O escritor João Franklin da Silveira Távora (Franklin Távora), era cearense de Baturité, nascido a 13/01/1842 no Sítio Serrinha da Glória. Hoje é nome de rua no centro de Fortaleza.
Saindo de sua terra ainda muito criança, passou a viver com a família em Pernambuco. Estudou Direito em Recife, formando-se em 1863, mas exerceu a profissão de advogado por pouco tempo. Veio a ser ainda jornalista e deputado, ocupando cargos de poder da administração pernambucana. Em 1870, engaja-se numa campanha em favor do romance regionalista e da literatura do norte do país, criticando ferozmente José de Alencar nas Cartas a Cincinato (1870), com o pseudônimo de Semprônio. Segundo ele, a obra O Gaúcho de José de Alencar carecia de um contato mais direto do autor com a região que pretendia descrever. Morando no Rio de Janeiro, fundou a Revista Brasileira, além de escrever suas melhores obras de cunho regional: O Cabeleira (1876); O Mututo (1878); e Lourenço (1881).
Franklin Távora morreu no Rio de Janeiro em 18 de agosto de 1888, aos 46 anos de idade.
Rua Franklin Távora, entre a rua Dona Leopoldina e a rua Rodrigues Júnior. Arquivo Nirez
O advogado e jornalista Gil Amora era cearense de Aquiraz nascido a 14/05/1855. E Hoje é nome de rua no Farias Brito.
Morreu a 28 de outubro de 1888, às 8h30min, em Arronches (Parangaba), aos 33 anos de idade, vítima de apoplexia fulminante.
O magistrado José Pereira da Graça Filho (Barão de Aracati), foi Deputado provincial, Deputado Geral e efetivo. Era aracatiense nascido em 14/03/1812. Pai de Heráclito de Alencastro Pereira da Graça (Heráclito Graça). Hoje é nome de rua na Aldeota.
José Pereira da Graça Filho, que mais tarde, pelo acervo imenso dos trabalhos valiosos que prestou à pátria, pela sua dedicação à causa do Direito, seria agraciado com o titulo honorifico de Barão de Aracati. Era filho de José Pereira da Graça e Maria Cândida Carneiro Monteiro, nasceu na vila de Aracati, da capitania do Ceará. Fez os primeiros estudos na sua cidade natal, seguindo logo após para Coimbra a fim de obter os preparatórios. Com 22 anos de idade, em 1834, formou-se em direito pela Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Olinda; já formado, ingressou na magistratura, tendo exercido o juizado nas comarcas de Aracati, Icó e Quixeramobim. Como político, foi também deputado provincial em varias legislaturas. Também representou o nosso Estado, na Câmara Federal, por duas vezes, nos biênios de 1843-44 e 1850-52. Caráter integro, merecedor da inteira confiança do governo Imperial, foi 4 vezes Presidente do Maranhão. Neste Estado, onde gozava de real estima e consideração, desempenhou ainda os altos e preeminentes cargos de Desembargador da Relação, Presidente do Tribunal de Comércio, por várias anos. Distinguido-se em 1876, com a escolha de sua pessoa para membro do Supremo Tribunal, deixou o Maranhão e transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde viveu os últimos anos de sua vida. Foi galardoado pelo Governo Imperial com o titulo de Barão do Aracati pelos serviços prestados à magistratura e ao Estado.
Morreu no Rio em 29 de janeiro de 1889, aos 76 anos de idade.
Era filho de Antônio Leão da Franca e de Inácia Pereira de Alencar. Era, portanto, primo-irmão do senador José Martiniano de Alencar e de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe.
Recebeu as ordens sacras pelo seminário do Maranhão em 1845, juntamente com seu irmão, Joaquim Pereira de Alencar (avô do Monsenhor Antônio Alexandrino de Alencar, que também veio a ser deputado provincial).
Por ato de 20 de fevereiro de 1855, teve nomeação de membro substituto do Conselho Diretor da Instrução Pública, efetivado a 4 de janeiro de 1859.
Exerceu o magistério como lente da cadeira de Latim do Liceu do Ceará, e nomeado catedrático por ato de 8 de fevereiro de 1848, após submeter-se a concurso público. Vereador e presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, de 21 de janeiro a 9 de fevereiro de 1868. Juiz de paz e membro da Comissão de Socorros, na seca de 1877.
Foi deputado provincial pelo Partido Liberal de 1864 a 1869, de 1880 a 1881 e de 1888 a 1889.
Fundada a “União do Clero”, foi o seu primeiro presidente, nomeado a 30 de março de 1884.
Faleceu vítima de apoplexia, em Fortaleza a 11 de março de 1889, aos 83 anos incompletos.
O presidente Antônio Caio da Silva Prado (Caio Prado), era paulista nascido a 06/03/1853.
Existe em Parangaba uma rua com seu nome, no Passeio Público, uma avenida e no centro de Fortaleza, uma praça.
Era filho de Martinho e de Veridiana da Silva Prado, casal da aristocracia cafeeira de São Paulo. Foi casado com Maria Sofia Rudge.
Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1875, recebeu seu diploma de bacharel em 1879. Foi redator principal do jornal Correio Paulistano.
Nomeado pelo Imperador, foi presidente das províncias de Alagoas, de 5 de setembro de 1887 a 16 de abril de 1888, e do Ceará, de 21 de abril de 1888 a 25 de maio de 1889, quando faleceu prematuramente em Fortaleza, vítima da febre amarela, aos 36 anos incompletos, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista.
Caio Prado é citado pelo escritor Adolfo Caminha no romance A Normalista.
O médico e ex-Deputado Geral Paulino Franklin do Amaral (Barão de Canindé), era cearense de Fortaleza nascido a 24/12/1842 e hoje ele é nome de rua em Montese e Parangaba.
Era filho de Manuel Franklin do Amaral e Paulina do Amaral. Doutorou-se em Medicina pela Academia do Rio de Janeiro no ano de 1859; sua tese versou sobre: 1 - Operações empregadas para cura dos aneurismas; 2 - Da cerebelite, suas causas, sinais, diagnóstico e tratamento; 3 - Preparação da estriquinina e suas propriedades; 4 - Do centeio esporado e seu emprego nos partos.
Representou o Ceará no parlamento do Império nas legislaturas de 1882/1884 e 1886/1889. Pela sua atuação como médico e político, recebeu muitas condecorações (comendador da Ordem da Rosa, Comendador da Ordem de Cristo, e outras). Também foi distinguido com a condecoração do Busto do Libertador Simon Bolívar, concedida pela Venezuela, e o título de Barão de Canindé. Morreu no Rio de Janeiro a 25 de março de 1892.
Frequentou a aula de francês e português de José Raimundo de Amorim Garcia na Praça da Carolina (Que já se chamou Praça José de Alencar), continuando os estudos no Liceu do Ceará. Em 1864, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
No terceiro ano resolveu participar da Guerra do Paraguai. Havia poucos médicos, e os soldados brasileiros morriam sem assistência. O tempo ia passando e Meton de Alencar estava ganhando mais prática. No fim da guerra ganhou o título de primeiro cirurgião do Exército, além da patente de capitão e da medalha comemorativa.
O doutor em medicina Meton da Franca Alencar (Meton de Alencar), Que representou o Ceará na Câmara dos Deputados. Nascera em Messejana em 09/07/1843. Hoje é Nome de rua no Centro de Fortaleza.
Filho do major Antônio da Franca Alencar (1809 - 1881) e de Praxedes da Franca Alencar (†1885). Eram seus pais primos entre si, sendo que Praxedes era filha de Leonel Pereira de Alencar, o chefe do Partido Liberal no Crato, assassinado em 1824, e irmã de Ana Josefina de Alencar, mãe do escritor José de Alencar. Pelo lado do pai, era sobrinho do padre Antonino Pereira de Alencar, que por várias vezes exerceu o mandato de deputado provincial do Ceará.Frequentou a aula de francês e português de José Raimundo de Amorim Garcia na Praça da Carolina (Que já se chamou Praça José de Alencar), continuando os estudos no Liceu do Ceará. Em 1864, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
No terceiro ano resolveu participar da Guerra do Paraguai. Havia poucos médicos, e os soldados brasileiros morriam sem assistência. O tempo ia passando e Meton de Alencar estava ganhando mais prática. No fim da guerra ganhou o título de primeiro cirurgião do Exército, além da patente de capitão e da medalha comemorativa.
Novamente no Rio de Janeiro, em 1870, doutorou-se em medicina, defendendo a tese sobre “ferimentos da uretra”. No ano seguinte retornou a Fortaleza, sendo nomeado para a Santa Casa, cargo que exerceu até sua morte em 21 de fevereiro de 1893 aos 49 anos de idade.
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