Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Colégio Cearense Sagrado Coração - O Marista




Fundado em Janeiro de 1913 pelos padres diocesanos Misael Gomes, Climério Chaves e José Quinderé, o Colégio Cearense foi uma das escolas mais tradicionais do Estado do Ceará. Ao longo de quase um século de existência, o Colégio Cearense tem uma das mais belas páginas do ensino particular de Fortaleza e registra em seus arquivos a passagem de nomes que fizeram história na vida política, econômica e social do Estado do Ceará.
O Marista não resistiu ao tempo...

As novas redes de escolas particulares que surgiram nos últimos 30 anos fizeram sucumbir escolas tradicionais, como o Marista e o Colégio Dorotéias.


Arquivo Nirez

"Vinda de uma outra escola, a menininha perguntou ao então diretor do Colégio marista Cearense o motivo pelo qual não se elegia a rainha do Colégio Cearense. Com paciência de santo, o diretor respondeu que não era necessário, pois todas as alunas da escola eram rainhas do Colégio Cearense. Não sei se de início a garota aceitou muito bem, mas depois, com certeza.

Ver o diretor catando papel na hora do recreio ou até mesmo “batendo uma bolinha” com os alunos, era coisa mais que comum naquela escola: a pedagogia da presença, sabíamos.

Na maioria das escolas, meninos e meninas não vêem a hora de ir pra casa. Não lá. Ao contrário, “precisavam ser mandados embora”, pois se dependesse deles, não arredariam pé. Aqueles que estudavam à tarde chegavam cedo, quase pela manhã. Os que estudavam pela manhã entravam pela tarde. Chegava a noite e, meninos e meninas ainda preenchiam de alegria as quadra e pátios do Colégio Cearense.



Fachada do Colégio Cearense Sagrado Coração, fundado pelos esforços do cônego Climério Chaves, padre Misael Gomes da Silva, monsenhor Otávio de Castro e monsenhor José Alves Ribeiro Quinderé (Monsenhor Quinderé) no dia 04/01/1913. Funcionou na Rua da Amélia nº 146 (Rua Senador Pompeu), Rua 24 de Maio, na praça Marquês do Herval (atual Praça José de Alencar), onde depois esteve a Rádio Iracema, indo depois para a Rua Barão do Rio Branco, no local onde hoje se levanta o Edifício Diogo e por fim foi para prédio próprio na Avenida Duque de Caxias nº 37(antigo, hoje 101), em 1917. Em 1916, a administração passara para os Irmãos Maristas, sendo seu primeiro diretor o Irmão Epifânio. Em 1931, editou a revista "Verdes Mares...". Encerrou suas atividades já com o nome de Colégio Marista Cearense em 31/12/2007. A foto data dos primeiros anos da década de 30. Nirez

Para quem não teve a chance de estudar ou trabalhar lá é difícil compreender exatamente o que era tudo aquilo. No coração de Fortaleza ( como imaginar uma cidade sem coração?), “por Deus, pela Pátria e por Maria...”, o Cearense formou muita gente boa. Dizem que muita gente que é importante ( todo mundo é importante!) e famosa passou por lá. Mas fiquemos apenas com os bons. E por formar gente boa o Cearense pagou um preço muito alto. 



Turma de Edson Queiroz - 1932 - Arquivo Nirez

Formar cidadãos exige responsabilidade, respeito e ética. O Cearense jamais negociou o “passe” dos seus alunos, jamais os dividiu em vencedores e perdedores, nem estampou seus rostos, como produtos, pelos quatro cantos da cidade. Assim, como diz a canção: “ o preço que se paga às vezes é alto demais”. Dessa forma, o anúncio de que o Colégio Cearense fechou suas portas no dia 31 de dezembro de 2007, além de enlutar o coração daqueles que lá conviveram, deveria servir de motivo para debates acerca das escolas que temos, do ensino que oferecem. Mas afinal, que educação precisamos? Mas como sempre acontece, nada será feito. No máximo, algumas pobres notas nos jornais. Um abraço no Colégio? Talvez.

O mais importante mesmo é que o Colégio Cearense fecha, mas não acaba. Ele estará sempre nos corações e nas atitudes de cada homem e de cada mulher, que quando menino, menina, jovem ocupou seus bancos, suas quadras, seus pátios... Seu ventre."

Carlos Carvalho


Acervo pessoa de Alexandre Verino

Uniformes da década de 80:


Uniforme feminino de vôlei 8ª série




Uniforme 7ª série 




Crédito: blog do Luciano Dídimo

No dia 31de Dezembro de 2007 o colégio encerrou suas atividades e fechou suas portas.
Os alunos, professores e funcionários foram informados através de uma nota entregue pela UNIÃO NORTE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO – UMBEC.

De acordo com o documento, o motivo foi decorrente à evolução do tempo, à expansão da cidade, a diminuição das áreas residenciais adjacentes que tornaram inviáveis a manutenção da escola. O Marista no Ceará estará presente com a Faculdade Católica do Ceará, com o Colégio Marista do Mondubim e os projetos sociais na casa de acolhida de Abreulândia e das cidades de Aracati, Iguatu, Maranguape e casas provinciais.


Segundo materia publicada no jornal O Povo, a queda no número de alunos foi um dos fatores determinantes para o fechamento da escola. O Marista chegou a ter 5,2 mil alunos na década de 70. Antes do fechamento, estava apenas com 549.


PLACA EM HOMENAGEM AOS ALUNOS QUE ESTUDARAM DA ALFABETIZAÇÃO AO 3o CIENTÍFICO - Ano: 1988




Crédito: blog do Luciano Dídimo

"No corredor que leva à sala da diretoria, há fotos de turmas de alunos de diversos anos, como as de 24, 42 e 60. A foto da turma de 2007, quando for colocada, será a última. No dia 31 de dezembro de 2007, o Colégio Marista Cearense, no Centro, fechará suas portas definitivamente. No local, será mantida apenas a Faculdade Católica do Ceará (FCF). A unidade do Colégio Marista no Mondubim continuará funcionando.

Para o diretor-geral da instituição, o irmão Ailton Arruda, a falta de alunos foi determinante para o fim das atividades. "Quando fui diretor daqui pela primeira vez, na década de 80, havia 4,4 mil alunos. Hoje, são 549 e apenas no turno da manhã. Vários fatores levaram a isso. Não soubemos acompanhar a mudança do tempo", comenta.

Segundo o diretor, a possibilidade de fechamento vinha sendo cogitada há cerca de oito anos. Nesse período, argumenta, houve várias tentativas de reverter a situação, como as mudanças ocorridas na administração, mas elas não surtiram efeito. "Houve uma melhoria na administração. Antes, só uma pessoa era responsável pelo colégio e dependíamos muito de quem estivesse à frente. Hoje, temos várias gerências específicas".

Sem alunos, as finanças entraram em colapso. No primeiro semestre deste ano, a entidade mantenedora do Marista Cearense, a União Norte Brasileira de Educação e Cultura (Unbec), teve de desembolsar cerca de R$ 500 mil para manter o colégio funcionando. O diretor nega, no entanto, que o colégio tivesse encerrado suas atividades por causa de dívidas. "Não devemos a nenhum dos nossos fornecedores. Agora, em vez do dinheiro da Unbec estar sendo usado para investimentos, ele estava sendo usado para a manutenção escolar. Tivemos, então, de tomar a decisão estratégica de fechar".

Ainda segundo o religioso, a folha de pagamento ultrapassa em 8% a receita do colégio. O Marista tem cerca de 150 funcionários e a grande maioria não poderá ser reaproveitada na Faculdade Católica por falta de qualificação depois do fim das aulas. Para os que trabalhavam em tempo integral, ele afirma que haverá um trabalho de recolocação profissional. A estimativa é que a instituição terá de gastar R$ 1 milhão em encargos trabalhistas. "


Olimpíada no Marista, uma verdadeira alegria


Turma do Grêmio José de Alencar - 1987


Foto de 1985


Crédito das fotos: blog do Luciano Dídimo


Fátima Araújo, avó de aluno:


"É triste ver um colégio com quase 100 anos fechar suas portas. Tá sendo muito difícil aceitar isso. É uma escola tradicional, com uma integração familiar que você não acha nas outras. Não me conformo."

Rafael Holanda, ex-aluno:


"É uma triste realidade. Mas o fechamento do colégio não apagará a missão Marista. A presença dessa congregação em Fortaleza não morre. Ela continua no Colégio Marista do Mondubim e na Faculdade Católica."

Sebastião Freitas, ex-funcionário:


"Estou muito sentido, trabalhei durante 13 anos no Cearense. Hoje estou na Faculdade, mas ainda assim vou sentir, pelos alunos, os funcionários. Mas tenho certeza de que a missão continuará. Quem é Marista sabe."


Relíquias preciosas para quem fez parte do colégio e que estarão sempre bem guardadas ...



Carteira de estudante - 1986



Boletim escolar 1977 


Boletim - 1981



Boletim 1982


Crédito: blog do Luciano Dídimo

Nota:

- A Congregação Marista foi criada em 1817, na França, pelo padre Marcelino Champagnat e chegou ao Brasil em 1897, em Congonhas do Campo (MG).

- O Colégio Cearense foi fundado em 1913 pelos padres diocesanos Misael Gomes, Climério Chaves e José Quinderé. Dois anos depois, foi entregue aos missionários maristas.

- A instituição funcionou em dois endereços diferentes (ruas 24 de Maio e Barão do Rio Branco) antes de ser transferida sua sede definitiva, na avenida Duque de Caxias, 101, em 1917.

- Em 1926, foi concluída e inaugurada a grande capela. Em 1935, foram acrescentados os dois martelos, onde ficavam localizados os dormitórios para 250 internos e o atual auditório.

- Entre os princípios que norteiam a educação marista está a educação integral do ser humano, contemplando o plano físico, intelectual e espiritual.

A história completa pode ser encontrada
aqui


Fotos do final da década de 70 e começo da déc. de 80:



Alfabetização - 1977


Desfile da abertura das olimpíadas de 1980



1980



Também das olimpíadas de 1980

Renata (rainha da 1ª série) ainda menina desfilando na abertura das olimpíadas de 1980.


Essa menininha é Renata Maria Braga de Carvalho que faleceu em 28/12/1993 devido a um tiro disparado por Wladimir Lopes Porto, sendo o crime conhecido como "o caso da Bailarina" .

Desfile de abertura das olimpíadas - 1982



Abertura das olimpíadas de 1982



Desfile da abertura das olimpíadas de 1982 - 6ª série

Crédito das fotos: blog do Luciano Dídimo

Depois de décadas dedicadas ao ensino, ele fechou suas portas, deixando saudades em quem passou boa parte atrás daqueles portões...

Alunos em protesto ao não fechamento do colégio

" A lição já sabemos de cor, só nos resta aprender"










Colégio Cearense no Programa Irapuã Lima :

 

Crédito Haroldo Tajra

Se você é ex aluno e gostaria de reencontrar antigos amigos, pode se cadastrar nesse site:  Ex Alunos


Editado em 19/10/2013:

O Colégio Marista anunciou fim das atividades do ensino superior. Espaço pode ser demolido para virar um shopping center. :( Vamos deixar?

Uma ex-aluna do Colégio Marista, de Fortaleza , colhe assinaturas em uma petição On-Line pelo tombamento do prédio da escola, na Avenida Duque de Caxias, Centro de Fortaleza. A petição também pretende evitar que o prédio seja demolido para dar lugar a um shopping. Nesta semana, foi anunciado o fim das atividades no local, que depois de abrigar uma tradicional escola de ensino médio, passou a ser uma universidade.
“Essa notícia nos deixou extremamente tristes e inconformados. Como uma instituição, ou melhor, um prédio histórico que possui 100 anos de história pode simplesmente ser derrubado sem nenhuma reivindicação”, questiona a autora da petição, Laura Andrade.
O objetivo é coletar 10.000 assinaturas. Até a manhã deste sábado, a petição havia alcançado 1.049 assinaturas . O objetivo é chamar atenção dos vereadores de Fortaleza para que aprovem o tombamento do prédio, o que impediria, por força de lei, a demolição do prédio.


terça-feira, 23 de março de 2010

Bairro Meireles



Casa dos jangadeiros - Anos 50 

(Essas casas foram as primeiras do bairro Meireles)


DO PACATO AO DINÂMICO: O BAIRRO MEIRELES COMO BAIRRO ELITISTA

Este local era fruto da especulação na expansão urbana de Fortaleza nos tempos do século XIX, em que a cidade tinha sua vida política e econômica quase que restrita ao Centro da cidade e a elite já procurava novos ares diante do crescimento urbano de Fortaleza, diante da frente migratória do interior cearense que, segundo ela, “enfeiava” a cidade, vivendo a Belle Epoque Francesa.


Avenida Getúlio Vargas (Atual Avenida Beira-Mar) próximo ao Náutico
Foto Gazeta de Notícias de 12 de maio de 1959

O bairro Meireles hoje compõe, junto com outros 20 bairros a Secretaria Executiva Regional II (SER II), uma subdivisão administrativa da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF). 
O bairro possui uma excelente cobertura infra-estrutural.
Inicialmente o bairro era um loteamento receptor dos que fugiam do Centro e fizeram do Meireles (e da Aldeota) sua nova morada. Atualmente, o que vem à tona é a ocupação do bairro pela apropriação da infra-estrutura que ele apresenta e das oportunidades de emprego e serviços dispostos em suas vias de acesso, as quais possuem interligações com diversas outras regiões da cidade de Fortaleza. Aparece, entretanto, um  outro dilema: a privatização do espaço urbano do Meireles. A favela do Campo do América, sob este olhar, pode ser mantida pelo capital especulativo de maneira proposital, ou seja, uma fragmentação do território promovido por essa racionalidade, em que consolida a desigualdade como uma estratégia.

Percebemos, ao infiltrarmos no bairro e percorrermos suas ruas, que há um paradoxo na sua dinâmica sócio urbana: espaços bucólicos, com ruas locais arborizadas quase que de forma homogênea e seus prédios contando com portarias, muitas vezes, equipadas com sistema de segurança privada, enquanto há uma vida nas ruas, vida comunitária, um foco de resistência do bairro, que são o Campo do América, algumas vilas e outras localidades.

O Náutico, um marco do bairro. Foto dos anos 50



Interior do clube em 1960


Falar do Meireles é falar da nossa Beira-Mar, ponto de encontro de moradores e turistas. É o Meireles dos prédios altos e das novas construções, a todo momento, e de gente que resiste à modernidade.

Evilásio Mateus é barbeiro. Ele trabalha em uma casa que acabou rodeada por grandes prédios. Mesmo assim, ele mantém o costume de esperar pelos passarinhos. A rotina de trabalho começa cedo. A dele e a dos clientes também. Eu chego às 5h, mas muitas vezes, quando chego, já tem gente. Não é todo dia que tem, mas sempre tem, afirma.

Este é o Meireles, de moradores apaixonados. Gente como Tadashi Enomoto, que anda nas ruas admirado com a quantidade de prédios que não para de surgir. Quando o empresário foi morar no bairro, o lugar era bem mais horizontal.Desde 1987 que eu moro aqui. Nessa rua, não existia prédios, só existia uns de no máximo três andares e, agora, se encheu de prédios pela valorização, relembrou Tadashi.

Para cuidar da área de lazer do bairro, há oito anos, Tadashi criou a Associação dos Amigos da Beira-mar. Hoje, o grupo é formado por 600 pessoas e representa um pouco do carinho que os moradores tem com a avenida. A Beira-mar é o quintal da nossa casa, comenta Tadashi.

É a avenida turística dos hotéis e restaurantes; da praia; da Volta da Jurema; do Jardim Japonês, que está sendo construído; do esporte; do lazer; dos arrecifes; e da tradição. No local, fica o Clube do Náutico, há 80 anos. Com suas colunas em estilo greco-romano, o alviverde segue firme na história. Mesmo estando no metro quadrado mais caro de Fortaleza, a direção nem pensa em sair do local. Várias propostas já vieram, mas não estudamos nenhuma, porque não há interesse, informa Diógenes Almeida, diretor social do Náutico.
35 mil pessoas vivem no Meireles, bairro que está entre os 20 mais populosos da Capital, e dono de uma vista encantadora.

Revista Manchete - Náutico Atlético Cearense 1972

O bairro está localizado na área nobre da Capital. E tem um dos metros quadrados mais valorizados.
Um bairro nobre e caro. No cartão postal, Avenida Beira-mar, hotéis luxuosos dão imponência ao Meireles. Caminhada ao ar livre no calçadão para se exercitar e esquecer da vida.
Os prédios são grandes, altos, espaçosos. O metro quadrado pode chegar a R$7 mil, dependendo do local.


Revista Manchete de 1979 - Avenida Abolição mostrando as mansões do Meireles

O Meireles possui quase 20 mil imóveis. O que atrai tantos construtores, além do retorno financeiro, é a infra-estrutura. É o bairro com a maior cobertura de redes de esgoto e saneamento da cidade.
O bairro guarda parte da história oficial do Estado. O Mausoléu Castelo Branco marca a trajetória do presidente cearense da época da ditadura. Ao lado fica a Residência Oficial do Governador e o Museu da Imagem e do Som. O desenvolvimento do lugar pode ser traduzido no comércio, ponto forte do Meireles.


Meireles 1996

O Meireles concentra a maior quantidade de prédios residenciais bonitos fora da orla, a maioria de altíssimo padrão, e também alguns dos empresariais mais modernos, como o Pátio Dom Luís e Etevaldo Nogueira Business Center. E ainda concentra as lojas mais luxuosas da cidade, nas avenidas Senador Virgílio Távora e Dom Luís.O urbanismo é razoável na maior parte do bairro, com fiação discreta, algumas calçadas ótimas, mas o asfalto está mal conservado em alguns pontos.

Fotos recentes do bairro:

Náutico e Pão de Açúcar


Meireles se transformou num mar de prédios



Villa Del Mare



Foto vendo-se a famosa feirinha da Beira-mar



Rua Tibúrcio Cavalcante



Saint Paul de Venice. Muito granito verde escuro,vidros com esquadrias douradas e um design belíssimo. Esse é dos anos 90



Rua Tenente Benévolo



República do Líbano



Rua Oswaldo Cruz



Rua Leonardo Mota



Nossa, olha que prédio altooooooooo



Magnífica área de lazer do Ed. Sanford



Fernando Silveira, chique :-)



Entrada do maior e mais luxuoso prédio da capital cearense - Mansão Macêdo



Entrada do Grand Place



Entrada do Etevaldo Nogueira Business Center


Casablanca - Muito elegante


Casa Rosa perto da Av. Dom Luís. Esse nome vem de uma antiga mansão cor-de-rosa do início do século XX, que havia no local. Ela não foi demolida, agora faz parte do prédio.



Olha que legal, o portão da casa também foi aproveitado no prédio :)



Muito legal isso de misturar passado e presente!


Casa Rosa - Granito branco, vidros espelhados, e os balaustres da mansão, sem dúvida uma bela junção de passado e presente


A mansão preservada


Calçada e jardins do Fernando Silveira


Calçada do Grand Place


Bela vista da noite caindo


A imponência do Meireles


Observação importante: Muitos dizem que o antigo Lidiápolis, deu origem ao bairro Aldeota e ao Meireles. Mas basta observar que na Carta da Capitania do Ceará de 1818 de António José da Silva Paulet, aquele pedaço já se chamava Meireles. Os moradores junto ao Campo do América, são os RR (Remanescente Resistente).



Carta da Capitania do Ceará 1818 de António José da Silva Paulet. (Clique pra ampliar)

Conforme nos esclarece Adelaide Uchôa, Lidiápolis era um loteamento situado nos Bairros Meireles e Aldeota, que se estendia, no sentido leste-oeste da Via Férrea Parangaba-Mucuripe até a Rua Nunes Valente.

Anúncio da década de 30:






Crédito das fotos recentes: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=523193
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=531525

Fonte: Moraes Pereira, Felipe Silveira

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