Gravura, 1859, de Joaquim Carvalho
Vista da orla - 1927
1931 - Arquivo Nirez
Foto de 1937
Volta da Jurema - Postal de 1939
10 de janeiro de 1939 - Raimundo Araripe, prefeito de Fortaleza, baixa decreto adendo ao Plano Diretor da Cidade, de construções.
Proibindo as construções, reconstruções, modificações, reformas de prédios ou quaisquer obras na faixa litorânea de Fortaleza, nas faces norte e nas faixas compreendidas entre elas e o oceano, das ruas e trechos: Rua dos Tabajaras, compreendido o seu prolongamento, a partir do Poço da Draga; Avenida Getúlio Vargas (hoje Avenida Beira-Mar) até a povoação do Mucuripe, inclusive; trecho da faixa oceânica, partindo do Poço da Draga, em direção ocidental, seguindo pelo perfilamento do Arraial Moura Brasil, que faz frente para o mar.
Quantas construções prejudiciais à Fortaleza existem hoje nos locais citados.
22 de dezembro de 1945 - Em virtude do avanço do mar na Praia de Iracema e o plano de construção da Avenida Beira-Mar, a Prefeitura Municipal de Fortaleza proíbe as novas construções na orla marítima bem como reformas de prédios no mesmo trecho.
O Estoril (Vila Morena) -1943 Arquivo Nirez
A Primeira Edificação da orla de Fortaleza...
A história da Vila Morena, (Estoril), primeira construção da orla de Fortaleza, começou em 1920, quando o pernambucano José de Magalhães Porto desafiou os conselhos de amigos, que alertavam que a praia era perigosa e suas ondas eram muito fortes, instalando ali a sua moradia e dedicando o nome dela, como era usual na época, à sua amada esposa Francisca Frota Porto, de apelido Morena. Foi o próprio José de Magalhães que ajudou o antigo Porto das Jangadas, que depois se chamaria Praia dos Peixes, a se chamar Praia de Iracema, bem como influenciou para que as ruas próximas à Vila tivessem seus nomes inspirados em tribos indígenas do Ceará.
A edificação da Vila foi feita em taipa, sem ajuda de engenheiros, e ali foram empregados materiais nobre, importados da Europa, como as vidraças das portas que vieram da França, as duas escadas caracol de ferro, fabricadas na Inglaterra e os vasos sanitários e louças oriundos da Alemanha. Durante a Segunda Guerra Mundial a família Porto saiu da Vila Morena, deslocando-se para uma outra casa ao lado e cedendo aquele espaço para o “United State Office”, que usou o local como clube de veraneio para seus soldados.
A história da Vila Morena, (Estoril), primeira construção da orla de Fortaleza, começou em 1920, quando o pernambucano José de Magalhães Porto desafiou os conselhos de amigos, que alertavam que a praia era perigosa e suas ondas eram muito fortes, instalando ali a sua moradia e dedicando o nome dela, como era usual na época, à sua amada esposa Francisca Frota Porto, de apelido Morena. Foi o próprio José de Magalhães que ajudou o antigo Porto das Jangadas, que depois se chamaria Praia dos Peixes, a se chamar Praia de Iracema, bem como influenciou para que as ruas próximas à Vila tivessem seus nomes inspirados em tribos indígenas do Ceará.
A edificação da Vila foi feita em taipa, sem ajuda de engenheiros, e ali foram empregados materiais nobre, importados da Europa, como as vidraças das portas que vieram da França, as duas escadas caracol de ferro, fabricadas na Inglaterra e os vasos sanitários e louças oriundos da Alemanha. Durante a Segunda Guerra Mundial a família Porto saiu da Vila Morena, deslocando-se para uma outra casa ao lado e cedendo aquele espaço para o “United State Office”, que usou o local como clube de veraneio para seus soldados.
Praia do Náutico. Ao fundo, o Iracema Plaza Hotel...
As casas de jangadeiro eram comuns na Beira-Mar - 1952
19 de julho de 1952 - Inauguram-se as novas instalações do Náutico Atlético Cearense, nas Avenida da Abolição nº 2427, Avenida Desembargador Moreira e Avenida Beira-Mar, na Praia do Meireles, prédio com planta do arquiteto Emílio Hinko.
1959 - Os carros da época circulando no Mucuripe
(praia do Iate) ainda não asfaltado...Enciclopédia do IBGE
A construção da Avenida Beira-Mar
Arquivo O Povo
11 de agosto de 1962 - São iniciadas as obras de construção da Avenida Beira-Mar na administração Manuel Cordeiro Neto.
A Beira-mar de Fortaleza foi rasgada só em 1963, porém, ela sempre existiu antes dessa data.
As famosas e lendárias praias de Iracema e Mucuripe já despertavam o interesse dos fortalezenses antes de 1963:
"Em 26 de maio de 1964, o Diário Oficial do Município - Diom nº 3.019 traz a Lei nº 2.599 do dia 21, resultado do projeto de lei do vereador Antônio Bastos Sampaio, que denomina de Avenida Presidente Kennedy a Avenida Beira-Mar, que se encontrava em construção, mas que já tinha o nome de Avenida Getúlio Vargas. Foi uma péssima substituição. Felizmente não "pegou" e hoje é Avenida Beira-Mar." Nirez
Por isso que vamos ver como era essa região, que é considerada "Um símbolo da cidade", certamente a avenida mais importante do ponto de vista turístico da Capital da Terra da Luz.
A praia de Iracema surge, nos anos 1920, como uma novidade no contexto de Fortaleza: um balneário que passa a congregar os grupos mais ricos da cidade, introduzindo uma inédita forma de lazer dentro da cultura local.
As famosas e lendárias praias de Iracema e Mucuripe já despertavam o interesse dos fortalezenses antes de 1963:
"Em 26 de maio de 1964, o Diário Oficial do Município - Diom nº 3.019 traz a Lei nº 2.599 do dia 21, resultado do projeto de lei do vereador Antônio Bastos Sampaio, que denomina de Avenida Presidente Kennedy a Avenida Beira-Mar, que se encontrava em construção, mas que já tinha o nome de Avenida Getúlio Vargas. Foi uma péssima substituição. Felizmente não "pegou" e hoje é Avenida Beira-Mar." Nirez
Por isso que vamos ver como era essa região, que é considerada "Um símbolo da cidade", certamente a avenida mais importante do ponto de vista turístico da Capital da Terra da Luz.
A praia de Iracema surge, nos anos 1920, como uma novidade no contexto de Fortaleza: um balneário que passa a congregar os grupos mais ricos da cidade, introduzindo uma inédita forma de lazer dentro da cultura local.
Antes o local se chamava "Praia do Peixe", a praia da venda do peixe.
Ficou conhecida com esse nome até 1925.
Ficou conhecida com esse nome até 1925.
Imagem rara aérea do porto em construção. Notar a Praia do futuro, à esquerda, sem nada... Arquivo Nirez
Anos 60
Beira-mar, meados dos anos 60 - Mucuripe ao fundo - Especial Manchete 25 anos
Postal raríssimo, da Praia dos Diários. Meados dos anos 60
Anos 70
10 de outubro de 1972 - Criação da Praça da Independência, na administração de Vicente Fialho. A praça fica na Avenida Presidente Kennedy (Beira-Mar), entre a Rua Júlio Ibiapina e a Rua José Napoleão, no Mucuripe, próximo à Volta da Jurema.
10 de outubro de 1972 - Criação da Praça da Independência, na administração de Vicente Fialho. A praça fica na Avenida Presidente Kennedy (Beira-Mar), entre a Rua Júlio Ibiapina e a Rua José Napoleão, no Mucuripe, próximo à Volta da Jurema.
13 de maio de 1973 - Inaugurado o primeiro hotel turístico de Fortaleza, o Hotel Beira-Mar do Grupo Ary, na Avenida Presidente Kennedy (Avenida Beira Mar) nº 3130. São 12 apartamentos, sete suítes e uma suíte presidencial. O projeto do prédio é de autoria do engenheiro Cláudio Ary. A casa terá na gerência o Sr. Virgílio Cruz.
12 de janeiro de 1979 - O prefeito Luís Gonzaga Nogueira Marques (Luís Marques) inaugura o trecho da Avenida Beira-Mar que vai do Imperial Palace Hotel até a Volta da Jurema:
Urbanização da Beira-Mar
"O projeto de urbanização da Beira-mar compreende uma extensão de 4.500 m (quatro mil e quinhentos metros) de comprimento, na faixa de praia mais tradicional da cidade, em uma zona intensamente usada pelos banhistas. A sua construção está sendo feita em etapas. A primeira etapa foi concluída em janeiro de 1979 e uma segunda parte está em execução, com conclusão prevista para o final de abril próximo. Para explicarmos nosso trabalho precisaremos nos deter em certos fatos de grande significado para o mesmo pois a Beira-mar foi, antes de mais nada, uma coisa essencialmente experimental e artesanal fugindo, portanto, das convenções normais de elaboração e execução de um projeto.
Não tínhamos levantamentos precisos da topografia e da vegetação, a não ser a aerotopografia de cidade, que foi transportada de 1:2000 para 1:200, a escala do projeto. A prefeitura não dispunha, naquela época, de condições para conseguir melhores dados. Tivemos, então, que percorrer algumas vezes o terreno da obra, no caso, a faixa correspondente à primeira etapa, para nos familiarizarmos com todos os aspectos do meio. Depois de várias caminhadas nos sentimos à vontade para iniciar o trabalho. Elaboramos, então, um traçado que nos permitisse toda a mobilidade possível pois sabíamos que, no decorrer da obra, alguma coisa teria de mudar. Desenhamos os contornos dos passeios de uma forma ondulada, sem rigidez. Quando a construção começou, instalamos uma prancheta no canteiro das obras e ali, a cada obstáculo, refizemos o que foi necessário, sem nenhum transtorno.
No caso do piso escolhemos o mosaico, que foi um material de largo uso no passado, tanto nos melhores salões quanto nas calçadas. É um piso relativamente barato tem alternativa da cor, boa resistência, fácil reposição e antiderrapante, sendo, por isto, o mais indicado para pisos de parques e praças. Porém, desde o advento da cerâmica, ele só tem sido usado em pequenas quantidades e em poucos casos. Mesmo assim o especificamos e algumas fábricas se reuniram para atender a solicitação. Um pedido daquele porte, segundo os fabricantes, só havia sido feito a uns 15 anos atrás e, mesmo assim, em menor quantidade. Hoje já não nos preocupamos com volume de mosaico, pois a coisa mudou depois da primeira solicitação. O mosaico “pegou” de novo e a cidade voltou a usá-lo em quantidade, recriando o mercado, conforme temos visto.
Durante o desenrolar da obra observamos que teria um bom efeito, um desenho que arrematasse as bordas do calçadão, pelo lado da rua. A solução surgiu, inspirada em uma retícula gráfica ampliada, usada em um trabalho de programação visual da própria prefeitura. Esta retícula formava um bordado, que lembrava uma varanda de rede. Foi um espécie de acaso anexado ao projeto. Só que, para anexarmos aquele acaso ao mosaico precisávamos de nove formas diferentes e não temos aqui pessoal especializado neste tipo de coisa. Alguém, que não nos ocorre no momento, sugeriu uma solução de improviso. E um artesão local, torcendo o ferro de uma forma rude, fez as tais formas que resolveram bem a questão.
Dentro da obra, também projetamos as peças de concreto que sustentam as tabelas de basquete, as fôrmas usadas na na sua execução e descobrimos que o meio-fio de concreto, usado deitado, era um excelente arremate de acabamento para os contornos dos calçadões permanecendo, até hoje, como solução para parque, praças etc. Porém, uma das coisas mais importantes que aconteceram foi, com o mesmo orçamento, estender o comprimento da obra em mais 330 m, invertendo o sentido do caimento dos passeios para o lado das praias. Isto economizou aterro e fundação, que permitiu uma extensão final de 830 m sem acrescentar nem um centavo aos custos. Esta medida também foi adotada na segunda etapa, da seguinte forma: estipulamos que o volume de aterro deveria se resumir à metade do que havia sido calculado, compensando a falta com a própria areia do local. No final de tudo certo e, com a diferença, construímos um anfiteatro à beira do mar, com capacidade para 1.500 pessoas.
Era mais ou menos isto o que tínhamos a dizer. Acrescentamos, somente, que, na execução da primeira etapa, ocorreram muito mais coisas. Foi um projeto muito comentado na época, pois se tratava da primeira intervenção deste gênero, e deste porte, na cidade. Isto levantou muitas dúvidas e provocou, inclusive, uma polêmica quase que diária em um jornal da cidade, que foi minguando à medida que os resultados foram aparecendo.
Não podíamos falar do trabalho sem tocar nestas coisas. Justificá-lo, entretanto, coube à população quando o aceitou inteiramente. São 1.380 metros de passeios com bancos, bares, quadras de esportes, jardins, gramados, anfiteatro etc. Elementos que, por si só, estimulam a comunidade a sair de casa. Mas foi, sobretudo, gratificante a relação do arquiteto com a obra. Ali nós conseguimos experimentar, criar, recriar e, mais ainda, amadurecer um pouco, profissionalmente, da única forma que consideramos válida – dentro da obra."
Urbanização da Beira-Mar
"O projeto de urbanização da Beira-mar compreende uma extensão de 4.500 m (quatro mil e quinhentos metros) de comprimento, na faixa de praia mais tradicional da cidade, em uma zona intensamente usada pelos banhistas. A sua construção está sendo feita em etapas. A primeira etapa foi concluída em janeiro de 1979 e uma segunda parte está em execução, com conclusão prevista para o final de abril próximo. Para explicarmos nosso trabalho precisaremos nos deter em certos fatos de grande significado para o mesmo pois a Beira-mar foi, antes de mais nada, uma coisa essencialmente experimental e artesanal fugindo, portanto, das convenções normais de elaboração e execução de um projeto.
Saudades desse calçadão!
Foto Gentil Barreira
Não tínhamos levantamentos precisos da topografia e da vegetação, a não ser a aerotopografia de cidade, que foi transportada de 1:2000 para 1:200, a escala do projeto. A prefeitura não dispunha, naquela época, de condições para conseguir melhores dados. Tivemos, então, que percorrer algumas vezes o terreno da obra, no caso, a faixa correspondente à primeira etapa, para nos familiarizarmos com todos os aspectos do meio. Depois de várias caminhadas nos sentimos à vontade para iniciar o trabalho. Elaboramos, então, um traçado que nos permitisse toda a mobilidade possível pois sabíamos que, no decorrer da obra, alguma coisa teria de mudar. Desenhamos os contornos dos passeios de uma forma ondulada, sem rigidez. Quando a construção começou, instalamos uma prancheta no canteiro das obras e ali, a cada obstáculo, refizemos o que foi necessário, sem nenhum transtorno.
Foto Gentil Barreira
No caso do piso escolhemos o mosaico, que foi um material de largo uso no passado, tanto nos melhores salões quanto nas calçadas. É um piso relativamente barato tem alternativa da cor, boa resistência, fácil reposição e antiderrapante, sendo, por isto, o mais indicado para pisos de parques e praças. Porém, desde o advento da cerâmica, ele só tem sido usado em pequenas quantidades e em poucos casos. Mesmo assim o especificamos e algumas fábricas se reuniram para atender a solicitação. Um pedido daquele porte, segundo os fabricantes, só havia sido feito a uns 15 anos atrás e, mesmo assim, em menor quantidade. Hoje já não nos preocupamos com volume de mosaico, pois a coisa mudou depois da primeira solicitação. O mosaico “pegou” de novo e a cidade voltou a usá-lo em quantidade, recriando o mercado, conforme temos visto.
Pista de Skate - Foto Gentil Barreira
Durante o desenrolar da obra observamos que teria um bom efeito, um desenho que arrematasse as bordas do calçadão, pelo lado da rua. A solução surgiu, inspirada em uma retícula gráfica ampliada, usada em um trabalho de programação visual da própria prefeitura. Esta retícula formava um bordado, que lembrava uma varanda de rede. Foi um espécie de acaso anexado ao projeto. Só que, para anexarmos aquele acaso ao mosaico precisávamos de nove formas diferentes e não temos aqui pessoal especializado neste tipo de coisa. Alguém, que não nos ocorre no momento, sugeriu uma solução de improviso. E um artesão local, torcendo o ferro de uma forma rude, fez as tais formas que resolveram bem a questão.
Foto Gentil Barreira
Dentro da obra, também projetamos as peças de concreto que sustentam as tabelas de basquete, as fôrmas usadas na na sua execução e descobrimos que o meio-fio de concreto, usado deitado, era um excelente arremate de acabamento para os contornos dos calçadões permanecendo, até hoje, como solução para parque, praças etc. Porém, uma das coisas mais importantes que aconteceram foi, com o mesmo orçamento, estender o comprimento da obra em mais 330 m, invertendo o sentido do caimento dos passeios para o lado das praias. Isto economizou aterro e fundação, que permitiu uma extensão final de 830 m sem acrescentar nem um centavo aos custos. Esta medida também foi adotada na segunda etapa, da seguinte forma: estipulamos que o volume de aterro deveria se resumir à metade do que havia sido calculado, compensando a falta com a própria areia do local. No final de tudo certo e, com a diferença, construímos um anfiteatro à beira do mar, com capacidade para 1.500 pessoas.
Foto Gentil Barreira
Era mais ou menos isto o que tínhamos a dizer. Acrescentamos, somente, que, na execução da primeira etapa, ocorreram muito mais coisas. Foi um projeto muito comentado na época, pois se tratava da primeira intervenção deste gênero, e deste porte, na cidade. Isto levantou muitas dúvidas e provocou, inclusive, uma polêmica quase que diária em um jornal da cidade, que foi minguando à medida que os resultados foram aparecendo.
Construção do Anfiteatro - Foto Gentil Barreira
Construção do Anfiteatro - Foto Gentil Barreira
Não podíamos falar do trabalho sem tocar nestas coisas. Justificá-lo, entretanto, coube à população quando o aceitou inteiramente. São 1.380 metros de passeios com bancos, bares, quadras de esportes, jardins, gramados, anfiteatro etc. Elementos que, por si só, estimulam a comunidade a sair de casa. Mas foi, sobretudo, gratificante a relação do arquiteto com a obra. Ali nós conseguimos experimentar, criar, recriar e, mais ainda, amadurecer um pouco, profissionalmente, da única forma que consideramos válida – dentro da obra."
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Texto extraído do Panorama da Arquitetura Cearense, edição especial dos Cadernos Brasileiros de Arquitetura, em seu volume 9, de Abril de 1982.
Fotografias: Gentil Barreira.
Uma das imagens mais marcantes da Déc. de 1970/71: Beira-mar crescendo...
Dunas ao fundo. Um verde hoje ocupado por edifícios.
(senão o primeiro da Avenida após rasgada)
Postal primeira metade da déc. de 70
Anos 80
Postal, metade da déc. de 80. Detalhe: construção do ed. Solar da Volta da Jurema
Postal segunda metade dos anos 80 - Acervo Gilberto Simon
Postal segunda metade dos anos 80
Vista da orla em 1982
22 de abril de 1984 - Fecha as portas, definitivamente, o Restaurante Lido, bar e hotel, na Praia de Iracema, com endereço de Avenida Getúlio Vargas (Beira-Mar) nº 801.
28 de janeiro de 1986 - O operário Francisco Pereira Ávila morreu quando as cordas que seguravam o andaime em que trabalhava, no 11º andar de um edifício em construção na Avenida Beira-Mar, romperam. Ele caiu e outros dois companheiros que estavam com ele ficaram pendurados por meia hora, sendo salvos por outros trabalhadores.
Postal datado de 1986/1987 - Acervo Gilberto Simon
Anos 90
Vista do avião - Anos 90
Postal datado de 1991/1992.
Construção do edifício mais alto de Fortaleza: Beira-mar Trade Center, 108 metros
Foto de 21 de março de 2007
O monumento fora criado pela Lei nº 6.942, de 12/07/1991, de autoria do vereador Eliomar Braga.
Estiveram presentes à solenidade além do prefeito Juraci Vieira Magalhães (Juraci Magalhães), a primeira dama do Município, Zenaide Magalhães, o comandante Carlos Barbosa Faillace, da Capitania dos Portos, o presidente da Colônia dos Pescadores, José Maia e o artista autor do trabalho, Sérvulo Esmeraldo.
Postal circulado em 1993
Vista de Beira-mar 1995
Vista da beira-mar, um dos edifícios mais belos do país: Solar da Volta da Jurema
Postal datado de 1996
Beira-mar 1996
Foto de 1996 do livro Fortaleza 27 graus
Vista segunda metade dos anos 90 Crédito: Hotel Seara
08 de janeiro de 1999 - Liminar expedida pelo juiz Francisco das Chagas Barreto Alves, garante a realização, mesmo fora da lei federal, do Código de Posturas (Lei nº 5.530) e da recente lei municipal (nº 8.219), o pré-carnaval na Avenida Beira-Mar.
28 de julho de 1999 - Inicia-se na Avenida Beira-Mar, mais uma vez, o Fortal.
25 de outubro de 1999 - Fortaleza é atacada por fortes ressacas marinhas que causa sérios problemas urbanos como a invasão das avenidas litorâneas pela areia da praia, principalmente na Avenida Beira-Mar e Avenida Historiador Raimundo Girão e o desmoronamento de morros e desabamento de casas na Praia do Arpoador.
30 de dezembro de 1999 - Morre, aos 30 minutos, com a idade de 83 anos, o desenhista-projetista José Ribamar Onofre vítima de insuficiência e infecção respiratórias. Foi o projetista da Avenida Beira-Mar, na administração Manuel Cordeiro Neto. Nascera em Princesa, PB, a 22/03/1916.
Postal vista da Beira-mar tirada de um avião - anos 2000
Fonte: Livro Cronologia Ilustrada de Fortaleza, Nirez, Otacílio Teixeira Lima Neto, o Bisão e Fortal
Anos 2000
Postal vista da Beira-mar tirada de um avião - anos 2000
Estátua de Iracema no Mucuripe
A única casa que existe na Avenida Beira-Mar de Fortaleza. Apareceu na novela: Meu Bem Querer, da Globo, era a casa do personagem de Murilo Benício
(Foto: L.C. Moreira)
(Foto: L.C. Moreira)
Calçadão da Av. Beira-mar
Fonte: Livro Cronologia Ilustrada de Fortaleza, Nirez, Otacílio Teixeira Lima Neto, o Bisão e Fortal