Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fortaleza Antiga


Sanatório de Messejana - Década de 40

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Postal Barra do Ceará - Anos 30

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Av. Beira-Mar na década de 80 antes da urbanização para a Feira de Artesanato

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Um belo cartão postal de Fortaleza

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Excelsior Hotel, um dos mais luxuosos de Fortaleza - Anos 40

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Faculdade de Odontologia e Farmácia - Anos 40

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Prédio onde funcionou a Imprensa Oficial do estado - Anos 40

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Sanatório de Messejana - Final dos anos 40

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Vila Menezes Pimetel e abaixo, Sanatório de Messejana - Anos 40

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O elegante Café Iracema 

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Rua 25 de Março, acima Igreja do Pequeno Grande - Foto de 1917

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Foto de 1936 

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Foto aérea, sentido sul/norte, abaixo Parque da criança, a esquerda centro (Praça do Ferreira/Cine São Luis), acima Igreja da Sé, no mar a mancha dos corais, hoje frente Marina Park - Foto de 1956

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1982 -Antiga Asfor (fábrica de asfalto de Fortaleza). Hoje é uma mini-refinaria da Petrobrás, de nome Lubnor (lubrificantes do Nordeste). Ao fundo podemos ver já prédios do início da década de 80, na praia do Futuro (à direita)

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1990 - Vista do antigo restaurante Sandra´s

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Postal dos anos 70

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Postal Avenida Bezerra de Menezes

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Postal antigo da Escola Normal

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A praça em 1956

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Postal Jangadas em repouso

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Passeio Público - Postal de 1915

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Mucuripe

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Postal Jangada Cearense

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Postal Jangada

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Postal San Pedro Hotel

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Postal Savanah Hotel

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Postal Volta da Jurema


Créditos: Nirez, IBGE, http://www.cdmhigienopolis.com.br, Fortal

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CAGECE

1866 – 1971

Fortaleza teve seu primeiro sistema de abastecimento de água inaugurado em 29 de setembro de 1866, utilizando as fontes do Sítio Benfica. Ao final dos anos 60, o Ceará contava com 89 sistemas de abastecimento de água: 25 operados pela Fsesp, 32 pela Caene, 18 por Prefeituras Municipais, 9 pelo Dnocs e o de Fortaleza pela Saagec, que administrava também a pequena rede de esgoto existente.
O 1º sistema de esgoto da Capital foi projetado por João Felipe em 1911 e começou a funcionar em 1927. Cobria o pequeno centro da cidade. Em 1956, tinha um emissário de 600 m de extensão e uma estação elevatória na praça do Passeio Público.
Em 1966, Fortaleza contava com 39 mil metros de rede coletora de esgoto cobrindo 5,7% da população. Em 1971, a malha atingiu 53 mil metros beneficiando 8% dos fortalezenses. No período, apenas 54,8% de Fortaleza era abastecida.

1971 - 1981


Foi criada então, sob a forma de Empresa de Economia Mista, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará CAGECE, através da Lei 9.499, de 20 de julho de 1971. De 1977 a 1978 a Companhia construiu o emissário submarino de Fortaleza e em 1981, o sistema Pacoti-Riachão-Gavião, com capacidade para armazenar 511 milhões de metros cúbicos de água. No mesmo ano, a rede coletora de esgoto chegava a 460km, atendendo a 18% da população. Criar a Empresa foi uma iniciativa importante, mas era preciso pôr em prática o entusiasmo da criação.

Cegece criada em 20 de julho de 1971.
1977/78 - Construção do emissário submarino de Fortaleza, que dilui e afasta o esgoto pré-condicionado do litoral de Fortaleza pelas correntes marítimas.
1992 – 1998

Em 92, a Cagece construiu o açude Pacajús e evitou o colapso no abastecimento de Fortaleza com a execução do Canal do Trabalhador. A medida garantiu uma reserva de 750 milhões de metros cúbicos de água para Região Metropolitana de Fortaleza. Outras ações foram acontecendo, como a construção do Sistema de Tratamento de Esgoto do Distrito Industrial de Fortaleza, em Maracanaú, que hoje atende a 87 indústrias e 100 mil pessoas residentes na cidade .

1992 - Construção do açude Pacajus evita o colapso no abastecimento de Fortaleza com a execução do Canal do Trabalhador.
O período de 1996 a 1998 ficou marcado pela execução do Sanear I, que elevou o atendimento com serviços de esgotamento sanitário de 18 % para 60%, possibilitou a instalação de 150 mil hidrômetros em Fortaleza e a construção da Estação de Pré-condicionamento de esgotoEPC, automatizada e com capacidade para tratar 4,5 m³/s de esgoto .
O macrossistema de distribuição de água de Fortaleza e da região da Ibiapaba foram automatizados (operados através de computador), possibilitando a identificação de qualquer ocorrência em tempo real. Foi implantado, também, o sistema de leitura e faturamento imediato, que deu oportunidade ao cliente de conferir sua conta ao recebê-la.

1996-1998 - A execução do Sanear I, programa de saneamento do Governo do Ceará
A Cagece levou água tratada ao homem do campo, através do Programa KFW I , beneficiando 120 mil habitantes da zona Norte do Estado, sendo 63 localidades com água tratada e 22 com esgoto. Foi criado o primeiro Sistema Integrado de Saneamento Rural – Sisar.

2001 – 2003

A Cagece completou 30 anos em julho de 2001 com uma nova arquitetura organizacional formada por Unidades de Negócio na Capital e no Interior do Estado e Unidades de Serviço. A Companhia entendeu que era preciso ousar. Concretizou o processo de reestruturação e modernização, dirigindo seu foco para o cliente.
A Empresa investiu em planejamento estratégico, trabalhou 48 Macroprojetos voltados para as diversas áreas; destinou 1% de sua arrecadação para treinamento e capacitação de pessoal; iniciou ações de educação sanitária; implementou campanhas de combate ao desperdício de água; apostou em Gestão do Conhecimento, através do programa MC2; desenvolveu programas de Reúso de efluentes tratados e de Eficiência Energética, além de informatizar a Companhia, dentre outras iniciativas.
No mesmo período foi destacada nacionalmente, como a Empresa que apresentava os índices de produtividade mais elevados, com 518 economias por empregado e como a empresa que tem a menor tarifa média (R$ 0,63 por m³). Já em termos de despesa com serviço por metro cúbico faturado, a Cagece destacou-se também com a produção mais barata, R$ 0,60 por m³.
A Companhia cearense destacou-se, ainda, pelo menor índice de perda de faturamento na região Nordeste, 32,1%, enquanto a média de perda, a nível de Brasil, chegava a 45%. No item esgotamento sanitário, a Cagece liderou as Empresas do Nordeste com índice de atendimento de 26,5%, colocando-se dentre as três melhores do Brasil em termos de tratamento de esgoto, por ser uma das únicas a tratar 100% dos dejetos coletados.
A Estação de Pré-condicionamento de esgoto – EPC foi dotada de uma Estação de Tratamento de Odores (ETO), para confinar os gases exalados pela unidade, lavá-los e desinfectá-los antes de serem lançados na atmosfera. A medida reduziu em 90% o mau cheiro provocado no tratamento dos dejetos.
O período marcou, também, o início de programas importantes como o São José e o Alvorada, que levaram saúde a moradores de pequenas comunidades com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH), através da implantação de sistemas de abastecimento de água, coleta de esgoto e unidades sanitárias. Além da construção do sistema de esgotamento sanitário do Conjunto José Walter; ampliação dos filtros da Estação de Tratamento de Água do Gavião (ETA) que elevou a produção de água da Região Metropolitana de Fortaleza, de 4.9 mil litros por segundo para 6.0 mil l/s, e a construção da fábrica de cloro no sistema de tratamento de água de Maranguape.

Outras ações importantes aconteceram no triênio tais como: o início do Programa Conhecendo Nossa Cagece e a implantação de iniciativas como o Água em casa, Despoluição dos recursos hídricos, Atendimento nos bairros com unidades móveis, Educação Sanitária, Cagece nas escolas, subprogramas do “Cagece em ação”. Merece destaque também a participação da Cagece na Campanha de combate a dengue; lançamento das campanhas de “Combate ao desperdício de água” e do “Gambiarra”, visando o coibir as ligações clandestinas nos sistemas da Companhia; implantação da Intranet e lançamento do Portal da Cagece e padronização das lojas de atendimento.
Nesse sentido, uma das prioridades da Empresa nessa gestão, que iniciou em 2003, é a universalização dos serviços de água e esgoto sanitário, com uma meta audaciosa, cujo objetivo é o atendimento a 100% das sedes municipais com abastecimento de água e 50% com a coleta de esgoto.
O período de 2003 a março de 2005, contempla diversas ações importantes, dentre as quais destacam-se: a renovação da concessão de Fortaleza por mais 30 anos, 69 cidades do Interior do Ceará e a assunção de seis novos municípios; a implantação do Centro de Contato 0800-850195 e ampliação do call center para mais 10 cidades interioranas, bem como a criação da Ouvidoria da Empresa; implantação da conta em Braille, sendo pioneira no Estado em termos de leitura em código de barras.
No campo operacional a Empresa investe no controle de qualidade da água e análises dos sistemas de esgoto sanitário. O Laboratório Central da Cagece foi ampliado e teve implantada sua unidade de hidrobiologia. A preocupação da Empresa com o meio ambiente é uma constante e para conduzir especificamente o assunto, criou a Gerência de Meio Ambiente.

2004 - 2006
O ano de 2004 foi marcado por diversas premiações. Merece destaque o prêmio Delmiro Gouveia, sendo a Cagece classificada como uma das dez maiores empresas do Ceará em faturamento líquido. A Empresa participou de todas as edições do prêmio, sendo contemplada desde 2001 na categoria Desempenho Social. A Cagece recebeu também os prêmios: Procel, de eficiência energética; Líder Empresarial, na pessoa do então presidente Newton Rodrigues; Cagece como referencial do setor de saneamento.
No final de dezembro de 2004, a Empresa executou melhorias na Estação de Tratamento de Água do Gavião, incluindo a proteção do sistema adutor Gavião-Ancuri e a colocação de duas bombas de alto rendimento, gerando um aumento de 200 litros por segundo de água a partir do dia 12, e mais 150 litros por segundo, em março de 2005, na vazão da água distribuída a Região Metropolitana de Fortaleza. A iniciativa ampliou a produção de água tratada da ETA-Gavião para seis mil e novecentos litros por segundo.
Com a finalidade de universalizar o abastecimento de água e espalhar saúde pelo Estado a Empresa abraça importantes programas como: Alvorada, São José (Sisar), Prourb, Prodetur, Prosaneamento, PMSS, Pass/OGU, Pass/BID, Psarm/Funasa, Sdlr/Pró-moradia, KfW II e Sanear II para ampliação e implantação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, além de investimentos com recursos próprios da Empresa dentre os quais, o Programa Cagece em Ação, que aproxima cada vez mais a Empresa dos clientes.
A Cagece captou recursos da ordem de R$ 747 milhões para investimentos – um montante marcante na história do saneamento básico do Ceará – O volume de investimos do período de 2003 a 2006 é de R$ 561,0 milhões. A maior fatia desses investimentos, cerca de R$ 450 milhões, aplicada na implementação do programa Saneamento é Saúde (Sanear II), que tem conclusão prevista para 2009 e vai elevar a cobertura de esgotamento sanitário em Fortaleza para 81,2%. Somente neste ano de 2005, o elenco de obras envolveu investimentos correspondentes a R$ 202 milhões.
Focada para o Cliente, a Cagece investe com recursos próprios, no Programa Cagece em ação, através dos subprogramas: Água em casa, que beneficia populações de baixa renda; Despoluição de recursos hídricos; Educação sanitária; Cagece nos bairros.
Em 2005, foram autorizadas as obras de ampliação da Estação de Tratamento do Gavião cuja vazão passará de 6 mil e 900 litros por segundo (l/s) de água para 8 mil e 300 l/s. A unidade ganhou dois novos filtros. Foram duplicados a adutora Gavião-Ancuri e o reservatório elevado do Ancuri, de onde desce a água tratada para distribuição à grande Fortaleza.
Nesse mesmo ano a Empresa modernizou o macrossistema de Fortaleza com a montagem de duas válvulas automatizadas (1.200 mm de diâmetro) na unidade remota (4), que regula as pressões da água distribuída às zonas leste e oeste de Fortaleza. A medida incrementou o macrossistema de Fortaleza controlado por computadores, através de sensores inteligentes, que acusa em tempo real quaisquer ocorrências no sistema de abastecimento da Capital, inclusive, o residual de cloro.
A Cagece iniciou em abril de 2005 processo de certificação ISO 9001:2000, visando a estruturação e implementação do sistema de Gestão de Qualidade do Laboratório Central da Empresa, da Estação de Tratamento de água do Gavião. No final de 2005 recebeu a certificação dessas duas Unidades e em 2006 deu início ao processo de certificação de sete estações de tratamento do Interior e do Laboratório de Hidrometria (calibração e manutenção de meiddores). Empenhada nas ações de responsabilidade social a Companhia se inscreveu no Instituto Ethos.
Com uma nova arquitetura organizacional, a Cagece ganhou um novo logotipo que traduz sua evolução, modernidade, a tecnologia utilizada, sua proximidade ao cliente e sua preocupação com o meio ambiente dentre outros pontos.
Havia que atravessar fronteiras e transformar o Ceará num exemplo de trabalho em prol da melhoria da qualidade de vida e da saúde da população. A Cagece tem sua história ligada a essa luta, superando dificuldades, para que possa cumprir sua Missão com profissionalismo e muita seriedade. Levar água tratada a população cearense exige muita responsabilidade e vontade de fazer, e essa determinação é que faz a Cagece prosseguir.

2007 – 2008
A Cagece chega aos 37 anos (20 de julho de 2008) e leva água tratada a 251 localidades de 149 municípios do Ceará, garantindo saúde e qualidade de vida a 4,52 milhões de cearenses e beneficia 1,66 milhões com serviços de coleta de esgoto. São 9.784.785 metros de rede de distribuição de água e 3.750.99 m de rede coletora de esgoto em todo o Estado. Cerca de 1.256.645 ligações de água e 338.252 ligações de esgoto beneficiando os cearenses. O índice de cobertura com abastecimento de água é 96,91% no Estado e 97,80% em Fortaleza. Enquanto a cobertura de esgoto na Capital já é de 50,56% e 35,74% no Estado. A Cagece é uma das poucas empresas de saneamento do País que trata 100% dos esgotos coletados.
A Companhia atua na Capital e Interior através de Unidades de Negócio e Serviço. São oito Unidades de Negócios do Interior, quatro Unidades de Negócios da Capital, além das Unidades de Serviços e da administração da Empresa, instalada na sede, localizada na rua Lauro Vieira Chaves, 1030, no bairro Vila União.
A cada ano a Cagece expande seus serviços e fortalece o desempenho na busca da universalização dos serviços de água em todo Estado. A empresa  trabalha com planejamento estratégico focado nos resultados. Sua visão futuro para 2012 é estar entre as três maiores companhias de saneamento do País. Entre os principais projetos para até 2010 estão: garantir acesso à água tratada a todos os cearenses; universalizar os serviços de coleta e tratamento de esgoto na RMF; aplicar R$ 832 milhões em serviços de água e esgoto; ter excelência em gestão reconhecida pelo Prêmio Nacional de Gestão Pública; ser uma das 150 melhores empresas para trabalhar, no Brasil, entre vários outros.
Em 2007 a Cagece recebeu o Prêmio Top of Quality Ambiental. O prêmio é uma iniciativa da Ordem dos Parlamentares do Brasil (OPB) e é outorgado para todas as empresas que buscam reduzir os impactos negativos causados ao meio ambiente. Outro destaque da Empresa foi o Prêmio Delmiro Gouveia, sendo premiada em três categorias: 5ª Maior Empresa do Estado pelo Resultado Final Líquido Ajustado; a 2ª Melhor Empresa em Desempenho Social e a 5ª com Melhor Contabilista.
A Empresa é atualmente uma referência nacional no segmento saneamento básico. Hoje tem certificação ISO 9001:2000 em 23 de suas Unidades, sendo a Estação de Tratamento de Água da ETA Gavião; o Controle de Qualidade da Água e Efluentes do Laboratório Central; Tratamento e Controle de Qualidade da Água das ETA's Poty (Crateús), Jaburu (Tianguá), Maranguape, Itapipoca (I e II) e Russas; Calibração e Manutenção de Medidores do Laboratório de Hidrometria e mais 14 lojas, sendo duas no Interior.
Os cageceanos sabem que muito já foi feito, mas que ainda há muito a fazer. São aproximadamente 3.700 colaboradores, incluindo empregados, terceirizados, estagiários e diretores que com o objetivo buscam a conquista na excelência dos serviços para garantir saúde aos cearenses. É a esse pessoal qualificado que a Cagece deve seus 37 anos.

2009 – 2010
Em 2009, a Companhia recebeu vários prêmios e foi reconhecida nacionalmente como uma das melhores prestadoras de serviços públicos do país em inovação e qualidade. Recebeu o prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia do Ministério das Minas e Energia/Eletrobrás.
No mesmo ano, conquistou a faixa prata do Prêmio Ceará de Gestão Pública (PCGP); três unidades de negócio da Capital venceram o prêmio PNQS na categoria prata e uma unidade de negócio do Interior na categoria bronze. A Cagece ficou entre as dez melhores organizações públicas do Brasil na classificação do Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF).
Já em 2010, além de grandes investimentos na ampliação das redes de esgoto, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece) foi eleita a quarta melhor empresa de saneamento do Brasil e a primeira do Nordeste, apontada pelo Instituto Trata Brasil.
A cobertura de esgoto no Ceará cresceu de 35,85% em dezembro de 2009 para 37,23% no final de 2010. Atualmente, 1.897.270 cearenses estão ligados à rede de esgotamento sanitário da Companhia. O acesso à água também aumentou neste ano, passando de 97,26 para 97,59%. Agora são 4.972.719 habitantes ligados à rede de água da Cagece.
Todo esse reconhecimento só mostra que a empresa está no rumo certo para alcançar sua visão de futuro para 2012: estar entre as três melhores empresas do seu setor de atuação.


terça-feira, 5 de abril de 2011

O avião que caiu na enseada do Mucuripe


O dia era 22 de outubro de 1967 e milhares de pessoas lotavam a faixa de areia do Iate Clube até a Praia de Iracema para assistir ao show aéreo prometido para aquele dia como parte das comemorações da semana da asa. Dez aeronaves participavam do evento e até um alvo incendiário foi montado dentro da Enseada do Mucuripe para demonstrações de tiro.

Uma dessas aeronaves era o caça não municiado TF-33 da Força Aérea Brasileira sob comando do 1º Tenente Renato Ayres que havia sido incumbido da missão de fazer manobras acrobáticas durante a apresentação. O Ten. Ayres tinha apenas 25 anos de idade mas possuia mais de 2 mil horas de vôo em seu currículo. Ele deveria fazer manobras diversas de modo a "permitir ao público máxima visibilidade das evoluções de seu aparelho".


1º Tenente Renato Arzuaga 
Ayres da Silva 


Mas não foi exatamente isso que aconteceu. Algo deu errado logo após o meio-dia quando o TF-33 se aproximava a baixa altitude em trajetória paralela a linha da praia para uma manobra ousada em que giraria algumas vezes em torno do seu próprio eixo, chamada de "toneaux". A aeronave chocou-se com violência contra os verdes-mares do Mucuripe. O impacto causou uma explosão imediata chocando a população que assistia perplexa. 

O corpo do piloto foi retirado do mar cerca de 30 minutos após o acidente por "homens-rãs" (como eram chamados os mergulhadores) da Marinha e do Corpo de Bombeiros. No entanto, o impacto da explosão foi tão grande que a aeronave se estraçalhou. Nos dias posteriores membros do piloto foram encontrados em praias da capital.

O momento foi capturado pelo experiente
fotógrafo Esdras Guimarães

Segundo o Coronel-Aviador Edivio Caldas Sanctus que na época era o comandante da Base Aérea de Fortaleza, "o acidente ocorreu quando o avião realizava a segunda virada do dorso, ocasião em que ocorreu uma perda de altitude que os pilotos chamam de 'colherada'. A dois mil metros com o bico do aparelho levantado a manobra não oferece risco. Entretanto o Ten. Ayres realizou a acrobacia a baixa altitude a fim de permitir ao público sua plena visibilidade e o aparelho não teve como compensar a perda de altitude, chocando-se com a água e explodindo imediatamente".


O Coronel Sanctus também se queixou da tecnologia obsoleta dos aviões da FAB. Segundo ele, os TF-33 já eram aeronaves obsoletas que se tornavam a principal escolha da FAB devido a seu custo-benefício. 

Corpo do Tenente Renato Ayres sendo desembarcando no Iate Clube

barrinha

Relatos:

Meu pai que na época tinha pouco mais de 13 anos, havia combinado com meu avô alguns dias antes de assistir as demonstrações da Semana da Asa. No entanto, no dia do evento meu pai por motivo fútil se desentendeu com meu avô e de birra não foi assistir a apresentação das aeronaves. Resultado: deixou de presenciar um dos "maiores" acontecimentos da cidade na época!
Marcus Davis


Eu me lembro deste fato, não que o tenha presenciado, mas soube da queda do avião e eu e uns amigos de férias passando pela praia do Pirambu ali depois da Marinha no terceiro quebra-mar achamos na praia uma perna inteira, depois soube que era deste piloto, estava cortada na altura da coxa. Nós com 6 e 7 anos saimos correndo do local e avisamos aos mais velhos.
Nobre


barrinha

Fotos e textos do blog Mar do Ceará do Marcus Davis
Por sinal um blog maravilhoso que todos
deveriam ter a oportunidade de conhecer!

NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: