Francisco Wellington de Moura Muniz, mais conhecido por Ceará.
Integrante do programa Pânico na TV e do Pânico, na rádio Jovem Pan, imita diversos personagens, sendo Sílvio (imitação do apresentador Silvio Santos que, junto com o Repórter Vesgo, apresenta quadros de sátiras dos artistas), seu principal personagem.
Wellington Muniz começou sua carreira de humorista apresentando-se em bares de Fortaleza. Posteriormente, apresentou um programas na Rádio Cidade ♫ e outro na Rádio Verdes Mares AM . Um dos seus personagens mais conhecidos, até então, era Paulo Jalaska.
Wellington Muniz começou sua carreira de humorista apresentando-se em bares de Fortaleza. Posteriormente, apresentou um programas na Rádio Cidade ♫ e outro na Rádio Verdes Mares AM . Um dos seus personagens mais conhecidos, até então, era Paulo Jalaska.
Em 1997, foi convidado para atuar na Jovem Pan FM, em São Paulo. Foi nesta época que recebeu o apelido de Ceará, em alusão ao seu local de nascimento. Na rádio, tornou-se um dos integrantes do programa Pânico, além de apresentar seu próprio programa, intitulado Paulo Jalaska.
Em setembro de 2003, começou a se destacar ao imitar o apresentador Sílvio Santos no programa Pânico na TV. Faz grande sucesso quando une-se, em 2004, ao personagem Repórter Vesgo, interpretado pelo humorista Rodrigo Scarpa. Juntos, começaram a invadir festas para as quais não eram convidados, importunando celebridades, pseudo-celebridades e anônimos com perguntas e atitudes politicamente incorretas. O sucesso da dupla foi tão grande que logo se tornaram a principal atração do programa.
Em 2005, Wellington Muniz foi proibido por Sílvio Santos de interpretar seu personagem principal homônimo. No entanto, após exibirem, no programa Pânico na TV, a busca pela autorização da utilização do personagem, em um quadro chamado "Renova Sílvio", Wellington e seu companheiro conseguiram a assinatura do contrato de Sílvio Santos, válido por dois anos. Com a expiração do contrato, em 2007, a dupla lançou-se em nova incursão, resultando na renovação da autorização, ocorrida durante uma entrevista com Sílvio Santos em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Ainda em 2007, Wellington Muniz deixou a Jovem Pan para dedicar-se exclusivamente ao Pânico na TV.
Wellington Muniz também atuou como dublador em dois filmes: A Terra Encantada de Gaya, dando voz ao personagem Boo, e Asterix e os Vikings, fazendo a voz de Obelix.
Ele se arriscou várias vezes ao longo dos anos no programa Pânico na tv. Ele já teve de colocar dez pinos de titânio e duas placas em seu punho esquerdo, após sofrer uma agressão durante a gravação do programa Pânico na TV, em 2005.
Bem novinho na Rádio Jovem Pan
Ainda em 2007, Wellington Muniz deixou a Jovem Pan para dedicar-se exclusivamente ao Pânico na TV.
Wellington Muniz também atuou como dublador em dois filmes: A Terra Encantada de Gaya, dando voz ao personagem Boo, e Asterix e os Vikings, fazendo a voz de Obelix.
Ele se arriscou várias vezes ao longo dos anos no programa Pânico na tv. Ele já teve de colocar dez pinos de titânio e duas placas em seu punho esquerdo, após sofrer uma agressão durante a gravação do programa Pânico na TV, em 2005.
Wellington tem quatro irmãos, sendo que o caçula, João, é cantor profissional aqui em Fortaleza.
Curiosidades do Ceará
Wellington já foi tímido:
Quando criança, era muito introspectivo, não se enturmava. Até que seu pai o matriculou em um curso de mecânica. Lá, ele descobriu o verdadeiro dom do humor.
Com 13 anos, Wellington teve a certeza que queria ser humorista e não desistiu do seu sonho.
O início: aos 16 anos, junto com o amigo Ivan, Wellington passou a se apresentar em bares de Fortaleza, fazendo shows de humor. Nesta época, Wellington se apresentava caracterizado: rosto pintado e peruca. A dupla durou um ano e meio.
A mudança: “queria fazer o pessoal rir de cara limpa”, conta o humorista. Com este objetivo, Wellington montou um show onde cantava, contava piadas e fazia imitações, em hotéis e bares.
Dificuldades: esta foi uma época difícil, muitas vezes por causa da falta de público e problemas técnicos, entretanto, nem nestas horas ele desanimava.
“Foi difícil, mas fazia piada com as dificuldades, como falta de público, problemas no som”, acrescenta.
Rádio: Wellington conseguiu superar a má fase e passou a apresentar dois programas, um na rádio Cidade e outro na rádio Verdes Mares AM. Um dos seus personagens mais conhecidos era Paulo Jalaska.
Com 13 anos, Wellington teve a certeza que queria ser humorista e não desistiu do seu sonho.
O início: aos 16 anos, junto com o amigo Ivan, Wellington passou a se apresentar em bares de Fortaleza, fazendo shows de humor. Nesta época, Wellington se apresentava caracterizado: rosto pintado e peruca. A dupla durou um ano e meio.
A mudança: “queria fazer o pessoal rir de cara limpa”, conta o humorista. Com este objetivo, Wellington montou um show onde cantava, contava piadas e fazia imitações, em hotéis e bares.
Dificuldades: esta foi uma época difícil, muitas vezes por causa da falta de público e problemas técnicos, entretanto, nem nestas horas ele desanimava.
“Foi difícil, mas fazia piada com as dificuldades, como falta de público, problemas no som”, acrescenta.
Rádio: Wellington conseguiu superar a má fase e passou a apresentar dois programas, um na rádio Cidade e outro na rádio Verdes Mares AM. Um dos seus personagens mais conhecidos era Paulo Jalaska.
O convite para Jovem Pan: Sucesso em Fortaleza, Wellington foi chamado pelo pessoal da rádio para integrar a equipe de São Paulo, em 1997. Segundo ele, foi uma oportunidade, pois veio para capital paulista com contrato assinado e lugar para morar.
Origem do nome Ceará: quando Welligton foi conhecer a equipe da Jovem Pan, logo ganhou o apelido de Ceará – em razão de ser cearense. O humorista gostou da idéia, já que seu nome é muito grande (Francisco Wellington de Moura Muniz). Já Ceará é mais fácil de escrever e memorizar.
Além de participar há 10 anos do programa Pânico, Ceará também apresenta há nove anos o programa Paulo Jalaska – transmitido nas filiadas da rádio Jovem Pan toda manhã, menos para São Paulo.
Origem do nome Ceará: quando Welligton foi conhecer a equipe da Jovem Pan, logo ganhou o apelido de Ceará – em razão de ser cearense. O humorista gostou da idéia, já que seu nome é muito grande (Francisco Wellington de Moura Muniz). Já Ceará é mais fácil de escrever e memorizar.
Além de participar há 10 anos do programa Pânico, Ceará também apresenta há nove anos o programa Paulo Jalaska – transmitido nas filiadas da rádio Jovem Pan toda manhã, menos para São Paulo.
Em setembro de 2003 começou a se destacar ao imitar o apresentador Silvio Santos no programa Pânico na TV.
Caracterização: Ceará não se apresenta no Pânico na TV sem a sua dentadura.
A dentadura: Welligton costumava usá-la em seus shows, quando imitava o Anderson, do grupo Molejo. Um dia, quando estava imitando Silvio Santos no programa da rádio, acabou colocando a dentadura para brincar. Todos adoraram. Então, passou a usar esta caracterização no Pânico na TV, já que quando gravou o piloto da atração, não se sentiu à vontade ao fazer o quadro de cara limpa.
Personagem Silvio Santos: optou pelo apresentador por achar que sua imagem passa respeito e credibilidade. Deu tão certo, que esta passou a ser sua caracterização oficial no programa. “Cuido deste personagem como nenhum outro. Tenho um carinho muito especial”, acrescenta.
A dentadura: Welligton costumava usá-la em seus shows, quando imitava o Anderson, do grupo Molejo. Um dia, quando estava imitando Silvio Santos no programa da rádio, acabou colocando a dentadura para brincar. Todos adoraram. Então, passou a usar esta caracterização no Pânico na TV, já que quando gravou o piloto da atração, não se sentiu à vontade ao fazer o quadro de cara limpa.
Personagem Silvio Santos: optou pelo apresentador por achar que sua imagem passa respeito e credibilidade. Deu tão certo, que esta passou a ser sua caracterização oficial no programa. “Cuido deste personagem como nenhum outro. Tenho um carinho muito especial”, acrescenta.
Renova Silvio: em 2005, Silvio Santos proibiu que humoristas o imitasse. Para não perder seu maior personagem, Ceará e Vesgo iniciaram uma caçada atrás do apresentador.
A autorização para imitar Silvio Santos foi assinada em 10 de maio de 2005 - o apresentador colocou um tempo limite de dois anos. Na ocasião, os humoristas conseguiram o contrato quando Silvio Santos saía do salão Jassa, em São Paulo.
A autorização para imitar Silvio Santos foi assinada em 10 de maio de 2005 - o apresentador colocou um tempo limite de dois anos. Na ocasião, os humoristas conseguiram o contrato quando Silvio Santos saía do salão Jassa, em São Paulo.
Com o vencimento do contrato, Ceará e Vesgo iniciam uma longa jornada em busca da renovação da autorização. Os problemas acabaram no dia 25 de maio, quando os humoristas conseguiram falar com Silvio Santos, em Los Angeles, Estados Unidos.
Entrevistas inesquecíveis: Sílvio Santos, quando saía do salão Jassa; Copa do Mundo 2006 e Argentina.
Quem ainda quer entrevistar: cantor Roberto Carlos e Pelé.
Sufoco: Na tentativa de entregar as sandálias da humildade para Diego Armando Maradona no início de 2005, em Buenos Aires, Ceará, vestido de Pelé, acabou quebrando seu punho ao jogar futebol com os moradores locais, devido a uma entrada desleal de um deles.
Sufoco: Na tentativa de entregar as sandálias da humildade para Diego Armando Maradona no início de 2005, em Buenos Aires, Ceará, vestido de Pelé, acabou quebrando seu punho ao jogar futebol com os moradores locais, devido a uma entrada desleal de um deles.
Dança do Siri: “apareceu na hora certa”, diz Wellington. O criador da dança é um fã da turma do Pânico (Cristiano, de Belo Horizonte). O jovem que participou de uma promoção que procurava um substituto para o Carioca, virou amigo da equipe. Em uma de suas visitas ao estúdio, mostrou a dança do caranguejo para Ceará. Ele gostou e a adaptou da sua forma.
“Um dia ele me mostrou a dança do caranguejo, eu fiz do meu jeito desengonçado, coloquei as garrinhas. Passei a chamá-la de dança do Siri. É um sucesso no Brasil”, conta.
Muitas celebridades já dançaram com Ceará e Vesgo, entre elas Silvio Santos e Gugu Liberato.
Qual é a Musica: “teve um ótimo índice de audiência, pois juntou dois públicos: aqueles que gostam da gente e aqueles que admiram o maior apresentador da tevê brasileira”.
Uma importante lição: entrevistar apenas aqueles que querem falar. Aqueles que os evitam, os humoristas desitiram de correr atrás. Para Wellington, a imagem fala mais que mil palavras.
Respeito: o humorista não imaginava que o reconhecimento fosse acontecer desta forma, para ele é algo muito gratificante. Hoje, eles recebem toques e conselhos de importantes personalidades do meio artístico, como Silvio Santos, Fausto Silva e Pelé.
Um momento: quando estava no aeroporto e Pelé chegou perto dele para elogiar o trabalho da dupla, afirmando que costuma sempre assistir o programa ao lado da família.
Objetivos: “nunca pensei em seguir outra área. Sempre acreditei em mim, mesmo que os outros não acreditassem. Quando tomo uma decisão, vou atrás”.
Sucesso: “é difícil de manter, mas sempre buscamos a qualidade”.
Outros trabalhos: participou das dublagens dos filmes A terra Encantada de Gaya, como o personagem Boo, em janeiro de 2006, e Asterix e os Vikings, como o personagem Obelix, em setembro de 2006.
“Um dia ele me mostrou a dança do caranguejo, eu fiz do meu jeito desengonçado, coloquei as garrinhas. Passei a chamá-la de dança do Siri. É um sucesso no Brasil”, conta.
Muitas celebridades já dançaram com Ceará e Vesgo, entre elas Silvio Santos e Gugu Liberato.
Qual é a Musica: “teve um ótimo índice de audiência, pois juntou dois públicos: aqueles que gostam da gente e aqueles que admiram o maior apresentador da tevê brasileira”.
Uma importante lição: entrevistar apenas aqueles que querem falar. Aqueles que os evitam, os humoristas desitiram de correr atrás. Para Wellington, a imagem fala mais que mil palavras.
Respeito: o humorista não imaginava que o reconhecimento fosse acontecer desta forma, para ele é algo muito gratificante. Hoje, eles recebem toques e conselhos de importantes personalidades do meio artístico, como Silvio Santos, Fausto Silva e Pelé.
Um momento: quando estava no aeroporto e Pelé chegou perto dele para elogiar o trabalho da dupla, afirmando que costuma sempre assistir o programa ao lado da família.
Objetivos: “nunca pensei em seguir outra área. Sempre acreditei em mim, mesmo que os outros não acreditassem. Quando tomo uma decisão, vou atrás”.
Sucesso: “é difícil de manter, mas sempre buscamos a qualidade”.
Outros trabalhos: participou das dublagens dos filmes A terra Encantada de Gaya, como o personagem Boo, em janeiro de 2006, e Asterix e os Vikings, como o personagem Obelix, em setembro de 2006.
Entrevista da Revista ISTOÉ Gente:
Ele perseguiu Silvio Santos até nos Estados Unidos. Junto à sua trupe, foi à emissora rival e alçou o programa Qual É a Música ao primeiro lugar do Ibope, derrotando a Rede Globo. Wellington Muniz, o Ceará, do Pânico (programa da Rede TV e rádio Joven Pan), tanto fez que conseguiu: o dono do SBT assinou uma nova autorização que permite ao humorista continuar a imitá-lo. “Foi complicado”, afirma ele, que carrega no punho esquerdo marcas deixadas por gente que perdeu a cabeça com o humor de seus intrépidos personagens. São dez pinos de titânio e duas placas, resultado de uma agressão que sofreu de um hermano durante a gravação do programa em um campo de futebol na periferia de Buenos Aires.
“Eu mesmo fiz o microfone, confiro se a peruca está legal, vou ao protético para ver a dentadura”
Eram nove e meia da manhã da terça-feira 12 quando a equipe da revista ISTOÉ Gente entrou no apartamento de Wellington, 34 anos, em um bairro de classe média alta em São Paulo, onde mora com a nutricionista Tatiana Muniz, 28 anos. Ele demorou dez minutos para aparecer na sala e pediu desculpas pelo atraso – e a cara de sono. “Normalmente acordo às dez”, justificou, antes de soltar a primeira das piadas, em tom de aviso.
“Eu falo muito, hein? Fui vacinado com uma agulha de vitrola.”
Por que foi tão complicado convencer o Silvio Santos?
A gente ficou quase um mês nessa novela, correndo atrás. Ele é um apresentador, um comediante, também. Uma vez fez uma pegadinha com uma repórter de uma revista, disse que ia morrer. Ficava na dúvida: será que o Silvio tá brincando comigo? Será que ele está falando sério? Mas não era brincadeira.
“Eu falo muito, hein? Fui vacinado com uma agulha de vitrola.”
Por que foi tão complicado convencer o Silvio Santos?
A gente ficou quase um mês nessa novela, correndo atrás. Ele é um apresentador, um comediante, também. Uma vez fez uma pegadinha com uma repórter de uma revista, disse que ia morrer. Ficava na dúvida: será que o Silvio tá brincando comigo? Será que ele está falando sério? Mas não era brincadeira.
Ele colocou alguma restrição na autorização? Tenho que cuidar bem da imagem dele. Não posso fazer nada que possa difamá-lo. Posso fazer a voz, os trejeitos, mas não posso colocar o ridículo numa imagem que ele construiu há mais de 40 anos. Na época em que ele me liberou para imitá-lo pela primeira vez, há dois anos, foi bacana porque fiz vários trabalhos legais, campanhas. Mas não quero nunca tirar proveito de nada disso. Minha emoção é prestar essa homenagem a este grande homem de televisão. Tenho ele como um ídolo.
Disse que não quer tirar proveito do personagem. Fica incomodado com esses comentários?
Não sou o primeiro nem vou ser o último a prestar essa homenagem. E eu cuido desse personagem com carinho até mais do que dos outros. Eu mesmo fiz o microfone, confiro se a peruca está legal, vou ao protético para ver a dentadura. Achava que ele estava incomodado com aquele sorriso meu, encavalado. Mandei fazer outra dentadura, como se fosse o sorriso dele mesmo, em maiores proporções, mas tudo alinhado. O próprio Silvio disse “não, fica com essa, essa que é a boa”. É legal ele falar isso.
Toma o mesmo cuidado com o personagem do Clodovil?
Vou ser sincero: o Clodovil eu faço mais caricato ainda, mais louco, sem pudores – e as pessoas gostam. Faço o mais caricato possível, às vezes até esqueço da própria voz para fazer mais caricato. Tento sempre homenagear, mas para cada personalidade a homenagem é diferente.
Como se sente ao ver seu ídolo fazer a “dança do siri”?
Poxa... Nem acredito. Mas na época do Topa Tudo por Dinheiro o Silvio Santos fazia essas brincadeiras, dançava com as colegas de trabalho. Ele é um cômico. Antes do programa ele mesmo vai aquecer o auditório. É bonito o carinho, o contato que ele tem com o público.
A autorização para imitá-lo foi renovada por mais dois anos?
Não, não tem data lá. Tem só a data que assinou.
Nome: Wellington Muniz
Apelido: Ceará
Idade: 36 anos
Local de nascimento: Fortaleza (CE)
Peso: 82 quilos
Altura: 1,78 metro
Estado civil: Casado com Tatiana Muniz, 30, estudante de desing de interiores
Qual é sua maior qualidade? Sinceridade. Falo olhando nos olhos
E seu maior defeito? Acho que os maiores são: o excesso de autocrítica e o perfeccionismo
Qual é a característica mais importante em um homem? O caráter
E em uma mulher? O dom de procriar
O que você mais aprecia em seus amigos? A amizade e o respeito que eles têm por mim
Sua atividade favorita é: Pegar uns três filmes e ver tudo em um dia só com a minha mulher
Qual é sua ideia de felicidade? A felicidade só é intensa e se multiplica quando sabemos dividi-la
E o que seria a maior das tragédias? Com certeza, a morte. Não para os que partem, mas para os que ficam
Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Bill Gates ou Steve Jobs
E onde gostaria de viver? Em um lugar onde não tivesse violência
Qual é sua viagem preferida? Para a Grécia, com a minha mulher
Um animal: A águia, pois ela alça os maiores voos e nunca cai
Quais são seus autores preferidos? Machado de Assis, Jorge Amado e Raquel de Queiroz
E seus cantores? James Cullum, Norah Jones, Ivete Sangalo, Maria Bethânia, Amy Winehouse...
Que superpoderes gostaria de ter? O de voar e o de ficar invisível
Qual é sua palavra favorita? Persistência
O que você mais detesta? O puxa-saco
Que dom você gostaria de possuir? O da sabedoria
Como você gostaria de morrer? Dormindo
Qual é seu atual estado de espírito? Inquieto, sempre busco novos desafios
Apelido: Ceará
Idade: 36 anos
Local de nascimento: Fortaleza (CE)
Peso: 82 quilos
Altura: 1,78 metro
Estado civil: Casado com Tatiana Muniz, 30, estudante de desing de interiores
Qual é sua maior qualidade? Sinceridade. Falo olhando nos olhos
E seu maior defeito? Acho que os maiores são: o excesso de autocrítica e o perfeccionismo
Qual é a característica mais importante em um homem? O caráter
E em uma mulher? O dom de procriar
O que você mais aprecia em seus amigos? A amizade e o respeito que eles têm por mim
Sua atividade favorita é: Pegar uns três filmes e ver tudo em um dia só com a minha mulher
Qual é sua ideia de felicidade? A felicidade só é intensa e se multiplica quando sabemos dividi-la
E o que seria a maior das tragédias? Com certeza, a morte. Não para os que partem, mas para os que ficam
Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Bill Gates ou Steve Jobs
E onde gostaria de viver? Em um lugar onde não tivesse violência
Qual é sua viagem preferida? Para a Grécia, com a minha mulher
Um animal: A águia, pois ela alça os maiores voos e nunca cai
Quais são seus autores preferidos? Machado de Assis, Jorge Amado e Raquel de Queiroz
E seus cantores? James Cullum, Norah Jones, Ivete Sangalo, Maria Bethânia, Amy Winehouse...
Que superpoderes gostaria de ter? O de voar e o de ficar invisível
Qual é sua palavra favorita? Persistência
O que você mais detesta? O puxa-saco
Que dom você gostaria de possuir? O da sabedoria
Como você gostaria de morrer? Dormindo
Qual é seu atual estado de espírito? Inquieto, sempre busco novos desafios
Qual é o lema de sua vida? Não existe vento bom para quem não sabe a direção de onde quer chegar
Uma mania: Falar sozinho
Uma lembrança de infância: O primeiro dia de aula. Lembro que minha mãe me deixou na escola e chorei muito achando que ela não fosse voltar
Em que ocasiões mente? Prefiro dizer que às vezes omito
O primeiro beijo: Foi com uma prima quando criança
A primeira vez no sexo foi... Com uma namorada, aos 15 anos
Uma vaidade: Andar sempre perfumado
Qual é seu maior medo? A velhice e a solidão
O que o irrita? A hipocrisia e a falsidade
O que você não gosta no próprio corpo? Acho que as minhas canelas. Elas podiam ser um pouco mais grossas
O que ou quem é o maior amor de sua vida? Minha mulher, minha profissão e minha família
Qual é o seu maior tesouro? O privilégio de há 20 anos viver no Brasil fazendo humor
Qual foi a maior tristeza de sua vida? A separação dos meus pais, quando eu era criança
O que não tem graça? A desgraça dos outros
Quem não tem graça? O humorista que é mau-humorado fora do trabalho
Entrevista ao Famosidades:
Há seis anos no elenco do "Pânico na TV", Wellington Muniz virou presença garantida em diversos eventos. Ao lado do seu fiel parceiro, o repórter Vesgo, inferniza (no bom sentido, claro) as celebridades, arrancando risadas do telespectador. O raciocínio rápido e a inteligência são marcas desse cearense, nascido em Fortaleza.
"Tem que prestar muita atenção na conversa e, dependo do que a pessoa soltar na resposta, você procura um gancho para fazer uma piada em cima daquilo. Isso é essencial para fazer piada de improviso", afirma, em entrevista ao Famosidades.
Nessa entrevista, o "Silvio do Pânico" conta essas e outras curiosidades, expondo sua face mais séria: a do profissional que, quando o assunto é trabalho, não há espaço para brincadeiras. Ainda que, curiosamente, esse seja o principal instrumento do seu ofício.
FAMOSIDADES - Você acredita que as pessoas te levam a sério?
WELLINGTON MUNIZ - Eu acredito que sim. Por exemplo, as pessoas me abordam na rua como o Ceará, o profissional, sabe? Esquecem dos personagens. E eu fico muito surpreso, porque na televisão eu estou de dentadura, peruca, e muda muito meu rosto. E eu sempre achei que os personagens aparecessem mais do que eu. Acho isso super bacana. Na rua, me abordam com carinho e com respeito; não chegam zuando, eles querem conversar, aí pedem uma foto, um autógrafo. Mas a minha vida também não mudou em nada, não mudei meu jeito de ser por causa disso. Ando na rua normalmente, só de vez em quando me olham com aquela cara de "Você é o Ceará, você é o Silvio?" [risos].
Houve uma mudança no humor de hoje? Há uma maior liberdade, as pessoas aceitam melhor?
Com certeza. Mudou muito. Mas vale lembrar que os outros formatos como "A Escolinha do Professor Raimundo" e "A Praça é Nossa" vão continuar, e não têm que acabar mesmo. Agora, o humor está se renovando, está vindo com novas propostas. Hoje o cara não precisa mais ser baixinho, feio e careca para fazer piada. Tem o humor de cara limpa, que é o stand up, onde você pode faz graça em cima das situações do dia a dia, coisas pelas quais você esteja passando. E o humor está indo por esse caminho, tem gente que gosta, tem gente que não gosta.
Pensa em fazer um trabalho voltado para o formato stand up?
Tem muita gente fazendo isso hoje. Muita gente boa, claro. Mas tem muitos pegando a carona. Eu não discrimino porque acho que todo mundo deve tentar, e ir atrás do seu ganha pão. Eu comecei fazendo shows de humor, mas não era stand up. Eu contava histórias, e fazia algumas imitações. Não adianta pegar carona e achar que dá para fazer. Quero ser original no que eu faço.
Como você descobriu que era capaz de fazer humor?
Sem querer, nunca me achei engraçado. Quando criança eu não era de falar, tinha muita vergonha. Eu ficava no meu mundo, era muito tímido. Foi quando, aos 13 anos, coloquei na cabeça que queria ser humorista. E aí que a coisa aconteceu mesmo. No começo eu me achava meio incapaz, então via o meu pai, que sempre foi muito engraçado. Ele chegava contando piada, fazia amizades facilmente. Eu queria isso para mim.
"Tem que prestar muita atenção na conversa e, dependo do que a pessoa soltar na resposta, você procura um gancho para fazer uma piada em cima daquilo. Isso é essencial para fazer piada de improviso", afirma, em entrevista ao Famosidades.
Nessa entrevista, o "Silvio do Pânico" conta essas e outras curiosidades, expondo sua face mais séria: a do profissional que, quando o assunto é trabalho, não há espaço para brincadeiras. Ainda que, curiosamente, esse seja o principal instrumento do seu ofício.
FAMOSIDADES - Você acredita que as pessoas te levam a sério?
WELLINGTON MUNIZ - Eu acredito que sim. Por exemplo, as pessoas me abordam na rua como o Ceará, o profissional, sabe? Esquecem dos personagens. E eu fico muito surpreso, porque na televisão eu estou de dentadura, peruca, e muda muito meu rosto. E eu sempre achei que os personagens aparecessem mais do que eu. Acho isso super bacana. Na rua, me abordam com carinho e com respeito; não chegam zuando, eles querem conversar, aí pedem uma foto, um autógrafo. Mas a minha vida também não mudou em nada, não mudei meu jeito de ser por causa disso. Ando na rua normalmente, só de vez em quando me olham com aquela cara de "Você é o Ceará, você é o Silvio?" [risos].
Houve uma mudança no humor de hoje? Há uma maior liberdade, as pessoas aceitam melhor?
Com certeza. Mudou muito. Mas vale lembrar que os outros formatos como "A Escolinha do Professor Raimundo" e "A Praça é Nossa" vão continuar, e não têm que acabar mesmo. Agora, o humor está se renovando, está vindo com novas propostas. Hoje o cara não precisa mais ser baixinho, feio e careca para fazer piada. Tem o humor de cara limpa, que é o stand up, onde você pode faz graça em cima das situações do dia a dia, coisas pelas quais você esteja passando. E o humor está indo por esse caminho, tem gente que gosta, tem gente que não gosta.
Pensa em fazer um trabalho voltado para o formato stand up?
Tem muita gente fazendo isso hoje. Muita gente boa, claro. Mas tem muitos pegando a carona. Eu não discrimino porque acho que todo mundo deve tentar, e ir atrás do seu ganha pão. Eu comecei fazendo shows de humor, mas não era stand up. Eu contava histórias, e fazia algumas imitações. Não adianta pegar carona e achar que dá para fazer. Quero ser original no que eu faço.
Como você descobriu que era capaz de fazer humor?
Sem querer, nunca me achei engraçado. Quando criança eu não era de falar, tinha muita vergonha. Eu ficava no meu mundo, era muito tímido. Foi quando, aos 13 anos, coloquei na cabeça que queria ser humorista. E aí que a coisa aconteceu mesmo. No começo eu me achava meio incapaz, então via o meu pai, que sempre foi muito engraçado. Ele chegava contando piada, fazia amizades facilmente. Eu queria isso para mim.
Em qual humorista você se inspira?
Não que eu me inspire, mas eu considero como grande mestre o Chico Anysio. Ele tem facilidade de criar personagens não só para ele, mas para os outros também. Quando o Chico fazia seleção de atores para "A Escolinha do Professor Raimundo", ele pegava os mais engraçados e criava o personagem ideal para aquele tipo de pessoa. Ele conseguia criar qualquer personagem. Era o dom que o Chico tinha, de humor, de mudar de voz.
O humor do "Pânico na TV" é aquele mais critico. Você não acha que às vezes o programa extrapola nas brincadeiras?
Hoje não. Quando começamos com, em 2003, disputávamos a audiência do domingo, junto com o Faustão [Fausto Silva] e todo esse pessoal. Então, a maneira de chamar atenção era aquela mesma, de fazer brincadeiras, ser mais incisivo nas perguntas, não falar aquilo que as pessoas gostariam de ouvir. O artista é vaidoso e quer sempre os elogios, e nós procurávamos justamente ir pela contramão. A personalidade escolhia um vestido feio para ir ao evento, e a gente mandava: "Você veio vestida com a capa do sofá da sua avó?". Era esse tipo de brincadeira. Mais para sair daquela babação de ovo, rasgação de seda em cima das celebridades. Mas nunca foi para ofender. Só que cada um tem o direito de falar o que quiser, e também escuta e responde quem quiser.
Há um limite para as brincadeiras?
Isso depende da abertura que a pessoa dá para você. Cada um é diferente. Você sente isso na hora do feedback. Eu tomo muito cuidado, porque é uma linha tênue mesmo, não dá para saber o limite. Nunca pensei, por exemplo, que o Silvio Santos faria a "dança do siri" na frente das nossas câmeras. Ele deu muita liberdade para poder brincar com ele. Pensávamos que o Sílvio não falaria com a gente, que diria: "Não, aqui é o Senor Abravanel, vim só cortar o meu cabelo". E ele não só falou como brincou muito. Fiquei surpreso, é um homem que nunca parou para dar entrevistas, a não ser para a própria emissora.
Não que eu me inspire, mas eu considero como grande mestre o Chico Anysio. Ele tem facilidade de criar personagens não só para ele, mas para os outros também. Quando o Chico fazia seleção de atores para "A Escolinha do Professor Raimundo", ele pegava os mais engraçados e criava o personagem ideal para aquele tipo de pessoa. Ele conseguia criar qualquer personagem. Era o dom que o Chico tinha, de humor, de mudar de voz.
O humor do "Pânico na TV" é aquele mais critico. Você não acha que às vezes o programa extrapola nas brincadeiras?
Hoje não. Quando começamos com, em 2003, disputávamos a audiência do domingo, junto com o Faustão [Fausto Silva] e todo esse pessoal. Então, a maneira de chamar atenção era aquela mesma, de fazer brincadeiras, ser mais incisivo nas perguntas, não falar aquilo que as pessoas gostariam de ouvir. O artista é vaidoso e quer sempre os elogios, e nós procurávamos justamente ir pela contramão. A personalidade escolhia um vestido feio para ir ao evento, e a gente mandava: "Você veio vestida com a capa do sofá da sua avó?". Era esse tipo de brincadeira. Mais para sair daquela babação de ovo, rasgação de seda em cima das celebridades. Mas nunca foi para ofender. Só que cada um tem o direito de falar o que quiser, e também escuta e responde quem quiser.
Há um limite para as brincadeiras?
Isso depende da abertura que a pessoa dá para você. Cada um é diferente. Você sente isso na hora do feedback. Eu tomo muito cuidado, porque é uma linha tênue mesmo, não dá para saber o limite. Nunca pensei, por exemplo, que o Silvio Santos faria a "dança do siri" na frente das nossas câmeras. Ele deu muita liberdade para poder brincar com ele. Pensávamos que o Sílvio não falaria com a gente, que diria: "Não, aqui é o Senor Abravanel, vim só cortar o meu cabelo". E ele não só falou como brincou muito. Fiquei surpreso, é um homem que nunca parou para dar entrevistas, a não ser para a própria emissora.
Seu personagem Clodovil apareceu algumas vezes vestido de anjo. Não acha de mau gosto voltar a imitá-lo, já que faleceu?
Não, porque o Clodovil era uma pessoa alegre. Quando eu voltei com ele usando as asinhas foi mais uma homenagem, em momento algum quis difamá-lo. Trata-se de uma figura muito controversa da televisão brasileira, uma figura que, muitas vezes, pagou por falar demais, mas esse era o seu estilo. Existem poucos apresentadores com a personalidade, com o dom da comunicação, que o Clodovil Hernandes tinha. Gostaria muito de voltar a fazer o Clodovil mais vezes, as pessoas até me cobram isso nas ruas. Mas ele tem que voltar no momento certo, quando couber na pauta.
A Gabi Herpes, imitação da jornalista e atriz Marília Gabriela, tem feito muito sucesso. E agora tem a participação de artistas, confrontando o imitador com o imitado. Vocês pretendem levar isso adiante?
É sempre bom mesclar os personagens, que os meninos do "Pânico" fazem muito bem, sempre usando o factual, com as celebridades de verdade. Isso tudo começou com a Marília Gabriela. Ela me ligou para dar os parabéns, falar que tinha gostado muito da minha homenagem, e eu aproveitei para convidá-la a participar do programa. Ela foi super carinhosa, muito gentil, e eu só tenho que agradecer. Quando tiver outro convidado bacana, vamos levar na Gabi Herpes. Isso deixa o quadro muito mais engraçado.
Como você compõe seus personagens? Que elementos você usa?
Eu tenho que ser muito observador. Não pode só imitar alguém, você tem que dar vida ao personagem. Eu me atento muito a isso. Quando eu faço o Silvio, eu uso aquela dentadura que também é marca do Clodovil e da Dercy. Então, eu tento fazer de um jeito que o espectador não veja no Silvio algo que lembre o Clodovil ou outros personagens. Cada um tem suas nuances. A Gabi Herpes, por exemplo, eu tive que assistir a uns 40 vídeos para pegar a coisa. Prestei atenção aos exageros dos gestos, do olhar, as entonações da voz. Tem também a composição de indumentárias, como unhas postiças, anel, relógio, cabelo, maquiagem, enfim. É uma composição mesmo, não só imitação, o texto.
Você fez alguns trabalhos de dublagens em filmes, como "Terra Encantada de Gaya" e "Obelix". Pretende fazer mais trabalhos a esse respeito? Ou então cinema, atuando como ator em cena real?
Eu gostaria de fazer mais. É muito bacana. Dublagem você tem que pensar na voz, e encaixar certinho o texto no tempo exato da suas falas. Não é igual teatro, onde você faz o seu. Tem ator com 10, 20 anos de experiência em teatro, e não consegue se adaptar à técnica de dublagem, que é muito complicada. Ali, você tem poucos segundos para fincar sua fala com o movimento labial do personagem. E eu adorei fazer. Quero fazer outras coisas também, como cinema. No caso, gostaria de experimentar outra coisa, um drama talvez. Quero um personagem nada a ver com o que eu faço na televisão.
Não, porque o Clodovil era uma pessoa alegre. Quando eu voltei com ele usando as asinhas foi mais uma homenagem, em momento algum quis difamá-lo. Trata-se de uma figura muito controversa da televisão brasileira, uma figura que, muitas vezes, pagou por falar demais, mas esse era o seu estilo. Existem poucos apresentadores com a personalidade, com o dom da comunicação, que o Clodovil Hernandes tinha. Gostaria muito de voltar a fazer o Clodovil mais vezes, as pessoas até me cobram isso nas ruas. Mas ele tem que voltar no momento certo, quando couber na pauta.
A Gabi Herpes, imitação da jornalista e atriz Marília Gabriela, tem feito muito sucesso. E agora tem a participação de artistas, confrontando o imitador com o imitado. Vocês pretendem levar isso adiante?
É sempre bom mesclar os personagens, que os meninos do "Pânico" fazem muito bem, sempre usando o factual, com as celebridades de verdade. Isso tudo começou com a Marília Gabriela. Ela me ligou para dar os parabéns, falar que tinha gostado muito da minha homenagem, e eu aproveitei para convidá-la a participar do programa. Ela foi super carinhosa, muito gentil, e eu só tenho que agradecer. Quando tiver outro convidado bacana, vamos levar na Gabi Herpes. Isso deixa o quadro muito mais engraçado.
Como você compõe seus personagens? Que elementos você usa?
Eu tenho que ser muito observador. Não pode só imitar alguém, você tem que dar vida ao personagem. Eu me atento muito a isso. Quando eu faço o Silvio, eu uso aquela dentadura que também é marca do Clodovil e da Dercy. Então, eu tento fazer de um jeito que o espectador não veja no Silvio algo que lembre o Clodovil ou outros personagens. Cada um tem suas nuances. A Gabi Herpes, por exemplo, eu tive que assistir a uns 40 vídeos para pegar a coisa. Prestei atenção aos exageros dos gestos, do olhar, as entonações da voz. Tem também a composição de indumentárias, como unhas postiças, anel, relógio, cabelo, maquiagem, enfim. É uma composição mesmo, não só imitação, o texto.
Você fez alguns trabalhos de dublagens em filmes, como "Terra Encantada de Gaya" e "Obelix". Pretende fazer mais trabalhos a esse respeito? Ou então cinema, atuando como ator em cena real?
Eu gostaria de fazer mais. É muito bacana. Dublagem você tem que pensar na voz, e encaixar certinho o texto no tempo exato da suas falas. Não é igual teatro, onde você faz o seu. Tem ator com 10, 20 anos de experiência em teatro, e não consegue se adaptar à técnica de dublagem, que é muito complicada. Ali, você tem poucos segundos para fincar sua fala com o movimento labial do personagem. E eu adorei fazer. Quero fazer outras coisas também, como cinema. No caso, gostaria de experimentar outra coisa, um drama talvez. Quero um personagem nada a ver com o que eu faço na televisão.
Francisco Wellington de Moura Muniz nasceu em 23 de fevereiro de 1973.
Wellington Muniz começou sua carreira fazendo quadros humorísticos em bares de Fortaleza, sua cidade natal. Depois apresentou-se em programas na Rádio Cidade e na Rádio Verdes Mares AM. Fazia, á época, imitação de Paulo Jalaska. Em 1997, foi convidado para atuar na Rádio Jovem Pan 2 FM, em São Paulo. Transferiu-se para a capital paulista e começou o seu sucesso.
Ficou sendo um humorista integrante do programa " Pânico", da Rádio Jovem Pan e também do "Pânico na TV", na Rede TV!. Ceará já começou fazendo imitação do apresentador Sílvio Santos. Foi tão bem, que junto com o " Vesgo", ele conquistou o público por invadirem as casas, as festas, imitando artistas famosos e fazendo seus quadros de sátiras. Em 2005, Sílvio Santos o proibiu de imitá-lo. Aí eles criaram o quadro: "Renova Sílvio",e mostravam as buscas pela autorização de Sílvio, que ia ao ar. Depois conseguiram a autorização por dois anos. Quando, em 2007, expirou o prazo, eles encontraram-se com Sílvio Santos e o entrevistaram em Los Ângeles, nos Estados Unidos.
Foi ainda em 2007, que Wellington Muniz deixou a Jovem Pan e ficou apenas no "Pânico na TV", na Rede TV!. Ele também foi dublador de dois filmes: "A Terra Encantada de Gaya" e " Asterix e os Vikings". Por ser bastante agitado e indomável, o humorista por duas vezes sofreu grandes contusões, em seus trabalhos. Teve que colocar dez pinos de titânio e duas placas em seu punho esquerdo e levou socos e agressões durante uma gravação em 2005.
Entrevista Istoé Gente:
É difícil de acreditar, mas Wellington Muniz, o Ceará, era tímido na infância. Responder “presente” na hora da chamada era um suplício. Foram anos para este cearense de Fortaleza, filho de uma cabeleireira com um policial militar – que sempre foi um contador de piadas – vencer a timidez. Wellington descobriu sua veia cômica durante um curso de torneiro mecânico. “Fui perdendo a vergonha, comecei a apresentar peças e a fazer imitações”, conta. Para decidir que rumo tomar na vida, foi um passo. “Virei para o meu pai e disse: ‘Faltam seis meses para eu terminar o curso e eu não quero mais sujar
as minhas mãos de graxa. Quero trabalhar em rádio, televisão e
fazer shows’.”
A família não gostou muito de sua escolha, por temer que ele não ganhasse dinheiro e não alcançasse sucesso. Mesmo assim, Wellington seguiu em frente. Aos 16 anos, começou a fazer shows de humor em churrascarias e bares – coisa que ele faz até hoje, pois adora estar no palco. Depois, conseguiu emprego numa rádio.
“No início, me mandavam embora (depois dos testes). Diziam que
eu não tinha talento, não tinha voz.” Em 1997, quando foi convidado para trabalhar na Jovem Pan, em São Paulo, ele era humorista em
três emissoras.
Silvio Santos, seu personagem mais popular, surgiu quando ele tinha 14 anos. “Para imitá-lo, me inspirei no disco de um cantor chamado Alípio Martins, que tinha umas imitações de vozes. Depois, passei a reparar no Silvio de verdade. Só que a imitação era ruim, eu não tinha voz”, conta. Por isso, ter conhecido Silvio Santos foi a realização de um sonho. “Na hora, não senti nada porque estava concentrado no personagem. Só que depois, na rádio, fiquei agitado, não conseguia me concentrar no trabalho e não parava de tomar café.”
Hoje, aos 32 anos, casado com uma estudante de nutrição, Wellington diz que está feliz com o reconhecimento e gosta quando é abordado nas ruas pelos fãs. “Acho legal quando me pedem para arrumar a peruca, que está sempre torta, e para desistir da dentadura, que é muito feia”, diverte-se.
A bizarra dentadura que usa para brincar de Silvio Santos lhe dá ânsia. Mas, mesmo sem seus disfarces, Wellington Muniz, o Ceará do Pânico na TV!, faz rir. Diverte até como adestrador ao perguntar para o seu cão se ele prefere: “Silvio Santos ou Raul Gil?” O mascote uiva parecendo responder “Rauuuuuul”. Despachado, anda pela casa descalço enquanto comenta os recordes de audiência que o programa tem alcançado atualmente na Rede TV!. “11 pontos. Ficamos até na liderança, sabia?” Fruto de um sucesso nada passageiro da trupe, e de Ceará – até seu porteiro o chama assim –, que vem provando ser um mil faces no humor. As paródias de Silvio Santos e Clodovil foram só o começo.
Perfeccionista, o humorista abre a internet para comentar o vídeo de um troféu recente: a entrevista que fez com Marília Gabriela, vestido de Gaby Herpes, sátira à jornalista. Está produzindo agora a paródia de José Luiz Datena, o escandaloso Dantena, e uma versão de Hebe Camargo. Enquanto explica como compõe seus personagens, atende o Repórter Vesgo (Rodrigo Scarpa) ao telefone, que quer um dica de vinhos. “Rodrigo, você quer beber coisa boa sem colocar a mão no bolso?”, brinca ele, enquanto fala do seu maior sucesso.
“Nunca achei que fosse um bom imitador do Silvio Santos. Mas passei a estudá-lo muito, comecei a usar anel parecido no dedo mindinho, relógio, pulseira, comprei o microfone igual”, conta. “Primeiro eu fiz uma réplica do microfoninho. Para isso serviu meu curso de torneiro mecânico (risos)“, continua. “Depois pedi para um amigo comprar um igual na Alemanha, em uma loja de relíquias.” Ambos os microfones funcionam. “Meu Silvio de hoje está até melhor que o original”, acredita o humorista, que falou ao TV & Lazer sobre o sucesso, convites da concorrência e sobre seu processo de criação.
Preparando um show solo para 2010, Ceará revira gravações antigas para escolher quais sátiras subirão ao palco. “Até seis meses atrás, eu não me via na TV. Achava que estava tudo péssimo, queria refazer”, conta. “Agora estou abrindo meu baú de personagens, de piadas, tudo para o meu show. É estranho ver que muita gente estava enganada”, continua. “Eu tinha tudo para não dar certo como humorista: tinha a voz fina, não tinha visual engraçado, até me diziam que eu não daria certo porque eu sou bonito demais para o humor (risos).”
PRIMEIRA APARIÇÃO DO SILVIO AINDA SEM A DENTADURA:
Outros tantos personagens são caracterizados por Ceará. O polêmico Clodovil Hernandes, a hilária Maria Bethânia, Roberto Carlos, Pelé... No total são mais de trinta caracterizações de personagens homenageando as celebridades.
Muito jovem ainda em sua terra natal, Fortaleza, iniciou sua carreira como humorista fazendo shows em bares da cidade e iniciou o trabalho em rádios locais como Radio Pitaguari, Radio Cidade e Verdes Mares AM. Em 1997, a convite da Rádio Jovem Pan FM, veio para São Paulo para integrar a equipe de umas das rádios mais ouvidas no país. Quem não se lembra do famoso programa de “Paulo Jalaska”, epidemia entre os jovens da época?
Daí pra frente Ceará não parou mais. Torno-se um dos maiores locutores de rádio quando o assunto era humor. Sempre fazendo o inusitado, atuou também como dublador nos filmes “A Terra Encantada de Gaya”, dando voz ao personagem BOO e no filme Asterix e os Vikings, fazendo a voz de Obelix.
Para o comediante fazer humor é a capacidade de rir e de fazer rir. Essa é sua principal receita de sucesso. Do rádio para TV, seus personagens tomaram fama, arrancaram gargalhadas e admirações. Para Ceará, a imaginação não tem limites.
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Perfeccionista, o humorista abre a internet para comentar o vídeo de um troféu recente: a entrevista que fez com Marília Gabriela, vestido de Gaby Herpes, sátira à jornalista. Está produzindo agora a paródia de José Luiz Datena, o escandaloso Dantena, e uma versão de Hebe Camargo. Enquanto explica como compõe seus personagens, atende o Repórter Vesgo (Rodrigo Scarpa) ao telefone, que quer um dica de vinhos. “Rodrigo, você quer beber coisa boa sem colocar a mão no bolso?”, brinca ele, enquanto fala do seu maior sucesso.
“Nunca achei que fosse um bom imitador do Silvio Santos. Mas passei a estudá-lo muito, comecei a usar anel parecido no dedo mindinho, relógio, pulseira, comprei o microfone igual”, conta. “Primeiro eu fiz uma réplica do microfoninho. Para isso serviu meu curso de torneiro mecânico (risos)“, continua. “Depois pedi para um amigo comprar um igual na Alemanha, em uma loja de relíquias.” Ambos os microfones funcionam. “Meu Silvio de hoje está até melhor que o original”, acredita o humorista, que falou ao TV & Lazer sobre o sucesso, convites da concorrência e sobre seu processo de criação.
Preparando um show solo para 2010, Ceará revira gravações antigas para escolher quais sátiras subirão ao palco. “Até seis meses atrás, eu não me via na TV. Achava que estava tudo péssimo, queria refazer”, conta. “Agora estou abrindo meu baú de personagens, de piadas, tudo para o meu show. É estranho ver que muita gente estava enganada”, continua. “Eu tinha tudo para não dar certo como humorista: tinha a voz fina, não tinha visual engraçado, até me diziam que eu não daria certo porque eu sou bonito demais para o humor (risos).”
PRIMEIRA APARIÇÃO DO SILVIO AINDA SEM A DENTADURA:
Outros tantos personagens são caracterizados por Ceará. O polêmico Clodovil Hernandes, a hilária Maria Bethânia, Roberto Carlos, Pelé... No total são mais de trinta caracterizações de personagens homenageando as celebridades.
Muito jovem ainda em sua terra natal, Fortaleza, iniciou sua carreira como humorista fazendo shows em bares da cidade e iniciou o trabalho em rádios locais como Radio Pitaguari, Radio Cidade e Verdes Mares AM. Em 1997, a convite da Rádio Jovem Pan FM, veio para São Paulo para integrar a equipe de umas das rádios mais ouvidas no país. Quem não se lembra do famoso programa de “Paulo Jalaska”, epidemia entre os jovens da época?
Daí pra frente Ceará não parou mais. Torno-se um dos maiores locutores de rádio quando o assunto era humor. Sempre fazendo o inusitado, atuou também como dublador nos filmes “A Terra Encantada de Gaya”, dando voz ao personagem BOO e no filme Asterix e os Vikings, fazendo a voz de Obelix.
Para o comediante fazer humor é a capacidade de rir e de fazer rir. Essa é sua principal receita de sucesso. Do rádio para TV, seus personagens tomaram fama, arrancaram gargalhadas e admirações. Para Ceará, a imaginação não tem limites.
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