"Grafite", cujo verdadeiro nome é Tarcísio Antônio Rodrigues Ramos, industrial, de 25 anos, morreu de maneira violenta, ontem de madrugada, quando de "pega" de motos na Avenida Presidente Kennedy. Eram 3h30min quando se deu o acidente. Sua moto, de 1000 cilindradas, quase arrancou um poste de iluminação pública. Ele ficou completamente mutilado.
A denominada "Volta da Jurema*", era o palco de "Grafite". Ali, quase todas a madrugadas, o jovem dava um verdadeiro show, usando a alta velocidade e pondo sua vida em risco a todo instante, não somente em automóveis, como em sua possante moto. Ontem, foi seu último "pega" com o amigo Aristides*. Os veículos colidiram.
O considerado melhor motoqueiro e piloto daquela área da cidade, foi infeliz. Viajando a mais de 150 quilômetros por hora, a Honda super veloz tocou de leve na de Aristides (750 cilindradas). Grafite e sua moto voaram. Ele foi de encontro ao meio fio e bateu com a cabeça num dos dois postes que sustentavam um transformador. O rapaz teve o crânio esfacelado e, ainda, sofreu mutilações pelo corpo.
Chamado para a morte
Há quase um mês, Tarcísio Antônio Rodrigues Ramos andava numa moto e um oficial do Exército, sentindo-se incomodado, abriu fogo. Grafite foi atingido na região glútea. Sua mãe propôs a compra do automóvel, para evitar que andasse naquele veículo perigoso (moto). Anteontem, às 19 horas, recebeu a visita de Aristides, também conhecido como "Az" da Volta da Jurema, o qual alegou que ali havia muitos turistas exibindo suas máquinas.
Grafite, destemido como sempre, preparou sua possante 1000 cilindradas. Os jovens que ali se encontravam, pararam para assistir ao espetáculo que jamais tinham visto: Motos trafegando a mais de 150 quilômetros por hora. Muitos diziam que ele estava brincando com a vida. Nos dez primeiros "pegas", Grafite deu uma demonstração de sua coragem e perícia. Ninguém conseguiu vencê-lo.
O ronco ensurdecedor das máquinas chamavam a atenção dos curiosos que ficavam pasmados com o que qualificaram de loucura. Às 2h40min convidou um amigo para jantar. Os espectadores continuavam na Volta à espera de mais audácia. Arístides ainda insistiu para o "último pega". "Como é nego, vamos decidir agora quem é o melhor", falou Arístides ao amigo. A expectativa era grande. A rapaziada ficou apreensiva.
As duas máquinas roncavam e foi dada a partida. Tarcísio usou toda a velocidade que tinha direito. Numa curva, as motos se tocaram levemente e em seguida, se separaram desgovernadas, jogando seus ocupantes à distância. Arístides sofreu apenas ferimentos e contusões considerados regulares. "Grafite" voou e espatifou-se contra o meio-fio e postes. Ali mesmo morreu, sob os olhares perplexo de dezenas de curiosos.
Foi uma morte violenta. Alguns amigos afirmam que Grafite "morreu no palco e como queria, pois a velocidade não o intimidava". Arístides Cavalcante Freitas, continua hospitalizado, mas seu estado de saúde não inspira cuidados. Indagado sobre o pavoroso desastre, afirmou apenas: "O Grafite dançou". Entretanto, diz estar inocente. O perito Stênio, do Instituto de Polícia Técnica, esteve no local para os exames iniciais.
As motos BZ-212 e XH-707, usadas no "pega", continuam recolhidas à Delegacia de Acidentes de Veículos. Tarcísio Antônio Rodrigues Ramos, era filho de Sebastião Tarcísio e de Maria Antônia Rodrigues Ramos**, residentes na rua Henriqueta Galeno, 391. Seu sepultamento ocorreu ontem às 17 horas no Cemitério Parque da Paz.
Reportagem do Diário do Nordeste de 25 de junho de 1983
(Arquivo de Alexandre Montenegro)
Grafite - Apenas
um jovem rebelde e sem freio ou um marginal?
Tarcísio Antônio Rodrigues Ramos, nasceu em 1958. Para os amigos, era apenas mais um jovem incompreendido e inconsequente, como qualquer outro. Mas para muitos que de alguma forma cruzaram seu caminho, as lembranças que ficaram, não foram boas!
Para elaborar essa postagem, conversei com várias pessoas, tanto da turma do Grafite, como aquelas que não suportaram nem ouvir sua alcunha. Para ser justa e imparcial, colocarei comentários de ambos os lados!
Ele muito jovem, corajoso, gostava de impressionar... Faltou-lhe um pouco de freio. Não era gente ruim. Luiz G.
Fui amigo do Grafite por muitos anos e era um menino bom, de bom coração e a maioria das estórias contadas com ele foram inventadas!!! Na realidade o que faltou foi freio!!!!!
Digo porque por muitos anos andamos juntos, para praia, para as festas e também nas viagens!!! Na realidade, nem de briga ele era, confiava nos amigos, agora dizer que pra mulher ele tinha um papo bacana e levava na conversa, isso é verdade e os pais das mesmas ficavam indignados quando sabiam que a filha estava saindo com o GRAFITE!!!!! Muitas coisas são lendas urbanas!!! Ricardo P.
Vivi a época e conheço tudo de perto... Sei que alguns o faziam de cobaia pois era burro e sem instrução ou fineza . Lembro dos rachas irresponsáveis que acho que chegaram a matar gente... A lista de crimes dele não era lenda. Dele e de um bando de donos da cidade...
Nada de passar a mão, Grafite era um cara de uma boçalidade e arrogância sem limites, um marginal que muitos idiotas queriam imitar na época, o conheci de perto. A maioria das maldades e atrocidades dele são verdadeiras. Ricardo M.
Será que o que contam sobre o Grafite é realmente tudo lenda? Que nunca ouve mortes e confusões bem acaloradas onde o mesmo estava envolvido? E a confusão com um tal coronel, foi verdade?!?!
Nunca matou ninguém em racha, inclusive um que morreu na Avenida Santos Dumont e ele foi acusado, eu e mais 03 amigos assistimos, estávamos no CENTER UM quando ocorreu o atropelamento e vimos tudo!!! A história do tiro do coronel foi verdade, mas a verdade é que os militares ainda se achavam donos do BRASIL e o GRAFITE estava saindo com a filha do coronel, que não queria de forma alguma e o mesmo no seu descontrole característicos dos militares de patente, meteu bala no rapaz!!!!! Quem naquela época, jovem que tinha um carro não gostava de um racha, eu mesmo dava o maior valor!!! Esse episódio do tiro foi na Avenida Desembargador Moreira, naquela vila de militares ao lado do Hospital Militar. Ricardo P.
Bem... O tiro do coronel foi dado por causa de abusos cometidos pelo Grafite na rua dele. Se fosse na nossa ele tinha partido mais cedo. Quanto aos rachas era uma forma irresponsável dos pais agradarem seus filhos. Por isso não nos misturávamos a certos tipos... E olhe meu pai era Secretário de estado e tínhamos todo o governo ao nossos pés... Nunca dirigimos sem carteira, ou participamos de rachas... Quando me prontifiquei a correr fui para o autódromo... Ricardo M.
Muita coisa de ruim que acontecia naquela época, era depositada na conta do Grafite pela fama que tinha. E o pior é que ele gostava da "fama" que era atribuída a ele. O quadro não era tão feio quanto pintavam! Mário G.
*Conhecido também como Tid Bill
** Maria Antônia Rodrigues Ramos, conhecida como D. Moça (ainda vive). Além do Grafite, teve outros filhos: O Marcos Pretão (o mais velho), o Carlinho (que juntamente com o GRAFITE, cujo nome verdadeiro é Tarcísio, eram os dois do meio) e Júnior. Dos homens, apenas o Junior está vivo. Marcos Pretão morreu a pouco tempo de um ataque cardíaco. Teve também três mulheres, delas, a Julieta e a Beth (casada com Manoel Gentil Porto), estão vivas. A mais velha das mulheres (desconheço o nome) também já faleceu.
Para tristeza dessa mãe, dois de seus filhos tiveram morte trágica: O Tarcísio (Grafite) e o Carlinhos que suicidou-se.
"A história da família é muito trágica, D. Moça, a matriarca, perdeu uma filha ainda nova, o Grafite, o Carlinhos, o marido (Sebastião) e por último o Marcos Pretão. E continua firme e forte!" F.G
O menino Grafite - Arquivo Totonho Laprovitera
Tarcísio Antônio Rodrigues Ramos, nasceu em 1958. Para os amigos, era apenas mais um jovem incompreendido e inconsequente, como qualquer outro. Mas para muitos que de alguma forma cruzaram seu caminho, as lembranças que ficaram, não foram boas!
Para elaborar essa postagem, conversei com várias pessoas, tanto da turma do Grafite, como aquelas que não suportaram nem ouvir sua alcunha. Para ser justa e imparcial, colocarei comentários de ambos os lados!
- Alguns nomes foram trocados para preservar a identidade.
Ele muito jovem, corajoso, gostava de impressionar... Faltou-lhe um pouco de freio. Não era gente ruim. Luiz G.
Fui amigo do Grafite por muitos anos e era um menino bom, de bom coração e a maioria das estórias contadas com ele foram inventadas!!! Na realidade o que faltou foi freio!!!!!
Digo porque por muitos anos andamos juntos, para praia, para as festas e também nas viagens!!! Na realidade, nem de briga ele era, confiava nos amigos, agora dizer que pra mulher ele tinha um papo bacana e levava na conversa, isso é verdade e os pais das mesmas ficavam indignados quando sabiam que a filha estava saindo com o GRAFITE!!!!! Muitas coisas são lendas urbanas!!! Ricardo P.
Crédito: Renato Feitosa
Vivi a época e conheço tudo de perto... Sei que alguns o faziam de cobaia pois era burro e sem instrução ou fineza . Lembro dos rachas irresponsáveis que acho que chegaram a matar gente... A lista de crimes dele não era lenda. Dele e de um bando de donos da cidade...
Nada de passar a mão, Grafite era um cara de uma boçalidade e arrogância sem limites, um marginal que muitos idiotas queriam imitar na época, o conheci de perto. A maioria das maldades e atrocidades dele são verdadeiras. Ricardo M.
Será que o que contam sobre o Grafite é realmente tudo lenda? Que nunca ouve mortes e confusões bem acaloradas onde o mesmo estava envolvido? E a confusão com um tal coronel, foi verdade?!?!
Nunca matou ninguém em racha, inclusive um que morreu na Avenida Santos Dumont e ele foi acusado, eu e mais 03 amigos assistimos, estávamos no CENTER UM quando ocorreu o atropelamento e vimos tudo!!! A história do tiro do coronel foi verdade, mas a verdade é que os militares ainda se achavam donos do BRASIL e o GRAFITE estava saindo com a filha do coronel, que não queria de forma alguma e o mesmo no seu descontrole característicos dos militares de patente, meteu bala no rapaz!!!!! Quem naquela época, jovem que tinha um carro não gostava de um racha, eu mesmo dava o maior valor!!! Esse episódio do tiro foi na Avenida Desembargador Moreira, naquela vila de militares ao lado do Hospital Militar. Ricardo P.
Crédito: Renato Feitosa
Bem... O tiro do coronel foi dado por causa de abusos cometidos pelo Grafite na rua dele. Se fosse na nossa ele tinha partido mais cedo. Quanto aos rachas era uma forma irresponsável dos pais agradarem seus filhos. Por isso não nos misturávamos a certos tipos... E olhe meu pai era Secretário de estado e tínhamos todo o governo ao nossos pés... Nunca dirigimos sem carteira, ou participamos de rachas... Quando me prontifiquei a correr fui para o autódromo... Ricardo M.
Muita coisa de ruim que acontecia naquela época, era depositada na conta do Grafite pela fama que tinha. E o pior é que ele gostava da "fama" que era atribuída a ele. O quadro não era tão feio quanto pintavam! Mário G.
Como falei... Ele foi cobaia, era cúmplice e gostava. Agora tinha os que o endeusavam... Vi isso de perto estando muitas vezes em mesas próximas a ele... Nada de exageros... Afirmo o que vi... Na Pantera, nas saídas do Náutico, e em alguns locais da época... Ricardo M.
Grafite sempre envolvido numa confusão...
Ele só brigava se estivesse com os amigos!!! Um dia fomos para um aniversário na casa de Vanda Palhano, mãe do Ricardo da Pretinha e da Soraya, e nesse aniversário tinha um americano, fato que naquela época já não gostávamos de gringo em nossa terra, passei e mandei o GRAFITE meter a mão no pé do ouvido do gringo, e assim ele fez. Resultado, o gringo deu umas porradas no GRAFITE, quando então chega eu e o Neo Pineo e mete o cacete no gringo que no sufoco pula o muro e tem que voltar pois na outra casa tinha um Pastor Alemão que botou o gringo pra correr e o mesmo ao voltar, entrou no pau novamente até aparecer um cristão que o levou de lá!!! Ricardo P.
Ele não brigava, ele começava as confusões. Quem brigava era o Aristides Feitosa. João A.
O grafite apanhou muito também, pois era atrevido mesmo e não era de briga, só tinha coragem quando estava acompanhado, agora a dizer que ele matava as pessoas de propósito, porque queria, é muita maldade com quem não tem como se defender!!! Ele era tão atrevido, que foi fazer graça com o Cisninho, Américo, Jode e Antônio Elísio, que eram aproximadamente uns 10 a 15 anos mais velhos do que ele!!! Marcos C.
Grafite? Passou por cima de uma garçonete do WELLS, só porque resolveu mesmo... Na Bezerra matou atropelada uma família. Ele era filho adotivo de uma família rica.
O Aristides, casado com Joelma, dono de empresa de ônibus à época, é quem vinha de parelha com ele. Hoje ainda tem um poste, onde se fixou massa encefálica durante alguns dias do Grafite, por ocasião do impacto!
O Aristides era amigo do meu marido, que era do ramo de empresa de ônibus. Meu marido morreu com 30 anos. Não sei o que a família do Grafite fazia além de sofrer desde o dia em que acolheu em sua casa esse garoto, que tinha uma índole da pior qualidade, segundo os que conviveram mais de perto com ele. Tem muita história! O Aristides apenas tinha moto também e tomou esse pega com ele! A Imagem do GRAFITE era sempre associada a perversidade e maldade!
O Grafite tinha duas revoltas, por fatores que, na época lhe distinguia dos demais. Era de cor escura e adotivo. Não justifica, porém, as perversidades praticadas! Excesso de mordomias também!
Tem uma versão da morte, à época ventilada, que não fosse o risco de estar cometendo leviandade e até um crime de calúnia, eu contaria... Maria C.
A Volta da Jurema foi palco do trágico acidente - Foto de 1981
Quanto ao Grafite ser adotado, é uma inverdade?!?!?
São os delírios das lendas urbanas criadas com o mesmo!!! O Grafite nunca foi filho de criação, os irmãos dele, podem muito bem esclarecer essa invencionice. Falar impropérios de quem não pode se defender é covardia!!! Ricardo P.
Tem gente que sente falta dessas figuras... Algumas coisas são lendas, mais eu vi brigas de grande porte que colocavam em risco a vida de terceiros... Mal caráter, mal exemplo e uma figura que morreu rápido. Deveria ter morrido de forma lenta, sofrendo o que fez aos outros, espancamentos e etc... Teve uma época que a brincadeira era destruir carros nas garagens dos outros... Julgo por que mais de uma vez saímos de festas ou restaurantes no meio de garrafadas onde nossas vidas estavam em risco... Vi gente sair sangrando. Minha opinião é a de que esses que se diziam os donos das festas, abriam e fechavam bares. O uso de drogas também e algumas armas... Acho que tinha um que usava manopla e estava associado a essa turma. Estamos tratando de uma figura morta da qual repudio, pois conheço bem boa parte do que foi feito por ele e a "Turma do Grafite". Um merda isso sim... Desculpe, mas sempre que falam nesse sujeito me vem a mente um senhor sangrando que foi agredido por essa turma de arruaceiros e malfeitores! José M.
A Volta da Jurema
era o palco do Grafite e sua turma
Volta da Jurema em 1965 - Arquivo Nirez
Grafite foi meu amigo, contemporâneo, colega de colégio...grande figura, gente muito boa. Virou lenda, muitas coisas que dizem, não correspondem à verdade. Éramos todos do mesmo grupo. Jovens, puros, com dinheiro e sem juízo. Tudo muito natural. José Carlos
Grafite, lenda criada por uma Fortaleza fofoqueira de muro baixo!!! Ricardo P.
Aquela época a droga começou a entrar em Fortaleza e alguns andavam armados. Ele não teve berço, dai alguns se aproveitavam, isso eu sei. Carlinhos tinha vergonha das histórias do irmão. O pai não tinha moral com Grafite e o presenteava a cada besteira feita. Vi as atrocidades que fizeram com um jumento na Volta da Jurema uma vez... nada normal! Um delas, dessa turma de marginais, colocou um jumento em cima da 'Volta' e batiam no animal... Depois não me recordo qual deles, tirou a roupa e saiu pelado montado no jumento... Isso eu vi. E as senhoras todas saíram envergonhadas. Isso é coisa de gente do bem? Não iam presos por que a policia era corrupta... Tinham gente dentro do Detran para tirar suas multas... Isso era normal? Ato de valentia? Um deles uma vez, humilhou um guardinha...e saia rindo mandando falar com o pai dele...
Estamos falando de pessoas que aterrorizavam, depredavam o que é publico e colocavam, bêbados, drogados ou sei lá, a vida de muitos em risco... Isso sim faziam bem!
Existem relatos... Não confirmo pois vai doer na memória ilibada dos garotos da Turma do Grafite... Existiram estupros até hoje sem queixa ou registro policial, pois os pais encobriam as cagadas dos seus filhos marginais... Se tivesse lei nesse período, teríamos muitos ditos "filhos de papai" presos até hoje. Conheci uma garota que pulou do carro andando..não sei de quem era o carro.
Manoplas foram usadas em um espancamento, ocorreram estupros e coisas não explicadas. A turma do Grafite sempre queria sair de boazinha. Volto a repetir: Só se saiam por conivência da policia comprada. Bem acho que encerro por aqui, mas nunca sairá da minha memória o senhor ensaguentado que vi, esse senhor saiu muito ferido... Até hoje quando falam no nome desse sujeito Grafite, que dava nome a turma, me dá vontade de ter idade na época e ter acabado com a raça dele por tamanha covardia! Ele mexia com as moças para puxar brigas! Jorge B.
Volta da Jurema
A droga que usávamos apesar de adolescentes e não ser permitida a venda a menores, era o álcool e o lança perfume no carnaval!!! Nunca andamos armados, éramos lutadores de Karatê e quem andou pelado na Beira Mar foi o Novinho, irmão do ex-governador Gonzaga Mota!!! Vou narrar um episódio que aconteceu comigo e o Grafite: Estávamos em uma Tertúlia em uma casa na esquina da Carolina Sucupira com Professor Dias da Rocha, como a festa não estava animada, resolvemos ir para a tertúlia do Náutico Atlético Cearense, isso era um sábado. Dirigimos-nos, um grupo de amigos para a esquina da Avenida Estados Unidos com Carolina Sucupira para pegar um táxi, éramos seis adolescentes, veio o primeiro táxi e quatro foram nele, fiquei eu e o Grafite esperando o táxi seguinte, enquanto esperávamos, chegou outro grupo de adolescente, eram três, e quando viram o Grafite, começaram a provocar, um chegou e perguntou para o grafite, alisando seu rosto, “Tu que é o Grafite”, “sou” o Grafite respondeu, quando então o mesmo olhou pra mim e perguntou pra mim se eu estava achando ruim ele alisar a cara do Grafite, respondi que não, que não era a minha, não tinha nada com isso e fiquei na minha, ele insistiu na história, eu tenho o pavio bem curtinho, nem conversei, meti a mão na cara do elemento e a peia cantou, peguei ele pelo fundo das calças e quando ia jogar para cima de um carro que ia passando, um médico que morava na esquina da Avenida Estados Unidos com Carolina Sucupira e era amigo de meu pai, gritou para que eu não fizesse aquilo, ai parei, desfizeram a confusão, na companhia do Grafite peguei um táxi e fui para o Hospital Geral de Fortaleza, pois no primeiro tapa que dei quebrei o polegar esquerdo e tinha que engessar, depois de engessado, fomos para a Tertúlia do Náutico, em seguida fomos para a boate Flag e novamente, na entrada da boate nos metemos em outra confusão, desta vez com o porteiro de nome Libório onde eu meti o braço com gesso na testa da criatura que o sangue espirou longe e nesse dia foi peia até umas hora, não me lembro nem como cheguei em casa!!!
Estes crime que foram relatados, nunca foram cometidos em minha companhia, pois como já disse anteriormente, eramos lutadores de Karatê e achávamos bom mesmo era briga na mão, metendo o braço e quem não aguentava bebia leite, nunca usamos armas nenhuma e nem participamos de estrupo como se relata, primeiro que não tinha porque estuprar, as meninas corriam pra cima, tinha era que escolher, portanto, não tinha necessidade de fazer nada a força!!!
(Depoimento honesto de quem fez parte da Turma do Grafite)
Volta da Jurema no início dos anos 80
E o Grafite virou
lenda...
Grafite até hoje é polemico..mas 90% das histórias atribuídas a ele é mentira...ele era arruaceiro por que o povo que tava com ele dava corda. Sempre o via sair da Praça Portugal pra aprontar. Não tinha drogas, era muito whisky, tanto é que ele quebrava garrafas de Passaport, que era o whisky da moda, só pra se mostrar. Começava as brigas e depois ficava só olhando. Quando tinha um acontecimento iam logo falando que era o Grafite. Eu mesmo presenciei um episódio de um cara fugindo de moto de uma Blits e o guardinha foi logo dizendo que era o Grafite que tava na moto. Só que não era... Era outra pessoa que me reservo o direito de não falar... O que ele mais gostava era de tirar pega nas ruas de Fortaleza que eram calmas. Lembro demais na Praia do Futuro, Zé do Peixe, ele e o Aristides tirando pega de Landau... Alexande M.
Pra mim ele sempre foi uma lenda urbana. Quando eu era criança, tinha medo dele. Bastava alguém soltar a pérola: "Tome cuidado caso encontre-se com o Grafite." Da vida dele nada sei. Mas nunca esqueci dos fatos narrados (fidedignos ou não) sobre o terror que ele causava na nossa cidade. Ana C.
Volta da Jurema final dos anos 80
A turma do Grafite era formada por garotos que se achavam acima da lei. Ultrapassavam o muro da decência, não tinham limites e não temiam nada nem ninguém! O tempo passou, o Grafite se foi e aqueles rapazes, que um dia aterrorizaram a vida de alguns fortalezenses, amadureceram, se tornaram pais de família e deixaram o passado de loucuras e rebeldia para trás.
Dizer que tudo não passa de uma lenda urbana, não é verdade, principalmente se levarmos em conta, depoimentos bem honestos, inclusive de alguns que fizeram parte da turma do Grafite. Que tudo que falam é 100% verdade, também seria leviano afirmar, afinal, quem conta um conto, aumenta um ponto e como alguns falaram, o próprio Grafite gostava da sua "fama de mau" e por causa de suas atitudes, tudo de errado era atribuído a ele.
Grafite não tinha freio, fazia tudo que tinha vontade, mesmo que isso prejudicasse ou colocasse em risco a vida de terceiros.
Falei com alguns garçons e a maioria, preferiram não falar sobre o assunto, outros, falaram que não sabiam de nada, mas teve quem falasse, mas com uma condição, pediu para ficar no anonimato, não quer seu nome envolvido com nada que lembre o Grafite:
Aquilo era uma peste, não respeitava ninguém, se eu fosse falar tudo que esse "cabra" aprontava, dava um livro de terror. Faltou pulso firme, se fosse meu filho... Quem trabalhava na noite naquela época, passou poucas e boas nas mãos dele. Ele e a "cambada" que o acompanhava, faziam o inferno onde chegavam. As moças tinham medo deles, ouvíamos cada coisa que eu prefiro nem lhe falar, tenho vergonha.
Lembro do acidente horrível que ele sofreu, foi muito feio! Ele foi irresponsável e procurava a morte, não tinha limites, mas eu prefiro não falar mais nada, ele já morreu, vamos enterrar o assunto também, é melhor.
Depois de tudo que você leu, qual a SUA opinião? Qual imagem Gravite deixou PARA VOCÊ? Apenas um jovem inconsequente e irresponsável? Uma vítima de acusações infundadas?
** Maria Antônia Rodrigues Ramos, conhecida como D. Moça (ainda vive). Além do Grafite, teve outros filhos: O Marcos Pretão (o mais velho), o Carlinho (que juntamente com o GRAFITE, cujo nome verdadeiro é Tarcísio, eram os dois do meio) e Júnior. Dos homens, apenas o Junior está vivo. Marcos Pretão morreu a pouco tempo de um ataque cardíaco. Teve também três mulheres, delas, a Julieta e a Beth (casada com Manoel Gentil Porto), estão vivas. A mais velha das mulheres (desconheço o nome) também já faleceu.
Para tristeza dessa mãe, dois de seus filhos tiveram morte trágica: O Tarcísio (Grafite) e o Carlinhos que suicidou-se.
"A história da família é muito trágica, D. Moça, a matriarca, perdeu uma filha ainda nova, o Grafite, o Carlinhos, o marido (Sebastião) e por último o Marcos Pretão. E continua firme e forte!" F.G
Agradeço aos amigos da Padaria Digital - Novos Tempos! Novas Ideias!
*Volta da Jurema: Jurema era o símbolo da fecundidade da tribo da Índia Iracema. E a volta é devido ao contorno que o calçadão faz na altura do Jardim Japonês. Inclusive, a estátua da Iracema Guardiã simboliza a índia guerreira guardando o segredo de Jurema.
E viva a memória! Na época todo mundo falava do Grafite, e apenas agora vejo sua fisionomia...
ResponderExcluir:) Agradeço o comentário!
ExcluirAbraços
Preciso. Saber a origem,significado volta da Jurema
ExcluirQuando comecei a trabalhar no Policiamento da Avenida Beira Mar, muitos falavam sobre ele e sobre esse fato.
ExcluirPorém coma ajuda da amiga Leila, pude saber realmente o que aconteceu.
Sempre tive curiosidade.
Obg Leila
Foi uma prazer, Gner!
ExcluirObrigada pelo comentário
Vivi na época do grafite. Ele era um adolescente que viveu com grande intensidade e flatou limite para suas loucuras. É tanto ue faleceu fazendo mais uma loucura. Pos em risco quem estava na beira-mar. É óbvio que vivendo perigosamente não iria viver longo tempo. Mas eu me recordo quando ele foi ao Rio de janeiro e voltou com o cabelão oxigenado. "Era surfista". lançava moda. Causava por onde passava. lembro um ida, ele devia ter uns 14 anos, ouvi na TV que o carro dele havia batido o recorde de multas de trânsito. Ele era menor de idade. Fácil julgar. Os ais devem ter sofrido muito, mas Grafiti não passava despercebido or onde passava. conversei com ele várias vezes. Era gentil, sorridente. Viveu perigosamente, na velocidade, nunca ouvi falar que usou drogas, além do álcool. Foi-se embora cedo. Viveu sua vida com quis, como se soubesse que sua passagem pela terra seria breve.... Quem viveu na época do Grafite não esquece dele.Marcou presença, mas com certeza sorriu muito, porque ele era alegre. Se fez mal, foi a ele mesmo... Dizer que foi um marginal é um absurdo. vejam o que fazem muitos jovens nos dias de hoje! A época era outra. talvez o que ele fez na sua época, hoje levaria multa e não mais que isto! Exagera quem fala que grafiti foi um delinquente. Ora senhores, convenhamos!!!! Que Deus o guarde em um belo lugar grafite. Que seu caminho seja de luz e paz!
ResponderExcluirAgradeço o comentário, com certeza, enriqueceu ainda mais a postagem. Por isso, sempre devemos olhar os dois lados da moeda.
ExcluirExatamente por isso, que não coloquei apenas comentários contrário ao Grafite, mas inclusive, de pessoas que conviveram com ele, fizeram parte da "Turma do Grafite".
Abraços
O acidente foi em frente ao Granvile,eu cheguei a ver o corpo no local.Depois foram feitas farias pinchações:VOLTA DO GRAFITE: por toda beira-mar que era conhecida como volta da Jurema.
ExcluirOque faltou foi estrutura familiar,o pai analfabeto muito rico,dava tudo que os filhos queriam e ainda incobria suas loucuras.
ExcluirGrafite era sim um arruaceiro perverso, não é porque morreu que virou anjo não.
ExcluirObrigado pelo artigo, tenho 30 anos, ja tinha ouvido sobre ele, matei a curiosidade!
ResponderExcluirEu agradeço o comentário! :)
ExcluirAbraços
Leila, parabéns pelo seu trabalho.
ResponderExcluirMuito obrigada, amigo Érico! :)
ExcluirForte abraço
Era um desgraçado e mau caráter que só andava acompanhado com o Satanás.
ResponderExcluirEnquanto a gente estudava à noite e trabalhava durante o dia, o desgraçado se exibia e ao cair da madrugada, o bicho pegava mais ainda.
Leila, multas de transito, acho que o maldito bateu todos os recordes e o papaizinho sempre tirando o mala do sufoco.
Só quem viveu aquele tempo e por pouco não teve a vida ceifada por ele que graças a Deus ou ao diabo foi prá o Inferno para que só assim, a comunidade pudesse andar nas ruas com mais segurança e tranquilidade.
Era um filhinho de papai irresponsável que teve a morte que merecia.
Ah! eu sou quase da idade dele e a diferença nas ruindades é que ele era rico e nossa galera pobre mas, quando misturava todo mundo à noite aonde rolava muita droga e bebida também, Fortaleza tremia e o chamei tanto de desgraçado porque sempre detestei aquele parasita social.
Patricio
Nossa!!!
ExcluirA impunidade está relacionada com a quantidade de dinheiro que vc tem, infelizmente!
Ouvi muitas pessoas que falaram isso mesmo, que ele fazia barbaridades no trânsito e mesmo assim, nda acontecia, parece que até as multas, eram retiradas e nem constavam no Detran, absurdo!
Seu comentário ajudou a enriquecer a postagem sobre qm foi o Grafite.
Abraços amigo
Trabalhei com o pai dele Sr.Tarcisio Ramos numa empresa de pesca de 1962 até 1975. Ele não era filho adotivo, Convivi com D.Moça ela grávida do Junior eles moravam na rua da paz, depois comprou uma casa na Av.Santos Dumont,Acho que hoje lá é a Funai.Realmente a família foi a falência.
Excluira todos aqueles que falam mal do meu irmao e denegrem a imagem do meu pai meu muito obrigado mais vou lembra-los que na sua grande maioiria tinham inveja de nois pela riqueza que tinhamos e verdade falimos mais meu irmao nunca foi bandido eu nao sou bandido e fica aqui meu agradecimento a essa nobre escritora pela lembrança a familia ramos agradeçe
ExcluirBom dia Junior! Morei na rua da paz no prédio que ficava em frente a socipesca. Eu tinha 1e anos na época e conheci todos vcs... Marcos( agora n recordo o nome da esposa),Carlinhos( Valeria), Grafite(solteiro) e vc(Viviane).
ExcluirPais: Sr Sebastião e D.Mocinha.Como estão hj os filhos do Carlinhos..Igor e Ingrid? Não sei o nome do caçula que ele teve c a segunda mulher, na época em que morreu.
Existe muita lenda sobre ele. Não era mal assim !
ResponderExcluirNão era filho adotivo, basta olhar uma foto da família que são muito parecidos. Vivi tb com intensidade aquela época e o que fazíamos mesmo era curtir nossos carros e tirar pegas nas principais avenidas. A maioria dos Empresários cinquentões de hoje andavam juntos e curtiam os memos lugares que eram poucos naquela época.Estavamos no Mitre ( lanchonete do posto que fica na Desemb. Moreira com Pe Antonio Tomás ), e era um ponto de encontro antes de irmos a boite Éden que ficana na rua atás. No dia do tiro na Av. Desembargador Moreira, o Coronel atirou por causa do barulho da moto em alta velocidade, não tinha nada da filha envolvido. Ao sentir que algo estranho havia acontecido, Grafite parou a moto em frente a um edificio perto da Padre Valdevino. fomos todos para lá e ele foi levado para o Pronto Socorro dos Acidentados.Tb Sempre encontravamos com ele naVolta da Jurema, começo dos anos 80
Agradeço o comentário bem detalhado, com certeza, enriqueceu a postagem, obrigada!
ExcluirForte abraço
Lelia, a foto da Volta da Jurema está antiga ! a correta deve ser alguma que mostre o edificio Granville, em 83 com aquele granado que hoje é o Jardim Japonês. Ali embaixo tinha um muro de pedras baixinho para segurar o gramado e tb dois postes proximos um do outro e foi neles que ele bateu sua moto,
ResponderExcluirEu sei, coloquei só para ilustrar, mas vou atrás de uma em q aparece o Granville.
ExcluirObrigada pelo comentário
Abraços
Leila Nobre, caso seja possível, favor mostrar a foto do local onde o "Grafite" perdeu a vida. O "anônimo" explicou acima, mas não ficou bem claro. Obrigado.
ResponderExcluirEstou atrás de uma foto em q aparece o morro do Granville bem de frente, assim q encontrar, vou postar, Érico! :)
ExcluirAbraços
O local exato é onde fica a entradapara o Jardim Japonêss na Av. Beira Mar, onde antigamente existiam dois postes.
ResponderExcluirvivi e convivi com grafiti durante algum tempo para mim ele sempre foi gentil educado sorridente.nas festas sempre proporcionava a todos bons momentos fiquei chateada com os comentarios maldosos de pessoas que talvez nunca lhes disse um bom dia. para mim sempre me lembrarei dele carinho
ResponderExcluirAdolf Hitler era um cara carismático e meigo, segundo a esposa e o alto escalão do exército alemão na época. Agora em um senso comum, ele (AH) foi um nazista.
ExcluirLeila, esta semana está fazendo 30 anos de sua morte !
ResponderExcluirÉ verdade, amanhã, há exatos 30 anos, acontecia o trágico acidente.¬¬
ExcluirFui dona do zé do peixe, bar na praia do futuro durante três anos e vi tudo de camarote. O cara era doido até a tampa.
ExcluirExcelente, como sempre, Leila! Convivo com pessoas da "turma" até hoje, inclusive com o grande parceiro do Grafite. Embora ele realmente tenha feito muita arruaça com sua turma e por muitas vezes se excedido, algumas histórias são exageros ou invenções.
ResponderExcluirQuando ele bebia no meu bar ( Zé do peixe ) a conta, além das bebidas, sempre tinha um acréscimo de uma mesas e várias cadeiras quebradas. Sempre pagava, mas botava um boneco federal.
ResponderExcluirPois é, pelo visto o Grafite era "chave de cadeia" mesmo! rsrsrs
ExcluirObrigada pelo comentário, Hibernon :)
BOTE CADEIA NISSO, K K K K K
ResponderExcluirO Pai dele foi um dos Pioneiros na pesca e exportação da lagosta Cearense ( Socipesca ), daí sua fortuna !
ResponderExcluirEu fui o primeiro da família a receber a trágica notícia através de um amigo que me comunicou, eu morava próximo ao local ( na rua Da Paz)
ResponderExcluirMe chamo Franzé Rodrigues Ramos, e sou primo-irmão do Grafitte ( falecido).
Eu imagino como foi difícil, Franzé, essas coisas sempre nos pegam de surpresa e é um choque.
ExcluirForte abraço e obrigada pelo comentário
Na volta da Jurema, na hora do acidente, so havia eu meu amigo ricardo e estávamos com duas amigas de santa catarina, eu que peguei o Aristides e o levei ao hospital (so prevenção pq ele so teve alguns arranhões). Depois fui deixa-lo em casa e voltei, mas o corpo do grafite já tinha sido levado pro iml. Fui amigo de infância dos dois, o grafite era um cara que gostava de curtir a vida às vezes exagerava, mas não tinha a índole ruim.
ExcluirQuando o Grafite morreu ele não estava acompanhado de uma mulher? Samia Regina Macedo Paixão, filha do advogado Edison Paixão, ouvi historias de que ele a pegou na Praça Portugal e foi para a Beira-Mar, Grafite morreu na hora mas ela foi levada ao IJF por um médico que estava em um restaurante proximo ao local do acidente.
ResponderExcluirNÃO ELE TAVA SÓ, ESTAVA NA VOLTA DA JUREMA E VI TUDO DE CAMAROTE. A SAMIA HOJE É CASADA COM UM ITALIANO E TEM UMA FABRICA DE OCULOS
ExcluirA história da Samia foi com outro, ela era da minha sala no Batista e muitos anos depois, num bar, conheci casualmente o dono da moto CB400, que a tinha colocado na garupa na Praça Portugal.. ele me disse que nunca conseguiu ter paz pela culpa da morte dela...Me pareceu ser um cara do bem.
ExcluirNão amigo, ele estava sozinho na sua moto !
ResponderExcluirdaria um ótimo filme cearense uma boa historia essa do grafite apesar do final triste !!!
ResponderExcluirótima história dava para fazer um filme cearense, pena que o final foi triste !!!!!
ResponderExcluirsempre ouve fala muito no grafite desde de criança quando ele morreu eu tinha 5 anos e ate hoje ouço muitas historias bizarras e loucas sobre ele
ResponderExcluirSou paulista e vive em Fortaleza 1984 e 1986, trabalhava em uma escola de idioma inglês, na Rua Assumpção 369 no centro próximo a Av. Duque de Caxias, tenho saudades dessa terra que adotei como minha segunda terra natal. Ouvi muito as histórias do Grafite, mas nunca havia lido essa na íntegra. Você é parente dele. Gostei muito da reportagem. grande abraço e saudades da volta da Jurema.
ResponderExcluirOlá Luiz, boa noite!
ExcluirPois é, o Grafite aprontou todas pela Volta da Jurema. Não sou parente dele, sou pesquisadora e como ouvi muito falar do Grafite, resolvi mergulhar de cabeça e ir atrás dos fatos.
Legal que tenha gostado! :)
Forte abraço
Olá Leila! Que história, a do Grafite hein? Fez certo você em mostrar os dois lados da moeda. Pena que o sofrimento nestes casos, no final das contas, fica sempre para a mãe. Abraço e continue com esse trabalho de resgatar nossa memória!
ResponderExcluirPois é, Daniel, a mãe sempre é quem segura o fardo mais pesado, e a Dona Maria Antônia, a mãezinha do Grafite, sofreu demais, essa é guerreira!
ExcluirAgradeço demais seu comentário, é muito bom ter o trabalho reconhecido, obrigada! :)
Abraços
Moro em São Luis,tinha uma amigo do Ceara ele falava muito nesse cara!!!!!!
ResponderExcluirHoje faleceu Da Moça , Mãe dele
ResponderExcluirQue Deus conforte a família e os amigos, meus pêsames!
ExcluirEu estava no Eden e resolvi passar pela volta antes de ir pra casa , foi aí que me deparei com o acidente do amigo Grafite, a volta estava quase vazia , fui o primeiro a chegar ....... era uma madrugada fria e ventava muito .......... O "negunho" se acabou ali ... a cena era muito triste.
ResponderExcluirEu era motociclista na mesma época e ,as vezes, rodavamos juntos , mas este acidente me marcou , no outro dia vendi a minha moto e passei 30 anos sem pilotar uma destas máquinas.Fui para o enterro do Neguinho , tinha pouca gente..... havia um certo preconceito contra motociclista.
Eu cheguei a vê-lo na Beira-Mar poucos dias antes de falecer. Depois soube do acidente. Contaram que a mãe nem sabia do acidente e que jurava que o filho estava no quarto. Porém, ele tinha saído escondido. Deveria ter ficado em casa. Teria vivido mais um pouco.
ResponderExcluirNossa! Parabéns para quem fez a matéria! Muito interessante! Os dois lados sao contados, bacana demais! Minha nobre opiniao: o rpz tinha grana e curtia, somente... as vezes se aventurava demais e asssim foi seu triste fim!
ResponderExcluirNem tanto nem tão pouco, fomos do mesmo colégio, existia uma amizade e respeito entre agente. Não tinhamos afinidade para sairmos juntos pois não topava com alguns amigos dele e não curtia os excessos dele. Nos encontravamos nas tertulias do Nautico e sempre que me via não deixava de me procurar. Era um irresponsavel aventureiro, exibido e encrenqueiro, mas uma pessoa de bom coração. Tem muita mentira e exagero nas histórias mal contadas.
ResponderExcluirGrafite era frouxo. Confiava na turma. Dizem que fazia por gozacão, mas era maldoso e covarde. Lembro de duas situações. A primeira comigo. Vinha chegando na Desembargador Moreira pela Torres Câmara e ele com sua turma veio para amedrontar. Ignoramos a situação e saíram sem que fizessem nada. Outro caso foi na Volta. Ele quis fazer graça com um pessoal de Iguatu e o joiado - como era conhecido meu conterrâneo - chamou pra briga. Grafite e sua turma recuou. Ouvi muitas histórias de malfeitos dele e de Aristides, mas também não eram arrochados. Sua morte pôs muitos na realidade, porque perderam o apoio, a confiança, que era o dinheiro dele. As vítimas, muitas delas mulheres desvirginadas numa época que a sociedade valorizava esse aspecto, sentiram-se aliviados.
ResponderExcluirTinha 15 anos naquele dia. Morava na Virgílio Távora a duas quadras da Beira mar e os via passando sempre com muita velocidade e barulho. Nos finais de semana era um inferno.
ResponderExcluirSoube do fato na manhã seguinte e fui ao local. Muito sangue, pequenos fragmentos do seu corpo e o poste quebrado pela moto, se não me falha a memória em três partes pela tamanha violência.
Naquele tempo o temor não era da violência urbana como hoje e sim daqueles "lutadores" que sempre estavam à espreita de uma próxima vítima para as suas covardias corriqueiras. Na praça Portugal, nas festas do náutico, do círculo militar ou onde que que fosse.
Se tudo do que dizem foi ou não verdade eu não sei, mas sua reputaçao era sinistra.
Hoje tenho quase 47 anos e essa matéria me lembrou de muita coisa.
Obrigado!
Eu que agradeço pelo rico comentário, Nino!
ExcluirGostei muito da historia, agora gostaria de saber se o aristides cavalcante freitas ainda é vivo???
ResponderExcluirE vivo sim!
Excluirsim, vivo e casado.
ExcluirTeve covid e ficou mal.
ExcluirSe recuperou do Covid? Tem mais informações?
ExcluirAristides faleceu a uns dias atrás, acho que foi 13 de janeiro....R.I.P
ExcluirMuito bom...Leila. Excelente mesmo!!
ResponderExcluirObrigada, amiga!
ExcluirVivi aquela época, não fazia parte da turma do Grafite, mas sou amigo de antigos companheiros dele e frequentava a beira mar daquela época.
ResponderExcluirA Volta da Jurwma era, mesmo, um palco da juventude cearense.
Bastava chegar, ficar batprendo
papo, bebendo água de côco da barraca da Biró e, quando menos se esperava, alguma coisa acontecia.
Certa vez, um indivíduo, bêbado, bateu em vários carros de uma só vez, então foi muita correria e ele acabou levando uma: boa mão de peia.
Outra vez, uma garota caiu naquele bueiro próximo à curva da Volta e seu pé enganchou nos trilhos de ferro do bueiro, tiveram que chamar os bombeiros.
Pegas, blitzs do antigo BPTRAN, risadas, brincadeiras, paqueras , brigas, encontros e desencontros aconteciam ali.
Interessante, muitas amizades eram firmadas na Volta da Jurwma. Ainda hoje tenho amigos e amigas da Volta, inclusive antigos companheiros do Grafite.
Lembro do Grafite colocando som em seu carro. Naquele tempo havia o Hipermercado Romcy e tinha uma loja de som de carro em baixo, no estacionamento e a rapaziada que tinha dinheiro e curtia carros vivia botando som, escapamento, rodas, etc.
A curtição eram as festinhas, o Náutico, shows no Paulo Sarasate, Eden, Praia do Futuro e Volta da Jurema.
Tudo começava e terminava na Volta.
Quanto ao Grafite, era um jovem que curtia a vida de uma maneira livre e solta e gostava de desafiar seus limites, até que um dia, como disse o Aristides, ele dançou.
Obrigada pelo comentário cheio de reminiscências, viajei! rsrs :)
ExcluirEsse comentário é meu, se quiser pode identificar, Alberto Plutarcho.
ExcluirA Volta da Jurema era esse palco de muitas histórias, ponto de atração dos jovens numa época em que não havia Internet, Whatsap, Facebook e a gente gostava mais de gente. Sexta feira à noite, depois de curtir a Pç Portugal, "bater o ponto" na Volta era imprescindível. Descia todo mundo! Certa vez, um cavalo de raça soltou-se da casa em que vivia, nas proximidades do Náutico, e saiu correndo, desesperado, pelas ruas ao redor, até que bateu numa árvore que havia no meio da rua Silva Jathaí e teve morte imediata. Antes disso, ele colidiu com um carro que passava pela Av.da Abolição, quebrando, totalmente, o vidro lateral traseiro.
A Volta era assim, de repente acontecia alguma coisa, lá ou nas proximidades e todos corriam pra ver.
Tudo era motivo de comentários e muita agitação!
Os jovens eram alegres e gostavam de se comunicar, paquerar, contar histórias e fazer amizades.
Certa vez, o Genésio Queiroz, de saudosa memória, figura bastante conhecida em Fortaleza, até por ser de família importante, encontrou a Roberta Close caminhando com um amigo na Av. Estados Unidos, como era chamada na época, atualmente Av. Virgílio Távora. Roberta Close estava em Fortaleza para apresentar uma peça teatral.
Quando o Genésio a reconheceu, se aproximou dela e começou a conversar, perguntou para onde ela iria e se queria uma carona em sua motocicleta, 300cc, cuja placa, ao invés de números, trazia o nome GENÉSIO.
Nessa hora, meu irmão, Zé Plutarcho, que ia passando em seu carro, um fusca branco, lindo, o "MARMITA", avistou o amigo Genésio e procurou saber o que havia.
Então, Genésio gritou: "Zé, é a Clô, dá uma carona pra ela"!
Finalmente, ela entrou no fusca e foi até o Hotel Othon Palace, onde estava hospedada.
Isso gerou muita história, todos queriam saber como foi o papo no carro, etc.
Então, essa era a Volta da Jurema, um lugar personificado, vivo e que mexia com o imaginário popular, atraia as pessoas e era amada pela nossa juventude!
Lamentamos ver os jovens desse novo tempo, possuidores de tantas ferramentas tecnológicas, com mil possibilidades, porém, muitas vezes, presos a um simples teclado e a uma tela de celular ou de computador, jovens sem o brilho que a Volta proporcionava para todos nós.
Viva a Volta da Jurema!
Forte abraço!!!
Leila, eu tenho uma foto do Leão do Aristides!
ExcluirOntem, a Volta da Jurema amanheceu em silêncio. Um de seus frequentadores mais assíduos, na época de maior agitação daquele lindo espaço da nossa cidade, Aristides Feitosa,foi morar bem distante daqui.
ExcluirAristides era uma figura ímpar e conseguia ser o centro das atenções na roda de amigos pelo seu jeito de ser.
O medo passava longe, gostava de desafios e sempre tinha uma idéia genial!
Perto dele, brincadeiras, risadas e alguma coisa podia acontecer.
Certa vez, resolveu criar um Leão e andava com ele pra cima e pra baixo, provocando a admiração de todos.
A "VOLTA" foi palco de inúmeros momentos inusitados e seus amigos compartilham do mesmo sentimento de saudade e lembranças que marcaram cada um deles.
Que Deus lhe conceda uma nova "Volta da Jurema" arrodeada de amigos para novas e eternas aventuras!
Adeus Aristides!
Aristides faleceu?
ExcluirSIM
ExcluirLembro muito bem dessa "lenda", só é lenda para quem não foi vítima. Eu e minhas amigas evitávamos cruzar o caminho e se entrássemos em um lugar que ele estivesse saíamos rapidinho.
ResponderExcluireu nao o conheci,mais vi muitas vezes ele na volta. pois eu tinha barraca na época. por algumas vezes ele veio beber lá. eu o achava muito educado, gentil. e generoso.conhecia os irmaos dele, inclusive o Marcos. meu espouso trabalhou pra familia dele. eram muito bom todos.em vez de falarem mal deviam ver primeiro como eram. essa turma eu conheci quase todos. e falo com conhecimento, que todos dessa turma eram apenas jovens que viviam intensamente.mais tinham tb coraçoes bons.eu conheci alguns deles e posso afirmar.
ResponderExcluirsou Rosina, morei prto da Volta por 22anos e conheço um pouco dessa história.
Obrigada, Rosina, pelo seu comentário! ;)
ExcluirNão acredito que tenha havido exageros nos comentários críticos! O mal se propaga mais fácil do que o bem! Só o conheci "por ouvir falar", mas as notícias não eram boas!
ResponderExcluirCerta vez ouvi falar que, devido a boatos da falência dos negócios do pai dele, ele teria se acidentado propositalmente. Alguém confirma esse fato?
ResponderExcluirEu não acredito, mas muito se especulou realmente!
Excluir
ExcluirA empresa do pai dele faliu depois, como outras empresas de pesca que faliram no final dos anos 80.
Lembro de ter lido essa notícia à época. Mas, com certeza, esse cidadão( Grafite) teria alguma "" proteção "" de algum figurão, pois se assim não fosse, a polícia que na época eram polícia, teria colocado as mãos nele.
ResponderExcluirAcho q ele pode ate ser um mal caráter mas um cara rico com belos carros e motos e muitas mulheres a seus pes nao gera um pouco de inveja??? Por isso acho q muita coisa é mentira e muita coisa é verdade.
ResponderExcluirDaria ótimo filme Cearense!!
ResponderExcluirDaria um ótimo filme
ResponderExcluirO sobrenome do Aristides e Cavalcante Freitas ou Feitosa ? Não entendi ! Ele e o irmão do Deputado Federal Mario Feitosa ?
ResponderExcluirConforme o jornal, é Freitas. Sobre o parentesco com o deputado, eu desconheço!
Excluir
ExcluirFeitosa e gente boa
O sobrenome e Feitosa.Sua irmã, Dra Emília Feitosa casada com Gutemberg.
ExcluirColheu aquilo que plantou na vida!!! teve a morte que procurou..
ResponderExcluirParabéns Leila, me fez voltar no tempo.
ResponderExcluirEu morava próximo a treze de maio onde vi muitas vezes os dois passarem com suas motos possantes... algumas vezes passava em pé na moto.
Eu era adolescente, e ouvia muitas histórias sobre ambos.
Obrigada, Marco!
ExcluirEu fiz as Pichações "Volta do Grafite na Volta da Jurema" não porque Ele era bom ou mau ! Até porque se ele plantou sementes boas ou más a pena maior,ele pagou com sua vida. Fiz a pedido de uma pessoa que hoje também ja é falecida e quis fazer também por ouvir suas histórias ter o visto em vária ocasiões inclusive uma delas em Natal qdo eu e um amigo estavamos em uma trip de Surf por lá encontramos ele e seu irmão Marcos Pretão num Maverick fazendo "cavalo de Pau" em cima de um viaduto que estava quase ou recem inaugurado próximo da praia dos artistas. Qdo fui fazer essas Pichações lembro-me que era de dia. E qdo escrevi bem nos postes e nas muretas onde foi exatamente que Elr bateu fui pixar tambem na casa do Paul Mattei Dono do Edem eram umas 11hs da manhã e qdo estava bem no finzinho alquem o avisou e ele saiu de dentro de casa só de calça ,descaço e rsrsrs...me ameaçou e eu sai correndo . Mas acho tudo isso muito Mistura de Rebeldia,lenda urbana,um pouco de delinquência,lares desestruturados ,famílias desestruturadas que sempre terão filhos assim. Minha missão de pichar foi também uma aventura. não percebemos nossas inconsequências muitas vezes em nossas vidas por termos falta de princípios dentro de nossas própias casas.Conheci seu Pai O Sebastião Ramos um homem bom fez algo por mim e pelos meus filhos que serei grato eternamente. Mas Nem ele sabia que conhecia seu filho ,nem foi ele quem me pediu para escrever "VOLTA DO GRAFITE ",como disse foi outra pessoa que gostava muito de seu pai e dele também. Ela falou que seria uma homenagem a sua família porque no fundo ela sabia o qto ele amavaa nossa querida Orla ,Beira-Mar "Volta" como chamava !
ResponderExcluirObrigada pelo depoimento, Cesar!
ExcluirSou contra pichações! Pichadores deveriam ir para cadeia, por danos ao patrimônio (público ou provado).
ExcluirVou deixar um depoimento espero poder esclarecer alguns fatos. Todos nós que vivemos aquela época frequentávamos os mesmos lugares, um pouco diferente dos tempos atuais, pois não tínhamos tantas opções de diversão. Os lugares eram sempre os mesmos, então todas as pessoas se conheciam, todos os dias nos encontrávamos na beira-mar, muitos nos dias de hoje são grandes empresários, ou seja o passado não os condenou.Por isso acho injusto alguns dos comentários de quem não conheceu os fatos nem o Tarcísio,eramos jovens com uma condição um pouco melhor,e nós divertíamos como qualquer pessoa que pode usufruir e gastar aquilo que lhe pertence, seja com carros, motos,Whisky ou outras extravagancias,mas nunca usamos drogas.Coisa que não acontece nesses novos tempos. No dia do fatídico acidente, eu estava sentado no banco na volta quando o grafiti chegou, lembro como fosse hoje, parou em um Landau Azul Marinho 1981, um dos últimos fabricados na época, e como sempre com aquele jeito de chegar, chegando gritou e a onça ou o xeleleu! sentou-se ao meu lado, e disse comprei um único carro que ainda não tinha possuído, todos os outros eu já tive.Realmente confesso que este lado de estar sempre falando em dinheiro e lagosta e riqueza era um defeito que ele adorava cultivar,mas quem de nós não tem defeito, era até engraçado, e alguns de nós levava na gozação, outros ficavam ofendidos, mas tudo fazia parte da roda de amigos que ficavam sentados a jogar conversa fora no banco em frente ao Granville. Bem voltando ao dia do acidente, parou uma moto de um Amigo de Goiânia que acabara de chegar na cidade, e logo depois o Aristides(tid bil), o amigo goiano pediu para que fossemos pegar as motos, o grafiti disse eu não vou sair de moto,comprei o landau vou sair de carro, mas sabe como é que acontece as coisas, insistiram tanto que ele olhou para mim e disse e ai você vai pegar a tua? eu respondi que não, ai disse o Aristides me empresta - na hora vamos pegar- e fomos, depois fui ao édem, eles não foram porque o Paul Matey não permitia a entrada do grafiti, no intervalo que fui para a boate e hora do acidente não posso relatar, só lembro de ter atendido o telefone por vota das 3:30, já em minha residencia, era a Dona Mocinha, me perguntou pelo Tarcisinho - eu falei que tinha estado com ele cedo da noite e que ele tinha saído com o Aristides e outros amigos, ela muito nervosa no telefone me pediu, meu filho vá atrás do Tarcisinho eu estou sentindo que aconteceu algo com ele, pois viram a pouco aqui em casa e o Carlinhos sai muito nervoso, por favor me de noticias dele! então falei que ia procura-lo. Resto todos sabem o que aconteceu. Fica aqui a minha homenagem ao amigo Grafiti e um abraço a todos que tiveram o prazer de conhece-lo em sua essência. Como ele falava. É a onça ou o xeleleú.
ResponderExcluirOi Henrique, muito esclarecedor seu depoimento!
ExcluirFico aqui imaginando o desespero q foi para a mãe receber uma notícia dessas, ainda mais pela forma violenta que aconteceu... Muito triste!
Belo relato, Henrique. Você lembra qual era o modelo da motocicleta do acidente?
ExcluirHonda 750 mod. boldo, Kawasak 1000
ExcluirBom seu relato
ExcluirEssa hostoria da Onça e o Xeleléu era porque o Guajará tinha um programa no rádio, de manhã cedp e contava a história da Onça e do Xeleléu.
ExcluirVerdadeiro idiota semi analfabeto, pegou fama como um bode iôiô. Alguns riquinhos e outros bôbos viam nele um caminho para se tornarem conhecidos e "respeitados". Fortaleza provinciana, só isso. Antes de morrer sua família já estava falida.
ResponderExcluirEra pequena e lembro do poste, do sangue e sempre via o Aristides com um leao de verdade no carro...ele usava um estacionamento na rua Sao paulo-centro...o leao ficava em cima do carro com uma corrente.Gostava de chamar atenção.
ResponderExcluirUm leão de verdade????
ExcluirNossa! :O
Aristides Freitas é da família Feitosa sim, irmão do deputado Mário e primo do Chiquinho Feitosa, Ferrucio..etc...
ResponderExcluirObrigada, eu realmente não fazia ideia!
Excluirleila so pra tirar uma duvida voçe namorou com um cara chamado murilo
ExcluirNunca namorei nenhum Murilo, Hafflet!
ExcluirFui vizinho do Grafite. Afirmo que não era filho adotivo. Certa vez, numa festa em sua própria cada, resolveu dispensar todos os convidados, com a condição de sairem pelados. Não satisfeito, botou as mulheres para dar uma volta no quarteirão todas peladas. Outra ocasião aprontou uma confusão na boite Santa Esmeralda, a bala correu solta, que terminou por atingir um colega nas partes baixas. Realmente era do "PAPOUCO". Não era doido, mas rasgava dinheiro.
ResponderExcluirUm tremendo covarde, matou atropelado meu avô Mauricio Cysne, meses antes de morrer esbagacado, atropelou ele, desceu do carro viu q ele ainda estava vivo e de quem se tratava, pra n deixar vestigios deu uma re no carro pra finalizar o serviço. Pensava que era Deus! Mas do julgamento de Deus ele nao escapou, felizmente!!
ResponderExcluirOi Leila !
ResponderExcluirConheci o Grafite com 14 anos quando fui morar em Fortaleza. Como muitos já disseram, era uma turma que se encontrava nos mesmos points na Av Beira-Mar e festinhas na casa de amigos muitas vezes. .Convivi até os meus 19, quando retornei ao Rio.Não peguei a fase da boite Éden
Ele não era má pessoa ! Mas inconsequente e irresponsável quando expunha a vida de terceiros estando de carro ou moto e participando de pegas.
Tinha um sorriso lindo- dirigia muito bem- com uma visão e noção de espaço no trânsito que impressionava. Andei com ele algumas vezes de carro e em algumas vezes ele fez cavalo de pau ! Nossa...que susto eu levava !!!! Brigava muito com ele quando fazia isso. Ele se divertia e realmente não tinha a intenção de atingir ninguém, mas também não considerava os riscos que estava causando.
Sim, os pais queriam suas filhas longe dele- duas amigas muito próximas se envolveram com ele. Era romântico - costumava surpreendê-las com atitudes e presentinhos.
Seu pai era pescador pobre e teve sorte com pesca de lagosta principalmente.
Também conheci o Carlinhos mais de perto e o Marcos pretão, mas ele era mais velho e não frequentava os mesmos lugares que a gente.
O Grafite era idolatrado por muitos- talvez isso o tenha estimulado em tanta ousadia e irresponsabilidade.
Seu pai chamava-se Sebastião e todos os seus filhos eram biológicos.
Quanto à época de sua morte, o que eu sabia era que havia parado com os pegas há algum tempo e que o Aristides havia insistido até o ponto dele ceder, o que acabou na tragédia de sua morte.Abraços
O que aconteceu naquela época, não se compara com o que muitos jovens de hoje fazem... Grafite era apenas um jovem destemido e desmedido. Brincalhão, charmoso, bonito, adorava os amigos e quem não era amigo, ele não tava nem aí... Essa história de pegar as meninas à força é lenda. Ele pegava as meninas, por que elas o queriam. Frequentava a discoteca Santa Esmeralda, Pantera, etc... Brigava como tantos outros brigavam também, mas era visado por suas loucuras, e as histórias das outras brigas nem eram comentadas, por serem de anônimos.. Ele era um cara legal, na sua intimidade, mas gostava da sua fama de mau.
ResponderExcluirOi Leila !
ResponderExcluirConheci o Grafite com 14 anos quando fui morar em Fortaleza. Como muitos já disseram, era uma turma que se encontrava nos mesmos points na Av Beira-Mar e festinhas na casa de amigos muitas vezes. .Convivi até os meus 19, quando retornei ao Rio.Não peguei a fase da boite Éden
Ele não era má pessoa ! Mas inconsequente e irresponsável quando expunha a vida de terceiros estando de carro ou moto e participando de pegas.
Tinha um sorriso lindo- dirigia muito bem- com uma visão e noção de espaço no trânsito que impressionava. Andei com ele algumas vezes de carro e em algumas vezes ele fez cavalo de pau ! Nossa...que susto eu levava !!!! Brigava muito com ele quando fazia isso. Ele se divertia e realmente não tinha a intenção de atingir ninguém, mas também não considerava os riscos que estava causando.
Sim, os pais queriam suas filhas longe dele- duas amigas muito próximas se envolveram com ele. Era romântico - costumava surpreendê-las com atitudes e presentinhos.
Seu pai era pescador pobre e teve sorte com pesca de lagosta principalmente.
Também conheci o Carlinhos mais de perto e o Marcos pretão, mas ele era mais velho e não frequentava os mesmos lugares que a gente.
O Grafite era idolatrado por muitos- talvez isso o tenha estimulado em tanta ousadia e irresponsabilidade.
Seu pai chamava-se Sebastião e todos os seus filhos eram biológicos.
Quanto à época de sua morte, o que eu sabia era que havia parado com os pegas há algum tempo e que o Aristides havia insistido até o ponto dele ceder, o que acabou na tragédia de sua morte.Abraços
Oi Leila,
ResponderExcluirNão conhecia seu blog, mas agora conheço. E em breve conhecei a fundo porque achei fantástico.
Apesar do comentário tardio, quero afirmar minha visão, alíás, meu incômodo com o post. A leitura foi incômoda, não pela escrita e nem pela estética, mas pela simbologia envolvida. Explico a seguir.
Eu era criança quando o Grafite morreu. Não o conheci. Não conheço a família. Não tenho amigos em comum com nenhum dos envolvidos. Não sou rico, longe disso e não tenho experiência com essa sensação de poder desenfreado que esses jovens viviam... e vivem. Para completar sou do interior e me entendo como gente na capital mais tardiamente do que o acontecido, mas tenho alguma experiência com os herdeiros do Grafite. Toda uma geração que cultuava e assimilava esse modo de viver, que desejava os ideais pelos quais o mito Grafite viveu.
Em 1988 e 1989 era comum, anos depois, vivenciar o mesmo culto a delinquência, a mesma exaltação perversa do poder econômico, o mesmo desejo de potencia de uma geração que cresceu se identificando, positiva ou negativamente com esse modelo de poder tudo, ter tudo, quebrar tudo.
Claro que a maioria das pessoas não eram assim, mas a valorização desse perfil fez e faz mal à sociedade.
Reconheço nos comentários que as pessoas insistem em atenuar e desculpabilizar a história. Tantas falas que envolvem a ideia de bom coração me deixaram profundamente incomodado. A ideia de normalidade para vandalismo, afronta a moral, as leis e a autoridade constituída é a base desse substrato social. Não tem como ser boa gente quando se é proibido de entrar numa boite por ser conhecido como arruaceiro. Não coincide com o padrão d gente legal a narrativa de que iniciava brigas sem motivo com pessoas que nada fizeram. Não é possível considerar uma pessoa como honesta se ela desrespeita a lei e tripudia, junto com sua família, da autoridade constituída. Como considerar uma boa pessoa alguém mal visto e mal quisto pelos que o serviam. Os argumentos são fartos. Acredito plenamente que o mito é exagerado, mas também acredito que casos de abuso ocorreram, apenas pelo fato de que o tipo de postura de arrogância, vaidade e prepotência de quem fazia parte do grupo, não combina com a aceitação de um não, quando se escolhia uma menina para sair.
É tristes reconhecer que foi essa mentalidade que formou uma parte significativa de nossa elite local. São políticos e empresários que nos governam e empregam. Todos formados durante a ditadura, a mesma que muitos ainda tem a ignorância de afirmar que era tempo ordeiro e que nada se sabia de corrupção. Contudo, é com a geração seguinte que hoje temos problemas, é a geração que cultuava esse modelo de vida que hoje para em fila dupla na saída do colégio, que fura fila no cinema, que desrespeita garçons e funcionários.
Foi incômodo porque faz muito pouco tempo que a sociedade cearense achava graça de jovens, maiores, que brigavam em todos os lugares, que corriam temerosamente e que, em meio a arruaças, desfaziam, pela força do dinheiro, da autoridade pública.
E fico com a pergunta insistente no meu juízo... e hoje é mesmo diferente?
Hoje tive a honra e sorte de lê o comentário mais sensato de uma pessoa neutra e inteligentíssima.
ExcluirAmei cada palavra e que isso seja recebido como um tapa na cara das pessoas que não raciocinam quando leem
No decênio de 80, eu só ouvi falar no Grafite; e isso não significa que se diminui a importância das lenda se das realidades urbanas de Fortaleza, porque esse "ouvir falar" se irradiando pelo Bairro da Piedade, e provavelmente pelos bairros periféricos, como Centro, Pio XII e Bairro de Fátima já é um fato importante, de repercussão e disseminação da farra cearense. Todavia, eu vi, aí, depoimentos versando sobre o bem e o mal praticados pelo Grafite, e vi, uns personagens fortíssimos nessa história, como César que foi o ousado que fez as pichações com a frase "A Volta do Grafite", que incluo no meu texto poético. de tal forma que a poesia para a maravilhosa cidade de Fortaleza, que eu fiz, inspirado nesse fato trágico, eu tenho reserva para publicar, porque nela eu embora ele esteja como personagem principal. Então, eu gostaria de saber se o poema geográfico pode ser aqui publicado, sem que seja considerado um tripúdio com quem possa ter sido vítima de alguns aventureiros da cidade.
ResponderExcluirA VOLTA DA JUREMA E O GRAFITE
ResponderExcluirFortaleza da gente sofrida e dos seus playboys,
Da riqueza e da pobreza,
Encantadoramente heterogênea!
Fortaleza dos verdes mares bravios
Em praias estonteantes,
Dos folguedos vários e comidas diversas,
Da calma e do movimento;
Das grandes praças, das longas avenidas
E de muitas ruas transversais,
Da brincadeira de guerra com pedras de barro, da rapaziada,
Onde os muros dos terrenos baldios
Serviam como baluartes, contra os projéteis dos adversários
Em meio aos risos de escárnios tripudiantes,
Sob uma testa safada, com uns olhos com desdém alienado,
Que emergiam, excitados e zombeteiros, sobre o cimo do muro,
Por causa da marca empolada,
Causada pela pancada, no peito do inimigo,
Da malhação do incauto, que dissera uma bobagem,
Ou do castigo, com boladas,
Do último colocado no jogo do gol,
E da maizena na cara dos pândegos, no Carnaval,
No bairro da Piedade;
Fortaleza das tertúlias na Aldeota!
Todavia, ideal seria se no esporte da máquina,
Suas vidas não arriscassem, tanto,
Nesse episódio triste e marcante,
Tão marcante, que fez correr um boato,
Que anunciou: Vamos, o nome da
“Volta da Jurema”, mudar, para que
"Volta do Grafite" passe a se chamar,
Em homenagem ao arrojo do Tarcísio
E dos estroinas cearenses,
Que tanto gostam de aventuras, e
Que tanto amaram e tanto amam
O meigo amor da namorada, que
Tanto abominam a covardia
E os fracos protegem, e
Tanto prezam as amizades,
Mas querem cevar o êxtase da vida
Com proezas que tentem, em vão, exauri-los,
Para que, mesmo sem testemunhas
Ou com plateias eventuais,
Voltem saciados
Para os braços da amada,
No alpendre acolhedor,
Sob o aroma dos bogaris,
Com um café com beiju,
Ao som dos murmúrios vespertinos,
De uma atmosfera límpida,
Tingida por uma fraca poeira,
Mesclada de um tom tabaco e da
Radiação pré-crepuscular, cor de jerimum,
Da tarde que anuncia que quer se despedir
Em que doces lancinações frias perpassam o mormaço,
Em uma terna e marejada melancolia,
Só superada, em suspiros,
Pela expectativa do encontro ansioso;
E para que voltem, os aventureiros, também,
Para o convívio dos amigos e amigas leais,
Nos salões das festas animadas.
Roberto Cristino Teixeira
Certa vez presenciei um dos pegas do grafite e alguns de seus amigos na Beira-Mar.Era um domingo à tarde onde foram colocados carros em frente a entrada do Náutico fechando o trânsito onde foi dada a largada. Estavam presentes o Aristides, o Inácio e Chiquinho.O percurso foi de ida e volta pela contra-mão.
ResponderExcluirAinda são muito ricos sim. Só que toda riqueza foi ocultada , afim de não ser tomada devido as dívidas absurdas que os filhos faziam. Hj é istem fazendas, casas,apartamentos, terrenos, apartamento tos na beira mar,muuuuitas coisas ficaram.terrenos na praia do futuro, Goiânia,Brasília,natal......todos eles sabem.mas acham melhor ficar. De boca fechada... Se fazendo de pobres por estes e outros motivos. A única lenda que vejo aqui e mentira é sobre a riqueza deixada por sebastiao tarcisio ramos. Meu grande amigo que se foi. Mas deixou lembranças e muujhhhhjito dinheiro.. Hum!
ResponderExcluirAinda são muito ricos sim. Só que toda riqueza foi ocultada , afim de não ser tomada devido as dívidas absurdas que os filhos faziam. Hj é istem fazendas, casas,apartamentos, terrenos, apartamento tos na beira mar,muuuuitas coisas ficaram.terrenos na praia do futuro, Goiânia,Brasília,natal......todos eles sabem.mas acham melhor ficar. De boca fechada... Se fazendo de pobres por estes e outros motivos. A única lenda que vejo aqui e mentira é sobre a riqueza deixada por sebastiao tarcisio ramos. Meu grande amigo que se foi. Mas deixou lembranças e muujhhhhjito dinheiro.. Hum!
ResponderExcluirVerdade eu também concordo, conheci muito de perto os negócios de Sebastião Ramos. Mas lembro bem quando ele falava dos imóveis que ele deixou em Goiânia,Tocantins fazenda ,rio de Janeiro rio das ostras,Luisiana Brasília, ...sabe na verdade quem merecia o "mérito de uma matéria é o seu Sebastião Ramos, não esses filhos senvergonhas que só deram muito foi desgosto pra ele". Ele sim tem uma história bonita para contar. O primeiro empresário da pesca em cativeiro desde 1953.... E por aí vai. Leila, essaateria do grafite é coisa pra nunca ser lembrada. Uma pessoa delinquente, de comportamento horrível que não é exemplo para ser seguido e sim esquecido. Sua iniciativa é boa mãos não para exaltar esse tipo de pessoa. Faça algo melhor com pelo menos alguém que fez a história da pescaudar com grandes idéias. Parece que tudo isso fica de errado que essa pessoa grafite fica bonito, por ser filho de quem é. Gente pelo amor de Deus essa pessoa era a tristeza de seus pais e a nogeira das famílias, da sociedade não pois já sabemos exatamente é hipócrita. LEILa usa tua página por algo importante. Não para reaver sofrentos e vergonha dos outros. Os irmãos não fizeram o que ele fez, mas coisas piores tipo, mal caratismo. Ainda bem que os pais pararam de sofrer tanta vergonha. Hum...
ResponderExcluirHoje voltei ao passado e lembrei do Grafite ao contar um episódio para minha sobrinha sobre sua mãe que hoje encontra-se casada, morando nos EUA. Éramos uma turma que gostavamos da Beira-Mar e boites como Éden, Sta Esmeralda Casa Blanca e era justamente a época do Grafite e sua turma. Temíamos a elespelas histórias de vandalismo e arruaças... Mas conhecemos o Miguel Portugues, era assim que o chamavam. Miguel era artísta, pinturas de quandros. Ele era também meio valente e conhecia a turma do Grafite e nos acalmava quando a turma aparecia no "pedaço". Então numa dessas noites que dançavamos na Casa Blanca do Américo Picanço, sentimos falta de minha irmã. Saímos em sua busca e nos disseram que ela tinha saído com uma pessoa da turma do Grafite, fiquei apavorada!!!! Ela era menor de idade e a pessoa que estava com ela parecia também ser menor... Logo depois nos disseram que minha irmã havia passado na referida Casa Blanca a nossa procura dentro de um carro policial. Miguel "Portugues" nos deu todo apoio e fomos em busca de informações : Minha irmã saiu com essa pessoa pensando em dar uma volta na Beira-Mar e ao entrar no carro para conversar, ele saiu dirigindo e nessa discursão de para o carro e sem conseguir, ele rumou Praia do Futuro e ela ameaçou se jogar do carro caso ele não parasse Assim fez. Nas imediações de Santos Dumont, sob as dunas, por que naquela época, só havia residencia até o sinal da Cidade 2000, de lá até Praia do Futuro, havia já a avenida asfaltada(pouco tempo), ela se jogou e desmaiou e ele foi embora. Ao tornar do desmaio viu que estava só sob as dunas e foi caminhando pela madrugada até a Santos Dumont, ferida e sangrando... Ficou pedindo carona, vários carros passavam e nada, até que um casal se prontificou a levá-la e ao descer do carro de volta a Casa Blanca ia passando um carro da polícia que a viu ferida, sangrando e levou ao hospital... Ela sofreu um grande corte no ombro e quebrou a clavícula e Miguel nos ajudou muito. Hoje ela está bem, mora nos EUA, mas sinto falta do Miguel portugues que depois de uns anos sumiu, não sei se voltou para Portugal, se casou, se morreu, alguém que o conheceu poderia dar notícias sobre ele? E só relatei tudo aqui porque voltei ao passado, procurei no google sobre o Grafite, fotos para mostrar minha sobrinha e apareceu o Blog de Fortaleza Nobre, fui ler os comentários e vi resumidamente essa história da garota que pulou do carro, achei que pode ser sobre minha irmã ou semelhante, pois eles, faziam isso. Grafite era o terror, muita ação errada... mas ao saber de sua morte trágica, fiquei triste, porque tão jovem, tinha muito para viver dignamente, mas não teve uma educação que lhe mostrasse que tudo na vida há limite, e como assim diz a Bíblia: "1 Coríntios 10
ResponderExcluir23 e 24. Sim, “tudo é permitido”, porém nem tudo é proveitoso. Sim, “todas as coisas são lícitas”, contudo nem todas são edificantes. Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas o bem dos seus próximos." …
Aristides Cavalcante de Freitas Neto. Vejam a reportagem no link:
ResponderExcluirhttp://diariodonordeste.verdesmares.com.br/mobile/cadernos/policia/quadrilha-clonava-veiculos-1.171607
Será ele mesmo?
Excluirposso dizer que a unica vez que o vi ,foi numa briga nun resto na beira mar.
ResponderExcluirConheci alguns da familia, aliás, estudei com uma das irmãs que era ótima pessoa. Eles moravam na rua Henriqueta Galeno e as vezes ficávamos no muro da casa de uma tia quando uma vez o grafite resolveu dar uma volta no quarteirão da casa dele pelado. Foi um terror e a meninada saiu correndo para dentro.
ResponderExcluirNão era adotivo, a mãe sofreu muito com tudo e a irmã que faleceu ainda nova chamava-se Fátima.
Leila, vc devia fazer (se é q já não fez!) uma matéria sobre os "rabos de burro" dos anos 1950 e 1960. O Grafite era uma espécie de "rabo de burro", só q 'apres-la-lèttre'...
ResponderExcluirSOU MOTOCICLISTA DESDE 1979, QUANDO COMPREI A PRIMEIRA MOTO, NA ÉPOCA EM FORTALEZA SÓ EXISTIA DUAS REVENDAS AUTORIZADAS DA HONDA, UMA NA TRISTÃO GONÇALVES,CENTRO, E A UNIMAC NA AGUANAMBI, TENDO A FRENTE NA OFICINA O COMPETENTE E AMIGO, ELIEZER ! CHEGUEI A CONHECER OS DESTEMIDOS GRAFITE, E ARISTIDES, MAS POSSO FALAR UM POUCO DO GRAFITE, QUE FOI UM DOS ELEMENTOS MAIS BOÇAL QUE CONHECI, SE PREVALECIA DO DINHEIRO, QUE SEU PAI A ÉPOCA GANHAVA COM MUITA FACILIDADE, POIS A PESCA ESTEVA NO AUGE,...... ELEMENTO SEM NENHUM COMPROMISSO COM A VIDA !
ResponderExcluirSOU DE SÃO PAULO ,ME MUDEI PARA PARNAIBA PI EM 1980,CONHECI O TARCISIO POR MEIO DE NOSSOS PAIS TEREM A MESMA ATIVIDADE ,BARCOS DE PESCA ,O CONHECI AQUI EM PARNAIBA E SAIMOS JUNTOS ALGUMAS VEZES,UMA BOA PESSOA NA MINHA OPINIÃO,TINHA UMA PERSONALIDADE IMPAR COM CERTEZA,ACHO QUE MUITA LENDA FOI CRIADA POR ELE SER RICO.....
ResponderExcluirmora na av 13 de maio e em 1983 lembro que o grafite apareceu na pracinha numa terça feira a noite era dia de feirinha. ele estava em uma moto 750cc. pouco tempo depois houve o acidente. meu nome e ricardo regis.
ResponderExcluirO acidente aconteceu na madrugada de sábado
ExcluirLeila, estou apreciando seu blog. Sensacional. Quero revelar que eu acordei na noite que esse Demônio voltou para casa dele. Eu morava no Solar da Praia. Desejei alguns anos da minha vida que esse cara morresse. E ele morreu bem perto de minha casa. Nunca esqueci a cena dele no chão todo destruído. Pedaços da massa encefálica dele estavam na calçada. não vou negar o alívio com aquela cena e o destino macabro que os amigos dele tiveram. Herbert, AP 401 - Solar da Praia
ResponderExcluirSou de 1961 e da geração de jovens que ouviu muito falar do Grafite. Não o conheci pessoalmente e nem posso julgá-lo, mas que virou uma lenda, isto é verdade! Mas só de exemplos e atitudes erradas, como em juventude transviada.
ResponderExcluirFoi muito curioso saber da estória do GRAFITE.Nao o conheci pois eu era pequena mas ouvia falar dele muito depois da morte.Conheci a família dele porque fui professora do sobrinho BRUNO filho do Sr.Carlinhos que tb teve uma morte trágica.Gostaria que vc entrasse em contato com essa família,sobre o Bruno .Sei que d.moça faleceu.Senhora destinta ,fina e educada.
ResponderExcluirTentarei um contato, se obtiver sucesso, aviso por aqui! :)
ExcluirO Carlinhos era pai da Ingrid e Igor...Bruno será filho da segunda mulher na época em que morreu?
ExcluirTive uma história mt particular c o Carlinhos e gostaria de saber mais , pois qnd o Carlinhos foi assassinado eu já não morava a mts anos em Fortaleza. Poderia me retornar se possível?
Infelizmente, eu não tenho informações sobre o Carlinhos.
ExcluirParabéns, Leila!
ResponderExcluirMeu pai trabalhava (e ainda trabalha, aos 88 anos!) com restauração de peças de metal. Na época, o Grafite frequentava a oficina do papai, levando peças de carro e moto para cromar. Lembro de uma história contada pelo meu pai: a oficina tinha uma entrada estreita e o Grafite chegou com um de seus carrões, querendo colocar o carro para dentro da oficina. Ele acabou "entalando" o carro na entrada e arranhando as laterais. Vendo que o papai tinha ficado preocupado com a situação, ele falou: "Não se preocupe! A mamãe compra outro carro!"
Meu pai tinha um trailer de lanche na av Beira Mar de 81 até 2018 e sempre falou do Grafite e das histórias da Av Presidente Kennedy(hje Beira Mar)
ResponderExcluirMenina que historia legal e triste ao mesmo tempo daria um bom filme viu.. Cuida que ainda da tempo...
ResponderExcluirExcelente blog, Leila!
ResponderExcluirMuito se falou, mas não ficou claro se ele realmente era um 'industrial', que trabalhava, ou ganhou a 'profissão' pq o pai tinha barcos de pesca e comercializava lagostas?
E o epíteto 'Grafite'? Era por causa da cor da pele ou outro motivo?
Parabéns!
Era grafite por causa da cor.
ExcluirSou daquela mesma geração, e sim, eu tbm tinha uma moto; aliás, ainda tenho.... mas nunca fui afeito àquele tipo de aventuras.
ResponderExcluirPois é, fiquei sabendo que o pai dele era lagosteiro.
ResponderExcluirCerta vez, numa loja especializada em ventiladores, no Centro, conversando com o vendedor que me atendia, pintou o assunto "Grafite". Ele me disse que o pai dele era um pescador pobre, mas que acabou conhecendo, por acaso, um gringo muito rico, investidor, que desejava montar uma empresa pesqueira no Brasil, mas que não podia devido às leis da época (regime militar e reserva de mercado). Então, esse gringo (americano, se não me falha a memória), teria usado o pai do Grafite como testa de ferro para montar a sua empresa aqui. Nas idas e vindas desse gringo dos EUA pra cá pra Fortaleza, certa vez ele teria ido e não dado mais as caras, deixando o pai do Grafite com tudo, de mão beijada, que ficou rico por acaso, por sorte. Essa situação procede? Realmente foi isso que aconteceu? Alguém confirma isso?
ResponderExcluirNunca ouvi sobre isso, mesmo tendo conversado com várias pessoas para a elaboração da postagem! :)
ExcluirTbm fiquei curiosa agora! rsrs
Sr Sebastião deu mt duro para ter a fortuna q teve.
ExcluirObrigada por sanar essa dúvida!
ExcluirLeila boa tarde, vc conseguiu fotos da época? Em frente o grandvile?
ResponderExcluirSó esse recorte de jornal, onde vemos um fusquinha.
ExcluirLembro bem dessa época pois apesar de ser mais nova do que essa turma do grafite, conhecia muita gente que os conhecia. Eu tinha muito medo da turma dele pois ouvi e vi cenas tristes praticadas por eles. Certa vez estava na beira mar com umas amigas quando um vendedor de Siri, daqueles grandes, pendurados em uma corda que estava amarrada em um pau que ele levava nos ombros, passou na calçada pela turma do Grafite. Eles passaram a fazer brincadeiras de mal gosto, humilhando o rapaz e acabaram por tomar e destruir todos os siris do homem, que chorava e dizia que aquilo era o sustento dele e da família. Ele não teve pena nenhuma. Foi triste demais, nunca esqueci disto é o Grafite ficou rindo do coitado do homem. Ele era muito mal.
ResponderExcluirCaramba!
ExcluirQue absurdo! :O
leila nobre sou de outro estado mais ouvir fala do grafite e amei sua reportagem que deus abençoe o grafite e li der um bom lugar.
ResponderExcluireterna "volta do grafite"
ResponderExcluirTinha 08 anos na epoca. Onde morava, na rua Princesa Isabel prox. ao Shop Benfica, tinha um rapaz que se dizia da turma dele, o famoso Gueba. Andava numa CB400.
ResponderExcluirSem fazer qualquer juízo de valor, sobre a pessoa ser boa ou má, a verdade é que é história. O que passou não se apaga e faz parte, mesmo que involuntariamente das nossas vidas.
ResponderExcluirImagino que o objetivo aqui é despertar lembrança, foi o que aconteceu comigo lendo. Não sou conterrâneo do Grafite, pois nasci em 1977, a matéria foi suficiente para despertar minha memória.
Eu morava na Estados Unidos, 2225, com minha mãe, Áurea Frota (Aurinha, da Modinha Boutique) e meu pai Zé Armando, andava de moto e conhecia o Grafite. A casa do Grafite era em frente à minha, separa apenas por uma casa. Como qualquer menino de 6 anos eu estava na fase de absorver e prestar atenção em tudo que se falava e com a história do Grafite não foi diferente.
Interessante ler tudo isso agora, é como se um gatilho fosse apertado e o cérebro vai buscar tudo lá no fundo, sem falar que minha memória é espetacular. Simplesmente não esqueço nomes, lugares e histórias, basta me contar uma vez! Como eu era pequeno, são fragmentos, obviamente. Lembro da morte narrada, que meu pai estava no Éden na hora do acidente, que foi um pega com Aristides, do relato bizarro dos seus restos mortais na mureta e poste (isso me assombrou por tempos porque passava lá procurando, coisa de menino...), do muro pichado que presenciei e, principalmente, lembro do meu suposto "fascínio"pela lenda sempre que eu passava no portão da casa do Grafite, muitas vezes estava aberto, lembro bem da garagem aberta, eu espiava como se fosse brotar dali algum novo capítulo daquela história que ainda não foi contada....
Como uma coisa conecta a outra, lembrando do Aristides, lembro que meu pai contava que certa vez naquela ladeira íngreme da volta da Jurema, ao lado da casa do Paul Mattei, o Aristides jogou óleo diesel ou algo parecido ladeira abaixo... o efeito todos podem imaginar! Carros descendo e outros tentando subir!
Enfim, memória é isso, todos trazem a sua sem qualquer pretensão de ser verdade ou mentira.
Parabéns pelo trabalho.
Muito obrigada e parabéns pelo rico comentário, amei os pormenores! :)
ExcluirAbraços
Grafite, mau ou bom, realmente virou lenda. Claro que eu nao quero isso pra ninguem, mas marcou nossa Cidade.
ResponderExcluirQue tal pensarmos assim: Se ele realmente foi mal, todo pecado foi pago no dia do acidente, pois morreu jovem e de forma violenta.
Aqui em 2020 e eu nunca tunha ouvido falar dele,vi uma publicacao no face a curiosidade bateu e li tudo,ate is cimentarios,muito massa
ResponderExcluirLeila, se tiver algo mais sobre o grafite (fotos, noticias), publique, pois sempre é bom se atualizar sobre essa lenda.
ResponderExcluirNão o conheci mas lembro de ter ido ao local , na época, e ainda haviam marcas do acidente no piso da calçada e por muito tempo flores foram colocadas regularmente em um dos postes.
ResponderExcluirEu era jovem , bonita e bem popular como ele, sempre que passava com amigas na volta ele estava sentado com amigos ( Aristides era um deles). Dizia piada, se levantava ,fazia barulho, jogava a cadeira , gritava tipo Ai meu Deus quero essa mulhsr , vou roubar ela e outras coisas mais. Quase todos os finais de semana, os mesmas coisas para chamar atenção.Só isso, nunca me atacou e nem me faltou com respeito. Ficava somente disso , rolava muita bebida , estavam fazendo a tal base para o Eden mais tarde, ou seja estavam cheios de bebida, comum na época , MAS também muita moça nova ao redor, bebendo , davam emcima dele mesmo. Grafite era mimado, engraçado, gostava de armar confusão para chamar atenção entre rapazes mesmos. Era um jovem, quem nunca!!. Naquela época tinha muito pega de motos ( bons rapazes, era moda) . Inventam muita historia dele. tinha um sorriso contagiante, Deus o tenha
ResponderExcluirAlguém sabe informar o colegio onde ele estudou ?
ResponderExcluirSanto Inácio.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHj fez 38 anos do acidente e da morte do Grafite.
ResponderExcluirOla Leila, como vai vc? Sempre vejo o site do fortalezanobre. Esses dias passei em frente a casa do grafite na henriqueta galeno, passei e imaginei se a mãe dele ainda era viva. Mas parece que morreu...as mães são as que mais sofrem com as ações dos filhos. Que Deus a tenha em sua infinita glória.
ResponderExcluirOlá, Renato, eu estou bem e você?
ExcluirSim, as mães sempre carregam um fardo pesado! :(
Eu morei em Fortaleza entre 1972 e 1984. Conheci o Grafite e o Aristides. Eram dois rapazes divertidos, nunca me fizeram mal. Sabia das loucuras deles dois, principalmente as do Grafite.
ResponderExcluirCertas vez eu fui comer um sanduiche em uma lanchonete que tinha na beira mar na frente do restaurante e da boite do Américo. Parei o carro de bico na calçada bem na entrada do restaurante. O Grafite parou o carrão dele bem atrás me fechando e entrou no restaurante, na parte que ficava do lado de fora, embaixo das árvores e entrou. Como eu o conhecia pedi pra ele tirar pq eu queria sair e ele disse que não ia demorar. Fiquei no carro esperando ele voltar e de repente só vi cadeiras voando. Uma delas veio na direção do meu carro. Ele veio correndo, abriu o carro dele e voltou com um revolver. O pior foi que ele apoiou o braço exatamente no lado do motorista onde eu estava. Só ouvi o estrondo e fiquei surda, ele saiu correndo, entrou no carro e saiu cantando pneus. Eu estava em choque, alguém abriu meu carro, me colocou no banco do carona e saiu dali feito louco e me levou pra minha casa. Era algum conhecido meu, mas até hoje eu não lembro quem foi.
Passado um tempo, um belo dia ele me viu e pediu desculpas. Era um garoto como tantos na época,filhos de pais ricos, que achavam que o dinheiro comprava tudo.
Mesmo com tudo isso, todas essas loucuras, ele não merecia uma morte tão trágica. Aliás, ninguém merece.
Que Deus o tenha!
Amei o rico comentário! :D
ExcluirParabéns pela matéria Leila, mt bem escrita. Esqueci de perguntar no meu comentário se o Aristides ainda vive. Por acaso vc sabe?
ResponderExcluirUm abraço.
Muito obrigada, Ângela! :)
ExcluirA última notícia que eu recebi, dos leitores do blog, é que ele estava casado e que ano passado, ou começo desse, ele teve covid e ficou muito mal, mas não obtive mais informações.
Aristides falei hj. Câncer.
ExcluirAristides faleceu hj. Câncer.
ExcluirNossa!
ExcluirSentimentos à família e amigos!
Interessante
ResponderExcluirMeu pai contava algumas histórias dele, e como vi várias vezes acima daria um ótimo filme. Muita história louca dessa juventude transviada rsss...
ResponderExcluirParabéns pela Matéria Leila
Leila, parabéns pela reportagem e.por buscar a verdade dos fatos. Cheguei até seu blog, porque essa semana do nada, enquanto estava no trânsito me veio a mente o nome do Grafite. Resolvi fazer uma pesquisa no Google e lhe achei. Na época eu tinha 20 anos e ouvi alguns relatos de amigos que frequentavam a Vota e que conheciam de vista o Grafite.
ResponderExcluirUm tio meu que é dessa época contava um episódio na saída de uma festa, onde um jovem sofreu um acidente e feriu as pernas, o grafite prontamente ajudou levando ele ao pronto socorro, quer dizer que tem histórias pro bem e pro mal, mas acredito que ele era só um rebelde de família rica,portanto sem limites ou régua moral infelizmente
ResponderExcluirAcho que ele era só um rebelde de família rica, sem limites nem régua moral, infelizmente
ResponderExcluirCLEUTON JUNIOR Independente de todos os conceitos e opiniões a respeito do Grafite, ele virou lenda e não será esquecido. Realmente daria um filmaço !!!!!!
ResponderExcluirUm inconsequente sem rédias, que trouxe muita tristeza aos seus pais e as pessoas de bem. Seu fim precoçe foi o pagamento.
ResponderExcluirUm inconsequente sem rédias. Trouxe muito sofrimento aos seus pais.
ResponderExcluir