído para servir de residência a seu proprietário, deputado Miguel Fernandes Vieira e que depois foi adquirido pelo Governo Imperial em 1883 para a Tesouraria da Fazenda e serviu por muitos anos de sede da Delegacia Fiscal.
Lá funcionou também a Justiça Federal, o Tribunal de Contas, a Justiça do Trabalho (interinamente) e a Caixa Econômica.
O prédio foi reformado e adaptado para o Arquivo Público em 1993.
Hoje tem o nome de Solar Fernandes Vieira.
O Arquivo Público estava até então em prédio na Rua Pinto Madeira nº166, esquina com Rua 25 de Março.
A Delegacia Fiscal - Álbum de Vistas do Ceará 1908
O prédio hoje abriga o Arquivo Público do Ceará
Em 10 de setembro de 2000, um incêndio destrói a loja de calçados Petipé, localizada na Rua General Sampaio entre Rua Castro e Silva e Rua Senador Alencar.
Mais um incêndio, agora em 18 de novembro de 2003, irrompe às 3h15min da madrugada no Centro de Fortaleza destruindo completamente a loja Áfio Couros, que também comercializava tecidos e materiais plásticos, na Rua Senador Alencar, entre a Rua Barão do Rio Branco e a Rua Senador Pompeu.
Por causa do horário, não havia funcionários no local e ninguém saiu ferido.
O proprietário da loja, Francisco Sousa, garantiu que o prejuízo foi total e que não tinha seguro.
Cerca de 80% da mercadoria estocada era composta de tecidos, o restante de calçados e plásticos.
O Corpo de Bombeiros não soube dizer o que de fato causou o incêndio.
Foi necessário uma perícia no local, feita pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil.
A Rua Senador Alencar hoje - Crédito da foto
Leia também a Parte I
Crédito: Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo
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