Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Rua Formosa
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Pharmácia Mamede - A primeira do Ceará


Na foto, vemos o fundador Antônio Paes da Cunha Mamede posando em frente a sua farmácia em Fortaleza. A foto é provavelmente da inauguração.

A Farmácia Mamede, tida como a mais antiga de Fortaleza, foi fundada no Brasil em 08 de dezembro de 1829 (Ver o próximo recorte de jornal), na Paraíba, pelo farmacêutico Antônio Paes da Cunha Mamede, formado pela antiga Escola de Farmácia de Lisboa. O diploma de Antonio Paes foi assinado em 13 de setembro de 1827 pela então regente Izabel Maria. Foi considerado um dos melhores farmacêuticos de seu tempo, formou-se com apenas 18 anos.
Antonio Paes da Cunha Mamede, era filho de Francisco Antonio Mamede (31 de Março de 1782 - Sameice¹ /… 24 de Setembro de 1829 - Sameice) e de Anna Joaquina Paes da Cunha Mascarenhas Mamede (1786-1848). Nasceu em 01 de julho de 1809. Foi o primeiro Mamede a vir para o Brasil (que se tem registro). Antonio Paes foi o quarto filho de um total de quinze. Natural da Vila de Cameica, Portugal, estudou Farmácia no Convento de Santa Cruz em Coimbra, tendo depois se estabelecido em Vila Nova de Tazem

Como mencionado no histórico de vida de Antônio Paes, a criação da farmácia se deu inicialmente na Paraíba, logo ao chegar ao Brasil, data esta que inclusive consta em algumas propagandas posteriores, a exemplo deste recorte do Jornal A Razão de 1930. O equívoco do jornal é mencionar a data de 1829 como sendo da inauguração já em terras alencarinas.


Envolvido pela crise de 1828 e após a morte de seu pai Francisco Antonio Mamede em 1829, migrou para o Brasil, tendo chegado no dia 16 de março de 1829, instalando-se na capital da Paraíba, onde iniciou a vida profissional na indústria de artefatos Cipó, em sociedade com João José Saldanha Marinho. Casou-se com a pernambucana Joanna Deolinda de Mendonça, vindo no navio São Salvador de mudança para Fortaleza em 1842 e fixando residência. Em Fortaleza, continuou a atividade. Nesta data Antônio Paes comunicou aos vizinhos e conhecidos que caso tivessem necessidade, o mesmo poderia atender no preparo de alguns medicamentos. Devido a este fato, alguns registros históricos apresentam a data de 08 de dezembro de 1842 como a data de fundação da Farmácia em Fortaleza, estando portanto esta informação se restringindo apenas ao funcionamento (ainda informal). 


Ainda em 1842, quando da obrigação da Declaração de Estrangeiro imposta pelo Código Criminal do Império, declarou na mesma ser natural de Cameica, que tinha a estatura regular, cor banca, cabelos estirados, olhos pequenos, nariz e boca regulares, barba cerrada e rosto comprido.  
Na capital cearense, Antônio Paes somente atuava na produção e desenvolvimento de fórmulas em sua casa e apenas com o grande desenvolvimento do negócio, em 1849, mais precisamente em 15 de maio, resolveu formalizar o estabelecimento com os devidos registros burocráticos. Nesta data Antônio Paes fez questão de colocar em destaque na parede, o seu certificado de farmacêutico emitido em 13 de setembro de 1827 pela antiga Escola de Farmácia de Lisboa.

Acervo Márcio Mamede





Em relação às mudanças de local, a Farmácia iniciou suas atividades na Rua Formosa, hoje rua Barão do Rio Branco nº 13 (antigo). Em 1881 passou a funcionar na Rua Major Facundo (antiga Rua da Palma) em número desconhecido. De 1908 a 1912 os anúncios da Farmácia passaram a apresentar como endereço, a Praça Senador Paula Pessoa que mais recentemente passou a ser Praça São Sebastião. A partir de 1918, a Farmácia passou por alguns locais da Rua Major Facundo, a exemplo do número 107 em 1918, número 241 em 18 de dezembro de 1921, número 251 em 1923 e número 253 entre 1925 e 1931. Posteriormente passou a funcionar na Rua 24 de maio em 1958 quando da morte de José Mário.


Em 1962 não se tinha mais previsão de que a Farmácia Mamede continuaria por mais tempo no mercado. Já quase sem movimento, era visível a sua crise. Percebeu-se que estava deslocada no tempo, já passando quase a uma atração turística da cidade, uma peça de museu.



A Farmácia fechou as suas portas em meados de 1967 ocasião em que ficou fechada mas com toda a estrutura interna intacta, vindo a ser totalmente desmontada por volta de 1969. Os que passaram por aquele quarteirão da Rua 24 de Maio na Praça José de Alencar por certo estão lembrados daquela farmácia que marcou época em Fortaleza.

Agradecimento: Márcio Mamede



Notas sobre a farmácia Mamede em jornais da época:


 









Fatos Históricos - Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez)

  • 08/dezembro/1842 - Surge em Fortaleza, a Farmácia Mamede, na Rua Barão do Rio Branco nº 13 (antigo), fundada por Francisco Antônio Mamede que depois pertenceria à Firma Mamede & Filho e depois a Mamede & Irmão




  • 18/fevereiro/1875 - A Farmácia Mamede, que na época era da firma Mamede & Filho, formada pelo farmacêutico Antônio Mamede e seu filho Catão Paes da Cunha Mamede (Catão Mamede), passa a pertencer à firma Mamede & Irmão, formada por Catão Paes da Cunha Mamede (Catão Mamede) e Antônio Paes da Cunha Mamede Júnior.

 
 
  • 14/abril/1914 - Morre em Fortaleza o farmacêutico Catão Paes da Cunha Mamede (Catão Mamede), ex-deputado e ex-vereador e arquiteto.Dirigiu, com seu irmão Antônio Paes da Cunha Mamede, a Farmácia Mamede.Era Paraibano nascido em 28/12/1829.Hoje é nome de rua na Aldeota

¹ Antiga freguesia portuguesa do concelho de Seia




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Fortaleza em suas Ruas, Avenidas, Travessas... Parte III

No dia 1º de janeiro de 1923 foi registrada a firma Aprígio Coelho de Araújo, com o estabelecimento "A Cearense", na esquina da Rua Floriano Peixoto nº 219/223, com Rua Pedro Borges, olhando para a Praça do Ferreira. Em 1930 foi reinaugurada após reforma e em 1939 mudou-se para a Rua Barão do Rio Branco nºs 1068/1074 que é a fachada que vemos na foto da Aba Film. Arquivo Nirez

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Av. da Universidade
Na época da foto, ainda era residência dos Gentis. Dá prá ver as portas antigas na parte traseira inferior. Hoje é a atual reitoria da UFC- Arquivo Nirez

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Foto aérea do Centro de Fortaleza 
Na foto, a antiga catedral de Fortaleza - Foto restaurada por Sidney Souto

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Antiga rua Formosa. Este que vemos na foto é o chamado "quarteirão sucesso da cidade", que fica entre a Liberato Barroso (Trincheiras) e a Guilherme Rocha. Esse prédio que vemos à direita, que tem na fachada uma cumeeira triangular, abrigava a Firma Machado Coelho & Cia., que tinha fundos correspondentes na Praça do Ferreira, prédio depois adquirido por Severiano Ribeiro e onde funcionou, pela Barão do Rio Branco, o Majestic. A "edificação" que fecha a rua no final não é nada mais nada menos que o mar. Arquivo Nirez

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Antônio Bezerra, antigo Barro Vermelho à margem da BR-222 -Foto da década de 50 Arquivo Nirez

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Av. Aguanambi nos anos 70 - Acervo de Júnior Madeira

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Este poste fica próximo a Padaria Imperial dos Dias Branco, na Av. Visconde do Rio Branco, 806, Mas na frente teremos o estreito beco ao lado da padaria, que tornou-se conhecido por Beco da Imperial. Esta avenida têm seu fícus de benjamin concentrados na margem direita da mão única. Nesta época ela tinha mão dupla, não existia a Av. Aguanambi, hoje ainda é residência. Entre as Ruas Abaiara e Joaquim Torres. Logo após o "Beco da Imperial", ficava o Clube Suerdick. Arquivo Nirez

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Os bondes trafegavam soberano na cidade. Aqui na rua Visconde de Cauípe.

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Café Vera Cruz, na Rua Paulino Nogueira na Gentilândia. Este que está encostado na Kombi é o Henrique Guimarães. Depois o Café se mudou para o Montese e passou a se chamar Café GuimarãesDetalhe para o portão lá atrás escrito em cima "Estádio Presidente Vargas". Arquivo Nirez

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Esse é o caminho do trem que ficava próximo ao Sefaz, na altura do viaduto da Av. Leste OesteEsses postes existiam perto da junção entre a Av. Pessoa Anta e Leste-Oeste. Arquivo Nirez

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No dia 1º de abril de 1921, surgiu em Fortaleza, a Casa Almeida, na Rua Major Facundo nº 212 (antigo), na Praça do Ferreira, da Firma Almeida & Companhia, formada por José Joaquim de Almeida Filho e Paulo Urbano de Almeida. O Sr. Joaquim de Almeida Filho faleceu em 1940 no dia 8 de junho. A Família Almeida sempre esteve à frente da firma. Anos depois ainda era possível encontrar João Almeida e seu filho André Almeida com as rédeas do negócio. A Casa Almeida Vendia Louças, vidros, ferragens e miudezas. Ficava vizinha ao Edifício Majestic pelo seu lado esquerdo e tinha à sua direita a Farmácia Galeno. Ficava mais ou menos onde hoje fica a Milano. Arquivo Nirez

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Rua Floriano Peixoto
Casa de José Valdevino de Carvalho na Rua Floriano Peixoto. Originalmente a casa pertenceu a seu pai, o coronel Juvenal de Carvalho. Ficava na Rua Floriano Peixoto, lado do sol (ímpar) a poucos metros da Av. Duque de Caxias.
A foto é da década de 1920 e ela foi derrubada para que o terreno se transformasse em uma garagem de carros. Arquivo Nirez

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Casa de Cultura Francesa da UFC -Na época da foto ainda era residência de Bráulio Bezerra Lima - Acervo de Cristina Borges

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Foto de 1922 e mostra a esquina da Rua Barão do Rio Branco com Rua São Paulo, na época em que no local ficava a "Casa de Móveis", da Firma Sabino Borges & Cia, que trazia à época o nº 150 pela Barão do Rio Branco (hoje é 862). A firma foi estabelecida no dia 1º de janeiro de 1922 com um capital de sessenta contos de réis. Na esquina vê-se um combustor de iluminação pública a gás hydrogeno-carbonado e no calçamento de pedras toscas apiloadas, vê-se os trilhos de bondes. Na porta do estabelecimento estão o despachante aduaneiro José de Freitas, pai do compositor e violonista Aleardo Freitas e avô do Alano Freitas, ao lado do comerciante Sabino Borges. Arquivo Nirez

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Rua Major Facundo com Castro e Silva
Casa de Representações e Comissões de Álvaro de Castro Correia, fundada em 1906. A foto é de 1924, ficava na esquina noroeste da Rua Major Facundo com Castro e Silva. Até pouco tempo esta fachada estava incólume, depois mexeram nas portas para alargar. Hoje, aí é uma casa vendedora de telas de alumínio, plásticos e etc. Acho que o prédio ainda é o mesmo. Arquivo Nirez

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Rua General Sampaio
Esta é a casa do Barão de Camocim (Geminiano Maia), na Rua General Sampaio. Já foi muito alterada. Atualmente o imóvel pertence à Prefeitura Municipal de Fortaleza. Arquivo Nirez


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Rua Senador Alencar com Major Facundo
Casa do Barão de Ibiapaba - Hoje é o banco Bradesco. Adiante é Major Facundo com Senador Alencar. A casa era de Joaquim da Cunha Freire, "Barão de Ibiapaba", comerciante nascido em Caucaia em 1827, falecido em 1907. Tiraram seu telhado e o deixaram à mercê do sol e da chuva e num dos invernos ele ruiu. Arquivo Nirez

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Rua General Sampaio
Casa do poeta Cruz Filho na Rua General Sampaio. José da Cruz Filho foi o Príncipe dos Poetas Cearenses. Sua casa ficava quase vizinha ao Theatro José de Alencar
Não existe mais a casa, o Cruz Filho já faleceu e o local hoje está em negociação, pois a Secretaria de Cultura pretende desapropriar algumas casas ali entre o Theatro José de Alencar e a Casa de Juvenal Galeno. Arquivo Nirez


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Av. João Pessoa
Vila Santo Antônio de José Maria Cardoso, construída por José Maria Cardoso, na Avenida João Pessoa nº 5094, ficando conhecida como a Casa do Português, toda de concreto armado, três andares com subida de carro até o teto. Nela foram gastos 29 mil sacas de cimento, 540 toneladas de ferro, 180 mil tijolos e 40 mil latas de cal. Depois foi ocupada por várias repartições públicas, começando pela Ancar. Lá esteve também a Boate Portuguesa. Ela foi inaugurada em 13 de junho de 1953, mas na fachada tem um letreiro que traz a data de 1950. A foto é de 1954 - Arquivo nirez


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Esta casa esteve localizada ao lado esquerdo da Santa Casa. Foi derrubada pelos proprietários do terreno. Lá moravam os responsáveis pelo fornecimento de água de Fortaleza -Arquivo Nirez

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Casa que pertenceu ao representante comercial Raimundo Mattos Júnior, que também era conhecido por "Danilo". Está localizada à rua 24 de Maio nº 1212, sofreu algumas reformas, mas ainda está lá, bem como o sobradinho vizinho, e hoje pertence aos seus herdeiros. Raimundo Mattos era casado com Núbia Mendes Mattos. Eles eram sogros de Eusélio Oliveira e avós do hoje cineastra Wolney Matos Oliveira, diretor da "Casa Amarela" da UFC. Informações de Clóvis Acario Maciel - Foto do Arquivo Nirez

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A Casa Menescal vendia louças, vidros e era também livraria. Seu endereço era Praça do Ferreira nº6. Ficava na Rua Major Facundo -Arquivo Nirez

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Av. Dom Manuel
Esta casa ficava (não sei se ainda existe) na Avenida Dom Manuel nº 148, do chamado lado da sombra, logo no segundo quarteirão. Quem morava nela e tinha também seu escritório era o advogado Dr. João O. Siqueira. Depois ele se mudou e a casa passou para José Carvalho. Arquivo Nirez

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Casa na rua 24 de Maio, hoje demolida, no local encontra-se o restaurante do Sesc. Construída com material vindo da Europa. Pertenceu ao grande prof. Gomes de Matos
A casa começou a ser demolida no dia 02 de agosto de 1973.


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Rua Agapito do Santos
Esta casa fica na Rua Agapito dos Santos nº389, lado do sol. Por muitos anos abrigou a Família Carvalho, cujo chefe da casa era o famoso poeta e jornalista Jáder Moreira de Carvalho, que residiu ali até falecer. Ali morou com sua esposa, Margarida Saboia de Carvalho, também escritora (contista) e seus sete filhos, dentre eles o Cid Saboia de Carvalho. Arquivo Nirez

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Esta casa data de 1920 e a foto foi batida em 1979 pela Aba Film. Era uma casa de propriedade de Francisco de Paula Rodrigues. Depois nela funcionou a Serraria Fortaleza, aquela que antes era na Praça Clóvis Beviláqua no local onde hoje é o prédio garage, na Senador Pompeu
A casa ficava na Rua Senador Pompeu depois da Rua Joaquim Magalhães e em seu lugar hoje existe um grande espigão residencial. Fica próximo ao Farias Brito. Arquivo Nirez

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Casa Nice na Rua Guilherme Rocha entre Major Facundo e Barão do Rio Branco, em frente ao Excelsior Hotel. Arquivo Nirez

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Rua Liberato Barroso com Barão do Rio Branco 
Uma das esquinas do cruzamento das ruas Liberato Barroso (Trincheiras) com Barão do Rio Branco (Formosa), já em meados da década de 1950, quando ali ficava a loja Casa Silcar, da Firma Silveira Alencar, que vendia eletro domésticos. As ruas do centro eram pavimentadas com paralelepípedos, os semáforos eram bem modestos, a movimentação nas ruas era pequena, tanto de pedestres como de veículos. Arquivo Nirez

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Avenida Dom Manuel
Colégio Castelo Branco, na Avenida Dom Manuel, foi fundado com o nome de Instituto Miguel Borges, pelo professor Odorico Castelo Branco; em 1921, com a morte de Odorico, o nome do colégio passou a ser Castelo Branco em homenagem a ele. Mas o colégio era no centro da cidade e só no final da década de 1930 é que foi para a Av. Dom Manoel. O colégio foi fundado em 1º de junho de 1900. Arquivo Nirez


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Cine Benfica, em frente ao Dispensário dos Pobres do Sagrado Coração -Acervo de Ivan Gondim

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NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: