sexta-feira, 10 de maio de 2019

O Centenário Poço da Draga - Parte II

Poço da Draga na década 70. Site Oficial Poço da Draga.
O caminho pelo traçado das ruas do Poço da Draga revela mudanças paisagísticas e de opiniões das pessoas em relação ao passado vivido por alguns na localidade. Desde a fundação estrutural de residências mais amplas, como sobrados elevados, até o calçamento de ruas em pequenas pedras se percebe, a partir do relato dos moradores mais antigos, como muito se transformou atualmente na paisagem daquele espaço. Nos depoimentos das pessoas mais jovens também se denota como as preocupações com o Poço da Draga mudaram no decorrer do tempo.
No âmbito discursivo, atualmente é impossível conversar com as pessoas do Poço da Draga sem que elas falem sobre o Acquário do Ceará. De forma explícita ou indiretamente, o assunto sobre a instalação do empreendimento é recorrente, principalmente a preocupação com a possível remoção das moradias.
Poço da Draga na década 1970. No registro, vemos Nicolau macaqueiro. Site Oficial Poço da Draga.
Poço da Draga na década 1970. Macaquinhos de seu Nicolau macaqueiro fazendo a alegria da garotada.
 Site oficial poço da draga
Muitos acham que o Acquário do Ceará será “lindo demais para deixar esse Poço da Draga feio permanecer aqui”, relata Bianca (Moradora do Poço da Draga).
É impossível não inferir a todo o momento a questão de uma possível remoção dos moradores do Poço da Draga devido à implantação do Acquário do Ceará. A inquietação sobre a permanência em suas moradias é constante.

Obras do Acquário - O Povo 2019 
Bianca, já citada, é vendedora e sempre esteve engajada na manutenção das moradias do Poço da Draga diante da tentativa de remoção por conta de obras na região. Contudo, ela não é otimista na permanência das residências atualmente. Em vez de acreditar em possíveis transformações nas ruas do local com a pavimentação e saneamento, ela entende que “é mais fácil para o governo tirar o pessoal na marra”. Segundo ela, a beleza do Acquário, para os governantes, impede a convivência com a “favela suja” ao lado, atrapalhando a visão dos turistas.
Poço da Draga na década 70. Escola Comandante Fernando Cavalcanti, que era supervisionada pelas freiras conhecidas como “irmãzinhas”. Site Oficial Poço da Draga.
Poço da Draga na década 70. Escola Comandante Fernando Cavalcanti. Funcionando no antigo Pavilhão Atlântico.
Site Oficial Poço da Draga.
É certo que o percurso pelas vias do Poço da Draga revela incômodos em relação à condição de vida das pessoas diante de moradias precárias. Principalmente devido à falta de saneamento básico nas ruas, a higiene coletiva parece ser afetada com a ausência de tubulações próprias para o fluxo de dejetos. Diante das promessas não cumpridas dos governantes em efetivar essas instalações de esgoto, muitos moradores do Poço da Draga percebem descaso das autoridades que administram a cidade. Bianca corrobora dessa premissa. O raciocínio dela é que “se não colocam nem os canos é porque querem tirar a gente daqui”.
Rua Viaduto Moreira da Rocha hoje. Google Maps
Rua Viaduto Moreira da Rocha hoje. Google Maps.
Rua Viaduto Moreira da Rocha hoje. Google Maps.
Bianca mora em uma das duas principais vias do Poço da Draga, a rua Viaduto Moreira da Rocha. A outra via importante do local é a Travessa Cidal, que é de menor tamanho e transversal à anterior. Conforme ressaltado, em ambas as vias não há asfaltamento das ruas e nem saneamento básico. Há uma pavimentação incipiente, finalizada apenas parcialmente, por pequenas pedras. No Poço da Draga ainda se faz presente uma série de pequenas vielas, sem denominação oficial, que se inserem em direção ao mangue localizado entre as ruas principais e o estaleiro pertencente à Indústria Naval do Ceará (INACE). Os esgotos das residências acumulados em pequenas encanações improvisadas caminham principalmente por essas vielas, onde muitas pessoas trafegam.

Travessa Cidal hoje. Google Maps.
Travessa Cidal hoje. Google Maps.
Travessa Cidal hoje, Google Maps
Há, aqui, uma divisão interna do Poço da Draga percebida espacialmente que se reflete em opiniões entre os moradores mais antigos em relação aos mais recentes. Nas duas vias principais, embora não saneadas e sem esgotamento tratado, se localizam as residências mais antigas. Nas vielas que dão acesso ao mangue se localizam ocupações mais recentes. Os moradores mais antigos chamam essa região próxima ao mangue onde os novos ocupantes se agregaram dentro do Poço da Draga de “Pocinho”. 
Conversando com moradores mais antigos é possível perceber algumas queixas deles para com as pessoas que moram na área do Pocinho. Embora a maioria dos habitantes não tenha posse oficial de suas residências em todo o Poço da Draga, a improvisação de residências no Pocinho chama a atenção dos moradores mais antigos.

Mapa com destaque para as duas ruas principais do Poço da Draga: a Rua Viaduto Moreira da Rocha e a Travessa Cidal. Disponível em: Google Maps
Esboço de mapa onde se localiza o aglomerado urbano do Poço da Draga (à esquerda da avenida, separado pela rua transversal que dá acesso à praia). Próximo a área de mangue se localiza o “Pocinho”, caracterizado por ocupações recentes de novos moradores da região. Fonte: Edson Alencar Collares de Bessa 
Poço da Draga na década 70
Banho improvisado por falta de água encanada.
Site oficial poço da draga
Nascido no Poço da Draga, filho de pais que moram no local há mais de cinquenta anos, o agente de saúde Sílvio, afirma que “o pessoal do Pocinho não respeita os mais antigos, fazem um monte de casinha de papelão aqui e poluem o manguezal”. Sílvio destaca que brincava na região do Pocinho quando era criança. Atualmente não deixa seus filhos pequenos fazerem isso, pois teme pela segurança dos filhos ante a uma possível hostilidade de tais “invasores”.

O aumento da violência e do tráfico de drogas é outro fator alarmado pelos interlocutores como decorrente da ocupação recente do Pocinho. O comerciante Ataíde, afirma que devido à presença dos “forasteiros” do Pocinho, a truculência policial se acentuou nos últimos anos dentro do Poço da Draga. 

A polícia chega aqui e trata como se todo mundo fosse marginal, delinquente. Como se todo mundo cheirasse droga, fosse vagabundo. E não é assim! Aqui tem famílias, pessoal que mora aqui está há muito tempo. Meu pai tem 70 anos de Poço da Draga! Eu nasci aqui e nunca vi tanto desmando da polícia aqui dentro como agora. E a gente pode fazer o quê, me diz? Nada. Por que os “homens” vem aqui dentro do Pocinho pegar os traficantes escondidos de outros bairros lá. Os “playboy” da Aldeota vem aqui pra pegar droga deles também, até filho de político famoso já foi preso lá dentro [do Pocinho] com drogas... Desse jeito, aí que nossa fama com as autoridades vai para o espaço de vez! Eles pensam que aqui todo mundo é igual, que é tudo bandido. (Ataíde, em 08/02/2014).
Foto do livro de Paul Walle em 1912. Ainda não havia qualquer vestígio de moradia na área do Poço da Draga.
Acervo J. Terto de Amorim
Foto aérea de Amélia Earhart sobrevoando o Poço da Draga em 1937. 
Conseguimos observar algumas pequenas embarcações (já existia atividade pesqueira)
e algumas casinhas, ainda surgindo de forma tímida. Nascia assim a comunidade do Poço da Draga.
Ataíde afirma que compreende a situação dos moradores do Pocinho. Porém, ele acha que ali não é lugar para eles. A convivência com insalubridade e condições desfavoráveis de higiene são aspectos que deveriam fomentar alternativas de saída do local para aquelas pessoas. “Morar no Poço da Draga já é difícil e lá é quase impossível”, ele destaca. Segundo o comerciante, as pessoas que moram no Pocinho estão lá mais pela localização do Poço da Draga. “Aqui é perto de tudo, próximo ao Centro e a praia, além de ser uma favela no meio da Praia de Iracema, avalia Ataíde como fator de permanência dos ocupantes do Pocinho.

Ontem e Hoje do mesmo ângulo.
Foto atual: Iago Albuquerque.
O estudante André, cujos pais moram no Poço da Draga há décadas, ressalta que o Pocinho é um “local de discórdia”. Ele afirma que “não há sossego lá” devido ao entra-e-sai de pessoas vindas de outros bairros. Acostumado a frequentar a região do Pocinho desde a infância, André relata que já viu muitos jovens “se perderem” nas drogas e no crime pela influência dos moradores do Pocinho. Em um local com pouca expectativa de emprego e estudos para as pessoas, a criminalidade parece ser uma oportunidade, segundo a avaliação dele. André lamenta a perda de muitos amigos para o “mundo das drogas” e do crime. E no sobressalto entre a presença de ocupantes indesejados e os transtornos causados por eles, André destaca a homogeneização de opiniões externas sobre a totalidade de moradores do Poço da Draga. Nesse ponto ele parece concordar com Ataíde. Contudo, André vai além da ação policial e destaca as opiniões de quem passa pelo Poço da Draga.

As pessoas que passam por aqui nem sequer veem a gente [dentro do Poço da Draga]. Só se for muita atenção mesmo. Por que nós estamos aqui no meio das coisas bonitas para os turistas, eles [provavelmente, os governantes] querem esconder a gente. Esse pessoal vem de fora [os moradores do Pocinho], cometem crimes lá fora e vem se esconder aqui. Quem sofre os assaltos ou tem os filhos presos por estarem com drogas já fica com raiva da gente. E começa todo mundo a falar mal. Eu já vi gente passar na avenida dizendo que tem medo de vir aqui na Praia de Iracema por que tem essa “favelinha” cheia de bandido, que somos nós. (André, em 14/10/2014).

Imagem da década de 60. Vemos a ponte dos Ingleses, a ponte Metálica e a comunidade do Poço da Draga.

Rosa afirma que até uma colunista social de um jornal famoso da capital cearense já publicou um texto afirmando que o Poço da Draga é uma “favela perigosa, cheia de delinquentes”. Contudo, enfatiza que nessa ocasião houve união das pessoas para exigirem direito de resposta a esta colunista. Concedido e publicado pelo jornal, o direito de resposta veio em forma de uma carta redigida por vários moradores do Poço da Draga. Ela interroga “como é que pode uma pessoa que nunca entrou na comunidade falar mal da comunidade? Entendeu? Ainda bem que a resposta veio, pois a gente é assim, a gente não deixa barato não!”.

A localização do Poço da Draga próxima à área litorânea da Praia de Iracema é percebida por muitos moradores como ameaça dessa “cobiça” e “inveja” de muitos, bem como fato preponderante para tentativas de remoção. Embora elas saibam do risco iminente de perderem suas residências, as pessoas que vivem no Poço da Draga têm alguns benefícios quanto a estarem naquele local. Dentre eles, está a proximidade ao Centro da cidade e à praia. Muitos, como Clóvis, nem sequer pensam na possibilidade de sair da região. Isto porque “dá pra fazer tudo a pé aqui, não precisa pegar ônibus pra ir ao Centro e a praia é aqui do lado”, afirma ele. Sílvio brinca com a repercussão de obras¹ na região ao afirmar que “todo mundo tem inveja daqui e queria estar nessa região privilegiada da gente”.

No Centro de Fortaleza se localiza o Posto de Saúde Paulo Marcelo (Rua 25 de março, nº 607), que serve aos moradores do Poço da Draga. Conforme afirmado pelos moradores, a praia é fonte de beleza e lazer a alguns passos da maioria das casas. Os estudantes, em sua maioria de escola pública, tem acesso à educação básica por escolas localizadas também no Centro de Fortaleza. Para os moradores católicos, a arquidiocese que coordena a região do Poço da Draga é a própria Catedral Metropolitana de Fortaleza, fato este enaltecido por alguns, como Bianca. Ela diz com entusiasmo que “aqui [no Poço da Draga] é tão bom que somos abençoados é pelo arcebispo, não é por qualquer padre não”.

Rosa afirma que todos esses benefícios da localização do Poço da Draga são fatores de risco para a permanência dos moradores em suas residências. Embora ela já tenha visto várias tentativas de implantar empreendimentos na região não darem certo, Rosa destaca que as transformações estão ocorrendo gradativamente e, a cada dia, o território do Poço da Draga parece ser mais curto. Ela compartilha as perspectivas de outros moradores mais antigos ao afirmar que “hoje já não me sinto mais aqui como minha praia”. Isto porque “estão sempre inventando coisas para fazer aqui e tirar a gente”.

O que se mostra em face tanto aos fatos históricos quanto aos relatos das pessoas é que as obras constantes (ou suas tentativas) no Poço da Draga parecem sempre estar ligadas às remoções dos moradores. Em vez de uma tentativa de melhoria das condições de moradias das pessoas e valorização do espaço “privilegiado” do local com incentivos para a manutenção de quem está lá há muito tempo, o que se vê é sempre algum movimento para se tentar a retirada. 

Poço da Draga em 1975. Foto Correio do Ceará. Acervo Renato Pires.
O que se observa é a presença, no Poço da Draga, de obras que estimulam melhorias na região de seu entorno e não propriamente no espaço urbano em que se localiza a moradia das pessoas. Ligadas a etapas e períodos históricos distintos, as obras fomentadas por agentes externos (ligados muitas vezes aos órgãos de governança) para a região do Poço da Draga são, em sua quase totalidade, excludentes das pessoas que lá vivem.

Comunidade do Poço da Draga na Praia de Iracema. Década de 80. Acervo Renato Pires.

Leia também a Parte I

¹O contexto que se insere aqui é referente a outra obra que foi projetada para se estabelecer na região do Poço da Draga, o Centro Multifuncional de Feiras e Eventos (CMFE), em 2001.

Crédito: ADERALDO, Mozart Soriano. 1993. História Abreviada de Fortaleza e Crônicas sobre a cidade amada. Fortaleza, CE: Edições UFC./Edson Alencar Collares de Bessa - O Poço da Draga e a construção do acquário/Arquivo Nirez/ROCHA JR., Antônio Martins. 2000. O turismo globalizado e as transformações urbanas do litoral de Fortaleza. Arquitetura e estetização da praia de Iracema. 2000. Fortaleza, CE: Dissertação de Mestrado em Arquitetura, Universidade Federal do Ceará (UFC)./Site Comunidade Poço da Draga/ Jornal O Povo/Acervo pessoal

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Capela de Santo Antônio - Templo mais antigo do Mondubim


Fotos Edimar Bento
Foto Edimar Bento
Muitos acreditam que a  Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é a mais antiga do Mondubim, mas o templo mais antigo do bairro é a Capela de Santo Antônio, construída em 1879 e, hoje, localizada ao lado do Cuca do Mondubim.

Aos cuidados do Major Antônio Carneiro Monteiro, em 1879, foi construída a capela, batizada com o nome de Santo Antônio, de quem era devoto. Tamanha devoção lhe fez mandar vim de Portugal uma linda imagem do santo, feita de madeira, para a inauguração da Capela, que mais tarde ficaria como patrimônio para sua família.
Foto Edimar Bento
Em meados do Século XX, após o casamento de sua filha Ana Monteiro Mamede com o Sr. Alfredo Paes da Cunha, a igreja veio a pertencer ao casal, que se tornou responsável pela manutenção e conservação da Capela até o falecimento de ambos, em 1927.
Neste mesmo ano, a capelinha passa às mãos da segunda geração do major, através de sua neta Maria Luíza Mamede Cisne. Com o falecimento desta, seus filhos assumem os cuidados com a igreja. São eles: Maria Ana, Maria Lenira, Maria Ione e Joaquim Alfredo, cujo nome foi dado a uma das ruas do bairro.


Na capela estão sepultadas duas crianças da família: Florência Monteiro Mamede (Nasceu em 08 de Outubro de 1884 e faleceu em 14 de Fevereiro de 1888) e Maria Monteiro Mamede (Nasceu em 17 de Setembro de 1888 - três dias após a morte da irmã Florência). Não se sabe a data que a segunda faleceu, apenas que ambas foram vítimas da febre amarela.



Fotos da igrejinha durante as obras do Cuca. Google Street (2012)
Como os descendentes da família se mantinham firmes e fiéis na fé e devoção ao Santo, decidiram, como forma de homenagem, batizar também o sítio da família, que recebeu o nome de Sítio Santo Antônio, hoje, Parque Santo Antônio.
Devido a construção do Centro das Artes (CUCA - Mondubim ) a prefeitura construiu um desvio de acesso ao terminal do Siqueira, causando um grande transtorno aos fiéis de Santo Antônio , ficando difícil o acesso a capelinha.


Fotos Google Street 

Observação: Se você possui foto antiga da capelinha e quer compartilhar com o Fortaleza Nobre, pode enviar para: fortalezanobre@gmail.com

Crédito: Edimar Bento do blog Monumento Arquitetura e Arte.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Colégio Juvenal de Carvalho

A foto, bem antiga por sinal, é provavelmente do colégio recém inaugurado. Acervo Antônio Rosendo.
O colégio foi fundado no dia 26 de abril de 1933, com sede na Avenida João Pessoa, 4279, Damas.
Inicialmente foi inaugurado com o nome de Colégio Maria Auxiliadora, mas no dia seguinte, foi visitá-lo o grande benfeitor que lhe deu o nome de Fundação Cel. Juvenal de Carvalho. No frontispício da casa estava escrito: Colégio Maria Auxiliadora - Fundação Cel. Juvenal de Carvalho. Ficando depois conhecido apenas como Colégio Juvenal de Carvalho.

O Arcebispo Dom Manuel da Silva Gomes com a ajuda do Cel Juvenal de Carvalho e do Cel Ananias Arruda organizaram e acolheram as Irmãs que fizeram parte da primeira comunidade das Filhas de Maria Auxiliadora: Irmã Luizinha Denegri, diretora, Ir. Ester A. Pereira, Ir. Angelina Rossato, Ir. Edith Almeida e Ir. Benedita Zoé Figueiredo.

Importante salientar que enquanto o colégio ficava pronto as Irmãs foram acolhidas na comunidade de Baturité, no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora e no Dispensário das Irmãs Vicentinas.
A Irmã Luizinha Denegri, primeira Diretora do Colégio, era natural de Gênova, na Itália. Veio para o Brasil com 22 anos apenas e esteve como Diretora em dois períodos de 1933 a 1938; de 1946 a 1951.

Capela e Colégio Juvenal de Carvalho em dia de celebração (provavelmente da inauguração da capelinha que recebeu o nome de Nossa Senhora Auxiliadora). Foto da década de 30. Arquivo Nirez.
O dia 10 de maio marcou o início do funcionamento do Colégio. O Jornal “O Nordeste” publicou o acontecimento num artigo do dia 15 de maio. Um grupo de uma dezena de crianças encheu o novo colégio.
No dia 1° de junho teve início a escola noturna com trinta jovens. No dia 3 de julho entrou a primeira aluna interna: Thais Frota Souza Pinto, no dia 7, a segunda: Margarida Teófilo Girão e no dia 1° de agosto chegou ao colégio a terceira aluna do internato: Maria Angelita Gomes Gonçalves.

Assim o tempo foi passando e o colégio foi se fortalecendo com o espírito missionário salesiano. Ficou definitivamente com o nome de Colégio Juvenal de Carvalho
Hoje o Colégio funciona com a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio (diurno e noturno).

O Colégio Juvenal de Carvalho realiza a sua missão integrados como “Comunidade Educativa", com os mesmos sonhos de educação dos seus fundadores São João Bosco e Santa Maria Mazzarello. 

Observação: A Capelinha de Nossa Senhora Auxiliadora, moderna e de amplas proporções, só seria levantada em 1937.