Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Fortaleza das antigas IV



07 de setembro de 1922 - Palacete Ceará, sede do Clube Iracema, que fez uma bela iluminação para o centenário da Independência do Brasil 
 Arquivo Nirez


1939 - O Porto ao fundo. Em primeiro plano Iracema e Meireles
 Livro Ah, fortaleza!


1946 - Postal da Praia de Iracema


A casa que serviu de sede para a LBA (Legião Brasileira de Assistência
Arquivo Nirez


A Casa de José de Alencar .Uma comissão da Prefeitura com membros do Instituto do Ceará ali estiveram, ocasião que foi decidida a derrubada da casa grande- Arquivo Nirez


O pescador dos anos 40- Arquivo Carlos Juacaba


Rua Senador Jaguaribe, prédio da Emcetur, anteriormente Cadeia Pública.

O Nosso Bar apareceu depois que a cadeia passou a Emcetur. Esta foto foi tirada entre os anos de 50 a 60. O caminhão lá atrás era um Ford dos idos de 40 e um pouco mais distante um carro Pontiac.
Os carros naquela época ficavam nas ruas sem qualquer segurança esperando o dono. Como este estacionado na lateral da Santa Casa.

Crime do jogador Idalino que foi detento da Cadeia Pública

Em 1950, no dia 1º de setembro, à noite, o conhecido jogador de futebol José Ramos de Oliveira (Idalino), que tinha adquirido um automóvel Chevrolet 1950, placas 21-27, aos comerciantes paraibanos Aloísio Millet Martins Ribeiro e Geraldo Cavalcante de Brito se desentende com os mesmos por causa do pagamento e, achando-se desmoralizado, mata-os com uma barra de ferro em um quarto da Pensão Leal, na Rua Conde D’Eu, de Graça Serrano, irmã de sua amante Alcinda Leal de Andrade e esconde os corpos em um guarda-roupa levando-os depois para terreno na Barra do Ceará, próximo aos transmissores da Rádio Iracema de Fortaleza e os enterra. Foi envolvido também o funcionário do Departamento de Correios e Telégrafos José Ribamar de Moraes que levianamente passou telegramas falsos para as famílias das vítimas, induzido por Idalino, que disse ser uma brincadeira. Somente em 13/10/1950 foi descoberto o crime. Preso, confessa tudo. Foi cúmplice, Alcinda Leal. E no dia 8 de outubro de 1951, o Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal, Manuel Joaquim de Santana, prolata a sua sentença final, nos autos do processo que a Justiça moveu contra o acusado José Ramos de Oliveira, vulgo (Idalino), e sua amásia Alcinda Leal de Andrade, por autoria e co-autoria de crime de latrocínio contra comerciantes paraibanos em 31/07/1950. Examinando detidamente o processo, as provas apuradas e as razões finais oferecidas pela promotoria, a assistência da acusação, os defensores de Idalino e Alcinda Leal, o juiz condenou o primeiro à pena de trinta anos de reclusão e multa, e Alcinda à pena de seis meses de detenção e multa. Esta, foi posta em liberdade por haver cumprido mais que a pena. Arquivo Nirez

 


Antiga Catedral da - Arquivo Jaime Correia


Antigo Mercado Central - Arquivo Jaime Correia


O Asilo de Medicidade

Em 22 de novembro de 1877 o comerciante Joaquim da Cunha Freire (Barão de Ibiapaba) faz doação da quantia de dez contos de réis e de um terreno entre a Rua do Sol (Rua Costa Barros), Rua Dona Leopoldina, Rua da Soledade (Rua Nogueira Acioli) e Rua do Colégio das Órfãs (Avenida Santos Dumont), para a construção de um prédio destinado a um Asilo de Mendicidade. O prédio foi construído, mas a tal entidade nunca funcionou. Depois de dois anos de abandono, o prédio foi doado pelo Presidente do Ceará ao Governo Federal para instalação da Escola Militar, que funcionou de 1889 a 1897, passando a ser ocupado pelo Colégio Nossa Senhora de Lourdes, criado por Ana Lopes de Alcântara Bilhar (Ana Bilhar) e sua irmã Branca Lopes de Alcântara Bilhar (Branca Bilhar). Lá esteve, de 1911 a 1917, a Força Pública do Estado. Em 1917 foi ocupado pelo 9º Regimento de Artilharia Montada que ficou até 1919. Com a criação do Colégio Militar o prédio foi entregue a ele, que em 1938 foi transformado em Colégio Floriano, ficando ali até 1941. Em 1942, foi criada a Escola Preparatória de Fortaleza, que foi extinta em 1961, quando foi restabelecido o Colégio Militar que iniciou suas atividades em 1962.


Assembléia Legistativa do Ceará - Arquivo Jaime Correia


Av. Monsenhor Tabosa

A Monsenhor Tabosa hoje está completamente descaracterizada da que aparece na foto. Até a mão dos carros que eram em dois sentidos, hoje é somente na direção oeste-leste com engarrafamento e tudo como espelho de um desenvolvimento brutal e desordenado de nossa cidade. É quase certo que esta foto é da década de 40. O fotógrafo estava de costa para a Praça do Cristo Redentor tendo a sua direita a igreja do Seminário e a esquerda a ladeira da Prainha
Todas essas casas que vemos à esquerda tinham dois ou três andares abaixo, pois a descida era íngreme e as casas tinham praticamente somente a sala ao nível da rua. Arquivo Nirez


Av. Duque de caxias ao lado da Igreja Coração de Jesus 

Estamos na Av. Duque de Caxias e no início da Rua Barão de Aratanha, ao fundo o convento da Ordem dos Capuchinhos. O fotógrafo está na calçada da Igreja do Coração de Jesus.


As fotos estão sugerindo que houve uma colisão e para provas futuras, tiraram fotos das posições dos veículos. Veja que os carros estão na mesma posição da foto anterior. No lado direito é a extensão do prédio do Pio X, mais adiante seria uma república feminina e ambos gerenciados pelos frades capuchinhos.
Na esquina uma lanchonete e na outra o prédio do Colégio Cearense.
Trata-se mesmo de uma batida, pois tem um friso do Simca solto e da Vemaguete, o farol e o paralama estão danificados.
Não tem motoristas nos carros. Tarde chuvosa e provavelmente um domingo.
A foto é de 1968 - Relato de Ivan Gondim


Pirambu. Av. Filomeno Gomes, ladeira em frente a Escola de Aprendizes Marinheiros, descendo para a praia. No lugar dessas casa, hoje se encontra a Paróquia São Francisco de Assis.


Avenida Almirante Tamandaré - Arquivo Jaime Correia


Este local em fotografia de 1938 seria a Praça Marquês do Herval, quando a Praça passou a se chamar José de Alencar, a lei obrigava que outra praça receberia o nome. Mas a praça nunca existiu. Este local é hoje o início da Avenida Barão de Studart, ali onde o mar quebra com grandes ressacas nos meses de fevereiro. Os muros que aí estão já não existem. Arquivo Nirez


Avenida Sena Madureira - Anos 50 - Arquivo Jaime Correia


Avião da Latecoére em  1927 na Praia de Iracema - Arquivo Jaime Correia


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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Fortaleza das antigas III



Vila Quixadá, casa de Adolfo Quixadá e depois residência do presidente do Estado. Em 1930 passou a ser o Ginásio São João, do professor César de Adolfo Campelo; em 1940 passou a partencer ao banquero João Gentil e em 1943 passou a abrigar o Colégio São João, que em 1976 foi vendido parqa a Organização Farias Brito, passando a chamar-se Farias Brito Aldeota/1; por fim foi vendido ao Grupo Pão de Açúcar que demoliu e construiu uma de suas lojas com vasto estacionamento na frente. Fica na Avenida Santos Dumont, 1169 em frente ao Hospital Gênesis. Arquivo Nirez

Vila Quixadá na Santos Dumont

Um trem trafegando pela Avenida Tristão Gonçalves.
Antes de 1917 o trem saía da estação, fazia uma curva e entrava direto na atual Avenida Tristão Gonçalves, que era chamada Trilho de Ferro e seguia até Porangaba. Em 1917 foi feito o desvio pelo Jacarecanga e o trem passou a seguir pela Avenida Tenente Lisboa. Esta foto mostra o trem trafegando pela Avenida Tristão Gonçalves, atravessando a Rua Castro e Silva. A Praça da Estação fica um quarteirão antes.
O fotógrafo está de costas para a Catedral e de frente para o Cemitério e o trem está indo na direção do sertão. Arquivo Nirez

Tesouraria Provincial - Arquivo Jaime Correia

Teatro José de Alencar em 1931 - Arquivo Jaime Correia

Em 06/02/1953 instala-se a Taki Indústria e Comércio, cuja inauguração deu-se no dia 12/04/53, em prédio na esquina da Rua Barão do Rio Branco nº 2841 com Rua Padre Miguelino, com a presença do vice-governador Stênio Gomes da Silva e do prefeito Paulo Cabral de Araújo. Posteriormente o prédio foi vendido para o Café Mucuripe, que lá ficou até 01/01/176, quando cerrou suas portas.

Superior Tribunal de Justiça - Arquivo Nirez

Subida da Praça General Tibúrcio

Fachada da Sorveteria Cabana de Raimundo Nonato Damasceno Filho, que ficava no Edifício Vitória, na esquina das ruas Barão do Rio Branco com Guilherme Rocha, no local onde hoje está a loja Esmeralda. Arquivo Nirez

A foto interna traz o corpo de funcionários, entre eles o "Pedão da Bananada". 
Arquivo Nirez

Rua Solon Pinheiro com Pedro I
Nesta esquina fica o Edifício Paraguaçu, seguindo-se algumas casas de artigos paraenses. Dá para ver no meio do quarteirão da Solon Pinheiro o S.O.S. com letreiro e tudo. Essa casa da esquina com a Duque de Caxias era linda, no dia em que foi adquirida pelo Patriolino foi totalmente descaracterizada e nada mais foi feito, foi só para impedir seu tombamento ventilado na ocasião. A rua transversal, é a Pedro I. À direita onde está um posto de gasolina, hoje é um Supermercado Lagoa.

Solar de Manoel Gaspar de Oliveira, na rua General Sampaio. A casa foi vendida, mas um dos filhos, o glorioso militar de carreira brilhante Tácito Teófilo Gaspar de Oliveira, mandou fazer uma réplica na Rua Beni de Carvalho esquina com Barbosa de Freitas.
A casa foi demolida na década de 60 -Arquivo Nirez

Sobrado do Barão de Ibiapaba, na esquina da Rua Major Facundo com Rua Senador Alencar. É o próprio barão que está em primeiro plano do lado esquerdo. Arquivo Nirez

Siqueira Gurgel em 1919. A fachada dava para a Av. Bezerra de Menezes
Arquivo Nirez

Sena Madureira com Pedro Pereira. A rua Pedro Pereira após esse cruzamento passa a chamar-se Pinto Madeira. Esta rua tem cinco nomes. Começa na antiga José Bastos, atual José Jatahy com o nome de Rua Júlio Pinto; ao atravessar a Pe. Ibiapina, passa a chamar-se Rua Pedro Pereira; quando chega no encontro da Sena Madureira com Visconde do Rio Branco, muda para Rua Pinto Madeira; adiante, na primeira curva após a Carlos Vasconcelos, passa a chamar-se Rua Torres Câmara; e quando chega no Bosque Eudoro Correia ganha o nome de Eduardo Garcia; e depois de algum tempo atravessando a Via Expressa, o restante é a Rua Bento Albuquerque. Arquivo Nirez

Seminário da Prainha em 1906 - Arquivo Assis de Lima

Seminário da Prainha-Nirez

Prédio demolido que deu origem a atual Secretaria da Fazenda, observar a curva dos trilhos do bonde de burro. Foto de 1905 - Arquivo Nirez

Sede do jornal O Nordeste na Rua Pedro Pereira na esquina com a General Bezerril-1939 - Arquivo Nirez

Secretaria da Fazenda em 1939 - Arquivo Nirez

21 de dezembro de 1944 quando a Força Expedicionária Brasileira desfilou pelas ruas de Fortaleza -Arquivo Nirez


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Parte I
Parte II

NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: