Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

terça-feira, 23 de março de 2010

Bairro Meireles



Casa dos jangadeiros - Anos 50 

(Essas casas foram as primeiras do bairro Meireles)


DO PACATO AO DINÂMICO: O BAIRRO MEIRELES COMO BAIRRO ELITISTA

Este local era fruto da especulação na expansão urbana de Fortaleza nos tempos do século XIX, em que a cidade tinha sua vida política e econômica quase que restrita ao Centro da cidade e a elite já procurava novos ares diante do crescimento urbano de Fortaleza, diante da frente migratória do interior cearense que, segundo ela, “enfeiava” a cidade, vivendo a Belle Epoque Francesa.


Avenida Getúlio Vargas (Atual Avenida Beira-Mar) próximo ao Náutico
Foto Gazeta de Notícias de 12 de maio de 1959

O bairro Meireles hoje compõe, junto com outros 20 bairros a Secretaria Executiva Regional II (SER II), uma subdivisão administrativa da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF). 
O bairro possui uma excelente cobertura infra-estrutural.
Inicialmente o bairro era um loteamento receptor dos que fugiam do Centro e fizeram do Meireles (e da Aldeota) sua nova morada. Atualmente, o que vem à tona é a ocupação do bairro pela apropriação da infra-estrutura que ele apresenta e das oportunidades de emprego e serviços dispostos em suas vias de acesso, as quais possuem interligações com diversas outras regiões da cidade de Fortaleza. Aparece, entretanto, um  outro dilema: a privatização do espaço urbano do Meireles. A favela do Campo do América, sob este olhar, pode ser mantida pelo capital especulativo de maneira proposital, ou seja, uma fragmentação do território promovido por essa racionalidade, em que consolida a desigualdade como uma estratégia.

Percebemos, ao infiltrarmos no bairro e percorrermos suas ruas, que há um paradoxo na sua dinâmica sócio urbana: espaços bucólicos, com ruas locais arborizadas quase que de forma homogênea e seus prédios contando com portarias, muitas vezes, equipadas com sistema de segurança privada, enquanto há uma vida nas ruas, vida comunitária, um foco de resistência do bairro, que são o Campo do América, algumas vilas e outras localidades.

O Náutico, um marco do bairro. Foto dos anos 50



Interior do clube em 1960


Falar do Meireles é falar da nossa Beira-Mar, ponto de encontro de moradores e turistas. É o Meireles dos prédios altos e das novas construções, a todo momento, e de gente que resiste à modernidade.

Evilásio Mateus é barbeiro. Ele trabalha em uma casa que acabou rodeada por grandes prédios. Mesmo assim, ele mantém o costume de esperar pelos passarinhos. A rotina de trabalho começa cedo. A dele e a dos clientes também. Eu chego às 5h, mas muitas vezes, quando chego, já tem gente. Não é todo dia que tem, mas sempre tem, afirma.

Este é o Meireles, de moradores apaixonados. Gente como Tadashi Enomoto, que anda nas ruas admirado com a quantidade de prédios que não para de surgir. Quando o empresário foi morar no bairro, o lugar era bem mais horizontal.Desde 1987 que eu moro aqui. Nessa rua, não existia prédios, só existia uns de no máximo três andares e, agora, se encheu de prédios pela valorização, relembrou Tadashi.

Para cuidar da área de lazer do bairro, há oito anos, Tadashi criou a Associação dos Amigos da Beira-mar. Hoje, o grupo é formado por 600 pessoas e representa um pouco do carinho que os moradores tem com a avenida. A Beira-mar é o quintal da nossa casa, comenta Tadashi.

É a avenida turística dos hotéis e restaurantes; da praia; da Volta da Jurema; do Jardim Japonês, que está sendo construído; do esporte; do lazer; dos arrecifes; e da tradição. No local, fica o Clube do Náutico, há 80 anos. Com suas colunas em estilo greco-romano, o alviverde segue firme na história. Mesmo estando no metro quadrado mais caro de Fortaleza, a direção nem pensa em sair do local. Várias propostas já vieram, mas não estudamos nenhuma, porque não há interesse, informa Diógenes Almeida, diretor social do Náutico.
35 mil pessoas vivem no Meireles, bairro que está entre os 20 mais populosos da Capital, e dono de uma vista encantadora.

Revista Manchete - Náutico Atlético Cearense 1972

O bairro está localizado na área nobre da Capital. E tem um dos metros quadrados mais valorizados.
Um bairro nobre e caro. No cartão postal, Avenida Beira-mar, hotéis luxuosos dão imponência ao Meireles. Caminhada ao ar livre no calçadão para se exercitar e esquecer da vida.
Os prédios são grandes, altos, espaçosos. O metro quadrado pode chegar a R$7 mil, dependendo do local.


Revista Manchete de 1979 - Avenida Abolição mostrando as mansões do Meireles

O Meireles possui quase 20 mil imóveis. O que atrai tantos construtores, além do retorno financeiro, é a infra-estrutura. É o bairro com a maior cobertura de redes de esgoto e saneamento da cidade.
O bairro guarda parte da história oficial do Estado. O Mausoléu Castelo Branco marca a trajetória do presidente cearense da época da ditadura. Ao lado fica a Residência Oficial do Governador e o Museu da Imagem e do Som. O desenvolvimento do lugar pode ser traduzido no comércio, ponto forte do Meireles.


Meireles 1996

O Meireles concentra a maior quantidade de prédios residenciais bonitos fora da orla, a maioria de altíssimo padrão, e também alguns dos empresariais mais modernos, como o Pátio Dom Luís e Etevaldo Nogueira Business Center. E ainda concentra as lojas mais luxuosas da cidade, nas avenidas Senador Virgílio Távora e Dom Luís.O urbanismo é razoável na maior parte do bairro, com fiação discreta, algumas calçadas ótimas, mas o asfalto está mal conservado em alguns pontos.

Fotos recentes do bairro:

Náutico e Pão de Açúcar


Meireles se transformou num mar de prédios



Villa Del Mare



Foto vendo-se a famosa feirinha da Beira-mar



Rua Tibúrcio Cavalcante



Saint Paul de Venice. Muito granito verde escuro,vidros com esquadrias douradas e um design belíssimo. Esse é dos anos 90



Rua Tenente Benévolo



República do Líbano



Rua Oswaldo Cruz



Rua Leonardo Mota



Nossa, olha que prédio altooooooooo



Magnífica área de lazer do Ed. Sanford



Fernando Silveira, chique :-)



Entrada do maior e mais luxuoso prédio da capital cearense - Mansão Macêdo



Entrada do Grand Place



Entrada do Etevaldo Nogueira Business Center


Casablanca - Muito elegante


Casa Rosa perto da Av. Dom Luís. Esse nome vem de uma antiga mansão cor-de-rosa do início do século XX, que havia no local. Ela não foi demolida, agora faz parte do prédio.



Olha que legal, o portão da casa também foi aproveitado no prédio :)



Muito legal isso de misturar passado e presente!


Casa Rosa - Granito branco, vidros espelhados, e os balaustres da mansão, sem dúvida uma bela junção de passado e presente


A mansão preservada


Calçada e jardins do Fernando Silveira


Calçada do Grand Place


Bela vista da noite caindo


A imponência do Meireles


Observação importante: Muitos dizem que o antigo Lidiápolis, deu origem ao bairro Aldeota e ao Meireles. Mas basta observar que na Carta da Capitania do Ceará de 1818 de António José da Silva Paulet, aquele pedaço já se chamava Meireles. Os moradores junto ao Campo do América, são os RR (Remanescente Resistente).



Carta da Capitania do Ceará 1818 de António José da Silva Paulet. (Clique pra ampliar)

Conforme nos esclarece Adelaide Uchôa, Lidiápolis era um loteamento situado nos Bairros Meireles e Aldeota, que se estendia, no sentido leste-oeste da Via Férrea Parangaba-Mucuripe até a Rua Nunes Valente.

Anúncio da década de 30:






Crédito das fotos recentes: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=523193
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=531525

Fonte: Moraes Pereira, Felipe Silveira

segunda-feira, 22 de março de 2010

Aldeota




Aldeota está Localizado na zona norte da cidade, tendo como limites a leste a rua Frei Mansueto e Avenida Desembargador Colombo Sousa, a oeste a rua João Cordeiro, a norte a rua Pereira Filgueiras e Avenida Dom Luís e ao sul as ruas Beni de Carvalho e Padre Valdevino.


O Colégio Militar de Fortaleza é um dos marcos do surgimento da ocupação do bairro, mas que atualmente não está em seu território. Possui grandes e arborizadas avenidas em que se encontram várias sedes de importantes empresas imobiliárias, escritórios de serviços diversos, hospitais, clínicas médicas e odontológicas, centros comerciais e shopping centers, sendo a mais importante a Avenida Santos Dumont. Os principais shoppings do bairro são o Shopping Del Paseo, Shopping Aldeota, Shopping Pátio Dom Luis e o Shopping Avenida. Além destes há o Shopping Center Um, primeiro shopping center do Ceará. É considerado um bairro nobre de Fortaleza.

Postal do Colégio Militar 1930

A Avenida Santos Dumont é uma das avenidas mais importantes de Fortaleza. É uma das vias mais longas da cidade com mais de oito quilômetros ligando o bairro Centro a zona leste de Fortaleza chegando até a Praia do Futuro cruzando o bairro Aldeota. A avenida começa estreita e de sentido único oeste-leste à partir da rua Coronel Ferraz sendo alargada à partir da rua Dona Leopoldina. A partir da rua Tibúrcio Cavalcante a avenida ganha um canteiro central e passa a ser de sentido duplo. Quase que totalmente uma linha reta, após seu prolongamento na subida das dunas da praia do Futuro, ganha uma curva na descida para a praia a partir da rua dos Tapajós. A partir dessa rua até o seu fim na Avenida Dioguinho seu canteiro central é bem largo.

Avenida Santos Dumont - Anos 50

Existe uma grande quantidade de instituições, empresas e centros comerciais situadas ao longo de sua via tais como Colégio Militar de Fortaleza, Colégio da Imaculada Conceição, Shopping Del Paseo, Shopping Center Um, Unimed Fortaleza, Hospital São Mateus, Hospital Gênesis, Hospital e Maternidade Gastroclínica, BNB Clube de Fortaleza, Tribunal Regional do Trabalho, Funasa, Central de Artesanato do Ceará, dentre outros.


Mansão na Av. Santos Dumont

Belas casas - Anos 50 ou 60


Aldeota na década de 70

Na década de 70, qualquer sinal de uma região mais comercial se extinguia à altura da Rua Barão de Aracati. Havia, na esquina com a Av. Heráclito Graça, um terreno baldio de um lado, com alguns eucaliptos, e do outro uma revendedora da Volkswagen - que lá está até hoje. Essa revendedora demarcava o último sinal de comércio mais amplo à leste da cidade. O que se seguia era um bairro de casas. Essas casas eram ajardinadas. E havia um grande cuidado com esses jardins. E se cuidar de jardins é um índice de bairro residencial, a Aldeota dessa época era essencialmente para morar.

Avenida Santos Dumont 1975

Algumas árvores eram muitas populares, então. Castanholas, oitis, fícus, mangueiras, algum pau-brasil e, posteriormente, jambos e acácias emolduravam as ruas. Nos jardins, além de diversas espécies de gramíneas - algumas delas não mais em uso - era comum se topar com espirradeiras, coqueirinhos, crótons e roseiras. O destaque eram papoulas de espécimes diversas, quase sempre em renques calcados contra os muros - que ainda eram baixos e, em geral, chapiscados. Mas havia também árvores mais exóticas, como pinheiros - muito cultivados durante certo tempo e um tanto na contramão de sua aclimação.


Pela Av. Santos Dummont seguiam as casas mais aristocráticas. E também algumas das mais antigas. Elas ficavam entre a Praça do Cristo Rei e a Avenida Barão de Studart. Algumas ainda com um certo traço de rústica ruralidade. Essas possuíam um só pavimento e aqueles alpendres laterais, suspensos por vigorosas colunas arredondadas, de alvenaria. Mas também, quando mais achalezadas, os alpendres findavam em uma treliça de madeira com algum arabesco simples, e as colunas eram esguias - fossem de madeira ou metal. E transmitiam uma certa atmosfera ferroviária, vagamente européia. O certo é que pareciam mais com casas de chácara do que de cidade. E são elas que estão na própria raiz do bairro, que antigamente não passava de um ajuntamento de chácaras, quintas e sítios para o fim-de-semana. Um conceito, aliás, bastante ibérico. E como tudo que é ibérico, quase varrido do mapa na Fortaleza de hoje em dia.



Estamos provavelmente em frente a rua Beni Carvalho (entre a avenida Desembargador Moreira e a rua Barbosa de Freitas), local onde antes existia uma comunidade carente.
A foto é de 1976 do jornal Correio do Ceará.
Acervo Renato Pires

Mais recentes que essas, eram as casas em estilo mediterrâneo. Geralmente assobradadas e transmitindo uma certa sensação de solidez e peso. Os jardins eram amplos, guarnecidos por sebes, e a varanda da frente se reproduzia acima e nas laterais. Essas varandas eram suportadas por colunas maciças, e que deixavam vãos de consideráveis tamanhos entre si - embora limitados por pesadas sobre-paredes. Alguns elementos europeus se faziam presentes, como os olhos-de-boi. E havia uma certa compulsão para formas rotundas. Todas elas transmitiam peso e alguma dose de calculado terror.

A geração seguinte eram casas de feição mais americana. Talvez as primeiras riscadas pelos arquitetos que se diplomaram na escola local. As varandas quase desapareceram. Legaram espaço para uma coberta lateral onde se podia pôr o carro. Um espaço que, então, se conhecia como descansa-carro, geralmente antecipado por pérgolas. Mas a garagem era ainda avulsa. Os telhados armavam-se em águas simples e ângulos pronunciados, com destaque para os beirais largos e acolhedores. As janelas ocupavam vasta área. E não eram incomuns imensos janelões correndo sobre trilhos.

Depois dessas, e um tanto no influxo de Brasília, sobrevieram casas modernistas. Algumas belas. Outras excessivamente moldadas em concreto para serem belas. Brutalistas em excesso, num clima que reclama mais vazamento de varandas que bloqueios em cimento armado.

Vista do Bairro da Aldeota - Livro Fortaleza Somos Nós - 1994

comércio no meio de tantas casas, quando muito, se limitava a uma bodega na esquina. Os termos ainda eram esses: bodega e mercearia. Há uma secreta integridade nesses nomes. Eles são muito distantes de shopping ou mall. Bodega, em espanhol, quer dizer mais "adega" que qualquer outra coisa. Mercearia também não fica por menos, provém direto do latim merce = mercadoria (de onde mercadejar, mercantil, mercado etc.). Essa proximidade entre palavra, radicalidade histórica e espaços não é desprezível.

Mas havia também um tempo lento e católico naquela Aldeota. Ela era menos leiga e esse tempo se amplificava nos domingos e dias santos. A própria luz que descia sobre os gramados parecia incendiar o dia com mais lentidão. Longos domingos em que se respirava um sabá.

O dia mais morto na Aldeota - em Fortaleza, suponho - era Sexta-feira da Paixão. O mundo parava. Ainda mais que nos domingos. Não se ouvia música. Não se ouviam passos nas ruas. Não havia qualquer expansão de gestos. Hoje em dia, não se tem noção do que representava um luto fechado como o daquelas sextas-feiras. Estamos excessivamente escolados em nos prover 24 horas ao dia já faz algum tempo. E esses certos dias da rememoração pulverizaram-se na uniformidade shopping-center do dia-a-dia presente.

Não tenho nenhuma saudade daquele tempo em si, ou do bairro como se organizava então. O menor traço de recolheita. Certamente era mais tranqüilo do que hoje. Tenho, sim, saudades do que não aconteceu para melhor a partir daquele tempo e daquele espaço. Não acreditando em progresso e sendo bastante simpático a coisas que nos ensinam pela permanência, é claro que penso que a verticalização não foi uma boa saída para a Aldeota, assim como a excessiva mercantilização do bairro. E creio que o futuro poderia ter sido mais generoso com a Aldeota ou com Fortaleza em geral.

Mas depois que, no início dos 80, se desmatou uma perna de mangue e por cima se ergueu um shopping de ares monumentais, a melhor ponte para um futuro digno de Fortaleza foi desmontada. Claro que isso se reveste de uma estratégia política. Ou mesmo geopolítica, se quiserem. Mas, nesse ritmo, apenas se atolou na lama mais infecta a possibilidade de dotar de dignidade a memória da própria cidade. O Iguatemi apenas amesquinhou o Centro, a Aldeota, Fátima, e bairros mais antigos, como o Jacarecanga ou o Benfica.

Nada de tão singular. As elites brasileiras reproduziram a mesma estupidez em todas as outras capitais do país. Da Barra, no Rio, à Beira Mar Norte, em Florianópolis. É a mesma necessidade de se alienar da memória - como se de um esqueleto dentro do armário. Quando se cometem crimes, não deixar vestígios é a única possibilidade de prosseguir cometendo-os. Essa é a lógica que desfigura nossas cidades quando elas estão prestes a esboçar um sorriso.

Fortaleza não é exceção. Então, as saudades vão não para o que a Aldeota foi. Mas para o que Fortaleza não é.

Aldeota na década de 70 - Artigo publicado em O Povo (31/12/2002)

Aldeota e o comércio

Nas décadas de 70 e 80, as atividades comerciais, antes restritas ao centro da cidade, começaram a se deslocar para outros bairros. Nesse cenário, a Aldeota, que na época era tipicamente residencial, com belas casas arborizadas, começou a mudar de cara. Assim, o bairro recebeu o primeiro shopping center da Capital. 

Atualmente, são pelo menos quatro grandes shoppings no bairro, e um número de prédios cada vez maior. A Praça Portugal é o maior símbolo do bairro, o coração da Aldeota, mas o local tem um pezinho em outro bairro. Ela separa a Aldeota do Meireles. “Dizem que o Meireles é Aldeota. É uma confusão”, brinca o eletricista Francisco Almeida. 

No mapa, a Aldeota é praticamente um retângulo. Fácil de identificar. Começa na rua João Cordeiro; segue na Pereira Filgueiras, até a Praça Portugal, símbolo do bairro; continua na Dom Luiz, Frei Mansueto, Via Expressa e faz limite com o bairro Dionísio Torres na rua Padre Valdevino. Na prática, o bairro parece ser bem maior. “José Vilar, Costa Barros, Barão de Studart e por aí vai. Tudo isso é Aldeota”, dizem os taxistas do bairro. “Começa no início da Desembargador e termina quase no Pirambu”, conta a dona-de-casa Maria Estela. 

A Aldeota é também simbolo de status. A casa de Jacira resiste entre os altos prédios. Ela mora no local há quase 50 anos. “Muitas vezes me oferecem dois apartamentos, mas eu não quis. Não vou sair daqui de forma alguma”, garante.

Fonte: Tv Verdes Mares

Fotos recentes do bairro:

Aldeota é cercada por prédios imponentes, esse da foto é maravilhoso!


Praça Portugal


Praça da Ceart



Open Mall



Mini biblioteca num vagão de trem




Lojas na Av. Senador Virgílio Távora




Mais prédios




Fórum




Construção com entrada super baixa e sem muros ao redor



Prédio super diferente, abriga um colégio



Olha que casinha linda, parece que parou no tempo rsrs



Prédio do Tribunal Regional do Trabalho




Shopping Del Paseo



Shopping Aldeota




Prédios altíssimos



Prédios residenciais


Casa revestida de pedrinhas



Belas construções



Banco do Brasil - Todo azul, muito lindo


Aldeota é um bairro de muitos restaurantes



Aqui tem muito do artesanato cearense. De móveis enormes a pequeninos objetos de decoração



Bairro onde o comércio predomina





Outra construção interessante



Para terminar, mais prédios rsrs

Crédito das fotos: Manilov

quarta-feira, 17 de março de 2010

Fortaleza em P&B

Praia do Mucuripe - 1939
Praia do Mucuripe - 1945 (Custo a acreditar que esse morro seja aquele cheio de casas¬¬)

Essa foto é bem antiga, vemos a estação central e o movimento das carroças daquela época

Esse é o Moinho Fortaleza - Anos 50


Mercado Público na antiga praça José de Alencar - Foto de 1909


Uma bela mansão na Av. Santos Dumont - Década de 50




Foto dos anos 30 da Major Facundo



Jangadeiros e uma cidade ao fundo pacata, sem prédios - Década de 50


Agora duas fotos da Praia de Iracema - 1930


Centro da cidade - Década de 50


Quiosque do Bembem - 1907

Avenida Presidente Vargas
Avenida Almirante Barroso



Antigo mercado Municipal



Documentário compara a capital do Ceará de 1920 com a Fortaleza, já metrópole, de 1963






NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: