Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

domingo, 15 de abril de 2012

Estrada de Messejana - Avenida Visconde do Rio Branco



  • 09 de maio de 1912 - Lançamento da pedra fundamental da usina e casa das máquinas para bondes (Tramways) elétricos de Fortaleza, da The Ceará Tramway Light & Co., no Passeio Público (Usina). A Estação Central era no chamado calçamento de Messejana, depois Boulevard Visconde do Rio Branco, entre a Rua Padre Valdevino e a Rua da Bomba (hoje Rua João Brígido).
"Era a segunda mais extensa linha de bonde a da Avenida do Joaquim Távora, também conhecida como estrada ou calçamento de Messejana, hoje Avenida Visconde do Rio Branco, perdendo apenas para a linha do Alagadiço.

Com rigor ainda se pode observar esse logradouro, apesar de ser quase em linha reta, tem várias denominações as ruas que se sequenciam. Tem início na Av. Alberto Nepomuceno seguindo pela Rua Conde D’Eu, prossegue pela Rua Sena Madureira, atingindo a Avenida Visconde do Rio Branco - (antiga Joaquim Távora, Calçamento ou Estrada de Messejana), numa direção quase reta cuja maior extensão continua pelo Alto da Balança (Ministério da Aeronáutica - Base Aérea de Fortaleza - Av. Aerolândia)."


Zenilo Almada


Estrada de Messejana em 1919 do fotógrafo O. justa

Provavelmente o mesmo trecho na atualidade. 
Descoberta feita pelo amigo e colaborador Ivan Gondim

  • 25 de fevereiro de 1924 - Inaugura-se, às 16h, a Ponte Dr. Justiniano de Serpa, sobre o Rio Cocó, na estrada de Messejana. O Rio Cocó nasce na Serra da Aratanha e tem um curso de 48km.

  • 04 de novembro de 1930 - O prefeito César Cals dá o nome de Joaquim Távora ao bairro conhecido popularmente como Estação, Estrada de Messejana ou Calçamento de Messejana.



Estrada de Messejana em 1919 do talentoso fotógrafo O. justa.


A morte de uma grande estrada

A Vila Cazumba

"... A estrada que pretendo de modo sintético descrever saía prosseguindo da Sena Madureira, e após a Avenida Duque de Caxias, leva o nome de Visconde do Rio Branco, mas já sofreu sua primeira interdição em 1973, com a construção necessária da Avenida Aguanambi. Até o tráfego está em sentido contrário, por conta da realidade, porém o seu sentido ia até o Cine Atapu, que ficava na esquina da Avenida Pontes Vieira, e a inauguração data de março de 1950. (A diagonal de sua localização ainda está do mesmo jeito). Não sei o que vão fazer ali. O interessante é que essa via de saída Sul, fora projetada sem silhueta e era carroçável. Segundo eruditos, foi o Padre José Martiniano de Alencar, Pai do escritor que alargou a mesma em 1836.

Depois do Atapu, havia chão para se chegar ao mercado de ferro do Aerolândia. A Base Aérea já ficava para trás e aí penetrávamos no calçamento de pedras toscas, mas no inicio da BR 116 com aquele bonito trevo e embocadura, apagou a distância. No antigo deslocamento observava-se o mar de carnaubeiras e a primitiva Vila Cazumba, cheia de mandacarus, porém, com a criação do bairro Tancredo Neves, a nomenclatura fora sepultada. Quando se dobrava a direita, deparávamos com o Mata Galinha e o Boa Vista. Castelão só apareceria depois.



Estrada de Messejana em 1919 de O. justa.

O Sanatório ensombrado pelos perfumados e medicinais pés de eucalipto, era o indicativo da chegada ao Distrito, hoje bairro periférico da Grande Fortaleza. Agora temos viadutos que às vezes os motoristas se atrapalham. Numa curva não acentuada, vemos a lagoa onde Alencar mandou Iracema também tomar banho. Aí vemos a Matriz e a Praça principal. Como observamos a via ganhou atalhos, viadutos, alargamentos, onde inevitavelmente fomentou um trânsito maluco, e com um terminal de integração.

O antigo bairro com essas descrições ficou apenas no lendário dos saudosistas, mas Messejana ficou bem ali!"


Francisco de Assis

Fotos antigas do Arquivo Assis de Lima:








"Aldeia de índios sob o nome de Paupina foi ereta em Vila Nova Real de Mecejana em 4 de janeiro de 1760. Messejana pelas cartilhas de Portugal já se chamou Vila e Freguesia de Beija; depois Freguesia Maxial no Distrito de Lisboa. Em local próximo a uma lagoa fora erigida uma Capela que dedicaram a N.S. da Conceição. O romantismo da lagoa nos é blindado por José de Alencar, romancista que deve ter tomando muitos banhos lá, pois ele fez essa conferência In-Loco, haja vista o local ter sido seu berço. O Senador Martiniano Alencar, pai do romancista que em 1836 havia construído carroçável para o Sul da então Província, oficializou uma parada oficial no trecho Capital/Messejana que distava em 2 léguas e criou a Vila Cazumba (hoje Conjunto Tancredo Neves) quando passou a ser pousada obrigatória de viajantes e tropeiros que viviam em andanças pelos sertões. Era uma coisa extraordinária carnaubeiras e mandacarus, verdadeira flora ornamentada pelo rio Cocó. Hoje Messejana é uma cidade, tal qual Parangaba até na aparência geográfica. BR 116 e sua movimentação por conta da realidade. Fragmentos históricos que são levados pela poeira do tempo. Fotos da Vila Cazumba, hoje Tancredo Neves." Assis Lima


Créditos: Assis de Lima, um grande colaborador do blog!
Obrigada amigo!!! :)
Os dados históricos são da Cronologia Ilustrada de Fortaleza do Nirez e os depoimentos são de Zenilo Almada e Assis de Lima.

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Estrada de Messejana - Avenida Visconde do Rio Branco



  • 09 de maio de 1912 - Lançamento da pedra fundamental da usina e casa das máquinas para bondes (Tramways) elétricos de Fortaleza, da The Ceará Tramway Light & Co., no Passeio Público (Usina). A Estação Central era no chamado calçamento de Messejana, depois Boulevard Visconde do Rio Branco, entre a Rua Padre Valdevino e a Rua da Bomba (hoje Rua João Brígido).
"Era a segunda mais extensa linha de bonde a da Avenida do Joaquim Távora, também conhecida como estrada ou calçamento de Messejana, hoje Avenida Visconde do Rio Branco, perdendo apenas para a linha do Alagadiço.

Com rigor ainda se pode observar esse logradouro, apesar de ser quase em linha reta, tem várias denominações as ruas que se sequenciam. Tem início na Av. Alberto Nepomuceno seguindo pela Rua Conde D’Eu, prossegue pela Rua Sena Madureira, atingindo a Avenida Visconde do Rio Branco - (antiga Joaquim Távora, Calçamento ou Estrada de Messejana), numa direção quase reta cuja maior extensão continua pelo Alto da Balança (Ministério da Aeronáutica - Base Aérea de Fortaleza - Av. Aerolândia)."


Zenilo Almada


Estrada de Messejana em 1919 do fotógrafo O. justa

Provavelmente o mesmo trecho na atualidade. 
Descoberta feita pelo amigo e colaborador Ivan Gondim

  • 25 de fevereiro de 1924 - Inaugura-se, às 16h, a Ponte Dr. Justiniano de Serpa, sobre o Rio Cocó, na estrada de Messejana. O Rio Cocó nasce na Serra da Aratanha e tem um curso de 48km.

  • 04 de novembro de 1930 - O prefeito César Cals dá o nome de Joaquim Távora ao bairro conhecido popularmente como Estação, Estrada de Messejana ou Calçamento de Messejana.



Estrada de Messejana em 1919 do talentoso fotógrafo O. justa.


A morte de uma grande estrada

A Vila Cazumba
"... A estrada que pretendo de modo sintético descrever saía prosseguindo da Sena Madureira, e após a Avenida Duque de Caxias, leva o nome de Visconde do Rio Branco, mas já sofreu sua primeira interdição em 1973, com a construção necessária da Avenida Aguanambi. Até o tráfego está em sentido contrário, por conta da realidade, porém o seu sentido ia até o Cine Atapu, que ficava na esquina da Avenida Pontes Vieira, e a inauguração data de março de 1950. (A diagonal de sua localização ainda está do mesmo jeito). Não sei o que vão fazer ali. O interessante é que essa via de saída Sul, fora projetada sem silhueta e era carroçável. Segundo eruditos, foi o Padre José Martiniano de Alencar, Pai do escritor que alargou a mesma em 1836.

Depois do Atapu, havia chão para se chegar ao mercado de ferro do Aerolândia. A Base Aérea já ficava para trás e aí penetrávamos no calçamento de pedras toscas, mas no inicio da BR 116 com aquele bonito trevo e embocadura, apagou a distância. No antigo deslocamento observava-se o mar de carnaubeiras e a primitiva Vila Cazumba, cheia de mandacarus, porém, com a criação do bairro Tancredo Neves, a nomenclatura fora sepultada. Quando se dobrava a direita, deparávamos com o Mata Galinha e o Boa Vista. Castelão só apareceria depois.



Estrada de Messejana em 1919 de O. justa.

O Sanatório ensombrado pelos perfumados e medicinais pés de eucalipto, era o indicativo da chegada ao Distrito, hoje bairro periférico da Grande Fortaleza. Agora temos viadutos que às vezes os motoristas se atrapalham. Numa curva não acentuada, vemos a lagoa onde Alencar mandou Iracema também tomar banho. Aí vemos a Matriz e a Praça principal. Como observamos a via ganhou atalhos, viadutos, alargamentos, onde inevitavelmente fomentou um trânsito maluco, e com um terminal de integração.

O antigo bairro com essas descrições ficou apenas no lendário dos saudosistas, mas Messejana ficou bem ali!"


Francisco de Assis

Fotos antigas do Arquivo Assis de Lima:








"Aldeia de índios sob o nome de Paupina foi ereta em Vila Nova Real de Mecejana em 4 de janeiro de 1760. Messejana pelas cartilhas de Portugal já se chamou Vila e Freguesia de Beija; depois Freguesia Maxial no Distrito de Lisboa. Em local próximo a uma lagoa fora erigida uma Capela que dedicaram a N.S. da Conceição. O romantismo da lagoa nos é blindado por José de Alencar, romancista que deve ter tomando muitos banhos lá, pois ele fez essa conferência In-Loco, haja vista o local ter sido seu berço. O Senador Martiniano Alencar, pai do romancista que em 1836 havia construído carroçável para o Sul da então Província, oficializou uma parada oficial no trecho Capital/Messejana que distava em 2 léguas e criou a Vila Cazumba (hoje Conjunto Tancredo Neves) quando passou a ser pousada obrigatória de viajantes e tropeiros que viviam em andanças pelos sertões. Era uma coisa extraordinária carnaubeiras e mandacarus, verdadeira flora ornamentada pelo rio Cocó. Hoje Messejana é uma cidade, tal qual Parangaba até na aparência geográfica. BR 116 e sua movimentação por conta da realidade. Fragmentos históricos que são levados pela poeira do tempo. Fotos da Vila Cazumba, hoje Tancredo Neves." Assis Lima


Créditos: Assis de Lima, um grande colaborador do blog!
Obrigada amigo!!! :)
Os dados históricos são da Cronologia Ilustrada de Fortaleza do Nirez e os depoimentos são de Zenilo Almada e Assis de Lima.

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Estrada de Messejana - Avenida Visconde do Rio Branco



  • 09 de maio de 1912 - Lançamento da pedra fundamental da usina e casa das máquinas para bondes (Tramways) elétricos de Fortaleza, da The Ceará Tramway Light & Co., no Passeio Público (Usina). A Estação Central era no chamado calçamento de Messejana, depois Boulevard Visconde do Rio Branco, entre a Rua Padre Valdevino e a Rua da Bomba (hoje Rua João Brígido).
"Era a segunda mais extensa linha de bonde a da Avenida do Joaquim Távora, também conhecida como estrada ou calçamento de Messejana, hoje Avenida Visconde do Rio Branco, perdendo apenas para a linha do Alagadiço.

Com rigor ainda se pode observar esse logradouro, apesar de ser quase em linha reta, tem várias denominações as ruas que se sequenciam. Tem início na Av. Alberto Nepomuceno seguindo pela Rua Conde D’Eu, prossegue pela Rua Sena Madureira, atingindo a Avenida Visconde do Rio Branco - (antiga Joaquim Távora, Calçamento ou Estrada de Messejana), numa direção quase reta cuja maior extensão continua pelo Alto da Balança (Ministério da Aeronáutica - Base Aérea de Fortaleza - Av. Aerolândia)."


Zenilo Almada


Estrada de Messejana em 1919 do fotógrafo O. justa

Provavelmente o mesmo trecho na atualidade. 
Descoberta feita pelo amigo e colaborador Ivan Gondim

  • 25 de fevereiro de 1924 - Inaugura-se, às 16h, a Ponte Dr. Justiniano de Serpa, sobre o Rio Cocó, na estrada de Messejana. O Rio Cocó nasce na Serra da Aratanha e tem um curso de 48km.

  • 04 de novembro de 1930 - O prefeito César Cals dá o nome de Joaquim Távora ao bairro conhecido popularmente como Estação, Estrada de Messejana ou Calçamento de Messejana.



Estrada de Messejana em 1919 do talentoso fotógrafo O. justa.


A morte de uma grande estrada

A Vila Cazumba

"... A estrada que pretendo de modo sintético descrever saía prosseguindo da Sena Madureira, e após a Avenida Duque de Caxias, leva o nome de Visconde do Rio Branco, mas já sofreu sua primeira interdição em 1973, com a construção necessária da Avenida Aguanambi. Até o tráfego está em sentido contrário, por conta da realidade, porém o seu sentido ia até o Cine Atapu, que ficava na esquina da Avenida Pontes Vieira, e a inauguração data de março de 1950. (A diagonal de sua localização ainda está do mesmo jeito). Não sei o que vão fazer ali. O interessante é que essa via de saída Sul, fora projetada sem silhueta e era carroçável. Segundo eruditos, foi o Padre José Martiniano de Alencar, Pai do escritor que alargou a mesma em 1836.

Depois do Atapu, havia chão para se chegar ao mercado de ferro do Aerolândia. A Base Aérea já ficava para trás e aí penetrávamos no calçamento de pedras toscas, mas no inicio da BR 116 com aquele bonito trevo e embocadura, apagou a distância. No antigo deslocamento observava-se o mar de carnaubeiras e a primitiva Vila Cazumba, cheia de mandacarus, porém, com a criação do bairro Tancredo Neves, a nomenclatura fora sepultada. Quando se dobrava a direita, deparávamos com o Mata Galinha e o Boa Vista. Castelão só apareceria depois.



Estrada de Messejana em 1919 de O. justa.

O Sanatório ensombrado pelos perfumados e medicinais pés de eucalipto, era o indicativo da chegada ao Distrito, hoje bairro periférico da Grande Fortaleza. Agora temos viadutos que às vezes os motoristas se atrapalham. Numa curva não acentuada, vemos a lagoa onde Alencar mandou Iracema também tomar banho. Aí vemos a Matriz e a Praça principal. Como observamos a via ganhou atalhos, viadutos, alargamentos, onde inevitavelmente fomentou um trânsito maluco, e com um terminal de integração.

O antigo bairro com essas descrições ficou apenas no lendário dos saudosistas, mas Messejana ficou bem ali!"


Francisco de Assis

Fotos antigas do Arquivo Assis de Lima:








"Aldeia de índios sob o nome de Paupina foi ereta em Vila Nova Real de Mecejana em 4 de janeiro de 1760. Messejana pelas cartilhas de Portugal já se chamou Vila e Freguesia de Beija; depois Freguesia Maxial no Distrito de Lisboa. Em local próximo a uma lagoa fora erigida uma Capela que dedicaram a N.S. da Conceição. O romantismo da lagoa nos é blindado por José de Alencar, romancista que deve ter tomando muitos banhos lá, pois ele fez essa conferência In-Loco, haja vista o local ter sido seu berço. O Senador Martiniano Alencar, pai do romancista que em 1836 havia construído carroçável para o Sul da então Província, oficializou uma parada oficial no trecho Capital/Messejana que distava em 2 léguas e criou a Vila Cazumba (hoje Conjunto Tancredo Neves) quando passou a ser pousada obrigatória de viajantes e tropeiros que viviam em andanças pelos sertões. Era uma coisa extraordinária carnaubeiras e mandacarus, verdadeira flora ornamentada pelo rio Cocó. Hoje Messejana é uma cidade, tal qual Parangaba até na aparência geográfica. BR 116 e sua movimentação por conta da realidade. Fragmentos históricos que são levados pela poeira do tempo. Fotos da Vila Cazumba, hoje Tancredo Neves." Assis Lima


Créditos: Assis de Lima, um grande colaborador do blog!
Obrigada amigo!!! :)
Os dados históricos são da Cronologia Ilustrada de Fortaleza do Nirez e os depoimentos são de Zenilo Almada e Assis de Lima.

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Hoje é dia de festa!


1- Antiga Praça 31 de Março, na Praia do Futuro - Arquivo Jane Bandeira
2- Antiga Praça do Ferreira - Arquivo Jane Bandeira
3- Antigo Aeroporto Pinto Martins - Arquivo Jane Bandeira
4- Bairro de Jacarecanga - Em primeiro plano a Escola de Aprendizes - Arquivo Jane Bandeira
5- Casa na Av. Bezerra de Menezes (Esta casa com essa escadaria, era a última casa da Avenida Bezerra de Menezes. Depois dela, havia no muro uma placa de pedra com o mapa do Ceará, as estradas e a indicação dos quilômetros. A seguir vinha BR-220, ainda estreita, de piçarra, com uma longa ladeira para iniciar. Ficava antes do Colégio Santa Isabel.) Arquivo Nirez


6- Casa do Barão de Camocim (Geminiano Maia) na rua General Sampaio - Arquivo Nirez
7- Cruzamento da Avenida Barão de Studart com a Rua Deputado Moreira da Rocha - Arquivo Nirez
8- Casa de José Valdevino de Carvalho - Arquivo Nirez
9- O Cine Fortaleza
10- A catedral inacabada na década de 60 - Arquivo Carlos Juaçaba
11- Centro Ideal - Arquivo Nirez
12- Firma Conrado Cabral S/A- Arquivo Nirez
13- Duque de Caxias no cruzamento com a Floriano Peixoto - Arquivo Nirez 
14- O Cine Moderno - Arquivo Nirez
15- Cine São Luiz em construção, 1940 - Arquivo Roberta Freitas
16- Avenida Filomeno Gomes - Arquivo Nirez
17- Rua Nogueira Acioli, entre Santos Dumont e Costa Barros- Arquivo Nirez


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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Viajando...




Amigos, o blog ficará alguns dias sem postagens, pois estou viajando!

Abraços e obrigada pela visita!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Antigo Seminário




Quem aporta em Fortaleza e dirige a vista para a cidade, divisa bem na frente e próximo, paralelo a linha da praia, um alto e longo edifício assobradado, apresentando suas 28 janelas voltadas para o mar: é o Seminário.

Na sua extremidade oeste, erguem-se duas flechas esbeltas, que encimam uma pequena igreja, também do Seminário, a igreja de N. S. da Conceição da Prainha.


O prédio do Seminário edificado como está num outeiro recebe a brisa constante do oriente; ocupa uma área bastante extensa como convém a um internato; com seus vastos salões, seus pátios espaçosos e arborizados, satisfaz as mais rigorosas exigências da higiene física.

Desde 1864, ano em que foi fundado pelo Sr. D. Luiz Antônio dos Santos, 1º bispo do Ceará, funcionam aí as aulas do Seminário menor e maior, confiada a direção do estabelecimento aos padres da Congregação da Missão, auxiliados por distintos colaboradores do clero diocesano. 

Mantém o Seminário o curso secundário de humanidades e o curso superior de Filosofia e Teologia.

Não é pequena a contribuição por ele trazida durante 66 anos a instrução geral do Estado e do país; pois até estes últimos anos, em que havia carência de estabelecimentos de ensino secundário, tanto servia de colégio como de Seminário e não são poucos os seus antigos alunos que se tem destacado ou ainda se destacam nas letras, ciências, medicina ou jurisprudência. Atualmente só recebe por alunos os candidatos ao estado eclesiástico.


Fonte: Álbum Fortaleza 1931


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Observação - Na época em que o álbum foi feito, o Seminário só tinha 66 anos, mas hoje, lá se vão 148 anos de muita história e tradição.

NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: