Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Colégio Militar de Fortaleza
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domingo, 24 de novembro de 2013

Colégio Militar - Fotos Históricas



Arquitetura e instalações

Atividades educacionais 

Vista interna em 1924

Vista interna em 1924

Passadiço em 1924

Passadiço em 1924

O Colégio em 1928 - Acervo MIS


Instrução militar e formaturas

O Colégio  em 1931

Alojamento

Foto de 1956

Educação Física

Mudança do nome. De Escola Preparatória de Fortaleza para Colégio Militar de Fortaleza.

interior do prédio

interior do prédio


Continua...



Agradecimento especial ao amigo Raphael Bessa Moreira


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Escola Preparatória de Fortaleza



1942 - 196


O Decreto nº 4.006, de 09/01/1942, criou a Escola Preparatória de Cadetes de Fortaleza, subscrito pelo Presidente Getúlio Vargas e referendado pelo então Ministro da Guerra, o General Eurico Gaspar Dutra. A instalação oficial teve lugar em 26 de março de 1942 e as aulas tiveram início a 19 de maio daquele ano. Extinguiu-se em dezembro de 1961.


Entrada Novos Alunos

Formatura Matinal

Desfile de 07 de setembro

Comandaram a Escola Preparatória o Cel Inf Mário Travassos, que lançou os fundamentos de sua indestrut1vel organização, mais tarde elevado ao generalato, tendo comandado a Academia Militar e foi Diretor do Ensino do Exército; Cel Inf Otávio da Silva Paranhos; Cel Cav Alberto Dias do Santos; Cel Inf João Batista Rangel; Cel Art Amangá Liberato de Castro Menezes; Cel Inf José Ventura Pinto; Cel Inf Vitor Hugo de Alencar Cabral; Cel Inf Mário Barros Cavalcanti; Cel Inf Raimundo Teles Pinheiro, o último a quem coube encerrar a Escola e dirigir a abertura do novo Colégio Militar de Fortaleza, do qual foi também primeiro comandante.

Aula de Geografia

Juramento a Bandeira

Desfile na EPF

A inolvidável Escola Preparatória de Fortaleza, possuidora de excelente corpo docente tendo visto concluir seu curso cerca de 1.928 alunos, a maioria destinando-se à carreira militar, foi um estabelecimento modelar cujos docentes e discentes souberam honrar as tradições da casa, pela decisiva influência exercida na sociedade cearense quiçá no Brasil.

Parada de 07 de setembro

Alunos em Cortejo Fúnebre

Visita do Governador

Ginástica Acrobática







Crédito: Site CMF

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Colégio Militar de Fortaleza



Colégio Militar - Arquivo Nirez

As raízes históricas deste estabelecimento de ensino remontam ao fim do Brasil Império, quando foi criada pelo decreto 10.177, em 1 de fevereiro de 1889, a Escola Militar do Ceará tendo sido seu primeiro diretor João Nepomuceno de Medeiros Mallet. Em 1897 foi extinta e nos vinte anos que sucederam à extinção, funcionou no prédio o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, a Força pública do Estado do Ceará e o 9º Regimento de Artilharia Montada da Polícia Militar.


Matéria do O POVO em comemoração ao aniversário de 15 anos do Colégio Militar do Ceará.
Jornal O POVO, 1 de junho de 1933.
"A Data de hoje marca um acontecimento de grande relevo para o Ceará, visto festeja-se com a fundação do Colégio Militar deste Estado, a 15 anos passados."

Colégio Militar - Arquivo Nirez

No ano de 1919, foi criado o Colégio Militar do Ceará - CMC, iniciando o ano letivo em 1 de junho, data de inauguração e, como tal festivamente comemorada. Destacou-se, neste período, o General de Divisão, graduado e reformado, Eudoro Corrêa, que exerceu o comando por mais de treze anos (1923 a 1936), fato pelo qual o CMF é conhecido por seus integrantes como "Casa de Eudoro Corrêa". O CMC foi extinto em 1938. Neste período de extinção, funcionou no prédio o Colégio Floriano.

O Prédio: Origem e Destino



Colégio Militar - Arquivo Nirez

Corria o ano de 1877, assinalado na história cearense pela maior seca registrada na memória das nossas populações. Governava o Ceará o Presidente da Província, o Desembargador Caetano Estelita Cavalcante Pessoa, designado para a função pelo gabinete conservador de 25 de junho de 1875, presidido pelo Duque de Caxias


Colégio Militar em 1937

Em 22 de novembro daquele ano, o prestigioso comerciante e político cearense Joaquim da Cunha Freire, Barão de Ibiapaba, procura o Presidente da Província e, no desejo de amparar a pobreza da Capital, cuja situação se agravara com a seca, faz a oferta ao governo provincial da quantia de dez contos de réis (10:000$000) e de um terreno localizado entre as Ruas do Sol (atual Costa Barros), da Leopoldina, da Soledade (atual Nogueira Acioly) e a Rua do Colégio das Órfãs (atual Santos Dumont), devendo ali o governo provincial construir um Asilo de Mendicidade.



Colégio Militar - Arquivo Nirez


Terreno e dinheiro eram doados com a condição de que, enquanto o edifício não ficasse concluído, seria de exclusiva propriedade do doador e de seus herdeiros, no caso de sua morte. Logo, porém, que estivesse ultimada a construção passaria ao patrimônio da Província do Ceará, nos termos da Escritura lavrada pelo Escrivão Augusto Barbosa de Castro e Silva. As obras foram iniciadas quase imediatamente, recebendo-se mais donativos e utilizando-se nas mesmas o trabalho dos flagelados da seca, não só na construção como na fabricação de telhas e tijolos.



Caderneta escolar de 1970- Arquivo de Daniel C. de Figueiredo



1970 - Arquivo de Daniel C. de Figueiredo

Desconhecem-se dados que positivem ter o Asilo de Mendicidade chegado a funcionar. Assim a Lei nº 2.152, de 10/08/1889, determinava a entrega da construção ao Sr. Bispo da Diocese do Ceará para servir de Asilo de Mendicidade. Poucos meses depois, já na República, o Decreto nº 04, de 24/02/1890, revogou a Lei citada e restituiu o prédio ao Patrimônio do Estado do Ceará, que não o utilizou até 1892, praticamente abandonado. Em 17 de março daquele ano, o Vice-Presidente do Estado, capitão Benjamin Barroso, telegrafava ao Presidente Floriano Peixoto, oferecendo-o para sede da Escola Militar, feitas as reformas e adaptações necessárias, aliás já projetadas e orçadas pelo Coronel Carlos Eduardo Saulnier de Pierrelevée, Diretor das Obras Militares, condicionando-se a oferta ao funcionamento ali da Escola Militar.



Colegio Militar - Humanistas/1971- Arquivo de Daniel C. de Figueiredo


Colégio Militar de Fortaleza - Humanistas de 1971 - Arquivo de José Jairo Santana

Em 1897, com a extinção da Escola Militar, retorna o imóvel à posse do Estado do Ceará. Somente pela Lei nº 1.931, de 05/11/1921, o poder Legislativo Estadual transferiu em definitivo para o Ministério da Guerra o velho casarão do Outeiro, onde já vinha funcionando desde 1919 o Colégio Militar do Ceará.

Postal Colégio Militar 

Em 1894, o edifício constava somente da ala fronteira à Praça da Bandeira, sendo o restante cercado por muros, sem nenhuma edificação interna. Mesmo a fachada não estava terminada: segundo documentação da época, apresentava 31 janelas do lado direito e 10 do esquerdo. A parte central da frente, com andar superior, é de 1910, completado o segundo andar na reforma iniciada em 1958. Numerosas modificações, obras novas e ampliações, foram feitas ao longo do tempo pelos Estabelecimentos de Ensino que ali funcionaram, destacadamente pelo antigo Colégio Militar do Ceará, Escola Preparatória de Cadetes e o atual Colégio Militar de Fortaleza.


Nesta histórica edificação, a partir de 1892, funcionaram quatro Estabelecimentos de Ensino do Exército: a Escola Militar do Ceará, o Colégio Militar do Ceará, a Escola Preparatória de Cadetes de Fortaleza, o Colégio Militar de Fortaleza; dois estabelecimentos civis de ensino: o Colégio Nossa Senhora de Lourdes e o Colégio Floriano. Nela aquartelaram a Policia Militar do Ceará e o 9º Regimento de Artilharia Montada.

Campo de futebol do colégio militar 1970-71- Arquivo de Daniel Caetano de Figueiredo

Interior do colégio militar de fortaleza 1970 - Arquivo de Daniel Caetano de Figueiredo

Colégio Militar de Fortaleza

1961 - Dias atuais

O novo estabelecimento, criado pelo Decreto nº 166, de 17 de Novembro de 1961, foi implantado a 1º de Janeiro de 1962, considerando-se o herdeiro do antigo Colégio Militar do Ceará e por isto comemora como data aniversária o 1º de junho, a exemplo daquele estabelecimento anterior.




Turma de 1971

Exerceram o comando do mesmo o Cel Inf Raimundo Teles Pinheiro; Cel Inf João Perboyre de Vasconcelos Ferreira; Cel Inf Petrônio Maia Vieira do Nascimento e Sá; Cel Art Haroldo Erichsen da Fonseca; Cel Art Hyran Ribeiro Arnt; Cel Art Roberto Pinheiro Klein; Cel Art Mario dos Santos André; Cel Inf Roberto Pontual Pinto de Lemos; Cel Eng Ricardo Moniz Aragão; Cel Inf Domingos Miguel Antônio Gazzineo; Cel Inf Roberto Luiz D’Avila Saraiva; Cel Art Adelson Leite Julião; Cel Inf Nilo Guilherme da Silva; Cel Inf Hiran de Freitas Câmara; Cel Inf Júlio Lima Verde Campos de Oliveira; Cel Art Nelson Marcelino de Farias Filho; Cel Art Eduardo Fernandes Ferreira, Cel Inf Adyr da Silva Sampaio; Cel Cav Luiz Alberto Roggia Pithan; Cel Art Estevam Cals THEÓPHILO Gaspar de Oliveira; sendo seu atual comandante o Cel Eng José Antonio MENDONÇA da Cruz.

O Colégio Militar de Fortaleza desfila na Avenida Heráclito Graça em 7 de setembro de 1970. Acervo Dan Fig

Os quatro estabelecimentos de ensino militar que funcionaram no casarão do Outeiro mantêm uma continuidade histórica, garantindo-lhe a unidade de uma tradição comum. Muitos dos que passaram pelo Estabelecimento anterior comandaram, serviram, exerceram o magistério, educaram filhos e netos no estabelecimento seguinte pela ordem cronológica, assegurando a permanência de seus valores e princípios tradicionais.

Foto do Governador Waldemar de Alcântara e General Sérgio Pires no desfile do Colégio Militar, publicada no Jornal O POVO, em 03-06-1988



O Colégio Militar de Fortaleza, fundamentalmente órgão de assistência social do Exército para o seu pessoal e, subsidiariamente, colaborando com alta eficácia na educação de jovens oriundos de pais civis, é o herdeiro inconteste desta tradição quase secular.


Foto de 1928



Fonte: Wikipédia, Site CMF e pesquisa de internet

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