Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A TV Ceará em fotos



O cantor Antônio Borba, que e em 1963 se apresentou na TV Ceará no Programa Domingo  Musical comandado por João Baiano.


Toinho Mendes fazendo propaganda ao vivo da Alencar Tecidos na Tv Ceará - Arquivo Raimundo Enéas.


Agora do alumínio Ironte - Arquivo Raimundo Enéas.


"Não percam a promoção do circulador de ar":) - O Carnaval de ofertas - Arquivo Raimundo Enéas.


"Extra, extra, vitrola e Conjunto para terraço em ofertas imperdíveis!" 
Arquivo Raimundo Enéas.


O jovem ator Emiliano Queiroz - Arquivo Raimundo Enéas


O Renato Aragão já aprontava todas na TV Ceará - Arquivo Raimundo Enéas


A Eletro Alencar cheia de ofertas, da enceradeira luxo ao liquidificador Campeão 70 :) - Arquivo Raimundo Enéas.


Novela na TV Ceará - Arquivo Raimundo Enéas. 


Novela na TV Ceará -Em primeiro plano, João Ramos e Karla Peixoto. Este que está com o violão é Raimundo Silva "Mundinho", violonista do Trio Jangadeiro (os outros integrantes estão atrás). Arquivo Nirez


Programa 7 dias em destaque. Na foto, João Ramos fazendo a entrega da Jangadinha ao veterano locutor José Limaverde Sobrinho. Arquivo Nirez


Da esquerda pra direita: Antonio Mendes (Toinho), Wilson Aguiar (Cheiroso), Wilson Machado, Augusto Borges, Emiliano Queiroz, Marcus Miranda e Maria José. Arquivo Nirez


Neide Maia fazendo a entrega do prêmio a um freguês que foi sorteado - Arquivo Nirez



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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A Fortaleza em suas Ruas, Avenidas, Travessas... Parte II


Rua General Bezerril

Rua General Bezerril nos anos 50 - Foto Sales

Av. João Pessoa

Av. João Pessoa próximo ao Bar Avião- Arquivo Nirez

Avenida João Pessoa, caminho da Parangaba. O muro é do Sanatório São Vicente de Paulo perto do Sesc Parangaba. A Igreja que fica em frente ao Bar Avião pertence ao Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo, que antigamente era conhecido como Asilo de Alienados. A fotografia data de 1919 e foi batida pelo fotógrafo Justa. Arquivo Nirez 
Av. Almirante Tamandaré

Foto arquivo Nirez

Av. Almirante Tamandaré, essa foto mostra a construção de armazéns que atendiam o antigo Porto de Fortaleza, ao longe um navio de chaminé escura, que poderia ser um misto da Cia Nacional de navegação, quem sabe não seria o Itaité ou o Itaimbé. A direita no final da avenida seria o local do prédio da Segunda Diretoria Regioanal do DNOCS. No final dessa avenida inicia-se a rua dos Tabajaras. Começava já naquela época o tão decantado bucolismo da bela praia de Iracema
José Vieira de Moura 

Ao tempo desta foto a avenida chamava-se, com muita justiça, Avenida Epitácio Pessoa, o primeiro presidente nordestino e que por isso mesmo deu toda a assistência às obras do Nordeste
Nirez

Esta é a Avenida Epitácio Pessoa, atual Almirante Tamandaré, que no início da década de 1920 ia até a Ponte Metálica, que era o nosso porto. Na vista vemos os trilhos do bonde e seus postes com a fiação e um trilho de trem atravessando a avenida. Ao fundo a Ponte Metálica. 
Essa praia se chamava Praia do Peixe e o bairro onde moravam os pescadores, logo atrás, é que era "dos pescadores", mas isso na passagem do século XIX para o XX. 

Caminho da Praia

Arquivo Nirez

A linha Caminho da Praia era pela Rua Floriano PeixotoRua Castro e SilvaPraça da SéAvenida Alberto NepomucenoAvenidaPessoa AntaAvenida Almirante Tamandaré Rua Tabajaras, voltando pelas mesmas vias até a Praça da Sé, onde toma a Rua SobralRua General Bezerril Rua Guilherme Rocha, chegando na Praça doFerreira
Ivan Gondim

Av. Beira Mar

Av.Beira-Mar anos 60- Foto de Júnior Madeira 

Av. Bezerra de Menezes

Av. Bezerra de Menezes - Arquivo Nirez

Casa de Saúde São Gerardo, na Av. Bezerra de Menezes próximo à igreja. Foto por volta de 1949- Arquivo Nirez

Avenida Sena Madureira

Esta é a Avenida Sena Madureira - assim era chamada em 1920, época da foto - Hoje é a Avenida Alberto Nepomuceno, em frente ao Quartel da10ª Região Militar. Nesta bonita casa, por muitos anos, esteve a Capitania dos Portos do Ceará. Hoje o local é ocupado pelo "MercadoCentral", que na verdade é um mercado de artesanato. Arquivo Nirez
Rua Senador Pompeu

Estamos na Rua Senador Pompeu. Era a casa do desembargador Gabriel Cavalcante
Em 1978 passou a funcionar a firma dos calçados Clark que apenas alargou as portas e em sua fachada ainda se podia ver os enfeites da casa por cima. 
A firma dos calçados Clark, fez o tapume que até hoje existe. Do lado esquerdo da foto, no lugar da garagem de A. Pinheiro S/A, passou a funcionar uma das lojas "A Esmeralda" que ocupou as duas casas, fazendo galeria até a rua Barão do Rio Branco, vindo depois as "Lojas Americanas". Arquivo Nirez

Arquivo Nirez

A mesma casa já coberta com tapumes, mas vê-se, acima deste, parte dos ornamentos da casa. Essas duas fotos mostram as duas lojas que ali se instalaram em épocas deferentes.

Arquivo Nirez

Rua Pereira Filgueira com Avenida Barão de Studart
  
Na esquina da Rua Pereira Filgueira com a Avenida Barão de Studart havia esta entrada para a Casa de Saúde São Raimundo. O médico da foto é o Dr. Juvenil Hortêncio de Medeiros. Foto por volta de 1953 - Arquivo Nirez

Rua Guilherme Rocha

Esta é a famosa "Esquina do Pecado". É a esquina da Ruas Guilherme Rocha com Rua Major Facundo, na Praça do Ferreira, baixos do Edifício Granito. Por ali passavam as moças vestidas de saias, principalmente as normalistas e o vento forte levantava as saias fazendo a alegria da rapaziada que ali ficava aguardando a ocasião. Arquivo Nirez

Rua Major Facundo

Esta é a Rua Major Facundo há muitos anos, com a casa de Francisco Lima, a Estrela do Oriente, a Farmácia Francesa e seu consultório médico e no fundo da foto o sobrado do Barão de Ibiapaba. Nas calçadas, além dos combustores de iluminação a gás hydrogeno-carbonado, alguns apetrechos de trabalho como um carro de mão, um barril, etc., como que a denunciar que ou algum trabalho estava sendo feito ali ou os apetrechos seriam para fazer chegar material de construção à sua freguesia. Essa casa "Estrela do Oriente" pertencia à firma Areas & Cia, vendia tecidos finos, artigos para igrejas, coroas para túmulos, perfumes, etc. 

Rua Paulino Nogueira

Essa casa era no local onde hoje é o prédio que abriga estudantes da UFC, fica na Rua Paulino Nogueira, em frente à Pracinha da Gentilândia. Arquivo Nirez

Rua Conde D'Eu

Esta casa da esquina da Rua Conde D'Eu com Rua Sobral, na Praça da Sé, foi onde funcionou a primeira Assembléia Provincial
Essa casa que fica à direita, com essa árvore, é mais ou menos onde ficam hoje aquele prédio com casas de vender redes. Arquivo Nirez

Rua Sobral

Esta casa ficava na Praça da Sé, na atual Rua Sobral, ali onde foi um mercado, em frente ao Paço Municipal. Hoje em dia são algumas mercearias que vendem cereais, óleos, etc. Foi residência do governador de armas do Ceará em 1824. Arquivo Nirez



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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bar do Mincharia


Essa foto faz parte da exposição Corações e Mentes da Praia de Iracema 

Antônio Aurílio Gurgel* era o Mincharia e sua casa era conhecida como Mansão do Guará, onde recebia desde desconhecidos até amigos ilustres como Elzir Cabral, Gonzaga Mota, César Cals, Flávio Parente, isso por volta de 1960. Após seu falecimento, em 1985, o grupo de amigos resolve criar um ponto de encontro em sua homanagem, que viria a se chamar Confraria do Mincharia.

Algum tempo depois, já administrado por Haroldo Aragão, o bar passa a ficar aberto ao público e torna-se o Bar do Mincharia. Outros bares abriram e fecharam na PI, como era carinhosamente chamada a Praia de Iracema. Alguns, como o Mincharia, marcaram não só o bairro, mas toda a cidade cearense. 

Essa foto faz parte da exposição Corações e Mentes da Praia de Iracema 

No meu enterro, não deve haver tristeza, mas bebidas e música. Se alguém chorar, botem pra fora”, lembrava o irreverente Aurilo Gurgel Nepomuceno um dos mais famosos e queridos boêmios de Fortaleza.

Embora não valesse nada, fosse uma “minchariazinha”como costumam dizer os amigos, Aurilo permaneceu inesquecível no coração e na mente daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Os amigos não aceitavam que sua morte apagasse sua história. O Mincharia precisava permanecer “vivo” de alguma maneira.

Os amigos, então, reuniram-se e fundaram a Casa Confraria do Mincharia, em 1986, um ano após sua morte.
Um quiosque localizado a beira mar sob a sombra das oiticicas e castanholas e privilegiado pela fresca brisa do mar foi o local escolhido para manter a memória dos tempos de Mincharia.

Quem passa hoje pela Rua dos Pacajus vê apenas um bar, aparentemente, como outro qualquer, mas não demora muito para perceber a singularidade do Mincharia. “Um bar para toda a família”, como diz Carlos Aragão, 47 anos, administrador do local. Do avô ao netinho. Todos têm espaço garantido entre as atividades realizadas no Mincharia, sejam carnavais, bailes, bingos, e até eleições...


 

Haroldo Aragão, conhecido como Haroldão, 77 anos, é dono do bar há seis anos.

Em janeiro e fevereiro a vez é das crianças. A idéia de realizar uma festa infantil surgiu da tentativa de transformar o bar num ambiente familiar. “Fortaleza só tem festa pra adulto. O pré-carnaval é uma maneira de trazer toda a família pra cá”, diz Haroldo Aragão.

É o pré-carnaval dos “Baixinhos do Mincharia”. Durante três domingos que antecedem o carnaval, é coroado o Rei Momo. O rei Momo infantil recebe as honrarias e a simbólica chave da cidade.


 

Indicado pela revista Veja Fortaleza 2009 como um local para “ir a dois”, o bar apresenta também um lado romântico. É um “pedacinho” da antiga Praia de Iracema que encantava os namorados. A brisa noturna, o barulho do mar e o som de um violão produzem um clima romântico e aconchegante.

A Prefeitura, reconhecendo a importância do bar no processo de requalificação dos espaços públicos da cidade, garantiu aos freqüentadores segurança intensiva. O Largo do Mincharia conta com a vigilância da Guarda Municipal durante 24hs.

O ambiente aqui é muito agradável e tranquilo”, diz Ronaldo, 55 anos, conhecido como Denny DeVito, por conta da enorme semelhança física com o ator norte-americano. Frequentador do bar, há mais de um ano, Ronaldo não perde as noites de quinta, sexta e sábado do Mincharia. Nestes dias, a movimentação aumenta por conta dos shows ao vivo, como da cantora Lupe e de Ray Miranda, sempre a partir das 19hrs.

A Praia de Iracema parece, então, renascer, todos os dias à sombra das quase centenárias oiticicas e castanholas testemunhas de uma Fortaleza que passou por várias mudanças, que conheceu o apogeu e o abandono, mas que nunca foi esquecida. O Bar do Mincharia resgata a Fortaleza do Aurilo, do Carlos, do João e de todos aqueles que não esqueceram os prazeres da boemia fortalezense de outros tempos.

*Que Mincharia é essa?

Para quem viveu a vida num ritmo diferente. Ritmo de bateria de escola de samba. Para quem dedicou a vida e a alma a fazer rir os muitos amigos, a morte não poderia trazer tristeza a seu ninguém. Antônio Aurilo Gurgel Nepomuceno, ou melhor, Mincharia como foi apelidado pelos muitos amigos, era um sujeito pequeno, gordo, adepto de um esporte em que era campeão unânime: “alterocopismo”.


 

Antônio Aurilo nasceu em Aracati, filho de Francisco de Oliveira Nepomuceno e de Lúcia Gurgel Nepomuceno, mas foi em Fortaleza que descobriu a vocação para a boemia. Foi presidente honorário da extinta Banda Periquito da Madame. A banda pré-carnavalesca mais irreverente e descontraída de Fortaleza, que conseguia unir ricos e pobres, damas e prostitutas.

Dotado de uma filosofia própria, regada a litros e litros de cachaça, Mincharia nunca se casou, nem teve filhos, mas teve muitos amores, entre eles uma certa cantora de boate que segundo contou aos amigos: “Era horrível, mas tinha uma voz maravilhosa”. E seguindo sua filosofia “De que vale a beleza física diante de voz tão encantadora?”.

Aurilo Nepomuceno morreu no dia 22 de outubro de 1985 de derrame cerebral aos 50 anos de idade, mas sua memória não foi esquecida pelos estimados amigos da alta boemia cearense. Palavra mais correta para descrever esse homem de personalidade irreverente e agregadora não há melhor do que Mincharia.


Dados históricos:

  • 22 de outubro de 1985 - Morre, aos 50 anos de idade, o comerciante Aurilo Gurgel Nepomuceno (Mincharia), boêmio da Praia de Iracema, aracatiense nascido em 03/12/1934. 


  • 13 de junho de 1986 - Inaugurada a Casa do Mincharia, na Praia de Iracema, e, posteriormente, o Largo do Mincharia em frente à casa do comerciante Aurilo Gurgel Nepomuceno. 


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Créditos: Na Pauta Online, Percurso Surbanos blog, Cronologia Ilustrada de Fortaleza e Revista do Instituto do Ceará 2007

O policiamento na Fortaleza antiga


A antiga residência dos governadores, onde se levantou o Mercado de Cereais - Foto do Álbum de Fortaleza 1931


Chefatura de Policia

A Chefatura de Policia foi restabelecida pelo decreto nº 344, de 30 de setembro de 1931, em virtude de ter sido pelo mesmo decreto extinta a Secretária de Policia e Segurança Pública. Funcionava à Travessa Cel. Guilherme Rocha, esquina com a rua Cel. Bezerril.

Chefe de Policia: Capitão Olímpio Falconiére da Cunha;
Diretor geral: Cândido Olegário Moreira;
Diretores de Seção: Pedro de Souza Albuquerque, Raimundo Cordeiro de Lavor e Dr. Hermenegildo Rodrigues Santiago.

Delegacias de Policia de Capital

Funcionava nos baixos do edifício em que estava a Chefatura de policia. Havia duas delegacias de policia na capital, que eram exercidas, cumulativamente, pelo Dr. Ubirajara Coelho de Negreiros.
O inspetor de policia marítima era o Sr. Tertuliano Menezes.

Foto do livro Fortaleza Cronologia Ilustrada de Nirez


A Inspetoria de Veículos também funcionava no prédio da Chefatura, dispondo de 41 guardas para o serviço de vigilância e inspeção de veículos. O 1º Tenente da Força Pública foi Porfírio de Lima Filho.

Força Pública

Fachada do prédio da Praça José Bonifácio - Foto do Museu da Policia Militar do Ceará

Funcionava em prédio próprio estadual, à Praça José Bonifácio. Era constituída de um Estado Maior e um Batalhão de Infantaria e um Pelotão de Cavalaria.

Coronel  Comandante Geral: Cap. Olímpio Falconiére da Cunha;
Tenente Coronel Fiscal: Carlos Cordeiro De Almeira;
Capitão Ajudante: Osimo de Alencar Lima, exercido interinamente pelo Cap. Luiz David de Souza.
Capitão Tesoureiro: Raimundo Ciriaco de Carvalho;
Capitão Médico: Dr. Francisco Moreira de Souza.

Estado Maior do Batalhão de Infantaria

Tenente Coronel Comandante: Antônio Ribeiro Gomes de Lima;
Major Fiscal: Francisco Ribeiro Pessoa Montenegro;
1º tte Ajudante e secretário: Antônio Rodrigues Pereira.

Da tropa do batalhão, a 1ª e a 4ª companhias tinham suas sedes em Fortaleza, a 2ª em Sobral e a 3ª em Juazeiro. Comandavam-nas: 1ª Companhia, o Cap. Gustavo Rodrigues de Souza, exercido interinamente pelo Cap. Cândico Procopio de Souza; 2ª, pelo Cap. Raimundo Pinheiro da Silva; 3ª, pelo Cap. Firmino de Araújo; 4ª, pelo Cap. Luiz David de Souza, exercido interinamente pelo 2ºtte. Antônio Alves de Lima.

O comandante do pelotão de Cavalaria era o 1ºtte. Miguel Barreto Falcão. Esta unidade funcionava em prédio próprio, no BarroVermelho.
A Força Pública possuia uma enfermaria, com prédio próprio e uma farmácia, que lhe era anexa.


Guarda Cívica de Fortaleza

Corporação destinada ao policiamento da capital, era dirigida pelos oficiais comissionados da Força Pública do Estado. O seu comandante era o capitão Antônio de Matos Doirado
Fora a oficialidade comissionada, existia 3 inspetores de 1ª classe; 7 de 2ª classe, 1 sub-inspetor; 5 fiscais de 1ª classe, 14 fiscais de 2ª classe e 6 sub-fiscais, 26 guardas de 1ª classe e 200 de 2ª classe, dando um efetivo de 262 guardas cívicos, cujo encargo ficava o policiamento de Fortaleza.

Cadeia Pública 

Prédio da cadeia pública - O edifício de dois pavimentos era dividido assim: Na parte inferior, ficavam as 28 celas (com capacidade entre 12 e 20 presos) e na parte superior, o alojamento do carcereiro, o arquivo e a enfermaria.  Foto Assis de Lima

A Cadeia Pública de Fortaleza, localizava-se nas proximidades da Estação Central, entre as ruas Senador Pompeu e General Sampaio, foi construída de 1851 a 1855.
Era um edifício com um pavilhão de dois andares no Centro, fechado, em quadro, por um grande muro.
O seu administrador era o 1º tenente Porfírio de Lima Filho, que tinha como ajudante o 2º tenente João Medeiros Bastos.

A guarda do estabelecimento era feita pela força pública e era composta de 20 praças, inclusive um sargento.
Existia, no presídio, duas oficinas do Estado, sendo uma de tipografia e uma de sapataria, além de duas outras oficinas, uma de fereiro e outra de carpinteiro, de propriedade dos sentenciados.

A Escola Presidiária funcionava diariamente sob a direção do professor José Teles da Cruz, com a frequência de 35 alunos.

Encontrava-se geralmente no estabelecimento os seguintes detentos: 113 setenciados, 17 pronunciados e 6 indiciados, num total de 136 presos.



Fonte: Álbum de Fortaleza - datado de 1931

Bar e Restaurante Opção

Os escritores Jorge Amado e sua esposa Zélia Gattai em visita a Fortaleza, entre amigos no Opção Bar.



 Em 1984, abriu o Bar e Restaurante Opção, localizado à rua Ildefonso Albano com Monsenhor Tabosa, logo depois o Opção se mudou para a Praia deIracema, em frente ao atual “aterrinho”.

O Opção se tornou um dos principais pontos de encontros de artistas, jornalistas e intelectuais de destaque local e nacional.

Além de diversos lançamentos de discos, obras literárias e exposições de artistas cearenses, o Opção foi também um espaço de atuação democrática no cenário político ao receber diferentes representantes e lideranças de diferentes partidos e organizações da sociedade civil, onde destacam-se Maria Luiza Fontenele, Luis Inácio Lula da Silva e Roberto Freire.



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Para mais informações sobre bares e restaurantes da nossa linda Praia deIracema, não deixe de visitar a exposição “Corações &Mentes da Praia de Iracema” que se encontra no calçadão, começando no Largo Luis Assunção.

NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: