Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cine Majestic Palace



O Cine Majestic em 1918- Acervo de Roberta Freitas

Em 14 de julho de 1917 inaugura-se o Cine Theatro Majestic Palace, o mais luxuoso salão da época, construído pelo capitalista Plácido de Carvalho em imponente prédio, com a destinação para um futuro cinema a ser explorado pela firma Ribeiro & Cia., uma associação de Luiz Severiano Ribeiro com o capitalista Alfredo Salgado. É o terceiro cinema, após o Polytheama e o Riche, da Empresa Ribeiro. O palco foi inaugurado, a 14 de julho, com o histórico espetáculo da transformista italiana Fátima Miris, que marcou uma época na cidade. 

Fátima Miris - Foto do livro Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Nirez

A transformista Fátima Miris - Acervo Marymiley


A tela teve sua inauguração no dia 27 de julho, com o filme italiano " L'Amica " (Amica; 1916, 1.212 metros, Cines, de Roma, diretor Enrico Guazzoni, com Leda Gys, Amleto Novelli, Augusto Mastripieri, Nella Montagna e Augusto Porrioli). Foi aparelhado para cinema sonoro, pelo sistema Vitaphone, a 28 de abril de 1932, e lançou o Movietone, a 3 de maio de 1932. 


Cine Majestic em 1939 - Acervo de Roberta Freitas

As cadeiras do belo cinema vieram da Áustria


Um dos mais queridos cinemas da história da cidade foi vítima de dois incêndios: o primeiro, a 4 de abril de 1955, destruiu o edifício Majestic Palace, na Praça do Ferreira, sob o qual existia o amplo hall e sala de espera do cinema. O Cinema sobreviveu e passou a ter entrada pelos fundos (rua Barão do Rio Branco), até que o segundo incêndio, iniciado às 2 horas da madrugada do dia 1º de janeiro de1968, destruiu por completo o belíssimo salão cinematográfico. 


Este incêndio destruiu completamente o Edifício Majestic e as Lojas Brasileiras na Praça do Ferreira em 1955 Arquivo Aba Film

Arquivo Nirez

 
Incêndio do Majestic em 04/04/1955. Em 1966 outro incêndio coloca um ponto final no cine Majestic.


Arquivo Aba Filma

Anos 50, após o incêndio do prédio do Majestic

Matéria publicada no Jornal O Povo em 06 de abril de 1955

Foto do  Jornal O Povo de 06 de abril de 1955

Foto do  Jornal O Povo de 06 de abril de 1955

Fatos Históricos


Gravura da Praça do Ferreira com o Cine Majestic 

  •  14 de julho de 1917 - Marca a inauguração do Cine Teatro Majestic Palace (Cine Majestic), sendo o dia 14, do palco, com a apresentação da transformista italiana Fátima Miris e dia 20 do cinema, com a película "L`Amica". Cinema e teatro construído pelo comerciante Plácido de Carvalho na segunda década do Século XX. O cinema sonoro só chegou no Majestic no dia 23/04/1932, com o filme Anjos do InfernoNo dia 04/04/1955 irrompe um incêndio no edifício Majestic fechando provisoriamente o cinema, que passou a ter sua entrada pela Rua Barão do Rio Branco. Em 01/01/1968 outro incêndio fecha o Cine Majestic, desta vez para sempre, pois destruiu a sala de projeção. O Cine Majestic tinha uma sala de projeção que também era um teatro, toda em ferro como o Teatro José de AlencarTinha 650 cadeiras no térreo, nos dois andares onde ficavam os camarotes e na geral. No local do Edifício Majestic foi levantado o Edifício Lobrás.

 
Início do século XX, Praça do Ferreira, com o imponente prédio do Cine Majestic - Arquivo O Povo

  •  04 de dezembro de 1924 - Continua a exibir-se no Majestic o aplaudido ‘Trio Marta Govinden’, de que fazem parte o cançonetista Henrique Reis e o artista Márcio Reis, premiado nos Estados Unidos como perfeito imitador de Charles Chaplin (Carlito).

 
Foto de 1934

  •  10 de maio de 1924 - Apresenta-se em Fortaleza, no palco do Cine Teatro Majestic, o grupo Os Carolinos, formado pelos atores Sílvio Lage, Ada Egas e Rosita, a Portuguesa. Apresentaram burletas, canções e duetos sertanejos. 


O Majestic nos anos 20 ou 30- Arquivo Diário do Nordeste

  •  23 de fevereiro de 1926 - Estréiam, no Cine Teatro Majestic, os cançonetistas Os Geraldos, formado por Geraldo Magalhães e Nina TeixeiraGravaram muitos discos na famosa Casa Edson, de Fred Figner.


Postal  de 1917 - Detalhe para o Majestic

  •  18 de agosto de 1928 - No palco do ‘Majestic’ o boxeur Pantera Negra (José Cândido da Silva) vence o profissional português Tavares Crespo.


Raro postal de 1920

  •  28 de maio de 1932 - Começam no ‘Majestic’ as ‘Sessões das Moças’, que se realizarão sempre às 15 horas e 30 minutos dos sábados e ao preço de 1$600 o ingresso.




  •  10 de novembro de 1932 - O ‘Cine Majestic’ institui as ‘‘sessões passa-tempo", das 12 horas e 10 minutos às 12 e 45, especialmente destinadas aos comerciários, que agora dispõem de duas horas para o almoço.

 
Bondinho próximo ao Majestic

  •  02 de janeiro de 1933 - Transita por Fortaleza o ator, compositor e cantor brasileiro morando em Hollywood, Raul Roulien, sendo realizado um festival em sua homenagem no Cine-Teatro Majestic.

 


 
Prédio do Cine Majestic na rua Major Facundo. Foto de 1918 - Arquivo Nirez

  •  02 de abril de 1936 - No palco do ‘Majestic’, em Fortaleza, luta de jiu-jitsu entre o cearense Rosalvo Prata e o carioca Ricardo Nibon.O juiz deu a peleja como empatada.

Foto da década de 30

  •  05 de outubro de 1937 - Em Fortaleza a cantora Sílvia Melo (Silvinha Melo), exclusiva dos discos RCA Victor, que se apresenta no palco do Cine-Teatro Majestic, acompanhada pela pianista cearense Carmen CarvalhedoApresentou-se também ao microfone da Ceará Rádio Clube - PRE-9.

 
Arquivo Memória do Cinema

  •  04 de abril de 1955 - Irrompe grande incêndio na Praça do Ferreira, no tradicional Edifício do Cine Majestic, da Empresa Luís Severiano Ribeiro, atingindo também as Lojas Brasileiras de Preços Limitados, $4.400, que ficava no nº 560. O cinema tinha entrada pela Barão do Rio Branco nº 1067/71. A ação dos bombeiros foi decisiva para isolamento dos prédios vizinhos.

 

  •  31 de dezembro de 1967 - Incêndio no Cine Majestic, da Empresa Luís Severiano Ribeiro, na Rua Barão do Rio Branco nº1071, desta feita no salão de projeção, aniquilando de uma vez com o tradicional cinema, fundado em 14/07/1917. O Corpo de Bombeiros não conseguiu chegar a tempo de salvar a sala de projeção.

 Curiosidades:

  • Um dos mais queridos cinemas da história da cidade foi vítima de dois incêndios: o primeiro, a 4 de abril de 1955, destruiu o edifício Majestic-Palace, na Praça do Ferreira, sob o qual existia o amplo hall e sala de espera do cinema. O Cinema sobreviveu e passou a ter entrada pelos fundos (rua Barão do Rio Branco), até que o segundo incêndio, iniciado às 2 horas da madrugada do dia 1º de janeiro de1968, destruiu por completo o belíssimo salão cinematográfico.

  • O compositor Humberto Teixeira aos 13 anos, depois de ter editado sua composição Miss Hermengarda, tocava flauta na orquestra que musicava os filmes mudos no Cine Majestic .


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Fontes: Memoria do cinema, Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Nirez, Revista do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico) - 1954 


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Fortaleza em suas Ruas, Avenidas, Travessas... Parte III

No dia 1º de janeiro de 1923 foi registrada a firma Aprígio Coelho de Araújo, com o estabelecimento "A Cearense", na esquina da Rua Floriano Peixoto nº 219/223, com Rua Pedro Borges, olhando para a Praça do Ferreira. Em 1930 foi reinaugurada após reforma e em 1939 mudou-se para a Rua Barão do Rio Branco nºs 1068/1074 que é a fachada que vemos na foto da Aba Film. Arquivo Nirez

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Av. da Universidade
Na época da foto, ainda era residência dos Gentis. Dá prá ver as portas antigas na parte traseira inferior. Hoje é a atual reitoria da UFC- Arquivo Nirez

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Foto aérea do Centro de Fortaleza 
Na foto, a antiga catedral de Fortaleza - Foto restaurada por Sidney Souto

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Antiga rua Formosa. Este que vemos na foto é o chamado "quarteirão sucesso da cidade", que fica entre a Liberato Barroso (Trincheiras) e a Guilherme Rocha. Esse prédio que vemos à direita, que tem na fachada uma cumeeira triangular, abrigava a Firma Machado Coelho & Cia., que tinha fundos correspondentes na Praça do Ferreira, prédio depois adquirido por Severiano Ribeiro e onde funcionou, pela Barão do Rio Branco, o Majestic. A "edificação" que fecha a rua no final não é nada mais nada menos que o mar. Arquivo Nirez

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Antônio Bezerra, antigo Barro Vermelho à margem da BR-222 -Foto da década de 50 Arquivo Nirez

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Av. Aguanambi nos anos 70 - Acervo de Júnior Madeira

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Este poste fica próximo a Padaria Imperial dos Dias Branco, na Av. Visconde do Rio Branco, 806, Mas na frente teremos o estreito beco ao lado da padaria, que tornou-se conhecido por Beco da Imperial. Esta avenida têm seu fícus de benjamin concentrados na margem direita da mão única. Nesta época ela tinha mão dupla, não existia a Av. Aguanambi, hoje ainda é residência. Entre as Ruas Abaiara e Joaquim Torres. Logo após o "Beco da Imperial", ficava o Clube Suerdick. Arquivo Nirez

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Os bondes trafegavam soberano na cidade. Aqui na rua Visconde de Cauípe.

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Café Vera Cruz, na Rua Paulino Nogueira na Gentilândia. Este que está encostado na Kombi é o Henrique Guimarães. Depois o Café se mudou para o Montese e passou a se chamar Café GuimarãesDetalhe para o portão lá atrás escrito em cima "Estádio Presidente Vargas". Arquivo Nirez

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Esse é o caminho do trem que ficava próximo ao Sefaz, na altura do viaduto da Av. Leste OesteEsses postes existiam perto da junção entre a Av. Pessoa Anta e Leste-Oeste. Arquivo Nirez

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No dia 1º de abril de 1921, surgiu em Fortaleza, a Casa Almeida, na Rua Major Facundo nº 212 (antigo), na Praça do Ferreira, da Firma Almeida & Companhia, formada por José Joaquim de Almeida Filho e Paulo Urbano de Almeida. O Sr. Joaquim de Almeida Filho faleceu em 1940 no dia 8 de junho. A Família Almeida sempre esteve à frente da firma. Anos depois ainda era possível encontrar João Almeida e seu filho André Almeida com as rédeas do negócio. A Casa Almeida Vendia Louças, vidros, ferragens e miudezas. Ficava vizinha ao Edifício Majestic pelo seu lado esquerdo e tinha à sua direita a Farmácia Galeno. Ficava mais ou menos onde hoje fica a Milano. Arquivo Nirez

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Rua Floriano Peixoto
Casa de José Valdevino de Carvalho na Rua Floriano Peixoto. Originalmente a casa pertenceu a seu pai, o coronel Juvenal de Carvalho. Ficava na Rua Floriano Peixoto, lado do sol (ímpar) a poucos metros da Av. Duque de Caxias.
A foto é da década de 1920 e ela foi derrubada para que o terreno se transformasse em uma garagem de carros. Arquivo Nirez

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Casa de Cultura Francesa da UFC -Na época da foto ainda era residência de Bráulio Bezerra Lima - Acervo de Cristina Borges

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Foto de 1922 e mostra a esquina da Rua Barão do Rio Branco com Rua São Paulo, na época em que no local ficava a "Casa de Móveis", da Firma Sabino Borges & Cia, que trazia à época o nº 150 pela Barão do Rio Branco (hoje é 862). A firma foi estabelecida no dia 1º de janeiro de 1922 com um capital de sessenta contos de réis. Na esquina vê-se um combustor de iluminação pública a gás hydrogeno-carbonado e no calçamento de pedras toscas apiloadas, vê-se os trilhos de bondes. Na porta do estabelecimento estão o despachante aduaneiro José de Freitas, pai do compositor e violonista Aleardo Freitas e avô do Alano Freitas, ao lado do comerciante Sabino Borges. Arquivo Nirez

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Rua Major Facundo com Castro e Silva
Casa de Representações e Comissões de Álvaro de Castro Correia, fundada em 1906. A foto é de 1924, ficava na esquina noroeste da Rua Major Facundo com Castro e Silva. Até pouco tempo esta fachada estava incólume, depois mexeram nas portas para alargar. Hoje, aí é uma casa vendedora de telas de alumínio, plásticos e etc. Acho que o prédio ainda é o mesmo. Arquivo Nirez

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Rua General Sampaio
Esta é a casa do Barão de Camocim (Geminiano Maia), na Rua General Sampaio. Já foi muito alterada. Atualmente o imóvel pertence à Prefeitura Municipal de Fortaleza. Arquivo Nirez


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Rua Senador Alencar com Major Facundo
Casa do Barão de Ibiapaba - Hoje é o banco Bradesco. Adiante é Major Facundo com Senador Alencar. A casa era de Joaquim da Cunha Freire, "Barão de Ibiapaba", comerciante nascido em Caucaia em 1827, falecido em 1907. Tiraram seu telhado e o deixaram à mercê do sol e da chuva e num dos invernos ele ruiu. Arquivo Nirez

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Rua General Sampaio
Casa do poeta Cruz Filho na Rua General Sampaio. José da Cruz Filho foi o Príncipe dos Poetas Cearenses. Sua casa ficava quase vizinha ao Theatro José de Alencar
Não existe mais a casa, o Cruz Filho já faleceu e o local hoje está em negociação, pois a Secretaria de Cultura pretende desapropriar algumas casas ali entre o Theatro José de Alencar e a Casa de Juvenal Galeno. Arquivo Nirez


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Av. João Pessoa
Vila Santo Antônio de José Maria Cardoso, construída por José Maria Cardoso, na Avenida João Pessoa nº 5094, ficando conhecida como a Casa do Português, toda de concreto armado, três andares com subida de carro até o teto. Nela foram gastos 29 mil sacas de cimento, 540 toneladas de ferro, 180 mil tijolos e 40 mil latas de cal. Depois foi ocupada por várias repartições públicas, começando pela Ancar. Lá esteve também a Boate Portuguesa. Ela foi inaugurada em 13 de junho de 1953, mas na fachada tem um letreiro que traz a data de 1950. A foto é de 1954 - Arquivo nirez


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Esta casa esteve localizada ao lado esquerdo da Santa Casa. Foi derrubada pelos proprietários do terreno. Lá moravam os responsáveis pelo fornecimento de água de Fortaleza -Arquivo Nirez

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Casa que pertenceu ao representante comercial Raimundo Mattos Júnior, que também era conhecido por "Danilo". Está localizada à rua 24 de Maio nº 1212, sofreu algumas reformas, mas ainda está lá, bem como o sobradinho vizinho, e hoje pertence aos seus herdeiros. Raimundo Mattos era casado com Núbia Mendes Mattos. Eles eram sogros de Eusélio Oliveira e avós do hoje cineastra Wolney Matos Oliveira, diretor da "Casa Amarela" da UFC. Informações de Clóvis Acario Maciel - Foto do Arquivo Nirez

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A Casa Menescal vendia louças, vidros e era também livraria. Seu endereço era Praça do Ferreira nº6. Ficava na Rua Major Facundo -Arquivo Nirez

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Av. Dom Manuel
Esta casa ficava (não sei se ainda existe) na Avenida Dom Manuel nº 148, do chamado lado da sombra, logo no segundo quarteirão. Quem morava nela e tinha também seu escritório era o advogado Dr. João O. Siqueira. Depois ele se mudou e a casa passou para José Carvalho. Arquivo Nirez

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Casa na rua 24 de Maio, hoje demolida, no local encontra-se o restaurante do Sesc. Construída com material vindo da Europa. Pertenceu ao grande prof. Gomes de Matos
A casa começou a ser demolida no dia 02 de agosto de 1973.


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Rua Agapito do Santos
Esta casa fica na Rua Agapito dos Santos nº389, lado do sol. Por muitos anos abrigou a Família Carvalho, cujo chefe da casa era o famoso poeta e jornalista Jáder Moreira de Carvalho, que residiu ali até falecer. Ali morou com sua esposa, Margarida Saboia de Carvalho, também escritora (contista) e seus sete filhos, dentre eles o Cid Saboia de Carvalho. Arquivo Nirez

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Esta casa data de 1920 e a foto foi batida em 1979 pela Aba Film. Era uma casa de propriedade de Francisco de Paula Rodrigues. Depois nela funcionou a Serraria Fortaleza, aquela que antes era na Praça Clóvis Beviláqua no local onde hoje é o prédio garage, na Senador Pompeu
A casa ficava na Rua Senador Pompeu depois da Rua Joaquim Magalhães e em seu lugar hoje existe um grande espigão residencial. Fica próximo ao Farias Brito. Arquivo Nirez

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Casa Nice na Rua Guilherme Rocha entre Major Facundo e Barão do Rio Branco, em frente ao Excelsior Hotel. Arquivo Nirez

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Rua Liberato Barroso com Barão do Rio Branco 
Uma das esquinas do cruzamento das ruas Liberato Barroso (Trincheiras) com Barão do Rio Branco (Formosa), já em meados da década de 1950, quando ali ficava a loja Casa Silcar, da Firma Silveira Alencar, que vendia eletro domésticos. As ruas do centro eram pavimentadas com paralelepípedos, os semáforos eram bem modestos, a movimentação nas ruas era pequena, tanto de pedestres como de veículos. Arquivo Nirez

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Avenida Dom Manuel
Colégio Castelo Branco, na Avenida Dom Manuel, foi fundado com o nome de Instituto Miguel Borges, pelo professor Odorico Castelo Branco; em 1921, com a morte de Odorico, o nome do colégio passou a ser Castelo Branco em homenagem a ele. Mas o colégio era no centro da cidade e só no final da década de 1930 é que foi para a Av. Dom Manoel. O colégio foi fundado em 1º de junho de 1900. Arquivo Nirez


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Cine Benfica, em frente ao Dispensário dos Pobres do Sagrado Coração -Acervo de Ivan Gondim

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NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: