O ato, que se revestiu de grande brilhantismo, teve lugar às 11 horas, num dos salões do amplo prédio da Praça dos Voluntários, construído para o serviço telefônico, e em presença de altas autoridades federais, estaduais e municipais, civis e militares, representantes de classes, da imprensa e incomputável número de pessoas.
Iniciou-se a solenidade com a benção do prédio e das instalações, oficiada por Mons. João Alfredo Furtado, após o ato inaugural.
O Sr. Raimundo Araripe, prefeito da capital, com a palavra, fez uma síntese dos trabalhos de seu governo, para referir-se ao melhoramento ora inaugurado. Esclareceu que todo o serviço importara em cerca de mil e duzentos contos, exceção do prédio, que custou quatrocentos contos, e ressaltou a maneira correta como Ericson & Cia Ltda. cumpriram o contrato firmado pela municipalidade.
A seguir, o Sr. Interventor Federal declarou inauguradas as novas instalações, em sintéticas palavras, após o que os presentes empreenderam uma visita a sala dos aparelhos, onde foram feitas as primeiras ligações.
Prédio da Telefônica na Rua Sena Madureira.
A foto data da segunda metade da década de 30. Acervo Assis de Lima
Às autoridades foi servida uma mesa de champagne, tendo nesse momento falado o Dr. Francisco Saboia, ilustre advogado da Cia Ericson, o qual apresentou agradecimento à administração municipal, em nome da empresa.
Matéria publicada no Jornal O POVO, em 03/01/1938