O Centro de Turismo do Ceará funciona num prédio onde na Fortaleza de outrora, funcionou a cadeia pública da cidade.
“Ocupa a quadra circunscrita pelas ruas do Senador Pompeu, da Misericórdia, do General Sampaio e o lado norte em confrontação com o mar.
É um grande prédio assobradado no centro e dividido em dois raios no pavimento inferior, onde estão as prisões ou células em número de 28, medindo nesta parte 6m.de altura e no andar superior 11m. tendo todo ele 78m. de comprimento e 18.20m. de largura.
Na parte superior estão o alojamento do carcereiro, o arquivo e as enfermarias, que recebem ar e claridade por grades de ferro que as fecham, e duas janelas que olham para o mar.
Cada una dessas células que contem ordinariamente de 12 a 20 presos, é fechada por una janela alta com grossos varões de ferro, que deita para o pátio, e grade de ferro para os corredores.
Contorna o edifício una alta muralha que mede em quadro 396m2. E serve de fundo a una cozinha espaçosa a diversos quartos para oficinas e o corpo da guarda que fica em médio do lanço setentrional. Em u pátio um poço que fornece água para a lavagem e outros misteres.
El ano de 1850 se ordenou ao engenheiro Manuel Caetano de Goiveira que organizasse a planta e desse começo aquela obra. Mais solo se terminam as mesmas em 1866.
A Cadeia Pública foi desocupada, na gestão do Governador Plácido Aderaldo Castelo. Restaurado o velho prédio e preparado sim modificações de sua estrutura, para nele funcionar Emcetur - Empresa Cearense de Turismo desde 1971.”
El ano de 1850 se ordenou ao engenheiro Manuel Caetano de Goiveira que organizasse a planta e desse começo aquela obra. Mais solo se terminam as mesmas em 1866.
A Cadeia Pública foi desocupada, na gestão do Governador Plácido Aderaldo Castelo. Restaurado o velho prédio e preparado sim modificações de sua estrutura, para nele funcionar Emcetur - Empresa Cearense de Turismo desde 1971.”
Antônio Bezerra de Menezes “Descrição da Cidade de Fortaleza” 1992.
- Praticamente a totalidade das lojas do Centro de Turismo, agregavam em seu interior mezaninos e novos forros de madeira ou materiais inflamáveis, que somando-se a precariedade das instalações elétrica (gambiarras) elevava muito os riscos de incêndio. Foi sugerido uma revisão neste aspecto.
- As instalações telefônicas com o crescimento da demanda foram sendo executadas pelo o exterior do edifício formando um emaranhado de cabos sem direção ou sentido. Foi sugerido ordena-los apoiando-os sobre elementos do próprio prédio, como por exemplo, as linha de cornijas.
- Normas sobre a propaganda no exterior das lojas servia para evitar placas que desfiguravam a fachada ou marquises feitas com telhas de amianto, como as que se podiam encontrar na rua Dr. João Moreira.
- Era preciso erradicar por completo os elementos agregados ao edifício, tais como tabique de blocos de cimento para esconder vasilhames do restaurante ou pequenos quartos.
- Os pátios interiores necessitavam serem reprojetados, para receber novos mobiliários e nova iluminação.
- O Museu de Arte Popular, dotado de peças de real importância, encontrava-se necessitando de urgente atenção. A cobertura do salão era de telhas de capa e canal de barro, sobre caibros e ripas e desprovido de forro. A água pulverizada nas horas de chuva e a constante poeira sobre as peças, em sua maioria de madeira, provocaram um envelhecimento precoce e um deterioro acelerado do acervo em geral.
- Antes de iniciar-se a pintura era necessário uma recuperação dos elementos de arquitetura, tais como: frisos, cornijas, molduras, grades e outros. Alguns destes elementos precisavam ser repostos, pois estavam rotos ou desaparecidos, como os pináculos do edifício da administração e da portada principal, bem como as gárgulas ( jacarés ) das fachadas.
- Como segundo passo, a limpeza das fachadas com a lavagem com água à pressão ( 14,5 Kg/cm2 ) para a remoção da sujeira acumulada e das capas de pinturas anteriores que estavam se desprendendo. As pinturas anteriores, por não terem sido preparadas satisfatoriamente se desprenderam do suporte (parede) criando um espaço entre as mesmas e a parede gerando condições ideais para o aparecimento de limo, fungos e outras formações orgânicas que aceleraram o estado de deterioro das superfícies pintadas conferindo-lhe um aspecto geral de abandono.
- Feita a limpeza geral das superfícies a pintar, era preciso passar ao processo de regularização das paredes.
- Para garantir a durabilidade e integridade da pintura, era preciso revisar com atenção o sistema de drenagem pluvial, pois em alguns pontos do conjunto de edifícios se notavam infiltrações provenientes das calhas dos telhados.
- Para a preparação dos elementos de ferro, ( portões, grades ) o procedimento adequado seria o de jateamento com areia para a remoção completa das camadas de oxido de ferro e das sucessivas camadas de pintura anteriormente aplicadas. Após a limpeza, o recobrimento da superfície dos elementos executados em ferro, com prime anti-oxidante com base ativa de oxido de alumínio para posterior aplicação da pintura indicada.
Crédito: Ofipro
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