Luís Antonio de Aragão
APRESENTANDO AMIGOS E MORADORES DA PRAIA DE IRACEMA
É Ernani Barreira
Nosso Desembargador
Helio Rola e seus murais
Vescencio é bom editor.
No Estoril Cláudio Pereira,
Sua mesa era a primeira
Ali foi o frequentador
Dirige, Francisca a AMPI
Dedé e Acrísio presentes,
Vital, Marçal, Ascânio
E Edmundo, são pés-quentes
As bancas de Miti e “Pedo”
Abertas são muito cedo
Dando notícias recentes
Poço da Draga é Iracema
A história é quem conhece
Valdomiro e Tapiocas,
Valmir, Fuampa, quem esquece?
San, Urso, Geralda, Paulão
João Brito, a Associação
Aplauso bem merece
Adeus Jamu e Peixoto
Tem, Cristina e Paulinho,
Jeová, Edílson e Caubi
Madalena e Betinho
Ronaldo, se foi Zezinho,
Pipiu, o mundo é moinho
Eurico, a vida é carinho
Dunga Odakan, poeta
Serrão vive a cantar
Carlinhos Palhano, artistas
Gegê, fez bem comprovar
De Francesco Vicente,
Zeno fez “Canto da gente”
E Audifax, “Iracemar”
José Tarcisio, artista
No corredor do Dragão
Fez ali bela passagem
Da vida, continuação
D’Costa, poeta, cantor
Mágico das telas, pintor
Os dois, um só coração
Augusto, Paulo, Bastião
Petrônio, William Doutor
Bombinha, Quinquinha e Misso,
Banana é bom jogador
Baiaca, de Gato, sócio
Com Zé Guedes, o negócio
Não precisa fiador
D. Maisinha e Claúdios
Vicente, Ernani, Celsinho
Douglas, corvo, Pantico
César, Fernando, Chiquinho
Dandão e Marina daqui
Socorro, Milena e Caubi
Seu Ivã, nos curou tudinho
Jandira, Anselmo, Caubi
Por Ted e Jabá, se sente
Puraquê, Capão e Leco;
Mário e Luis, docemente
Passaram a outras vidas
Elias, tais pessoas queridas
Eram gente da gente
Trave pequena de pedras
A Praia toda rachada
Na quadra ou piscininha
A canela se descascava
Perna de pau ou craque
Vibrava defesa e ataque
Só o gol interessava
Ari, Odilon, Joel e Léo
“Tadeus”, Airton e Miltão
“Nenéns”, Jean, Góes, Rui
Veri, Marinho, Chico, João
Dedé, Wilson, Paninho
Kleber, Z’Aires, Netinho
Toin, Luciano e Elmir Gavião
Celina, Noima e Lurdes,
Umberto, Boiadinha
Vanda, Celsa, Mazéveras
Norma, Vitória, Verinha,
Maranguape de apreço
Ozinco, alguém esqueço?
Perdão à Praia todinha
Lúcio e Fernando o Surf
Com Bibita incentivaram
Zé Edson, Wilson, Aragão
“Banda Iracema” formaram
Mestre Pio na bateria
Na quadra da noite ao dia
Todos no bairro dançaram
Jornalzinho “A Voz do Catra”
D’um grupo Catraieiro
Homem da torre sabia
A vida do povo inteiro
E a “Rainha da Madeira”
Não gostou da brincadeira
E o jornal foi prisioneiro
Na Sauna, Cultura Física
Turma boa ia malhar
Coco verde gelado
João, seu facão a cortar
Futebol com Noé e Cordeiro
Não havia jogo inteiro
O pau era certo cantar
Aurílio Gurgel o nome
Daquele da boemia
Responsável e respeitável
Dumaresq conhecia
Jânio e Lincoln, com atitude,
Valdêncio o clube não mude
A “Casa é do Mincharia”
Dos Mercadinhos São Luís
Na praia já fez teto
Uma bela família
Pessoal muito correto
Com Deus Ramalho está
Tem Fernando e Cacá
Lembranças mando pro Neto
D’Iracema se avista
Bar da Dona Mocinha,
Primeira Dama do Samba
Até no Rio é Rainha
Vinte e cinco anos são
Do Bar dela, que é Leão
Sabe a Fortal todinha
Bênçãos quero pedir
A Fagner e Belchior,
Sávio, Dílson, Ednardo
E tudo o que é cantador,
Bernardo, cultura viva,
Com Marreco e Beija-Flôr
Viaja o bom revisor
Professor Túlio Monteiro
Com Klevisson na Jangada
Que o vento leva ligeiro
Zé Maria cordelista
Poeta e repentista
É também um passageiro
Jornalista Carlos Paiva
Em espírito presente
Airton Monte escreveu
Uma crônica inteligente
Gervásio Paula em abril
Narrou queda do Estoril
Em reportagem envolvente
Secretários de Cultura
O poeta Barros Pinho
A FUNCET na praia faz
Um trabalho de carinho
Do estado, Claudia Leitão
Aqui o grande “Dragão”
Em Iracema fez seu ninho
Dr. Lúcio, Governador
Dr. Juraci, Prefeito
O som de poucos bares
Muito mal a nós tem feito
Alguns fogem das lutas
Culpando as prostitutas
Isto é um grande defeito
Existe a Lei do Silêncio
É do Código Brasileiro
Foi feita para ser cumprida
Por nós ou pelo estrangeiro
Quem pensa que o Alvará
Anarquizar direito dá
Tem que ser preso primeiro.
LOUVAÇÃO A IRACEMA
Nosso Desembargador
Helio Rola e seus murais
Vescencio é bom editor.
No Estoril Cláudio Pereira,
Sua mesa era a primeira
Ali foi o frequentador
Arquivo Nirez
Dirige, Francisca a AMPI
Dedé e Acrísio presentes,
Vital, Marçal, Ascânio
E Edmundo, são pés-quentes
As bancas de Miti e “Pedo”
Abertas são muito cedo
Dando notícias recentes
O Poço da Draga - Arquivo Nirez
Poço da Draga é Iracema
A história é quem conhece
Valdomiro e Tapiocas,
Valmir, Fuampa, quem esquece?
San, Urso, Geralda, Paulão
João Brito, a Associação
Aplauso bem merece
Adeus Jamu e Peixoto
Tem, Cristina e Paulinho,
Jeová, Edílson e Caubi
Madalena e Betinho
Ronaldo, se foi Zezinho,
Pipiu, o mundo é moinho
Eurico, a vida é carinho
Família do poeta Juvenal Galeno na praia de Iracema
Dunga Odakan, poeta
Serrão vive a cantar
Carlinhos Palhano, artistas
Gegê, fez bem comprovar
De Francesco Vicente,
Zeno fez “Canto da gente”
E Audifax, “Iracemar”
José Tarcisio, artista
No corredor do Dragão
Fez ali bela passagem
Da vida, continuação
D’Costa, poeta, cantor
Mágico das telas, pintor
Os dois, um só coração
Os jangadeiros cearenses homenagearam a memoria de Juvenal Galeno no 30º dia de sua morte, promovendo tocante solenidade em plena praia de Iracema.
Jornal Correio do Ceará de 30/03/1952
Petrônio, William Doutor
Bombinha, Quinquinha e Misso,
Banana é bom jogador
Baiaca, de Gato, sócio
Com Zé Guedes, o negócio
Não precisa fiador
D. Maisinha e Claúdios
Vicente, Ernani, Celsinho
Douglas, corvo, Pantico
César, Fernando, Chiquinho
Dandão e Marina daqui
Socorro, Milena e Caubi
Seu Ivã, nos curou tudinho
10 de maio 1936 - Homenagem prestada à memória de Juvenal Galeno, realizada pelos pescadores e jangadeiros cearenses ao seu eterno cantor na praia de Iracema.
Jandira, Anselmo, Caubi
Por Ted e Jabá, se sente
Puraquê, Capão e Leco;
Mário e Luis, docemente
Passaram a outras vidas
Elias, tais pessoas queridas
Eram gente da gente
Trave pequena de pedras
A Praia toda rachada
Na quadra ou piscininha
A canela se descascava
Perna de pau ou craque
Vibrava defesa e ataque
Só o gol interessava
Iracema em 1950- Arquivo Nirez
“Tadeus”, Airton e Miltão
“Nenéns”, Jean, Góes, Rui
Veri, Marinho, Chico, João
Dedé, Wilson, Paninho
Kleber, Z’Aires, Netinho
Toin, Luciano e Elmir Gavião
Celina, Noima e Lurdes,
Umberto, Boiadinha
Vanda, Celsa, Mazéveras
Norma, Vitória, Verinha,
Maranguape de apreço
Ozinco, alguém esqueço?
Perdão à Praia todinha
Lúcio e Fernando o Surf
Com Bibita incentivaram
Zé Edson, Wilson, Aragão
“Banda Iracema” formaram
Mestre Pio na bateria
Na quadra da noite ao dia
Todos no bairro dançaram
Praia de Iracema em 1982 - Gentil Barreira
Jornalzinho “A Voz do Catra”
D’um grupo Catraieiro
Homem da torre sabia
A vida do povo inteiro
E a “Rainha da Madeira”
Não gostou da brincadeira
E o jornal foi prisioneiro
Na Sauna, Cultura Física
Turma boa ia malhar
Coco verde gelado
João, seu facão a cortar
Futebol com Noé e Cordeiro
Não havia jogo inteiro
O pau era certo cantar
Aurílio Gurgel o nome
Daquele da boemia
Responsável e respeitável
Dumaresq conhecia
Jânio e Lincoln, com atitude,
Valdêncio o clube não mude
A “Casa é do Mincharia”
Arquivo Fortaleza Nobre
Dos Mercadinhos São Luís
Na praia já fez teto
Uma bela família
Pessoal muito correto
Com Deus Ramalho está
Tem Fernando e Cacá
Lembranças mando pro Neto
D’Iracema se avista
Bar da Dona Mocinha,
Primeira Dama do Samba
Até no Rio é Rainha
Vinte e cinco anos são
Do Bar dela, que é Leão
Sabe a Fortal todinha
Raimundo Fagner
Bênçãos quero pedir
A Fagner e Belchior,
Sávio, Dílson, Ednardo
E tudo o que é cantador,
Bernardo, cultura viva,
Com Marreco e Beija-Flôr
Belchior
Viaja o bom revisor
Professor Túlio Monteiro
Com Klevisson na Jangada
Que o vento leva ligeiro
Zé Maria cordelista
Poeta e repentista
É também um passageiro
Jornalista Carlos Paiva
Em espírito presente
Airton Monte escreveu
Uma crônica inteligente
Gervásio Paula em abril
Narrou queda do Estoril
Em reportagem envolvente
Secretários de Cultura
O poeta Barros Pinho
A FUNCET na praia faz
Um trabalho de carinho
Do estado, Claudia Leitão
Aqui o grande “Dragão”
Em Iracema fez seu ninho
Dr. Lúcio, Governador
Dr. Juraci, Prefeito
O som de poucos bares
Muito mal a nós tem feito
Alguns fogem das lutas
Culpando as prostitutas
Isto é um grande defeito
Existe a Lei do Silêncio
É do Código Brasileiro
Foi feita para ser cumprida
Por nós ou pelo estrangeiro
Quem pensa que o Alvará
Anarquizar direito dá
Tem que ser preso primeiro.
LOUVAÇÃO A IRACEMA
Dois bairros faz divisar
Meireles e Iracema
Praias do lindo lugar
Meireles, vento conduz
Iracema, sol reluz
São as estrelas-do-mar
Antiga sede do Círculo militar de Fortaleza na esquina da Avenida Raimundo Girão c/ Rua Ildefonso Albano - Acervo Cepimar
Atrás do Poço da Draga
Praia nasce à beira-mar
Vai a Ildefonso Albano
Até Monsenhor encontrar
O "Dragão" aparecendo
Ladeira se vai descendo
Com a índia a caminhar
Os nomes belos das ruas
Raimundo Girão criou
Assim nossos indígenas
O mesmo homenageou
Aquidabã Avenida
Que foi substituída
Por quem lhe historiou
São todas assim chamadas
Tijipió, Potiguaras
Tupi, Ararius
Cariris, Tabajaras
Grairas, Guanacés
Pacajus,Tremembés
Itapipoca e Jucás, raras
Há vinte anos estive
Com o Luiz Assunção
Que no piano tocou
Aquela linda canção
“Adeus Praia de Iracema”
Música mais que poema
Um hino de adoração
Tenho amor por Iracema
Ao mar digo meus queixumes
Do tempo que não é mais
Dos que já foram costumes
Dos males que a rodeiam
Das ilusões que a enfeitam
Do bairro tenho ciúmes
Iracema não confunde
Empresário e aventureiro
O primeiro aqui produz
É nosso companheiro
Pedimos ao segundo
Explorador do sub mundo
Vá embora “Raparigueiro!”
É a praia de Iracema
Capital de Fortaleza
Onde o verde-azul do mar
Sob o sol tem mais beleza
A Virgem dos Lábios de Mel
Com a Lua num painel
A moldura é a natureza
Navegando com Praianos
Inspiradores do tema
Numa jangada de versos
O Cordel traçou seu lema
Preservando na memória
UM PASSEIO NA HISTÓRIA
PELA PRAIA DE IRACEMA.
FIM
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Crédito: http://www.nehscfortaleza.com/