Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Memórias da Praia de Iracema - Parte III



Praia do amor infinito


Praia de Iracema em 1931 - Arquivo Nirez


Nenhum outro bairro de Fortaleza é dotado de maior vocação icônica do que a Praia de Iracema, nem tão decantado em poemas, livros e canções. Talvez isso decorra de seu extraordinário poder de mutação, autêntica Fênix urbana sempre a ressurgir da fúria de um mar inclemente, ou das ondas contaminadoras dos vícios e descaminhos da noite.

Denominada Praia do Peixe, em sua origem na vida urbana de Fortaleza, ganhou o nome atual no fim dos anos 1920, em concurso jornalístico promovido por Adília de Albuquerque Moraes, pioneira do colunismo social no Ceará.




O poço da Draga, na Praia Formosa, hoje ocupado pela indústria naval. Ao longe, vê-se prédios como a Secretaria da Fazenda, o Passeio Público e a Cadeia Pública (Emcetur)



Nos anos 1930/1940, o bairro era um dos mais elegantes da Capital, disputando com o Benfica e Jacarecanga a preferência das famílias pertencentes à pompa e circunstância da alta sociedade de então.

Tornaram-se famosos os serões artísticos do Jangada Clube, nos quais o industrial Fernando Pinto acolheu o cineasta estadunidense Orson "Cidadão Kane" Welles, e também, no âmbito do paladar nativo, o célebre e degustado caldo de cangulo do pioneiro restaurante Ramon, primeiro local frequentado pelo fortalezense para "jantar fora".




Ed. São Pedro - O Iracema Plaza Hotel - Por Eduardo


Trecho da praia de Iracema antes da colocação da estátua Iracema Guardiã de Zenon Barreto- Arquivo Nirez


Marcando igualmente suas épocas, surgiram o até hoje tão citado Estoril; o Lido, do francês Charles Dell´Eva; o Panela, dos quereres do colunista social Lúcio Brasileiro, e a animada danceteria Tony´s, pertencente ao popular Figueiredão, a princípio conhecido como produtor dos mais saborosos sorvetes e "picolés" da cidade.

Diz Gervásio de Paula, jornalista e nostálgico remanescente do apogeu do Estoril, que "o amor continua presente e permanente em todos quantos vivem, sobrevivem e revivem na Praia de Iracema".


Por Eduardo


Pesca em Iracema - Por Eduardo


O mitológico bar passou a ser, a partir dos anos 60, abrigo dos boêmios, artistas, escritores - e da própria vida inteligente de Fortaleza, onde noite adentro se destilava poesia, política e posse transitória de amores enluarados.

Antiga Vila Morena, em seguida ex-clube privado dos soldados americanos aqui arranchados durante a Segunda Grande Guerra, hoje o Estoril posa de futura casa cultural com reinauguração infinitamente protelada.



Por Eduardo


Por Eduardo


Propalam as línguas viperinas que, nas entranhas de certas noites dos anos 40, mocinhas fortalezenses da classe média pulavam os muros de suas casas para ir ao encontro dos garbosos "yankees" frequentadores do Estoril. De saldo, restaram muitos bebês loirinhos em Fortaleza ou, nos casos mais afortunados, respeitáveis senhoras, atualmente venerandas vovós, agora residentes em cidades como Boston ou Filadélfia. Tudo sob as bênçãos de Iracema, que também se fez não virgem com um estrangeiro, seduzido por seus saborosos lábios de mel.


O mar arrebentando nas pedras - Por Eduardo


O famoso Cais Bar - Por Eduardo


E houve também as fases tristes. Vítima da fúria do mar, depois da construção do Porto do Mucuripe, Iracema parecia reservada a cumprir o destino preconizado no samba do compositor Luís Assunção e ser eternamente "a praia dos amores que o mar carregou".

Pirataria


Mas logo ressurgia como ponto fervilhante da noite o Pirata Bar, através da visão lúdica do português/cearense Júlio Trindade, que ali institucionalizou "a segunda-feira mais animada do planeta", para gáudio do exacerbado bairrismo fortalezense, no parecer internacional do insuspeito "The New York Times".


Por Eduardo


Nos trilhos do tempo - Por Eduardo 


Quase ao lado da esfuziante pirataria, pontificaram as delícias do requintado cardápio do restaurante "La Bohème", onde imperava a classe fidalga de D. Ignez Fiuza.

Fortaleza logo se tornou renomado ponto turístico, o que foi bom por um lado, mas vieram gringos de toda parte e toda sorte, não apenas para ver o pôr-do-sol na Ponte dos Ingleses, mas também ávidos de favores sexuais retribuídos em dólar, fazendo proliferar locais "underground" e pontos de droga no até então aparentemente inexpugnável reduto de charme e tradição.



O Estoril - Por Eduardo


Por Eduardo


É esse lado negativo que se pretende expurgar no momento, pena que por meio de obras tão demoradas, sempre adiando para Deus sabe quando o tão necessário e esperado resgate. Porém, como diria Gertrude Stein, um mito é um mito é um mito é um mito.

Sobrevivente da fúria do mar, do abandono dos abonados, da partida de Julio Trindade, do fechamento do Cais Bar e, em tempos mais remotos, da extinção da linha do bucólico bonde que ia até a Igrejinha de São Pedro, certamente a Praia de Iracema renascerá, com aquela força que une o elegante ao trágico, o solar ao sombrio, a alegria aos penares do amor, sentimentos que geram mutações e contrastes nos corações das cidades.

É como diz o polivalente artista e "iracemista" Audífax Rios: "Iracemar, verbo intransitivo d´Alencar. Transitável Iracema, quero caminhar teu presente e teu infinito".


José Augusto Lopes


Essas casinhas praticamente invadiam o mar de Iracema - Por Eduardo


Por Eduardo


Histórias de um bairro à beira-mar

Na primeira foto, cena de um cotidiano que data ainda do início do século XX, no qual as mulheres desfilavam pela praia com roupas de banho comportadas. Já os homens (segunda foto), de calças arregaçadas, observavam o movimento no Porto, com a chegada das grandes cargas de mercadorias. Ao mesmo tempo, jangadas encostavam com o apurado, ainda fresco, da pescaria em alto mar.

O registro iconográfico atesta as palavras de quem se dedicou ao longo da vida a pesquisar e guardar momentos da história da cidade das mais diversas formas. O respeitado pesquisador cearense Miguel Ângelo de Azevedo, Nirez, cedeu imagens de seu arquivo que serão expostas no Formosa Iracema, espaço do Diário do Nordeste na Casa Cor Ceará 2011.

O Ponta Mar Hotel - Eduardo


Por Eduardo


Além de preservar documentos do passado, a memória do estudioso não falha ao descrever, com propriedade e precisão de detalhes, hábitos, costumes e as transformações que marcaram a constituição da Praia de Iracema. "A Praia teve um período muito forte da intelectualidade no final dos anos de 1940, se estendendo até os anos de 1960, e com sede no Estoril", rememora.

Apesar da boêmia e da intelectualidade serem as referências diretas que se tem ao tratar do bairro, Nirez destaca um aspecto que as transformações culturais e naturais até minimizaram, mas ainda não destruíram: a beleza da praia.

Como diz o pesquisador, foi a construção do Porto de Fortaleza, na área do Mucuripe, que tirou parte da formosura e da agitação social do lugar. Ele observa que, durante quase 50 anos, a Praia de Iracema tinha um fluxo muito grande de pessoas graças à ponte metálica que funcionava como porto.

Fotos do bairro com suas casas coloridas - Eduardo


Do mar vinham também a pesca artesanal e os jangadeiros que na praia aportavam e faziam parte da Colônia de Pesca Z-1. A Z-2 abrangia a Praia do Caça e Pesca enquanto a Z-10, a única que ainda funciona na atualidade, servia aos pescadores da área do Mucuripe.

O fato de o local ser o aporte do fluxo comercial do Estado fez o bairro importante, sendo um dos primeiros a receber os melhoramentos da modernidade, como a Alfândega de Fortaleza e a diversificação dos meios de transportes.

"Tinha a linha do trem que descia até a Ponte e como ela cruzava com a linha do bonde que vinha servir à Praia. Teve um dia em que aconteceu uma batida do bonde com o trem, um acidente que deixou vítimas fatais", explica. Depois, vieram os ônibus, "e era bem servida", destaca. Mas a tradição também andava lado a lado com as benesses do progresso e, conforme Nirez, podia-se ver carroças e pessoas andando a cavalo, burro ou jumento.



Rua Boris -Foto de Eduardo


Foto de Eduardo


Cenário

A paisagem da praia não foi alterada somente pela velocidade da vida moderna, mas ainda pelo próprio movimento da natureza. Com o passar dos tempos, o mar começou a avançar, em resposta à própria construção do Porto do Mucuripe. "No final da década de 1940, o avanço começa a destruir as casas. Foi preciso colocar uma contenção que enfeou a praia, mas foi o jeito, senão ia derrubar tudo", lamenta Nirez.



O Iracema Mar Hotel e uma Pizzaria -  Foto de Eduardo

Terreno onde ficava o DNOCS - Foto de Tiago


E, assim, a Praia de Iracema ganha nova feição, em um processo sem volta. A área situada à esquerda da Ponte, por exemplo, conhecida como Praia Formosa, passa a ser ocupada pela indústria naval e pelos armazéns de mercadorias, local hoje denominado de Poço da Draga.

Essas transformações, seguidas pelo crescimento da própria cidade para outras regiões, fizeram com que o bairro entrasse em um processo de degradação paisagística e social. Fenômeno esse que poder público e sociedade civil se esforçam para conter com ações para requalificar a Praia de Iracema.

Dessa forma, tenta-se reescrever uma história mais "formosa" para o bairro e também para a própria capital cearense.

Naiana Rodrigues

A agitada noite da Praia de Iracema - Foto de Tiago


As fotos das postagens "Memórias da Praia de Iracema" estão expostas no Espaço Diário do Nordeste da Casa Cor Ceará 2011.
Quem quiser apreciar de pertinho, melhor correr, pois conforme o site oficial, a Casa Cor só funcionará até o dia 22 desse mês. De terça à domingo, inclusive feriados: De 16:00 às 22:00hs.

Local: Av. Almirante Tamandaré, 22 - Praia de Iracema

Ingresso
Inteira: R$ 34,00
Meia: R$ 17,00
Estudantes e pessoas a partir de 60 anos. Crianças abaixo de 10 anos não pagam


Informações sobre o Evento
(85) 3112-4144


Veja também:





Depoimentos sobre a Praia de Iracema



Fonte - Diário do Nordeste

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Conjunto Ceará - O antigo Carnaubal da Veneza


Não para de crescer o Conjunto Ceará
Que se transformou em mini cidade,
Que traz tanta felicidade
É só construir, conservar, amar...

Assis de Lima

Carnaubal * - Assis de Lima

Era 1970.
Enquanto o mundo científico discutia com otimismo, a conquista do homem na lua, o Brasil era destaque na dimensão esportiva, com o primeiro título de Tricampeão mundial de futebol, com o Jairzinho camisa sete. Ele foi o furacão, tendo em vista ter sido o artilheiro, daquela inesquecível copa que foi a copa da minha meninice e, diga-se de passagem, a primeira transmitida ao vivo pela televisão brasileira, ainda que em preto e branco.
Em Fortaleza, apesar dos chamados pichadores ocuparem os muros com a trivialidade “Abaixo a Ditadura”; o clima era de antagonismo a tudo o que se passava. Apesar de ter sido um ano eleitoral, ainda hoje o Nordeste não tem peso político para as grandes decisões nacionais. O título Terra da Luz foi uma bravura que, a história anexou aos grandes feitos, mas foi no passado, passou...
Foi no governo chamado por muitos “Os Anos Negros da Ditadura”, que se iniciou uma política habitacional, através de recursos, do já extinto Banco Nacional de Habitação. O presidente Emílio Garrastazu Médici que havia assumido a Suprema Magistratura da Nação em 30 de outubro de 1969, foi um homem que, mesmo com o Congresso Nacional mutilado, conseguiu assistir ao homem do campo, hoje o inverso. Não estou para defender ditaduras, pois a melhor ditadura é pior do que a pior democracia.



Implantação do Conjunto Ceará, trabalhos preliminares de topografia - Assis de Lima

O presidente Médici criou o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (Pró-Rural). Pergunta-se: Quem criou o Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL? Quem criou o FUNRURAL, hoje o maior distribuidor de renda para o homem do campo? A história está ai para fazer justiça aos seus criadores.
A história do pomposo Conjunto Ceará nasceu neste contexto. Os cearenses sempre foram vitimas de constantes secas, e não é novidade migrações. O êxodo rural incha as cidades grandes, e os flagelados começam a se refugiarem em áreas isoladas formando favelas, e consequentemente com a instalação de casebres em locais indevidos, surgem as chamadas áreas de risco, ou indústria da miséria.


Construção do Conjunto Ceará - Foto de 1975 - Assis de Lima

1ª Etapa do Conjunto Ceará em foto de Nelson Bezerra - 1978


Foto do Conjunto Ceará em 1979 - Conjcearadeprê

Entrega da 3ª Etapa do Conjunto. Foto de 1979. Acervo Lucas

O problema é que, com o retorno da estação chuvosa, os refugiados já estão adaptados ou se adaptando com a vida urbana através do mercado de trabalho, até mesmo com a mão de obra não qualificada e permanecendo no mesmo local. Quando um homem entra no mercado de trabalho, aí sua família entra no mercado de consumo. O interior fica esquecido.


Foto da década de 80 - Arquivo Nirez

Foto da década de 80 - Arquivo Nirez

Foi a hiper população da Capital cearense que fomentou e tornou urgente, a aprovação do projeto do Governo Federal para a construção de casas populares, e o Conjunto Ceará fora inserido neste programa. A área escolhida, para melhor compreensão do leitor, foi de uma baixada após o Campo da Granja (hoje Praça da granja Portugal) até a beira da Via Férrea de Sobral, onde abrigaria as suas 4 etapas. O terreno onde foram construídas as primeira, segunda, e terceira etapas denominava-se Estivas, e após o canal, que um dia foi braço do rio Maranguapinho e uma verdadeira riqueza em carnaúbas, havia tomado a nomenclatura de Veneza, pois eram terras que na época das sesmarias foram herdadas pela a família de Manuel Francisco da Silva Albano, dentre os quais um fora agraciado como Barão de Aratanha (nome de rua no centro da cidade de Fortaleza). 

Família Albano

 O local já pertencente ao Município de Caucaia, denominou-se Parque Albano. Ali o trem da antiga Rede de Viação Cearense - RVC (depois RFFSA, hoje Metrofor/CFN) de 1917 até 1931, fazia parada no km 11, tanto para recebimento de gado, exportações e o envio de pequenas encomendas. O prestígio da família era grande perante a administração da Companhia Ferroviária. O trem suburbano do distrito de Barro Vermelho (Antônio Bezerra) ia direto para Soure (Caucaia). Foi aí que a população ribeirinha do Genibaú e da Jurema reivindicaram paradas para o trem suburbano. O trem ficou parando no km 10 (hoje São Miguel) e Jurema a partir de 1945. A quarta etapa do Conjunto Ceará apesar de ter sido a última, parece que pela etnologia topográfica tem uma história mais rica.

Troyler IFOCS – Família Albano - Assis de Lima

Situada essa zona Oeste para o Conjunto Ceará, a área havia sido demarcada ainda na gestão de Plácido Castelo, em cumprimento ao programa estabelecido pelo governo Federal, mas as obras de infraestrutura só foram iniciadas no final do “Governo da Confiança”, ou seja, em 1974 quando o governador César Cal’s estava prestes a passar o governo para o Cel. Adauto Bezerra.
Cognominado a Capital da Periferia, o Conjunto Ceará começou a receber as famílias em sua primeira etapa com 966 casas, cuja solenidade de inauguração ocorrera aos 10 de novembro de 1977. Referido evento contou com as presenças de várias autoridades, dentre as quais o Governador Adauto Bezerra, que estrategicamente construiu a Avenida José Bastos para o devido escoamento de veículos que, para o Conjunto viria. A Avenida João pessoa não comportaria a demanda.
A segunda etapa ficou pronta em 1978, com 2.516 unidades, a terceira em 1979, e a quarta em 1981. A RFFSA (Metrô de Fortaleza e antiga RVC) desde a inauguração do Conjunto já havia começado a parar o seu trem no km 12, mas a inauguração oficial da estação data de 19 de fevereiro de 1982. A estação Parque Albano só iria ser inaugurada em 1995.

Quando não tinha estação – Parada Km 12 - Assis de Lima

Pois bem, assim como bola de neve, os moradores de um dos maiores conjuntos habitacionais da América Latina, foram triplicando, e lógico, cada um com seus empreendimentos libertando-se parcialmente assim do comércio do Centro e os Shopping. Acompanhada pela equipe de Assistentes Social da Cohab, os moradores foram se adaptando.

Ônibus Granja Portugal no terminal - Assis de Lima

Conjunto Ceará, antigo CSU. Melhor localização: Fica
depois  do Genibau e antes da jurema.
Próximo a granja Portugal.
Em 2007 e então com trinta anos de existência, o bairro cuja oficialização foi por conta da lei nº. 6.504 de 11 de novembro de 1989, já contava com mais de 100 mil habitantes, que viviam em torno de 12 mil residências. Contava o CC com 11 Unidades de Vizinhança (UV’s), 12 avenidas, um hospital maternidade, um Posto de Saúde da Família (Maciel de Brito), duas Vilas Olímpicas, um terminal rodoviário do sistema de integração, três linhas de transportes alternativos, Várias autoescolas, posto da ABCR, Um Liceu, Creches, mais de 50 escolas públicas e particulares, uma delegacia distrital, um contingente militar que forma a 4ª Cia. do 6º BPM, Bombeiros, um juizado de Pequenas Causas, o Centro da Cidadania Lúcio Alcântara (antigo CSU), três agencias bancárias, serviço de Correios, escritórios da Coelce e Cagece, Centro Cultural Patativa do Assaré, além do Pólo de Lazer Luiz Gonzaga que, destinado a apresentações artísticas, é mal utilizado fazendo os moradores mais aproximados a transformarem, em fins de semana as doces noites que se aproximam, em longas vigílias de insônia. Na área religiosa as igrejas são as mais diversas: Católicas, Evangélicas dentre, as afro-brasileiras.
Aqui termino com duas reivindicações de todos os moradores: a Instalação de um Cartório Legal, e uma linha de ônibus Conjunto Ceará/Parangaba.


Linha Conjunto Ceará - Emp. Gerema - Assis de Lima


 *Os carnaubais era o local do terreno, e o riacho é onde está passando um canal, assim como massacraram o histórico riacho Maceió. Da família Albano destacamos o Barão de Aratanha . Essas terras aos mesmos pertenciam, daí o nome do Bairro limítrofe Fortaleza/Caucaia chamado Parque Albano.


Texto e maioria das fotos do amigo e colaborador Assis de Lima


Francisco de Assis Silva de Lima é Bacharel em Ciências da Religião, Sócio da Associação Cearense de Imprensa, Membro do Instituto do Museu Jaguaribano e Colaborador do Jornal O Povo.




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