Secretaria Regional III
Parquelândia é um bairro da zona oeste de Fortaleza. Tem como referencia no bairro a praça da Igreja de Santo Afonso mais conhecida como Igreja Redonda. O nome Parquelândia vem da época em que o lugar ainda era um grande loteamento. Ninguém sabe ao certo como o nome surgiu, o que se sabe é que ele caiu no gosto popular. Sobrou o canteiro central da avenida para lembrar que existia um terreno de mata virgem. Ficou o nome, Parquelândia, para identificar o lugar. Bairro povoado e bem estruturado. Ruas e calçadas adequadas ao código de obras e posturas do município. Orgulho para quem mora na região. Como a livreira Socorro Carneiro, dona de uma banca de livros antigos.
A Igreja de Santo Afonso, ou Igreja Redonda, é o marco de construção do bairro. O bairro surgiu entre as décadas de 40 e 50. Era conhecido por ser um local de diversão, onde existiam muitos bares e casas de show. A Parquelândia de hoje tinha um outro nome no passado: Coqueirinho, em referência à área verde, predominante na época. A escola também faz parte da história da Parquelândia. Construída por padres redentoristas, ela serviu para a realização de missas, enquanto a igreja era construída. Pouca gente sabe, mas a Parquelândia é conhecida por suas formas geométricas.
Uma banda da lua
"Sou carteiro e me conhecem por Xavante, apelido de menino. Residente na Parquelândia desde os tempos de Coqueirinho (bairro violento da Fortaleza Descalça), conheço cada rua e beco, cada gente, cada história e estória daqui. Andarilho observador, gentil por ofício, sou o que tanta notícia leva-e-traz ao povo, o que lutou com cachorro doido, levou carreira, peitou cara feia.
Inicio a narrativa dizendo que o bairro que adotei desde os anos 50, como poucos da capital (Aldeota e Fátima), tem a capacidade de se imiscuir no território contíguo, tomando-lhe a designação primitiva. Exemplo é a Vila dos Industriários da minha infância, dos bodegueiros Barnabé e Toinho e de dona Laisinha (das roupas e miudezas em geral), hoje Parquelândia até a alma.
Quadrante da cidade que cresceu vertiginosamente, valorizou-se, acolheu ilustre e ganhou notoriedade. Longos trechos do Rodolfo Teófilo, Parque Araxá e até o Parreão foram lambidos pelo que tem na avenida Jovita Feitosa uma grande referências espacial. Uma alegria abrigar aqui o bar Besouro Verde, de seu Hélio, pai do jornalista Eliomar de Lima. “Ei, Xavante, o Besouro é no Amadeu Furtado!”
- Negatofe! É na Parquelândia; lá comi (pedido Nº 15 do cardápio) Sarapatel com Macaxeira à Parquelândia. Deixei correspondência em apartamento do Alagadiço (confluência do grande Antônio Bezerra), tendo por destinatário a Parquelândia do seu Eurides das bicicletas e do filho Waldonys, sanfoneiro aeronauta (casarão entre as ruas Pedro de Queiroz e Bernardo Figueiredo). São Gerardo negocia melhor o imóvel se estiver em terreno da Parquelândia, que deu telhado à família do cantor Belchior (rua Padre Guerra).
Talvez por maldade (desdita de quem não é do pedaço), alcunharam-no ‘bairro geométrico’: “A igreja é redonda (Igreja de Santo Afonso); o motel é triangular (Motel Triângulo, beijando o Campus da UFC – Avenida Humberto Monte) e o povo é quadrado”. Qual nada! São vizinhos nossos intelectuais e jornalistas de escol (Airton Monte, Cid Carvalho), além de artistas (Falcão, Tarcísio Sardinha, Gladson Carvalho), profissionais liberais, demais figuras do bem, tão célebres quanto.
Resiste ao tempo a feira-livre da Dom Manuel de Medeiros, entre a Pedro de Queiroz e a Lino da Encarnação, sob o olhar público da Agência Parquelândia do INSS. Freguesia de toda vizinhança. Não mais o “agrupamento de barracas de mercadores de hortaliças, frutas e outros gêneros” das sextas-feiras d’outrora, mas ainda o traço do bucolismo interiorano, com seus chapeados e galinhas caipiras no ‘garajau’.
Até o começo da década de 70, o campo do João Maia, da lagoa barrenta isolada que lhe abeirava, era “CT” (Centro de Treinamento) de pobre, para onde a moçada corria diária pra bater bola. Modernamente, é chão que alicerça de veios d’água visíveis o casario nobre do local. Bufês chiques, Hospital São José, Secretaria Executiva Regional III, churrascarias. Plaga onde surgiu o jogador de futebol Artur (o Arturzão). Quem quiser reclamar que reclame, mas o IPC (Instituto de Psiquiatria do Ceará) é nosso. Como o foi Granja, homossexual conhecidíssimo.
(O Hospital São José de Doenças Infecciosas, foi criado pela Lei N.º 9.387 de 31 de julho de 1970, tendo começado a funcionar já em 31 de março do mesmo ano. É um órgão com personalidade jurídica de Direito Público, pertencente ao Estado, vinculado à Secretaria da Saúde do Estado do Ceará.)
Figuras lendárias (os tais ‘doidinhos’) povoaram nossos quarteirões, metendo medo ou sendo motivo de fazimento de pouco pela galera. Pepita (irmã de Maria Barroada), Maria Popopô, Chaparral, Peixe Podre, Scania (Ligeirinho), Marconi das Galinhas. E um certo ‘rabo de burro’ que laçava as meninas com o intuito de ‘pinar’ nelas; fazia ponto entre o Colégio Júlia Jorge, ícone morto, e a então garagem da CTC. Atacava sempre depois das tertúlias, que deu projeção ao bairro nos anos 70. E por aí vai – pela rua Rotary; e por aí vem – pela Azevedo Bolão. E por aqui fico – na General Piragibe.
É o que tinha a dizer do meu amor parquelandino, gritando e chamando o nome do querido bairro com uma ruma de missivas na mão. Do seu criado, Xavante."
O território paroquial foi desmembrado das paróquias limítrofes: São Raimundo, São Gerardo e Nossa Senhora da Salete.
26/Fevereiro/1941 - A policia consegue capturar o indivíduo Francisco Rodrigues que, à noite do dia 11 e nas matas do Coqueirinho, perto de Porangaba, assassinara sua amante, com oito facadas.
15/maio/1941 - Inaugurada a Praça dos Tamborins, no bairro do Coqueirinho, depois Amadeu Furtado, hoje, Parquelândia.
Era uma homenagem a uma família cujos membros eram militares e lutaram na Guerra do Paraguai.
Fica entre a Rua Érico Mota, Rua Professor Lino Encarnação, Rua General Bernardo Figueiredo e Avenida Jovita Feitosa.
É conhecida hoje como Praça da Igreja Redonda.
16/abril/1952 - Circula o Diário Oficial do Município - Diom nº 5.399, com a Lei nº 439, de 03/04/1952, que traz a proposição do vereador Francisco Edward Pires que denomina de Amadeu Furtado o bairro do Coqueirinho, que hoje é denominado Parquelândia.
19/outubro/1952 - Aposição da placa que muda a denominação do bairro do Coqueirinho para Amadeu Furtado, localizado após São Gerardo, como homenagem de reconhecimento da população de nossa capital ao humanitário clínico há bem pouco falecido.
Por ocasião da solenidade, usaram da palavra o prefeito Paulo Cabral de Araújo, o médico Quixadá Felício, o acadêmico Francisco de Assis Silva Furtado, representando os alunos da Faculdade de Farmácia e Odontologia, e o acadêmico Aprigio Quixadá Furtado, que agradece em nome da Família Amadeu Furtado.
Posteriormente o nome do bairro foi mudado para Parquelândia e colocado seu nome em uma rua, prosseguimento da Rua Olavo Bilac.
Créditos: Site da Paróquia de Santo Afonso, Site Fortaleza Brazil, Jornal O Povo, Site Liga Park e Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo
Foto Gazeta de Notícias, 1956. Acervo Lucas Rua professor Morais Correia na Parquelândia dos anos 70. Arquivo pessoal: Kariza Viana |
Praça da Igreja Redonda
Uma banda da lua
"Sou carteiro e me conhecem por Xavante, apelido de menino. Residente na Parquelândia desde os tempos de Coqueirinho (bairro violento da Fortaleza Descalça), conheço cada rua e beco, cada gente, cada história e estória daqui. Andarilho observador, gentil por ofício, sou o que tanta notícia leva-e-traz ao povo, o que lutou com cachorro doido, levou carreira, peitou cara feia.
Rua General Bernardo de Figueiredo
Inicio a narrativa dizendo que o bairro que adotei desde os anos 50, como poucos da capital (Aldeota e Fátima), tem a capacidade de se imiscuir no território contíguo, tomando-lhe a designação primitiva. Exemplo é a Vila dos Industriários da minha infância, dos bodegueiros Barnabé e Toinho e de dona Laisinha (das roupas e miudezas em geral), hoje Parquelândia até a alma.
Quadrante da cidade que cresceu vertiginosamente, valorizou-se, acolheu ilustre e ganhou notoriedade. Longos trechos do Rodolfo Teófilo, Parque Araxá e até o Parreão foram lambidos pelo que tem na avenida Jovita Feitosa uma grande referências espacial. Uma alegria abrigar aqui o bar Besouro Verde, de seu Hélio, pai do jornalista Eliomar de Lima. “Ei, Xavante, o Besouro é no Amadeu Furtado!”
Besouro Verde - Esquina da rua Dom Manuel de Medeiros com Rua Amadeu Furtado
Wellington Martins e Rosânia. Ou melhor, Nena e dona Rosa, que estão à frente do tradicional Bar Besouro Verde - Que comemora em 2013, 60 anos. Blog Eliomar de Lima
- Negatofe! É na Parquelândia; lá comi (pedido Nº 15 do cardápio) Sarapatel com Macaxeira à Parquelândia. Deixei correspondência em apartamento do Alagadiço (confluência do grande Antônio Bezerra), tendo por destinatário a Parquelândia do seu Eurides das bicicletas e do filho Waldonys, sanfoneiro aeronauta (casarão entre as ruas Pedro de Queiroz e Bernardo Figueiredo). São Gerardo negocia melhor o imóvel se estiver em terreno da Parquelândia, que deu telhado à família do cantor Belchior (rua Padre Guerra).
Belíssima casa do sanfoneiro Waldonys
Motel Triangulo
Resiste ao tempo a feira-livre da Dom Manuel de Medeiros, entre a Pedro de Queiroz e a Lino da Encarnação, sob o olhar público da Agência Parquelândia do INSS. Freguesia de toda vizinhança. Não mais o “agrupamento de barracas de mercadores de hortaliças, frutas e outros gêneros” das sextas-feiras d’outrora, mas ainda o traço do bucolismo interiorano, com seus chapeados e galinhas caipiras no ‘garajau’.
Rua Dom Manuel de Medeiros
Até o começo da década de 70, o campo do João Maia, da lagoa barrenta isolada que lhe abeirava, era “CT” (Centro de Treinamento) de pobre, para onde a moçada corria diária pra bater bola. Modernamente, é chão que alicerça de veios d’água visíveis o casario nobre do local. Bufês chiques, Hospital São José, Secretaria Executiva Regional III, churrascarias. Plaga onde surgiu o jogador de futebol Artur (o Arturzão). Quem quiser reclamar que reclame, mas o IPC (Instituto de Psiquiatria do Ceará) é nosso. Como o foi Granja, homossexual conhecidíssimo.
Hospital São José
Figuras lendárias (os tais ‘doidinhos’) povoaram nossos quarteirões, metendo medo ou sendo motivo de fazimento de pouco pela galera. Pepita (irmã de Maria Barroada), Maria Popopô, Chaparral, Peixe Podre, Scania (Ligeirinho), Marconi das Galinhas. E um certo ‘rabo de burro’ que laçava as meninas com o intuito de ‘pinar’ nelas; fazia ponto entre o Colégio Júlia Jorge, ícone morto, e a então garagem da CTC. Atacava sempre depois das tertúlias, que deu projeção ao bairro nos anos 70. E por aí vai – pela rua Rotary; e por aí vem – pela Azevedo Bolão. E por aqui fico – na General Piragibe.
Arquivo Fotolog Júlia Jorge
Arquivo Fotolog Júlia Jorge
O fim do Colégio Júlia Jorge
É o que tinha a dizer do meu amor parquelandino, gritando e chamando o nome do querido bairro com uma ruma de missivas na mão. Do seu criado, Xavante."
Tarcísio Matos
(É vizinho da dona Rita, que é irmã do Dionísio – o pai do Bodinho. O filho da Terezinha formou-se em Jornalismo. Casado com a amada Derlange, tem dois filhos, quatro filhas, mil irmãos.)
Parquelândia: Uma fonte de riqueza artística e cultural
A Parquelândia é apontada atualmente como um dos bairros mais prósperos de Fortaleza. Segundo dados do IBGE, possui 14.786 habitantes e é delimitada ao norte com a avenida Bezerra de Menezes, ao leste com as ruas Escritor Pedro Ferreira de Assis e Professor Anacleto, ao sul com Azevedo Bolão e Jovita Feitosa, e ao oeste com a Governador Parsifal Barroso. Mas, na opinião dos moradores mais antigos, a população chega a 40 mil e a extensão do bairro é muito maior, indo da Vila dos Industriários até a avenida Humberto Monte.
Até 1952 o bairro chamava-se Coqueirinho, devido á existência de uma floresta repleta de coqueiros ás margens de inúmeros lagos. Nessa época, quase todas as terras pertenciam á família Bezerra de Menezes. O nome surgiu quando os terrenos começaram a ser vendidos, sob inspiração de um parque arborizado, localizado nas imediações. As primeiras casas construídas não eram muito agradáveis, mas, com o tempo, as coisas foram mudando e, de um bairro distante e pouco povoado, a Parquelândia foi se tornando atraente e próximo do centro da cidade.
Na década de 40, o local atraía a atenção do povo de Fortaleza pela existência de várias casas de forró, dentro as quais as mais destacadas eram os “forrobodós” do João Nascimento e Chico Galinheiro, palcos de memoráveis noitadas para os jovens da época. Talvez venha daí o fato de a Parquelândia ser apontada até hoje como um reduto de exímios dançarinos, sendo preferida também por poetas, músicos, políticos e jornalistas como Eliomar de Lima, Cid Carvalho, Glaydson Carvalho, Falcão, Belchior, Waldonys, Clarencio, Tarcísio Sardinha e Patrícia Lima, dentro outros.
Um fato que pode ser apontado como um marco para o seu futuro foi a construção da Igreja de Santo Afonso, em 1969. Conhecida até hoje em toda a cidade como Igreja Redonda, por conta de sua arquitetura, no mínimo diferente das outras igrejas de Fortaleza, a construção chama a atenção de todos. Não é por ocaso que a pracinha da Igreja Redonda é considerada “coração” da Parquelândia.
Paróquia de Santo Afonso
A Paróquia de Santo Afonso começou com os Padres Redentoristas que curavam a Paróquia de Porangabussu. O antigo Coqueirinho, hoje Parquelândia era uma capela. Para início de desenvolvimento do bairro, em parceria com a Prefeitura Municipal de Fortaleza, cujo prefeito na época era o Cel. Murilo Borges, foi lançada a Pedra Fundamental da atual Escola Santo Afonso.
Após a construção da escola o pensamento voltou-se para a ereção de uma capela para o culto dominical. Cuidou, inicialmente da capela o Pe. Guilherme Condon. Houve um acidente. A construção desabou. Não houve desânimo. Recomeçou-se a construção com novo projeto. A igreja agora, fugia à arquitetura tradicional. Seria circular. Por causa de sua arquitetura ficou conhecida como Igreja Redonda, a primeira desse tipo em Fortaleza.
A criação da Paróquia deu-se no dia 5 de junho de 1978, no governo arquidiocesano do Exmo. Sr. Arcebispo de Fortaleza Dom Aloísio Cardeal Lorscheider. O padroeiro não podia ser outro: Santo Afonso, fundador da Congregação Redentorista.
A Parquelândia é apontada atualmente como um dos bairros mais prósperos de Fortaleza. Segundo dados do IBGE, possui 14.786 habitantes e é delimitada ao norte com a avenida Bezerra de Menezes, ao leste com as ruas Escritor Pedro Ferreira de Assis e Professor Anacleto, ao sul com Azevedo Bolão e Jovita Feitosa, e ao oeste com a Governador Parsifal Barroso. Mas, na opinião dos moradores mais antigos, a população chega a 40 mil e a extensão do bairro é muito maior, indo da Vila dos Industriários até a avenida Humberto Monte.
Até 1952 o bairro chamava-se Coqueirinho, devido á existência de uma floresta repleta de coqueiros ás margens de inúmeros lagos. Nessa época, quase todas as terras pertenciam á família Bezerra de Menezes. O nome surgiu quando os terrenos começaram a ser vendidos, sob inspiração de um parque arborizado, localizado nas imediações. As primeiras casas construídas não eram muito agradáveis, mas, com o tempo, as coisas foram mudando e, de um bairro distante e pouco povoado, a Parquelândia foi se tornando atraente e próximo do centro da cidade.
Na década de 40, o local atraía a atenção do povo de Fortaleza pela existência de várias casas de forró, dentro as quais as mais destacadas eram os “forrobodós” do João Nascimento e Chico Galinheiro, palcos de memoráveis noitadas para os jovens da época. Talvez venha daí o fato de a Parquelândia ser apontada até hoje como um reduto de exímios dançarinos, sendo preferida também por poetas, músicos, políticos e jornalistas como Eliomar de Lima, Cid Carvalho, Glaydson Carvalho, Falcão, Belchior, Waldonys, Clarencio, Tarcísio Sardinha e Patrícia Lima, dentro outros.
Um fato que pode ser apontado como um marco para o seu futuro foi a construção da Igreja de Santo Afonso, em 1969. Conhecida até hoje em toda a cidade como Igreja Redonda, por conta de sua arquitetura, no mínimo diferente das outras igrejas de Fortaleza, a construção chama a atenção de todos. Não é por ocaso que a pracinha da Igreja Redonda é considerada “coração” da Parquelândia.
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Texto de Juraci Mendonça, publicado no JPA - Jornal Informativo Parque Araxá - Ano V, N.º 51, de novembro de 2001.Paróquia de Santo Afonso
A Paróquia de Santo Afonso começou com os Padres Redentoristas que curavam a Paróquia de Porangabussu. O antigo Coqueirinho, hoje Parquelândia era uma capela. Para início de desenvolvimento do bairro, em parceria com a Prefeitura Municipal de Fortaleza, cujo prefeito na época era o Cel. Murilo Borges, foi lançada a Pedra Fundamental da atual Escola Santo Afonso.
Afonso de Ligório - Wikipédia
Após a construção da escola o pensamento voltou-se para a ereção de uma capela para o culto dominical. Cuidou, inicialmente da capela o Pe. Guilherme Condon. Houve um acidente. A construção desabou. Não houve desânimo. Recomeçou-se a construção com novo projeto. A igreja agora, fugia à arquitetura tradicional. Seria circular. Por causa de sua arquitetura ficou conhecida como Igreja Redonda, a primeira desse tipo em Fortaleza.
Escola Santo Afonso
A criação da Paróquia deu-se no dia 5 de junho de 1978, no governo arquidiocesano do Exmo. Sr. Arcebispo de Fortaleza Dom Aloísio Cardeal Lorscheider. O padroeiro não podia ser outro: Santo Afonso, fundador da Congregação Redentorista.
O território paroquial foi desmembrado das paróquias limítrofes: São Raimundo, São Gerardo e Nossa Senhora da Salete.
Igreja em 2011 - Acervo O Povo
Fatos Históricos do bairro
Era uma homenagem a uma família cujos membros eram militares e lutaram na Guerra do Paraguai.
Fica entre a Rua Érico Mota, Rua Professor Lino Encarnação, Rua General Bernardo Figueiredo e Avenida Jovita Feitosa.
É conhecida hoje como Praça da Igreja Redonda.
16/abril/1952 - Circula o Diário Oficial do Município - Diom nº 5.399, com a Lei nº 439, de 03/04/1952, que traz a proposição do vereador Francisco Edward Pires que denomina de Amadeu Furtado o bairro do Coqueirinho, que hoje é denominado Parquelândia.
19/outubro/1952 - Aposição da placa que muda a denominação do bairro do Coqueirinho para Amadeu Furtado, localizado após São Gerardo, como homenagem de reconhecimento da população de nossa capital ao humanitário clínico há bem pouco falecido.
Por ocasião da solenidade, usaram da palavra o prefeito Paulo Cabral de Araújo, o médico Quixadá Felício, o acadêmico Francisco de Assis Silva Furtado, representando os alunos da Faculdade de Farmácia e Odontologia, e o acadêmico Aprigio Quixadá Furtado, que agradece em nome da Família Amadeu Furtado.
Posteriormente o nome do bairro foi mudado para Parquelândia e colocado seu nome em uma rua, prosseguimento da Rua Olavo Bilac.
Créditos: Site da Paróquia de Santo Afonso, Site Fortaleza Brazil, Jornal O Povo, Site Liga Park e Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo
ótimo texto...parabéns!!
ResponderExcluirNão sou nenhum historiador, mas sou fascinado pelas as belezas de minha cidade, principalmente sua história, a qual encanta a cada canto, a cada escrita, ebfim sou Fortalezense e me orgulho em parte um pouco desta história, e seu blog, é uma maravilha e um verdadeiro documentário vivo desta cidade que é bela.
ResponderExcluirObrigada, Valdemir! :)
ExcluirMinha parquelandia amada!
ResponderExcluirQue legal! Esse é meu bairro.
ResponderExcluirNão sabia que o Cid Carvalho morava ou morou aqui. Alguém sabe dizer aonde?
ResponderExcluirNa Gustavo Sampaio, entre D.Lourenço e Pedro Queiróz.
ResponderExcluirSeria interessante acrescentar o caso do Padre Djair Cavalcante ao histórico.
ResponderExcluiré um bairro onde moro e que amo demais. é lindo, verde e cheio de gente feliz
ResponderExcluirFui Morar na Parquelândia em 1970 quando Meus Pais Compraram uma Casa na Rua General Bernardo de Figueiredo, Construída pela Simcol. Crescí nesse Bairro onde fiz Grandes e Boas Amizades, às quais permanecem até hoje, Morei na Parquelândia até o Ano de 1993 quando me Casei e fui Morar no Conjunto Ceará onde permaneci até o Ano de 1998 em virtude de ter me Divorciado. Hoje Moro no Rio grande do Norte mas mantenho contato com os Amigos que tenho em Fortaleza, principalmente no Bairro da Parquelândia, Bairro esse que fez, faz e continuará fazendo parte da Minha História de Vida.
ResponderExcluirSeu nome é coriolando , conheceu uma mulher chamada cândida
ExcluirNasci na Vila dos industriarios em 01/02/1951. E morei muitos anos no otavio bonfim e depois, bairro de Fátima. Conheci campo do Pio e parque Araxá como a palma da minha mão. Eu é meu íamos toda semana levar uma trouxa de roupas para lavar. A Jovita Feitosa e padre guerra são paralelelas e íamos por ela as vezes numa ou noutra. Hoje moro em Itu SP e estou fora da minha Fortaleza faz 50 anos mas lembro de tudo, cada detalhe. Saudades.
ExcluirAproveito a oportunidade agradecendo todos participantes!No mais, eu tenho um tio paterno por nome de Maurício paiva (irmão de meu falecido pai- Pedro Soares de Paiva-), morador do bairro Parquelândia.No ano 1998 eu estive com ele, depois perdi o contato dele e família. Se alguém puder me informar agradeço! Ele é aposentado e deve ter hoje algo em torno de 80 anos. meu contato 99-98141-0405 (Lisarb).
ResponderExcluirMorei na parquelandia mas sai daí em em 1984 e fui para bairro viz Rodolfo Teófilo onde moro até hoje. Tenho saudades morava ao lado romcy rua Rotary .
ResponderExcluirMorei toda a minha vida na Parquelândia e faltou falar da relação das famílias muito próximas e do carnaval com o bloco de carnaval do seu Nissan onde tinha um porta instandarte que o mesmo todos os anos. Sem falar da queima do Judas onde vizinhança virava personagem do seu testamento. Tinha gente que ficava irado e o das histórias do Papa figo. Vamos parar porque temos história para contar.
ResponderExcluirAndre Gurgel. Morador da rua Azevedo Bolão Edficio Geny. Parquelandia.
ResponderExcluirEu nace em são Gerardo Rua general piragibe no 386 vila dos industrios, todos os dias ia a mereceria do ser Barbaber do antonio e de seu irmão conhecido como Baixinho meu amigos carlos augusto aniba olanda cersa Augusto olanda e muitos outros
ResponderExcluirMorei na rua erico mota com nestor barbosa e meu avô tinha um bar nesse local chamado Bar Azulão
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