Foto do Instituto Lourenço Filho no dia de sua fundação, 07 de fevereiro de 1938. Fundado por Antônio Filgueiras Lima e Paulo Sarasate Ferreira Lopes, o Instituto Lourenço Filho (depois Colégio Lourenço Filho), funcionando em prédio na Rua Floriano Peixoto nº 963, entre a Rua Pedro Pereira e Rua Pedro I. Hoje é Faculdade e fica na Rua Barão do Rio Branco esquina com Avenida Domingos Olímpio. Arquivo Nirez
Os educadores Filgueiras Lima¹ e Paulo Sarasate eram homens que se identificavam largamente com a educação no Estado e planejavam a fundação de uma escola dentro de novas concepções pedagógicas. No dia 7 de fevereiro de 1938, o sonho dos fundadores chegava à tona da realidade: o então Instituto Lourenço Filho abriu suas portas à Rua Floriano Peixoto, 963, para receber 182 alunos matriculados nas classes do Jardim, Alfabetização e turmas do 1º ano primário, iniciando um novo ciclo na história da educação no Ceará.
Para patrono da instituição, escolheram o professor Lourenço Filho, que na época já ultrapassara as fronteiras nacionais, devido às suas realizações na área da Pedagogia. No ano de 1939, foi instalado o Curso Ginasial e, em seguida, o Normal e o Colegial. Não foi necessário muito tempo para que o Lourenço Filho fosse reconhecido pela sociedade como exemplo de educação no Estado.
Para patrono da instituição, escolheram o professor Lourenço Filho, que na época já ultrapassara as fronteiras nacionais, devido às suas realizações na área da Pedagogia. No ano de 1939, foi instalado o Curso Ginasial e, em seguida, o Normal e o Colegial. Não foi necessário muito tempo para que o Lourenço Filho fosse reconhecido pela sociedade como exemplo de educação no Estado.
O professor Lourenço Filho com estudantes - Arquivo Fundação Getúlio Vargas
No ano de 1945, com a redemocratização do País, Paulo Sarasate deixou o colégio para ingressar na política partidária, onde alcançou os mais importantes postos. Coube assim a Filgueiras Lima dirigir e orientar o colégio até 1965, quando veio a falecer.
Biblioteca Filgueiras Lima no Colégio Lourenço Filho
A partir de 1970, o Lourenço Filho passou a funcionar em nova sede, sito à Rua Barão do Rio Branco, 2101. Em 1988, foi comemorado, com ativa participação de alunos, professores e funcionários, o Jubileu de Ouro da instituição, em expressiva solenidade.
Carteira de estudante 1981 - Arquivo Jair Feitosa
Em fevereiro de 1998, nos 60 anos de fundação do colégio, foi inaugurada a Faculdade Lourenço Filho, marcando o ingresso da instituição no Ensino Superior, e em 2005 foi inaugurada a sede Osório de Paiva, que oferta da 6ª Série do Ensino Fundamental até a 3ª Série do Ensino Médio, além de cursos preparatórios para o vestibular.
Fatec - Faculdade Lourenço Filho Osório de Paiva
Faculdade Lourenço Filho Centro
Assim o colégio vem crescendo, expandindo suas áreas, instalando novos equipamentos, aprimorando seu pessoal docente, visando sempre oferecer aos seus alunos as melhores condições de aprendizagem.
¹Antônio Filgueiras Lima nasceu a 21 de maio de 1909, em Lavras da Mangabeira, filho de Silvino Filgueiras Lima e Cecília Tavares Filgueiras.
Em dezembro de 1933 colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Estado do Ceará.
Ocupava na Academia Cearense de Letras a cadeira nº 21, fundada por Antônio Sales, a quem sucedeu, e de que é Patrono José de Alencar.
Em fevereiro de 1938, fundou com o Dr. Paulo Sarasate o Instituto Lourenço Filho, hoje Colégio Lourenço Filho, de que foi diretor mais de 25 anos e onde ensinou os Métodos e Técnicas da Pedagogia Funcional. Era seu Orientador e Supervisor, na qualidade de Presidente de seu Conselho Técnico Educacional.
Em dezembro de 1933 colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Estado do Ceará.
Ocupava na Academia Cearense de Letras a cadeira nº 21, fundada por Antônio Sales, a quem sucedeu, e de que é Patrono José de Alencar.
Em fevereiro de 1938, fundou com o Dr. Paulo Sarasate o Instituto Lourenço Filho, hoje Colégio Lourenço Filho, de que foi diretor mais de 25 anos e onde ensinou os Métodos e Técnicas da Pedagogia Funcional. Era seu Orientador e Supervisor, na qualidade de Presidente de seu Conselho Técnico Educacional.
Representou o Ceará no 1º Congresso Nacional de Educação de Adultos, em fevereiro de 1947, de cuja sessão de instalação foi orador oficial pronunciando urna conferência sobre "A Educação de Adultos na Democracia".
Também representou os diretores de escolas privadas do Ceará no II Congresso promovido pela Federação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, em Belo Horizonte, em julho de 1946. Em nome das delegações dos Estados, pronunciou, na sessão inaugural, um discurso em que defendeu o tema "Educação para a Liberdade e para a Paz".
Em 1949, representou o Ceará no Congresso de Educadores, realizado na capital da Bahia, no qual apresentou uma tese sobre "Metodologia das Ciências Sociais" impressa pela Editora Instituto do Ceará.
Faleceu na madrugada do dia 28 de Setembro de 1965 deixando viúva D. Amazonia Braga de Filgueiras Lima, com quem se consorciara em 1935 e de quem teve os filhos, Rui, Antônio e José.
Em 26 de Janeiro de 1973, em caráter post-mortem, O Poeta e Educador Filgueiras Lima foi agraciado com a Medalha Justiniano de Serpa. A solenidade de entrega das medalhas aconteceu no Palácio da Abolição e contou com a presença do Governador do Estado, Dr. Plácido Castelo e do Ministro da Educação, Senador Jarbas Passarinho. A Medalha Justiniano de Serpa foi contemplada a doze professores que se destacaram por serviços prestados à área da educação no Ceará.
Também representou os diretores de escolas privadas do Ceará no II Congresso promovido pela Federação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, em Belo Horizonte, em julho de 1946. Em nome das delegações dos Estados, pronunciou, na sessão inaugural, um discurso em que defendeu o tema "Educação para a Liberdade e para a Paz".
Em 1949, representou o Ceará no Congresso de Educadores, realizado na capital da Bahia, no qual apresentou uma tese sobre "Metodologia das Ciências Sociais" impressa pela Editora Instituto do Ceará.
Faleceu na madrugada do dia 28 de Setembro de 1965 deixando viúva D. Amazonia Braga de Filgueiras Lima, com quem se consorciara em 1935 e de quem teve os filhos, Rui, Antônio e José.
Em 26 de Janeiro de 1973, em caráter post-mortem, O Poeta e Educador Filgueiras Lima foi agraciado com a Medalha Justiniano de Serpa. A solenidade de entrega das medalhas aconteceu no Palácio da Abolição e contou com a presença do Governador do Estado, Dr. Plácido Castelo e do Ministro da Educação, Senador Jarbas Passarinho. A Medalha Justiniano de Serpa foi contemplada a doze professores que se destacaram por serviços prestados à área da educação no Ceará.